segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

BNDES PRORROGA PROGRAMA DE FINANCIAMENTO COM TAXAS SUBSIDIADAS

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) decidiu prorrogar até o dia 29 de junho deste ano o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que tinha vencido no dia 31 de dezembro do ano passado. Ele tem por objetivo financiar a produção e a aquisição isolada de máquinas e equipamentos industriais e agrícolas novos de fabricação nacional, tais como ônibus, caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, tanques, entre outros, bem como o capital de giro associados a esses bens.
Segundo Fábio Fonseca, agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems, as linhas de crédito englobadas pelo PSI são Finem, Finame, Finame Leasing, Finame Agrícola e BNDES Automático, sendo que as micro, pequenas e médias empresas podem utilizar o FGI (Fundo Garantidor de Investimentos).
No caso das micro, pequenas e médias empresas, o nível de participação pode ser de até 100% dos itens financiáveis, com exceção de financiamento de aeronaves executivas e comerciais, cuja participação será de até 85%.
Para a aquisição de ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, caminhões, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para caminhões, carros-fortes e equipamentos especiais adaptáveis a chassis, tais como plataformas, guindastes, betoneiras, compactadores de lixo e tanques, a taxa de juros é fixa de 7% ao ano com prazo total para pagamento em até 96 meses, tendo prazo de carência de três ou seis meses.
Já para a compra de máquinas e equipamentos novos, incluídos agrícolas e conjuntos e sistemas industriais, máquinas-ferramenta, embarcações, aeronaves, vagões e locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas e máquinas rodoviárias e equipamentos para pavimentação a taxa de juro é fixa de 4,5% ao ano com prazo total para pagamento em até 120 meses com prazo de carência de três a 24 meses para as máquinas e equipamentos e de três a 36 meses para as máquinas e equipamentos cujo valor da operação de financiamento seja superior a R$ 100 milhões e destinada à aquisição de bens de capital.
(Fonte : Ascom FIEMS / 25-01-10)

BNDES LANÇA LINHA DE CRÉDITO DE R$ 1 BI PARA SETOR HOTELEIRO

Crédito para financiar reformas e construções do setor hoteleiro sempre foi um problema para os empresários do setor. A situação, porém, começa a mudar. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou a linha especial de crédito Pró-Copa Turismo, que financiará projetos de melhoria e aumento da capacidade hoteleira do País, com prazos inéditos, taxa de juros e garantias adequados às características dos negócios de hotéis, pousadas, albergues, entre outros meios de hospedagem.
A linha, no total de R$ 1 bilhão, visa adequar o setor hoteleiro às demandas e exigências da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI). Os detalhes sobre o acesso a esse novo crédito ainda estão sendo definidos pelo banco.
“Essa linha de crédito é um marco histórico para o setor, pois resolve as dificuldades que tínhamos até então, especialmente em relação à carência, prazos e garantias exigidos pelos financiamentos. A burocracia, inclusive, será reduzida, de acordo com o BNDES”, comemora Alexandre Sampaio de Abreu, diretor financeiro da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e vice-presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes e Bares (FNHRB).
A ABIH participou das reuniões com o BNDES, intermediadas pelo Ministério do Turismo (Mtur), informa o dirigente das entidades hoteleiras. Foram cinco encontros, durante os quais a ABIH indicou os percalços que o setor hoteleiro enfrentava para captar crédito do sistema financeiro. “Solicitamos que a linha tivesse em torno de R$ 3 bilhões e, efetivamente, conseguimos R$ 1 bilhão”, revela. Esse valor deve atender as necessidades dos meios de hospedagem.
Alexandre aponta outros avanços do novo produto do banco. Antes, o BNDES só analisava projetos dos meios de hospedagem para financiamentos acima de R$ 5 milhões. Projetos com valores inferiores a R$ 3 milhões eram solicitados apenas junto aos agentes bancários privados, que trabalham com as linhas de crédito do BNDES.
Agora, empresários do setor poderão pleitear crédito diretamente ao banco para projetos a partir de R$ 3 milhões. Empréstimos inferiores a R$ 3 milhões continuarão a ser pleiteados via agentes bancários privados, que contam com volume de crédito do BNDES. Nesse caso, a análise de crédito será feita pelo banco privado, conforme os critérios de cada instituição financeira, que aprovará e definirá valores, prazos e riscos.
Os prazos para a amortização do financiamento aumentaram para 12 anos, no caso de obras de reforma e melhoria das instalações, e até 18 anos, quando se tratar da construção de novas unidades. “Antes o prazo era de 8 anos”, diz Alexandre.
O setor de hospedagem tem como característica a necessidade de prazos maiores para obter retorno dos investimentos, em comparação a outros setores industriais. “Oito anos era muito pouco para nós”, complementa.
Outra mudança bem-vinda e definida pelo BNDES é o fato do prédio do hotel ou pousada poder ser oferecido como garantia do financiamento. O limite dos empresários de hotelaria para o cartão BNDES também subiu de R$ 500 mil para R$ 1 milhão, informa o diretor.
A questão ambiental tornou-se importante elemento da análise de concessão de crédito para os meios de hospedagem, que incentiva e beneficiará projetos voltados à eficiência energética e sustentabilidade. Desde que sejam certificados por entidades reconhecidas pelo Inmetro, poderão obter ampliação de prazos e créditos. Os prazos máximos de 12 e 18 anos, para reformas e construção, respectivamente, serão concedidos aos projetos que contemplarem, ainda, o uso racional da água e a gestão dos resíduos sólidos.

Juros

A taxa de juros da nova linha de crédito continuará sendo a mais baixa do mercado, segundo Alexandre. Nas operações diretas com o BNDES (ou acima de R$ 3 milhões), os juros para micro, pequena e média empresas devem ficar em torno de 6,9% a.a, e para as grandes empresas, pode chegar a 8,8 % a.a. “As parcelas serão calculadas a partir dessas taxas, somadas à TJLP e 1,2% do custo operacional”, esclarece o diretor da ABIH.
Empresas interessadas na nova linha de crédito devem encaminhar seus pedidos ao BNDES ou agentes financeiros, que trabalham com o produto, até o 31/12/2012.
(Fonte : Portal Invest NE, com informações da Ag. Sebrae de Notícias / 25-01-10)

BID ANALISA PROPOSTA DE SERGIPE PARA O PRODETUR

Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estarão em Sergipe de hoje, 25, até o dia 27, para discutir o projeto do Estado incluído no Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) do Ministério do Turismo (MTur). A proposta estadual é de US$ 100 milhões para a realização de obras de infraestrutura, capacitação e projetos para a promoção do destino nos mercados internos e externo, entre outros.
A carta-consulta de Sergipe foi aprovada pela comissão do governo federal que analisa pedidos de financiamentos externos (Cofiex). Agora, o Estado passará pelo processo de análise da proposta pela instituição financeira internacional. O MTur assumirá integralmente a contrapartida estadual no valor de US$ 40 milhões.Alguns projetos já estão sendo realizados com os recursos da contrapartida. Já foram conveniados com o MTur, por exemplo, duas obras rodoviárias no valor de R$ 8,8 milhões. O diretor de Programas Regionais do Ministério do Turismo, Edimar Silva, acompanha a missão, que deverá ser recebida pelo governador de Sergipe, Marcelo Déda.
A equipe fará também visitas técnicas aos municípios de Aracaju e São Cristóvão.
(Fonte : Panrotas / 25-01-10)

CAIXA DUPLICA CRÉDITO PARA TURISMO, COM R$ 2,9 BI EM 2009

A Caixa investiu, em 2009, R$ 2,97 bilhões em crédito para empresas de turismo. Isso representa um crescimento de 105% em relação ao valor aplicado em 2008, que chegou a R$ 1,45 billhão.
No ano passado, após a divulgação da estratégia de atendimento às micros e pequenas empresas do segmento turístico, que têm representatividade de cerca de 97% da cadeia produtiva, a Caixa ampliou o portfólio de produtos, com o lançamento do Fat Giro Setorial. A atuação da Caixa, realizada em parceria com o Ministério do Turismo, se consolidou com o patrocínio do Salão do Turismo, realizado no mês de julho, em São Paulo.
Segundo o superintendente nacional de Micro e Pequena Empresa da Caixa, Zaqueu Soares Ribeiro, “2009 foi o ano do turismo na Caixa. O crescimento de 105% no crédito contratado com Pessoas Jurídicas foi possível porque a Caixa vem respondendo às necessidades do setor”.
Sobre 2010, Ribeiro diz que “a expectativa é de que o ano seja ainda melhor, considerando que as empresas do setor começarão a se preparar para receber os turistas que vêm assistir à Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016”.
Ainda de acordo com o banco, “o desempenho é fruto de um trabalho iniciado em 2003, quando a Caixa definiu a cadeia produtiva do turismo como um de seus nichos estratégicos. Com isso, identificou as peculiaridades e necessidades do setor e desenvolveu produtos específicos, como o Investgiro Proger Turismo, o Credfrota, o Convênio Cartão Turismo e o Fungetur”.
(Fonte : Panrotas / 25-01-10)

SNEA ELABORA DOCUMENTO SOBRE DEFICIÊNCIAS NOS AEROPORTOS DAS CIDADES SEDE DA COPA

Nas próximas duas semanas o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias encaminha um documento à Infraero e Ministério da Defesa onde identifica os principais problemas dos aeroportos localizados nas 12 cidades sedes da Copa 2014, no Brasil.
De acordo com o presidente do SNEA, José Márcio Mollo, a principal preocupação diz respeito aos prazos para início das obras de reforma e ampliação estabelecidos pela Infraero nos principais aeroportos do país.
"Eu diria que nós estamos muito atrasados em relação ao cronograma de obras uma vez que que o prazo para execução das mesmas é insuficiente a meu ver. E o problema se agrava ao constatar que muitos aeroportos já estão operando no limite de sua capacidade, ou seja, necessitam urgentemente de recursos para ampliação e modernização do terminal de passageiros', explicou.
Na última sexta-feira a diretoria do SNEA participou de uma reunião na sede da entidade com os representantes das principais companhias aéreas do país, entre elas Tam, Gol/Varig, Webjet, Azul e Oceanair. Na ocasião foram apresentadas sugestões para serem encaminhadas às autoridades governamentais.
"O documento está em fase final de elaboração e a nossa diretoria técnica está tratando do assunto. A previsão é de que antes do Carnaval possamos já enviá-lo para análise das autoridades pois o tempo é curto e quanto antes as providências forem tomadas, melhor será".
Segundo ele, a falta de investimentos nos principais aeroportos do país reflete diretamente no atendimento aos passageiros. "Muitas vezes isso acaba gerando uma imagem ruim e o passageiro acaba culpando a empresa aérea pelos problemas estruturais dos aeroportos", explicou.

(Fonte : Mercado & Eventos / Folha do Turismo / 25-01-10)

GOVERNO DA ESPANHA AUMENTA CRÉDITOS PARA O TURISMO

O governo espanhol aprovou um aumento em 400 milhões de euros na linha de créditos para o turismo, passando a ter um orçamento de 1,9 bilhão de euros para 2009. Com o aumento deste orçamento, o financiamento dos projetos poderá chegar até 100%, quando anteriormente o limite era de 90%.
Outra ação definida além do aumento foi a assinatura de convênios com as comunidades da Andaluzia, Canárias, Baleares e a Comunidade Valenciana, para a promoção conjunta da marca Espanha, e na qual serão investidos 72 milhões de euros.

(Fonte : Brasilturis Jornal / 25-01-10)

BRASIL PEDE QUE COMPANHIAS AÉREAS ESPANHOLAS AMPLIEM FREQUENCIA DE VOOS

A presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo, órgão do governo federal), Jeanine Pires, pediu às companhias aéreas espanholas que aumentem o número de frequências de seus voos entre os dois países, pois os atuais "são poucos para as possibilidades que o Brasil oferece ao turismo espanhol".
Pires disse à agência de notícias Efe que, atualmente, a Iberia oferece 31 voos por semana, das companhias Iberia, TAM e Air Europa, mas considera que são poucos e, por este motivo, diz acreditar que seria possível aumentá-los.
Embora também seja possível viajar ao Brasil com a companhia portuguesa TAP, de Lisboa, a presidente da Embratur tem consciência de que o turista espanhol prefere fazer o voo a São Paulo, Rio de Janeiro ou Salvador, por exemplo, de uma forma direta e sem escalas.
Durante o ano passado, aproximadamente 200 mil espanhóis visitaram o Brasil, um "pouco menos" que em 2008, o que Pires justificou pela crise econômica, que se refletiu não só no caso da Espanha, mas no dos outros mercados emissores europeus.
A respeito de 2010, o Brasil espera um crescimento, já que, "nos primeiros 15 dias de janeiro, estamos comprovando que o turismo espanhol cresceu em nosso país acima de 15%".
Os eventos que acontecerão nos próximos seis anos no Brasil - a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos - propiciaram o início de um plano de melhoras para atender e atrair o turismo internacional.
O plano Aquarela 2020 contempla a realização de diferentes atuações em infraestruturas de todo tipo, e em melhoras das comunicações, já que, até essa data, espera-se poder atrair ao Brasil um número que oscilaria entre 11 milhões e 15 milhões de turistas.
Quanto aos estabelecimentos hoteleiros, tanto o governo do país quanto a iniciativa privada estão trabalhando conjuntamente para mudar a qualidade do produto, melhorar e chegar a ter no horizonte de 2017 um total de 301 hotéis com cerca de 70 mil quartos.

(Fonte : Ag. Efe, em Madri / 25-01-10)

WORKSHOP: POTENCIALIDADES EM TURISMO NO BRASIL


O Workshop Potencialidades em Turismo no Brasil, realização do Ministério do Turismo, ocorrerá nos dias 26 e 28 de janeiro de 2010, nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília, respectivamente.

Para informações adicionais e/ou confirmação de presença, contatar a Sra. Rachel, pelo telefone (61) 2023.7883 ou pelo email: contato.mtur@turismo.gov.br.

COMPRAR DÓLAR EM FRAÇÕES DILUI RISCO CAMBIAL


Novamente no patamar de R$ 1,80, o dólar comercial voltou a preocupar na semana passada potenciais turistas, famílias com filhos estudando no exterior e consumidores com dívidas no cartão de crédito internacional.
Diante da imprevisibilidade da trajetória da moeda americana, analistas recomendam que a pessoa física "exposta" ao risco da variação cambial comece a comprar dólares em pequenas quantidades, com o objetivo de fazer um preço médio mais estável, capaz de diluir o risco tanto no cenário de alta como de baixa da moeda dos Estados Unidos.
Se o dólar subir muito, o consumidor terá conseguido comprar uma boa parte do que precisará a um preço menor.
Por outro lado, caso a situação se reverta e o dólar volte a cair -o que não está descartado- também não terá feito um negócio tão ruim e ainda poderá adquirir o restante do que precisa a uma taxa de conversão mais favorável.

US$ 1.000 por mês

Quem pretende, por exemplo, gastar US$ 6.000 nas férias de julho, pode comprar todos os meses US$ 1.000.
Se a moeda americana continuar subindo e chegar a R$ 2,00 naquele mês da viagem, a pessoa terá comprado várias das frações de US$ 1.000 a preços entre R$ 1,80 e R$ 1,90. Já se o dólar voltar a R$ 1,60, não terá comprado muita moeda a R$ 1,80 e ainda poderá reduzir o prejuízo final comprando moeda próximo de R$ 1,60.
Com a instabilidade nos mercados globais ainda presente, a expectativa de piora nas contas externas brasileiras já constatada neste começo de ano e a possibilidade de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa, aumentaram as apostas de que a moeda americana possa reagir neste ano, após cair 25% e virar uma espécie de "cachorro morto" entre os investimentos financeiros em 2009.

3,3% no ano

Só nos primeiros 15 dias úteis de janeiro, a moeda dos EUA avançou 3,33% -saltou de R$ 1,74 até R$ 1,813, patamar que era esperado pelo mercado para o final do ano.
Para Fabio Colombo, administrador independente de investimentos, é sempre importante que os investidores tenham uma parcela de investimento cambial para que possam se proteger de possíveis solavancos na economia.
O volume apostado no câmbio, no entanto, segundo o especialista, deve variar conforme aumenta a possibilidade dessa expectativa se materializar, além do perfil de risco de cada investidor.
Segundo Colombo, o dólar poderá render mais do que a renda fixa em 2010.
A previsão atual do mercado é que a Selic termine o ano em 11,25%, fazendo com que os fundos DI e de renda fixa tenham um retorno médio no ano na faixa de 10% e 10,5%.
"Da mesma maneira que acho que a Bolsa subiu muito no ano passado, também acho que o dólar caiu muito e provavelmente pode ter um resultado melhor. Infelizmente, o mercado só muda de opinião depois que a coisa acontece", disse Colombo.
Para Sidnei Nehme, especialista em câmbio da corretora NGO, o país não deve enfrentar nenhum problema sério no câmbio capaz de levar o dólar muito além do atual patamar contra o real.
Ele afirma que o debate eleitoral pode trazer algum ruído nas cotações, mas nada que acirre os ânimos, como já aconteceu no passado. "Mas o cenário não será tão tranquilo quando se previa."
"Enquanto o cenário externo estiver incerto e os investidores globais continuarem conservadores em suas posições, como agora, as questões internas do Brasil tendem a se somar para compor um quadro de volatilidade e de pressão sobre o câmbio que, em momentos de maior tensão, pode oscilar mais perto de R$ 1,85 ao longo do ano", disse Mirian Tavares, diretora da corretora de câmbio AGK.

BRASIL E EUA DEFINIRÃO TAXA DE JUROS NA QUARTA-FEIRA

Após uma semana bastante intensa no mercado financeiro internacional, uma série de indicadores vai amparar as decisões dos investidores nos próximos dias. Enquanto a Bovespa estiver fechada por aqui hoje, com o feriado em comemoração ao aniversário de São Paulo, dados serão apresentados nos Estados Unidos, como os de vendas de imóveis usados em dezembro e a atividade manufatureira medida pelo Fed na região de Dallas.
Amanhã é a vez de serem apresentados os números do índice de confiança do consumidor americano, além do indicador de desempenho do setor manufatureiro medido pelo Fed de Richmond.
Mas o dia mais quente da semana será, sem dúvida, a quarta-feira, quando serão realizadas as reuniões dos bancos centrais dos EUA e do Brasil.A expectativa do mercado é a de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) mantenha sua taxa de juros inalterada, na atual faixa de 0% a 0,25% anual.O que interessa de fato a analistas e investidores é a nota que os dirigentes do Fed irão apresentar após o encontro. Nesse documento, espera-se que haja sinais de quando os juros começarão a ser elevados na maior economia do mundo. Com o arrefecimento da crise econômica, o mercado espera que em um futuro próximo não seja mais necessário o país manter seus juros no atual piso.Para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a expectativa também é de manutenção dos juros. A taxa básica brasileira está em 8,75% ao ano. E, como ocorre em relação ao encontro de política monetária nos EUA, o que interessa aos investidores é saber quando a Selic começará a ser aumentada.No mercado, há quem conte com o início do ajuste da Selic nos segundo trimestre. Para outros, a taxa básica não vai começar a ser elevada antes do terceiro trimestre.
A expectativa do mercado, sinalizada na pesquisa semanal do BC Focus, é a de que a Selic esteja a 11,25% no fim do ano. Ou seja, bem acima do patamar em que está hoje.
"O Banco Central deve manter a taxa Selic inalterada em 8,75% nesta reunião do Copom, mas esperamos uma alteração no tom do comunicado e da ata, já deixando as portas abertas para uma possível elevação dos juros na reunião de março ou abril", afirma, em relatório, Maristella Ansanelli, economista-chefe do banco Fibra.
"Nosso cenário incorpora alta de 2,5 pontos percentuais na Selic ao longo do ano, com o início do ciclo em abril, mas ressaltamos que os riscos são assimétricos na direção de uma antecipação do movimento de alta ou uma maior magnitude do ciclo de aperto", completa.
Na quinta-feira, a agenda mantém-se agitada. A divulgação do índice de preços IGP-M de janeiro é aguardada com ansiedade. Isso porquê a inflação começa a dar sinais de aceleração, o que pode antecipar o esperado início do processo de alta da Selic. O mercado espera que o IGP-M tenha registrado alta de 0,53% neste primeiro mês do ano, após a retração de 0,26% apontada em dezembro do ano passado.
No Brasil, destaque também para o início da safra de balanços das grandes instituições financeiras. Na quinta-feira, o Bradesco dará início à divulgação dos números referentes a 2009. Um dos pontos que estará no centro das atenções dos investidores é o comportamento das carteiras de crédito, tanto sua expansão quanto o comportamento da inadimplência.
Na sexta, a primeira prévia do PIB dos EUA do 4º trimestre concentrará as atenções.
(Fonte : Jornal Folha de SP / Ed. Dinheiro / 25-01-10)

RIOTUR INOVA E DISTRIBUIRÁ GUIA COM ROTEIRO DOS DESFILES NO SAMBÓDROMO

Rio de Janeiro - A Riotur apresentará uma novidade este ano para quem comparecer ao Sambódromo, na Marquês de Sapucaí, para assistir aos desfiles dos grupos de Acesso A e Especial das escolas de samba nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro. Com o lançamento do roteiro especial, cariocas e turistas terão mais facilidade de compreender o que for apresentado na avenida, pois o guia explicará o significado do enredo, da fantasia e demais alegorias apresentadas pelas escolas. O roteiro leva a assinatura do historiador Marcos Roza. O Guia do Carnaval, de 72 páginas, será bilíngüe e terá tiragem de 200 mil exemplares. Além da ficha técnica de cada escola, conterá ainda a letra de todos os sambas-enredo, informações sobre as agremiações e curiosidades das escolas de samba.
Na opinião do secretário especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, essa iniciativa vai aproximar ainda mais o público das escolas durante os desfiles.Ele destacou que o roteiro dos desfiles é um ótimo instrumento para que o público admire ainda mais o espetáculo.
O historiador Marcos Roza, idealizador do projeto e coordenador ao lado da equipe de Comunicação Social da Riotur, garante que o roteiro das escolas só será distribuído no dia dos desfiles, nas arquibancadas e camarotes. Isso vai garantir que possíveis surpresas preparadas pelas agremiações não sejam divulgadas antes dos desfiles. Os guias também estarão disponíveis nos postos de informações turísticas da Riotur e no site www.rioguiaoficial.com.br.
O levantamento das escolas do Grupo de Acesso A já está pronto e sendo adaptado para facilitar o entendimento do público. Das 12 agremiações do Grupo Especial, os pesquisadores já visitaram quatro para preparar o roteiro.
Além do patrocínio da Riotur, o guia conta com patrocinadores da iniciativa privada e ainda com apoio da Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso (Lesga) e da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesa).
(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / 25-01-10)