terça-feira, 28 de agosto de 2012

TURISTA BRASILEIRO NA MIRA DOS EUA


Com o objetivo de atrair mais turistas, os Estados Unidos lançaram uma campanha publicitária que mostra o país aberto a pessoas de diferentes estilos, religiões, etnias e orientações sexuais.
A campanha será veiculada em revistas, jornais, canais televisivos e nas mídias sociais. Além de Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Coreia do Sul, um dos países-alvo da ação é o Brasil.
Essa é apenas uma entre as diversas iniciativas tomadas pelos Estados Unidos nos últimos meses para atrair mais turistas brasileiros. O país já fez esforços para agilizar a obtenção do visto no Brasil e acena com a possibilidade, ainda não confirmada, de abolir a necessidade do documento.
Além disso, a São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de turismo e eventos de São Paulo, e a NYC & Company, organização de marketing e turismo de Nova York, fecharam um acordo em junho passado para promover e estimular as viagens entre as duas cidades até 2013.
Todo esse esforço é baseado em fatos. O Brasil é a segunda maior fonte de visitantes estrangeiros para Nova York e maior mercado em gastos de turistas na cidade americana. Os visitantes brasileiros são também os que mais viajam à Flórida. Segundo o Visit Flórida, 1, 46 milhão de turistas brasileiros visitaram a região em 2011, deixando mais de US$ 2 bilhões no país.
Os Estados Unidos não estão sozinhos na busca pelo turista do Brasil. Na última semana, o Uruguai lançou uma campanha para atrair brasileiros a suas cidades, sobretudo Punta del Este, o principal destino turístico do país.
Segundo números oficiais, dos três milhões de turistas que ingressaram no ano passado no Uruguai, 14% eram brasileiros. Pela proximidade entre os países, esse número ainda tem potencial para crescer muito e agora o Uruguai corre atrás de viajantes do país vizinho.

(Fonte : Blog da Folha / imagem divulgação)

MUNICÍPIOS RECEBERÃO R$ 5 MI DA EMBRATUR PARA PROMOÇÃO


Começa a valer hoje o edital de chamamento público para seleção de projetos de turismo elaborados por municípios brasileiros. A Embratur vai disponibilizar R$ 5 milhões para auxiliar os municípios a promoverem seus atrativos turísticos no Exterior. “O governo da presidenta Dilma defende que os ganhos de divisas com o turismo internacional, que este ano já chegaram à casa dos US$ 4 bilhões, devem ser descentralizadas por todo o País”, defende o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Os municípios que podem pleitear o apoio precisam estar no grupo dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, classificação adotada em 2006 pela Política Nacional do Turismo. Após a classificação dos projetos, a Embratur vai realizar procedimentos internos necessários para a formalização de convênios, conforme legislação vigente.
Os recursos serão liberados a órgãos ou entidades municipais definidas por lei, que tenham em seus estatutos ou regimentos o turismo como objetivo final. As ações que podem ser contempladas pelo convênio são eventos, viagens de familiarização, viagens de imprensa, produção de material promocional e campanhas publicitárias.
O período para o cadastramento e envio de proposta para análise vai do dia 27 de agosto até 17 de setembro. A segunda fase do processo, que é a habilitação das propostas será realizada de 18 de setembro a 23 de outubro.

(Fonte : Panrotas)

TURISMO NA CIDADE DO RIO MOVIMENTA US$ 1,5 BI POR ANO


Por ano, a cidade do Rio de Janeiro recebe cinco milhões de turistas brasileiros e dois milhões de estrangeiros, segundo números do Rio Convention & Visitors Bureau (RCVB). Esses visitantes fazem com que o turismo da cidade movimente US$ 1,5 bilhão ao ano.
Ainda de acordo com números do RCVB, esses viajantes chegam à cidade, em sua grande maioria, em um dos 800 voos que abastecem a cidade diariamente por meio de dois aeroportos: Santos Dumont e Internacional Tom Jobim (Galeão), este último movimentando, sozinho, mais de 15 milhões de passageiros por ano.

Acesse esses e outros números no link :http://www.rcvb.com.br/congressos+eventos/?/1/1983/numeros.htm

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

MARÉ ALTA


A combinação de sol e praias, aliada a um clima agradável, presente o ano inteiro, que faz a fama do Nordeste do Brasil entre os turistas dos mais diferentes cantos do mundo, tem sido vista, também, como uma oportunidade de negócios imobiliários para os investidores estrangeiros, à frente os europeus. E se engana quem pensa que a crise internacional – que vem fustigando os países desenvolvidos desde 2008 e se abateu recentemente com força redobrada sobre a Europa – reduziu o interesse pelos imóveis brasileiros. Ao contrário: os ventos da crise vêm enfunando as velas das caravelas de investidores que cruzam o Atlântico em busca de um porto mais seguro para o seu dinheiro.
“O Brasil tem sido visto como uma boa alternativa”, afirma João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Segundo ele, no entanto, o perfil dos interessados mudou. Desembarcaram as pessoas físicas que buscavam um imóvel para uso, e subiram a bordo empresários e fundos de investimentos que, sem oportunidades em seus países de origem, escolhem o Nordeste brasileiro para alocar seus recursos. Foi o caso do Salamanca Capital, fundo de investimento britânico voltado para projetos globais no setor imobiliário. Em 2008, o fundo adquiriu 50% da construtora potiguar Ecocil, com sede em Natal, operação que deu origem à subsidiária Ecocil Incorporações, na qual os ingleses já investiram R$ 200 milhões nesses quatro anos.
Segundo Silvio Bezerra, presidente da incorporadora, a Ecocil foi a primeira empresa do setor imobiliário que recebeu capital, mas existem outros fundos de olho na região. “Na Europa, os negócios não estão acontecendo, enquanto aqui existem muitas oportunidades”, afirma Bezerra. “Tem muito dinheiro lá fora sem saber para onde ir.” Segundo o presidente do Cofeci, a estabilidade da economia, os preços mais em conta e as boas perspectivas de valorização dos imóveis no Nordeste são poderosos atrativos para o capital. De acordo com uma pesquisa feita com exclusividade para a DINHEIRO pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADITBrasil), o metro quadrado de um apartamento de alto padrão em uma área nobre de Natal custa de R$ 6 mil a R$ 8 mil, ante R$ 20 mil no Rio de Janeiro e R$ 15 mil em São Paulo.
“Os valores dos terrenos em algumas capitais do Nordeste já não são tão baixos, mas há locais para construir, o que amplia a oferta e favorece os preços”, afirma Bezerra. “Para o médio e longo prazos, é uma oportunidade.” O retorno das caravelas ao litoral nordestino beneficia, também, os brasileiros interessados no mercado imobiliário, pois justifica valorizações significativas na região. “O preço dos imóveis cresceu demais no Sul e no Sudeste nos últimos anos, e a margem para valorização se tornou pequena”, afirma Silva, do Cofeci. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o metro quadrado já subiu, em dois anos, cerca de 50%, de acordo com o índice Fipe Zap.
Pelo mesmo indicador, em Fortaleza a valorização foi de 30% e em Salvador os preços subiram 15%, em média. “A especulação no Nordeste foi menor, e o potencial de valorização é grande, por conta das melhorias na região”, afirma Bezerra. Das 12 cidades-sede que receberão a Copa do Mundo de 2014, quatro localizam-se no Nordeste – Natal, Recife, Fortaleza e Salvador –, e, por isso, elas têm recebido investimentos em infraestrutura, transporte e mobilidade e nas melhorias da rede hoteleira e dos serviços ao turista. “É um bom momento para investir nesses locais”, diz Bezerra. Se antes os grandes empreendimentos eram voltados para os estrangeiros, hoje a aposta das incorporadoras são os próprios brasileiros.
“Eles consideram os imóveis uma boa alternativa diante das incertezas do mercado e estão de olho no crescimento do Nordeste”, afirma Waldemir Figueiredo, presidente do Conselho de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Norte. A natalense Ecocil, que chegou a vender mais de 30% das unidades de cada um de seus empreendimentos para estrangeiros, entre 2004 e 2008, se voltou para o mercado doméstico. O foco anterior eram os turistas, que chegavam, semanalmente, em cerca de 37 voos fretados à capital potiguar. “Era possível comprar um excelente imóvel por € 50 mil”, afirma Bezerra. “Hoje os turistas não vêm mais com esse interesse.” O empresário aposta em imóveis para brasileiros e espera aumentar os lançamentos de R$ 180 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2013.

(Fonte & imagem : Revista Isto É Dinheiro)

LES PARIS SERÁ O PRIMEIRO HOTEL 5 ESTRELAS NO CENTRO DO RIO


O centro do Rio de Janeiro terá até 2014 o seu primeiro hotel cinco estrelas. O Hotel Paris que turistas estrangeiros e brasileiros irão conhecer até a Copa do Mundo é um prédio centenário localizado na Praça Tiradentes, e que hoje conta com somente o endereço e a fachada. Um projeto que a Secretaria municipal de Urbanismo acaba de aprovar transformará o local, que já foi um ponto barato de prostituição, no primeiro hotel cinco estrelas do Centro da cidade. Um investimento de R$ 10 milhões, que inclui a compra do imóvel e as obras de restauração e modernização, fará com que a velha construção neoclássica de 1902, decadente após anos de abandono, ressurja em toda a sua beleza após um retrofit.
Os novos proprietários são os irmãos François-Xavier Dussol e Jacques Dussol — proprietários dos hotéis La Suíte, na Joatinga, e La Maison, na Gávea, da rede By Dussol. Eles contrataram a arquiteta Lígia Munhoz para a obra. De acordo com o projeto aprovado pela prefeitura, o Le Paris terá 21 suítes, de 16 a 30 metros quadrados. No lugar da loja de colchões no andar térreo do prédio ficará o lobby do hotel e um restaurante. Na cobertura haverá uma piscina e um sky lounge, como um clube. As diárias ficarão entre R$ 690 e R$ 2.300 (na suíte Paris).

(Fonte : Mercado & Eventos)

PROTEL ADMINISTRARÁ O HERITAGE HOTEL QUE SERÁ CONSTRUÍDO NO RECREIO, RIO


A Protel incorpora à sua carteira de clientes mais um empreendimento voltado para o turismo. Com 279 quartos, o Heritage Hotel, construído no Recreio dos Bandeirantes pela Calper Engenharia, deverá demandar R$ 130 milhões em investimentos. O diretor da Protel Administradora, Alfredo Lopes, diz que a demanda histórica reprimida, a crescente nova demanda e a oferta insuficiente, inadequada e ultrapassada sugerem níveis de RevPAR elevados, o que gera oportunidade de altas tarifas médias e taxas de ocupação por muitos anos.
O empreendimento será comercializado no sistema de “cotas” e a entrega do empreendimento está prevista para novembro de 2015, em alta temporada, próximo ao Carnaval. O empreendimento oferecerá ainda um Centro de Convenções, que poderá ser revertido em salão de festas, spa, terraço lounge com vista panorâmica para o mar, piscina, bar molhado, sauna e sala de repouso. A administração será pelo sistema de “Fundo Imobiliário” o que gera maior arrecadação líquida, maior rentabilidade e mais facilidade na revenda.

(Fonte : Business Travel Magazine)

EQUIPOTEL SÃO PAULO PROJETA R$ 3,8 BILHÕES EM NEGÓCIOS


Com um patrimônio instalado de cerca de R$ 90 bilhões nos mais de 30 mil meios de hospedagem e em cerca de 1,25 milhão de estabelecimentos para alimentação fora do lar existentes no Brasil, o setor representa um potencial de R$ 19 bilhões por ano em reformas, manutenção, revitalização, reposição e retrofit.
Cerca de 20% dos negócios desse setor, ou seja, R$ 3,8 bilhões são iniciados durante a Equipotel São Paulo, principal feira de hotelaria e gastronomia, que ocorre de 10 a 13 de setembro, no Anhembi, e que em 2012 completa 50 anos de história.
“A Equipotel 50 anos será a maior de todos os tempos. Já tivemos 60% a mais de pré-credenciamentos em relação ao ano anterior, muito acima das nossas expectativas. Isso mostra o aquecimento do setor e a necessidade de todo o mercado de hospedagem e alimentação se reequipar e se revitalizar para atender, principalmente, às demandas que serão geradas com os grandes eventos de porte internacional que o Brasil sediará a partir de 2013. Todos precisam estar preparados”, destaca o diretor da Equipotel, Marcelo Vital Brazil, referindo-se à Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014, Congresso Mundial do Rotary Club Internacional em São Paulo em 2015, e Olimpíadas em 2016.
Com mais de 1.200 expositores de 60 setores da economia, a Equipotel São Paulo ocupará uma área de 60 mil m² com lançamentos, tendências e inovações tecnológicas em equipamentos, produtos, serviços, alimentos e bebidas para hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes, fast food, casas noturnas, cozinhas industriais, hospitais e lavanderias

(Fonte : DCI – 27/08/12)

VOAR É ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO


Por Eduardo Sanovicz


Falar de transporte aéreo no Brasil hoje significa dizer que o avião se transformou em um grande meio de transporte de massa e, por consequência, um grande empregador direto e indireto, com aproximadamente 984 mil trabalhadores, e fundamental para o crescimento econômico. O setor contribui com cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo recente estudo da International Air Transport Association (Iata), feito em parceria com a Oxford Economics. Voar, portanto, é integrar o país e estratégico para o seu desenvolvimento.
No ano passado, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 86 milhões de passageiros usaram o modal aéreo como meio de transporte, 70% mais consumidores do que cinco anos antes e mais do que o dobro em uma década. Seu crescimento foi tão expressivo que, desde 2010, mais brasileiros embarcam a partir de aeroportos do que de estações rodoviárias - cerca de 67 milhões em viagens interestaduais em 2010, número em queda nos últimos anos, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Números da Iata mostram que o Brasil, hoje, já tem o quarto maior mercado aéreo doméstico, menor apenas que Estados Unidos, China e Japão, cenário que era previsto apenas para 2014. Tal crescimento se dá por inúmeras razões e, vale frisar, é amplamente inclusivo. Além do aumento da renda do brasileiro, outros fatores vêm permitindo que mais pessoas passem a se deslocar de avião: preços menores, acesso direto a canais de venda, viagem mais rápida, melhores condições de pagamento, maior oferta de voos, e programas de milhagem, entre outros.
É preciso obter condições para que o sistema aéreo seja mais competitivo, ampliado e modernizado
Face não menos importante do transporte aéreo é seu papel na distribuição de produtos de alto valor agregado e tecnológico e baixo peso. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a corrente de comércio brasileira em 2011 chegou a US$ 482,2 bilhões, sendo que 10,5% desse valor foi transportado por via aérea.
Ao mesmo tempo, são muitos os desafios que as companhias aéreas - e o setor, de um modo geral - enfrentam para sustentar e ampliar esse quadro, seja no transporte de pessoas ou de cargas. A revisão do cálculo do preço do querosene em nosso país, para reduzir os custos do setor, é tema hoje fundamental, visto que ele chega a impactar em até 40% no valor da passagem. Cálculos do Iata mostram que no Brasil o preço dos combustíveis são, em média, 12% maiores que na América Latina e 17% superiores quando comparados à média global.
Outras questões, urgentes de discussão, são a desoneração fiscal das empresas aéreas por meio da redução dos encargos sobre folha de pessoal; a política de tarifação aeroportuária e aeronáutica; a revisão da política alfandegária no que se refere à importação e exportação de equipamentos e serviços-reparos aeronáuticos (custos e procedimentos).
Por fim, mesmo com o aumento extraordinário no número de passageiros nos últimos anos, apenas 130 cidades recebem voos regulares, segundo dados da Anac. Entretanto, 79% da população brasileira mora hoje a menos de 100 quilômetros de distância de um dos 129 aeroportos com oferta de voos comerciais. Conta com nosso apoio a iniciativa do governo federal de ampliar o número de aeroportos e também de cidades atendidas pela aviação civil regular.
O crescimento no volume de passageiros também passa pelo barateamento dos bilhetes aéreos que ocorreu nos últimos dez anos, quando os preços caíram pela metade. Ainda assim, nosso país está na terceira posição, entre outros 139, no que diz respeito a impostos de ingressos e taxas aeroportuárias, segundo as estatísticas do Fórum Econômico Mundial 2011 e o Relatório de Competitividade do Turismo.
Uma das consequências é que o brasileiro faz cerca de 0,31 viagem aérea por ano, número abaixo de outros países com características semelhantes, como o México. Para que alcancemos patamares superiores, é preciso obter condições para que o sistema aéreo como um todo seja mais competitivo, além de ampliado e modernizado.
Nosso grande compromisso é com quem viaja de avião. Entendemos que ganhos em escala garantem, na ponta, passagens e serviços mais baratos, beneficiando sobremaneira o consumidor.
Tais medidas, se discutidas e implementadas, terão reflexo imediato no desenvolvimento do setor aéreo e da atividade econômica de maneira geral, contribuindo de forma direta para a geração de novos empregos e renda. Irão possibilitar, também, que se mantenha o ritmo de inclusão dos novos consumidores no modal aéreo, o que é fundamental para um país continental como o Brasil, onde esse tipo de transporte pode encurtar distâncias.
Além de passageiros e cargas, é graças à aviação que muitas vidas são salvas. De acordo com o Ministério da Saúde, só neste ano já foram transportados gratuitamente pelas empresas aéreas brasileiras mais de 2.880 órgãos, fato pouco divulgado, mas de extrema importância para milhares de brasileiros.
É neste cenário que nasce a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), formada pelas cinco maiores companhias brasileiras: Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip. Com a experiência de cinco empresas que empregam mais de 57 mil pessoas, dispõem de mais de 450 aeronaves e fazem cerca de 2.700 voos diários, a associação buscará contribuir para modernizar o setor aéreo brasileiro, em permanente diálogo com o poder público, a iniciativa privada, entidades de classe e o público consumidor.
Somadas, Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip representam a quase totalidade da oferta de voos no Brasil. Juntas, elas se transformam agora em ator importante na discussão de medidas que de fato tornem o Brasil um player relevante no mercado aéreo mundial.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, foi presidente da Embratur, responsável pela implantação do Plano Aquarela e pela criação da Marca Brasil

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

COMPANHIAS AÉREAS DESCUMPREM LEI DO SAC


As principais companhias aéreas brasileiras descumprem as normas do Decreto 6.523/2008, conhecido como Lei do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que aponta TAM e Webjet como as que mais infringem a regulamentação.
"No geral, os SACs, em qualquer setor, não são capazes de resolver a maioria dos problemas. Mas os das aéreas nem mesmo cumprem as regras previstas em decreto", diz o gerente técnico do Idec Carlos Thadeu de Oliveira. O levantamento foi feito com base em telefonemas dos pesquisadores da associação aos serviços de atendimento das empresas aéreas.
A Webjet, por exemplo, é a única que veicula publicidade durante o tempo de espera, o que é irregular. E não informou número de protocolo de atendimento no início da ligação nem entregou a gravação da conversa com o atendente após ser solicitada. A companhia chegou a exigir o envio de e-mail para entregar o telefonema gravado. Mesmo depois de o pesquisador fazer isso, a Webjet não entregou nada. A companhia também dificulta o acesso ao número do SAC em seu site.
Esse último problema, comum a todas as operadoras aéreas, ocorre também na TAM. A empresa não forneceu número de protocolo no início da ligação, não prestou atendimento no prazo de um minuto nem oferece a opção de se falar com um atendente no menu principal.
Por meio de assessoria de imprensa, a TAM negou as constatações do Idec e classificou a pesquisa como "torta". Declarou que é preciso saber o dia e o horário da ligação para verificar a demora no atendimento, e que não recebeu nenhum contato do Idec, conforme consta no levantamento da associação. Já o Idec responde que cobrou satisfações da TAM em cartas enviadas em 25 de maio, respondidas em 11 de junho por Marcela de Castro Vaz Augusto e Talita Castilho Braz, do departamento jurídico da empresa.
Outra falha grave da TAM foi exigir que o pesquisador ligasse para outro número, não gratuito, para ser atendido. "Isso não é permitido", diz Oliveira. Ele acrescenta que, se o consumidor gravar a conversa com o atendente do SAC, o arquivo pode "não ter valor jurídico, mas tem valor de persuasão, inclusive para negociar com a empresa".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz que "uma gravação ou vídeo pode valer como instrução do processo administrativo, originando uma autuação, que pode se tornar uma multa". Gol, Azul e Avianca também apresentaram problemas.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

ANAC DEVE SEGUIR O EXEMPLO DA ANATEL E AUMENTAR A PRESSÃO SOBRE AS EMPRESAS


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai apertar o cerco às companhias aéreas, a exemplo do que fez a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com as operadoras de telefonia móvel. Para reverter a deficiência dos serviços prestados, a autarquia está desenvolvendo novos parâmetros de qualidade para identificar os casos sistemáticos de desrespeito aos direitos dos passageiros. A determinação é multar "pesadamente" as companhias infratoras.
A agência reconhece que o trabalho é complexo e exige a criação de indicadores que excluam da conta os problemas ocorridos por motivos externos às empresas, como cancelamentos e atrasos causados por mau tempo.
"Em vez de olhar a conduta em cada caso, vamos olhar o comportamento da empresa em situações semelhantes. Isso implica estabelecermos multas maiores às empresas para termos a repercussão que queremos", disse ao Estado a superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da agência, Danielle Crema.
Diante da constatação de que os passageiros não estão satisfeitos com o serviço prestado pelas aéreas, a Anac estabeleceu, já no ano passado, o combate a esse problema como uma de suas prioridades em 2012. A área técnica da agência já trabalha em novas normas que devem ser encaminhadas para a diretoria nos próximos dias e, depois disso, entrarão em audiência pública.
De acordo com o Procon de São Paulo, o número de reclamações contra as companhias subiu com o boom de demanda visto no setor aéreo nos últimos anos e permanece em níveis elevados. No primeiro semestre deste ano, o órgão recebeu 438 queixas, mesmo nível de igual período de 2011. No Procon do Rio, também houve alta. Nos dois Estados, TAM e Gol, líderes do mercado, são as campeãs em número de queixas.
Nem todos os problemas, no entanto, chegam ao órgão. No site Reclame Aqui, especializado em receber queixas de consumidores, em 12 meses foram mais de 12 mil reclamações contra as seis maiores aéreas do País.
"A qualidade dos serviços não acompanhou o crescimento estrondoso da utilização do transporte aéreo no Brasil", afirma o assessor-chefe do Procon de São Paulo, Renan Ferraciolli.
Apesar de reconhecer o maior esforço da Anac para tentar garantir o respeito aos direitos dos consumidores, ele diz que normas básicas ainda são desrespeitadas pelas aéreas. A determinação de providenciar acomodação adequada para passageiros quando há atrasos excessivos é ignorada por algumas empresas.

BAGAGEM

A agência pretende reduzir de 30 para 7 dias o prazo para que a companhia faça o ressarcimento nesses casos. Antes disso, porém, a companhia terá de dar uma quantia em dinheiro ao passageiro que ficou sem os seus pertences. "O objetivo é que as empresas tentem minorar situações de desconforto", explica Danielle.
A ideia é que, com o maior rigor da agência e a possibilidade de multas salgadas, as empresas persigam mais eficiência e evitem problemas como o vivido pela advogada Joana Bastos, de 26 anos.
No ano passado, ela viajou com o namorado de Porto Alegre para Vitória. Uma das duas malas foi perdida pela Gol e só foi encontrada depois que eles voltaram à capital gaúcha.
Joana conta que não foi fácil reaver a bagagem. Depois de levar o caso à Justiça, a passageira obteve ressarcimento pelos gastos e foi indenizada em R$ 4 mil por danos morais.

AÉREAS

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) está acompanhando o movimento. De acordo com o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, as aéreas não são contra medidas que tenham o objetivo de aprimorar a qualidade do serviço, mas ressalta que elas não podem ser punidas por ineficiências da infraestrutura aeroportuária, como esteiras de devolução de bagagem defeituosas. "Desde que haja uma avaliação justa desses outros parâmetros, o sindicato não tem nada contra (as novas regras)."

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

US AIRWAYS PLANEJA VOO ENTRE SÃO PAULO E CHARLOTTE (USA) PARA 2013


Nesta terça-feira (28), a US Airways apresentou algumas novidades para cerca de 40 pessoas, entre agentes e representantes de empresas. A principal delas foi o planejamento da aérea de começar a operar um voo entre Charlotte e São Paulo já no próximo ano.
“Recebemos da Delta um slot, direito de voo, em troca de um que realizávamos entre Nova York e Washington, para poder operar um voo direto para São Paulo. Já temos a permissão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para realizar o voo, porém falta lugar para deixar a aeronave no aeroporto de Guarulhos. Como são pequenos detalhes, acredito que em 2013 já estaremos operando esta nova rota”, adiantou Rogerio Schaffer, gerente de vendas da US Airways.
Durante o evento, Rogério ainda falou sobre alguns números da US Airways e da nova aeronave que virá para o Rio de Janeiro, entre 28 de outubro até 30 de março, em caráter experimental, o Boeing A330-200.
“A US Airways está disponibilizando uma nova aeronave, o Boeing A330-200 para ser operada a partir do dia 28 de outubro, com 20 lugares disponíveis no Envoy Suite na classe executiva. É um avião novo, e fica disponível até o dia 30 de março, por ordem da matriz nos Estados Unidos. Porém meu objetivo é que ele se mantenha em operação nessa rota, para isso precisamos apenas manter os bons resultados de venda e ocupação. A US irá receber até maio do próximo ano, outras cinco novas aeronaves Boeing A330”, informou.
E ainda complementou. “Até julho, todos os meses, o voo do Rio de Janeiro nos proporcionou lucro. Com o Boeing A330 teremos mais lugares disponíveis, passaremos a ter 238 lugares na classe econômica, além dos 20 da Envoy Suite. Estamos mantendo uma média de ocupação de 82% mensal, valor que faz parte da nossa meta. Nos meses de alta temporada chegamos a ter 90% e 100%, mas trabalhamos com um planejamento anual acima de 80%”, disse.

EMPRESA AMPLIA VENDAS NO BRASIL

Em 2011 a US Airways teve lucro de US$ 110 milhões, enquanto no primeiro semestre de 2012 chegou a US$ 300 milhões, um crescimento de 203%. Rogério também destacou que atualmente 63% das passagens da rota Rio- Charlotte são vendidas no Brasil. Em 2011 esse valor no primeiro semestre foi de 52%, aumentando para 56% no 2º semestre.

(Fonte : Mercado & Eventos)

EMPRESA CRIA SITE E APP PARA CÁLCULO DE INDENIZAÇÃO AÉREA


Chama-se refund.me o aplicativo e website que ajuda o passageiro a verificar na hora se está qualificado a receber indenização por problemas com o seu voo. Segundo a empresa, basta digitar o número do voo para ver, após alguns instantes, o valor que poderá receber de indenização. O formulário de reclamação, que pode ser preenchido imediatamente e que pode ser assinado on-line, pode ser encaminhado para a companhia aérea diretamente.
"Vários passageiros já deixaram de receber indenização porque consideraram o processo de reclamação muito complicado. Foi por isso que decidimos criar um método rápido para ajudá-los em todo o mundo. Assim que sair do avião, o cliente consegue ver seu status. Porém, se preferir esperar mais um pouco, poderá em vez disso usar www.refund.me. É possível verificar informações e fazer reclamações para voos de até três anos anteriores", explicou Eve Büchner, CEO da refund.me GmbH.
O passageiro só precisa digitar o número do voo e alguns detalhes extras no smart phone; poucos segundos depois, pode verificar o valor da indenização que poderá receber. As informações são ajustadas de acordo com o regulamento 261/2004 da UE e outros fatores. O formulário de reclamação é criado em tempo real; pode ser assinado no telefone celular ou online e é transmitido automaticamente para a companhia aérea respectiva.
O app é gratuito para os usuários do iPhone: itunes.apple.com/en/app/refund.me/id524565639 . Em breve estará disponível para Android, Windows e Blackberry.

(Fonte : Panrotas)