terça-feira, 16 de agosto de 2011

GERAÇÃO DE EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA RECUA 23% EM JULHO



O Brasil registrou a criação de 140.563 empregos em julho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho divulgados nesta terça-feira (16).
Esse resultado é 22,6% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 181.796 postos de trabalho. O recorde para o mês foi verificado em julho de 2008, quando foram abertas 203.218 mil vagas. O número também é bem inferior ao registrado em junho passado, quando foram geradas 215.393 mil vagas.
Em evento no Rio de Janeiro na semana passada, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) havia dito que o resultado de julho seria igual ao de junho. No entanto, o saldo verificado não atendeu às expectativas do ministro. Lupi justificou essa redução às férias escolares e a entressafra nas regiões Sul e Sudeste.
"O mês de julho nunca é um mês que puxa o emprego. Você tem alguns comportamentos no mês de julho que prejudica um pouco, como as férias escolares e a queda no Sul e Sudeste na área agrícola. Acredito que agosto vai ter um comportamento muito positivo e setembro também", disse Lupi.
Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de serviços (45.961), comércio (28.538), construção civil (25.632) e indústria de transformação (23.610).
A região Sudeste, novamente, é a principal responsável pela geração de emprego. Segundo os dados, foram criados 69.201 postos de trabalho. Já a região que criou menos postos de trabalho foi o centro-oeste, com 12.479.

ACUMULADO DO ANO

Nos sete primeiros meses do ano, o Brasil gerou 1,593 milhão de postos de trabalho, número 14% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, quando o Brasil abriu 1,856 milhão de vagas.
Mesmo com a redução, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) manteve a sua previsão de criação de 3 milhões de empregos esse ano. Segundo ele, nessa conta estão incluídos os concursos públicos municipais e estaduais que serão realizados esse ano.
"Mantenho meus três milhões de empregos formais. Nós esse ano, por não ser ano eleitoral, temos um comportamento diferente do ano passado. Vamos ter um acréscimo muito mais significativo, com concurso público", afirmou.
De acordo com os dados, de janeiro de 2003 a julho de 2011, foram gerados 16,977 milhões de postos de trabalho.

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

BRASIL PRECISA COMEÇAR A VER O TURISMO COMO ATIVIDADE ESTRATÉGICA




Ao assumir a presidência do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Domingos Leonelli, secretário de estado de Turismo da Bahia, declarou que sua gestão vai se pautar por uma política participativa interagindo com o Governo Federal na defesa do interesse dos estados, de modo a consolidar a imagem do turismo como atividade estratégica. Já na primeira participação do Fornatur, após sua posse, durante o Salão do Turismo, algumas medidas foram colocadas em pauta. Na solenidade de abertura, ele lembrou da importância de o país reforçar suas políticas de promoção junto ao mercado da América do Sul e fez um apelo para que o turismo possa ser visto como importante vetor de geração de emprego e renda. Em sua opinião, o governo e boa parte da sociedade não enxergam o turismo sob o foco econômico.

Veja a entrevista, a seguir : 

MERCADO & EVENTOS – Ao assumir o cargo e ser eleito por aclamação para a presidência do Fornatur, o senhor defendeu uma gestão mais participativa. Qual a importância desta nova estratégia?

Domingos Leonelli – A ideia é de fato adotar uma nova política de gestão do Fornatur para que que os secretários possam apresentar suas reivindicações de modo a exercer uma pressão junto ao Governo Federal e a setores da economia, incluindo áreas importantes da iniciativa privada. O fundamental é fazer com que a indústria do turismo possa ser vista como atividade estratégica. Lembro que hoje recebemos mais de US$ 5 bilhões por ano em divisas com gastos dos turistas estrangeiros e exportamos mais de US$ 15 bilhões. Nosso objetivo é fazer com que o turismo seja reconhecido pela importância que o setor tem e não meramente como uma atividade recreativa. Lembro que esta é uma iniciativa política apartidária onde cada um dos estados tem o mesmo peso e importância.

M&E – Qual a contribuição que o Fornatur pode dar para que o turismo seja visto por sua importância para a economia e no desenvolvimento econômico e social?

Domingos Leonelli – É preciso que haja inicialmente um trabalho de conscientização da importância desta atividade. Infelizmente isso ainda não acontece nem no Governo, nem na própria sociedade. Um exemplo foi a realização recente do Salão do Turismo, que reuniu na solenidade de abertura pelo menos oito governadores, cinco ministros de estado, 27 secretários estaduais de turismo e mais de 30 secretários municipais, além de prefeitos e outras autoridades. Pois bem, o evento não mereceu da grande mídia nenhuma atenção. Para mudar esta situação temos que estimular os estados a criarem suas contas satélites de modo a mensurar dados e informações sobre o impacto dos serviços prestados nas diferentes áreas da economia. Isso não é uma mera curiosidade, mas a possibilidade de saber de que forma o turismo contribui no desenvolvimento econômico e social. Veja, por exemplo, o que gasta um grande hotel em consumo de carne em seus restaurantes. Temos inúmeros outros exemplos que podem ilustrar de que forma a indústria do turismo contribui neste processo como atividade de extrema importância para a economia do país e pelo trabalho de inclusão social. Precisamos criar observatórios de turismo como já acontecem em alguns estados, como o Paraná.

M&E – Uma das preocupações da gestão anterior era em relação à Lei Geral do Turismo já que os estados ficaram com a responsabilidade de exercer a fiscalização do seu processo de atuação nas diversas áreas, mas sem gente qualificada para isso. Como resolver esta questão?

Domingos Leonelli – Os estados têm, de fato, a obrigação de qualificar pessoal para este fim. É importante desenvolver um trabalho de capacitação de modo a monitorar a aplicação da Lei Geral do Turismo nas diferentes áreas. Cabe ao Ministério do Turismo repassar recursos para estruturação destes programas de capacitação. É todo um processo que precisa ser colocado em prática de modo a permitir aos Estados exercerem com eficiência este papel. Neste sentido é preciso agilizar esta parceria do Governo Federal com os estados de modo a viabilizar os programas de capacitação, pois sem isso não será possível colocar em prática a Lei Geral do Turismo e coibir os abusos e irregularidades praticadas.

M&E – Recentemente o senhor destacou que as políticas de promoção e divulgação da Embratur sejam direcionadas para mercados emissores do Cone Sul. Qual a razão?

Domingos Leonelli – Com o apoio do Ministério do Turismo e da Embratur, os secretários estaduais de Turismo devem investir mais em ações promocionais na América do Sul. É fundamental o Brasil fortalecer suas iniciativas de promoção nos países vizinhos, uma vez que grande parte das viagens feitas no mundo duram em média seis horas. Quero agradecer essa nova visão estratégica que tem recebido o apoio dos órgãos governamentais do Turismo. Lembro, porém, que os mercados da Europa e Estados Unidos devem continuar recebendo investimentos das secretarias. Também aproveito para alertar que o turismo deve ser visto não apenas por sua conta cambial, ou seja, pela entrada e saída de divisas para o Brasil, mas também como um importante vetor para a geração de renda, para o desenvolvimento do mercado doméstico e para o crescimento da indústria e do comércio.
De cada oito empregos criados no país, um é direcionado para o segmento de turismo.

M&E – Neste dia 16 acontece mais uma reunião do Fornatur e será a primeira em que serão discutidos aspectos técnicos e estratégias a serem adotadas em sua gestão. Quais as prioridades deste segundo semestre?

Domingos Leonelli – Esta será uma reunião mais técnica já que durante o Salão do Turismo o objetivo foi mais voltado para apresentar aos dirigentes de turismo estaduais o novo secretário executivo da entidade, James Lewis, nome aprovado por unanimidade. A proposta, a partir de agora, é que as próximas reuniões do Fornatur sejam realizadas fora do âmbito de grandes feiras e eventos. Faremos encontros com duração de um dia inteiro. No próximo encontro já teremos oportunidade de discutir temas como as promoções a serem realizadas com a verba descentralizada destinada aos estados pelo Ministério do Turismo. Vamos também analisar questões como a conta satélite e os observatórios de turismo, assuntos que, a meu ver, devem merecer uma atenção especial neste processo de avaliação do quanto representa o turismo na nossa economia e sua importância para a sociedade

(Fonte & foto : Mercado & Eventos)

PEQUENOS MEIOS DE HOSPEDAGEM GANHARÃO DIAGNÓSTICO INÉDITO


Ainda este ano, os empresários de pequenos meios de hospedagem terão à disposição uma ferramenta que reunirá informações importantes para potencializar as condições de competitividade dos empreendimentos. Trata-se de pesquisa inédita sobre o setor ─ uma das ações do Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem, realizado pelo Sebrae em parceria com a ABIH/Nacional - Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e o IBH - Instituto Brasileiro de Hospedagem para oferecer a esses negócios uma série de soluções sobre gestão, além de dados estratégicos com foco no desenvolvimento e na sustentabilidade.
Os interessados em contribuir com a pesquisa têm até o final de agosto para responder ao questionário, disponível no endereço http://www.pequenosenotaveis.com.br/ .
A Coordenadora do Programa de Qualificação de Pequenos Meios de Hospedagem pelo Sebrae, Lara Chicuta, explica, “O diagnóstico tem como objetivo conhecer a capacidade de gestão e as características dos estabelecimentos, principalmente com relação às ações de competitividade e de sustentabilidade”.
O levantamento será elaborado a partir de uma amostragem das respostas obtidas por meio da aplicação de questionários a 1.500 empresários do setor de todo o país.
O número de consultados em cada estado irá variar de acordo com a representação do segmento na localidade.
O resultado geral do levantamento será divulgado em novembro, durante o Conotel - Congresso Nacional de Hotelaria. A expectativa é que os dados permitam aos setores público e privado traçar um panorama nacional sobre o setor, a partir de um conhecimento sobre as necessidades prioritárias de capacitação e qualificação, as diferenças regionais entre os empreendimentos e as particularidades da gestão dos vários tipos de pequenos meios de hospedagem brasileiros.
Lara avalia “As informações servirão ainda aos empresários como uma fonte de informação segura para a elaboração de estratégias de atuação no mercado”. Numa próxima etapa, os empreendedores participantes da pesquisa receberão dados individualizados comparados a uma média da situação nacional do setor, com relação à competitividade e sustentabilidade. “Por isso é importante que os empresários do setor colaborem com o diagnóstico”, incentiva a coordenadora.

(Fonte : Revista Hotéis)

PARA MELHORAR AEROPORTOS, DILMA CRIA CONSELHO COM 8 MINISTROS



Medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira. Objetivo é estabelecer "parâmetros de funcionamento"

A presidenta Dilma Rousseff criou hoje, por meio de decreto, o Conselho Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). O órgão será composto por oito ministérios do governo mais a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e terá entre suas finalidades “estabelecer parâmetros de desempenho e padrões mínimos para órgãos e entidades públicos nos aeroportos”.
O decreto com a criação do Conaero foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira. O decisão faz parte de uma série de medidas adotadas pela presidenta para melhorar o funcionamento dos aeroportos, principalmente após o aumento do uso do transporte aéreo nos últimos anos e proximidade da Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016.
Em março deste ano, Dilma já havia criado a Secretaria de Aviação Civil (SAC), que tem status de ministério e é comandada por Wagner Bittencourt. A SAC será a coordenadora da Conaero, que ainda será integrado pelas pastas da Defesa, Justiça, Agricultura, Fazenda, Planejamento, Saúde e pela Casa Civil.
Outra medida importante tomada pela presidenta no setor aéreo foi a decisão de privatizar 51% dos aeroportos de Brasília (DF), Guarulhos e Campinas (ambos localizados no Estado de São Paulo). O anúncio foi feito em maio deste ano. A decisão, porém, ainda precisa ser colocada em prática.

Autoridades aeroportuárias

O decreto também determina a criação das autoridades aeroportuárias aeroportos Juscelino Kubitschek (Brasília), Tancredo Neves (Confins), Cumbica (Guarulhos), Congonhas (São Paulo), Galeão - Antonio Carlos Jobim (Rio de Janeiro) e Santos-Dumont (Rio de Janeiro). No futuro, o próprio conselho vai instalar autoridades com as mesmas características em demais aeroportos do País.
Ainda de acordo com o texto do decreto, essas autoridades aeroportuárias terão como função “coordenar e implementar a integração das ações e o compartilhamento de informações e sistemas de interesse, procedimentos e rotinas de trabalho para otimizar o fluxo de pessoas e bens e a ocupação do espaço físico no aeroporto, bem como garantir níveis adequados de segurança, qualidade e celeridade das atividades cotidianas do aeroporto”.
Além disso, as autoridades aeroportuárias serão integradas por representantes da Receita Federal, do Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Agência de Vigilância Sanitária, Anan e Infraero, que também terá a função de coordenar e secretariar os trabalhos da autoridade aeroportuária.

(Fonte : iG Notícias)

COMISSÃO APROVA LEI QUE ISENTA IDOSOS DE TAXA DE EMBARQUE EM VOOS



A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) aprovou na quinta-feira um projeto de lei que isenta idosos de baixa renda do pagamento da taxa de embarque em voos domésticos. A proposta segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ).
A proposta inicial previa que todos os idosos a partir de 60 anos fossem beneficiados, mas o relator do projeto, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) aumentou para 65 anos e a comprovação de renda de até dois salários mínimos.
"A demanda do transporte de passageiros de longa distância, graças ao crescimento da economia, tem se deslocado do transporte coletivo terrestre para o aéreo", afirmou em nota o autor da proposta, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

(Fonte : Terra notícias)

ACORDO AÉREO ENTRE BRASIL E CANADÁ FACILITARÁ VIAGENS NOS DOIS PAÍSES





O governo canadense anunciou na ultima semana um acordo de transporte aéreo com o Brasil, em uma iniciativa concreta para a ampliação do turismo entre os dois países.
Segundo a Comissão de Turismo Canadense (CTC), o acordo irá gerar, até o final de 2012, um aumento esperado de 33 mil turistas brasileiros para o Canadá. Atualmente, o país recebe cerca de 7 milhões de brasileiros todos os anos.
O crescimento no número de turistas vindos do Brasil deve gerar cerca de US$ 100,6 milhões para o país. Em 2010, os brasileiros foram os turistas com o maior gasto médio entre todos os países considerados relevantes para as ações da CTC. A média de gasto dos brasileiros é de US$ 1.808 por viagem.
"Com uma população de 200 milhões de habitantes, uma economia forte e uma rápida expansão da classe média, que é jovem e cada vez mais ansiosa para viajar, o Brasil está a toda velocidade", disse Charles McKee, vice-presidente internacional da CTC.
Desde 2009, época de maior divulgação do Canadá no mercado brasileiro de turismo, o número de partidas do Brasil para destinos canadenses aumentou 26%.

(Fonte & foto : Folha online)

BALANÇOS DE TAM E GOL TÊM ROTAS OPOSTAS



A comparação dos balanços do segundo trimestre das duas maiores empresas aéreas do país, divulgados na semana passada, mostra que o desempenho da TAM e da Gol foram opostos no período tradicionalmente mais fraco para a aviação comercial. Enquanto a TAM reverteu prejuízo de R$ 174,8 milhões para lucro de R$ 60,3 milhões na comparação anual, a Gol multiplicou por sete suas perdas, ao divulgar prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões de abril a junho. Na sexta-feira, os papéis das duas companhias registraram performances diferentes. As ações da Gol recuaram e as da TAM avançaram..
"A guerra tarifária no mercado doméstico tem um pouco de influência. A TAM soube administrar melhor a demanda por viagens a negócios numa época de baixa temporada", afirma um especialista do setor aéreo, que pediu para não ser identificado.
O desempenho da receita com passageiros em viagens domésticas das duas empresas também foi distinto. Na TAM, o resultado foi de R$ 1,47 bilhão, um crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2010, quando a empresa gerou vendas de R$ 1,42 bilhão. Na Gol, a receita com passageiros no segundo trimestre ficou em R$ 1,46 bilhão, diante do R$ 1,51 bilhão do mesmo período do ano passado, um recuo de 3,5%.
"É o mercado internacional que faz a diferença. Tem crescido o número de brasileiros que fazem viagens de longo curso com o dólar desvalorizado. E a Gol só opera na América do Sul", acrescenta o especialista. A receita de passageiros da TAM no mercado internacional somou R$ 865,4 milhões, o que representou uma expansão de 18,2% na comparação com o mesmo período de 2010.
A Gol teve receita na América do Sul de R$ 105,7 milhões no segundo trimestre deste ano, diante dos R$ 77,4 milhões de abril a junho do ano passado, o que representou um crescimento de 36,5%. A receita com passageiros no mercado internacional da TAM foi de R$ 865,4 milhões, com expansão de 18,2% ante os R$ 732,1 milhões do segundo trimestre de 2010.
"O mercado internacional da TAM acaba subsidiando a operação doméstica, depois que o resultado é consolidado", afirma um analista do setor aéreo, que pediu anonimato. Segundo essa fonte, no segundo trimestre a TAM teve melhor desempenho que a Gol na gestão de tarifas nos horários fora de pico. Isso porque a TAM tem mais canais de vendas de passagens, com o Multiplus e a rede TAM Viagens, com 100 lojas no país.
"A Gol melhorou a taxa média de ocupação dos aviões, mas o yield [valor que o passageiro paga por quilômetro transportado, referência para reajuste de tarifas] caiu", diz o analista.
A Gol anunciou na sexta-feira um programa de recompra de até 10% das suas ações preferenciais que estão no mercado. A ideia da empresa é "maximizar a criação de valor para os acionistas em razão da cotação atual". Segundo a Gol, os papéis serão mantidos em tesouraria para alienação ou cancelamento, sem redução de capital.
"Temos um ano para a operação, mas não decidimos ainda quando ela será realizada", disse o vice-presidente de finanças da Gol, Leonardo Pereira. Ele também preferiu não estimar o valor que a empresa estaria disposta a desembolsar.
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, espera a aprovação da compra de 100% do capital da Webjet pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "nas próximas semanas". Ele indicou que a negociação, anunciada em 11 de julho, deverá ser concluída no trimestre, prazo estimado para a Gol incorporar o balanço da Webjet. "A dívida da Webjet não vai alterar o índice de alavancagem da Gol", respondeu Constantino, ao ser questionado se os R$ 214,7 milhões de dívida da Webjet que a Gol terá de assumir poderiam dificultar a reversão de perdas. A Webjet foi avaliada em R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

AZUL LINHAS AÉREAS TERÁ VOOS EXTRAS NA ALTA TEMPORADA



A Azul Linhas Aéreas Brasileiras solicitou autorização à Agencia Nacional de Aviação Civil – Anac – para novas frequências de Campinas para: Salvador, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Porto Seguro e Maceió, durante a alta temporada, atendendo aos seis destinos mais procurados nas festas do final do ano e férias.
Se aprovados, os voos terão início em 10 de dezembro de 2011 com término em 31 de janeiro de 2012. As operações estão previstas para serem realizadas com os modernos jatos Embraer.


SOBRE A AZUL

Com pouco mais de dois anos de operações, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras conecta 39 destinos, 38 cidades, com 300 voos diários. Somando-se às 8 linhas de ônibus, são 45 cidades brasileiras conectadas pela Azul. A companhia já ultrapassou a marca de mais 10 milhões de clientes transportados desde sua fundação. A Azul opera uma frota de 39 aeronaves, composta por dez Embraer 190 e 21 Embraer 195, e oito ATR 72-200. O papel da empresa é estimular o tráfego aéreo e dinamizar a economia brasileira por meio de uma equação tão simples de entender quanto difícil de imitar: preços baixos com alta qualidade de serviços.

(Fonte : SEGS Notícias / imagem divulgação)

BAIXADA SANTISTA RECEBERÁ R$ 5,3 BILHÕES EM INVESTIMENTOS



O governo do estado de São Paulo anunciou investimentos na ordem de R$ 5,3 bilhões para a região da Baixada Santista, localizada no litoral sul. As áreas que terão os maiores repasses são Transportes, Saúde, Turismo e Habitação. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve presente no evento, que aconteceu nessa quinta-feira (11), que também contou com a participação dos nove prefeitos das cidades que serão beneficiadas.
Na área de Transportes serão destinados recursos na ordem de R$ 1,3 bilhão para investimentos em obras do túnel que fará a ligação entre as cidades de Santos e Guarujá. Outra construção que acontecerá na região será a do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), com a operação do transporte por meio de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), orçado em R$ 660 milhões, que fará a conexão entre o Porto Santos e a cidade de São Vicente, que terá 11 quilômetros de extensão.
Na oportunidade também foi anunciada a modernização e ampliação da Rodovia Imigrantes na região de Cubatão, e a construção de viadutos em São Vicente.
Na Saúde, além dos investimentos do governo estadual, o convênio contará com recursos da União. Ao todo serão destinados 45 milhões em investimentos para a área. Deste total R$ 18 milhões serão usados na instalação e custeio de uma unidade dos Institutos de Infectologia Emílio Ribas e Adolfo Lutz, no Guarujá. Em Santos, será realizada a reforma do Hospital dos Estivadores no valor de R$ 30 milhões, sendo deste montante, R$ 15 milhões do Governo Federal. Por fim, serão destinados R$ 3 milhões para a construção de uma casamata (abrigo subterrâneo) para o acelerador linear da Santa Casa da cidade.
Para fortalecer o turismo na região da Baixada, o Estado irá investir cerca de R$ 77 milhões em obras de reurbanização e revitalização de avenidas, praças, terminais de ônibus, construção de píer, ciclovias e outras obras de infraestrutura, como iluminação, nas cidades de Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.
Quanto a Habitação, devem ser construídas 5,5 mil novas moradias pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com investimentos na ordem de R$ 410 milhões. Ainda nesta área, foram anunciados um repasse de R$ 207 milhões para o Programa de Recuperação da Serra do Mar, que tende a beneficiar quase que 2.600 famílias que hoje vivem em áreas de risco.
Durante o encontro com os prefeitos de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhahém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente, o governador do estado também anunciou melhorias nas áreas de Desenvolvimento Social e Segurança pública.
Quando a melhoria social está assinatura da autorização para a implantação da nova unidade do restaurante Bom Prato, em Santos. O local irá oferecer 1.200 refeições diárias ao custo de R$ 1,00 e também café da manhã pelo valor de R$ 0,50. A unidade também terá um posto do Acessa São Paulo, programa de inclusão digital do governo estadual.
Por fim, a segurança da região sofrerá um acréscimo de 590 policiais militares em toda a baixada, até o mês de outubro, além de disponibilizar duas bases móveis e uma nova Companhia da PM para a cidade de Guarujá. Além disso, foi anunciado um fortalecimento da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (Rocam) com mais 20 motos, além de disponibilizar a presença das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que atuará em toda a região.

(Fonte : DCI)