quarta-feira, 29 de agosto de 2012

SENADO APROVA AUMENTO DE LIMITE PARA COMPRA E VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA


As operações de compra e venda de dólares em casas de câmbio e instituições financeiras poderão ser ampliadas dos atuais US$ 3 mil para US$ 10 mil. Isso será feito para desburocratizar a compra de reais, disse o autor da proposta Francisco Dornelles (PP-RJ). A matéria prevê que, até esse valor, será desnecessária a apresentação do formulário de transação cambial exigido pelo Banco Central.
O projeto de lei foi aprovado em caráter terminativo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e segue para a análise da Câmara. A proposta permite ao governo federal aumentar esse valor por ato normativo caso considere pertinente.
“O projeto, além de desburocratizar a troca de dólares por reais para turismo vai atender às necessidades de grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações de Futebol, em 2013; a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016”, defendeu Dornelles.
O parlamentar ressaltou que a medida não afetará a fiscalização feita pelo Banco Central e instituições financeiras nessas operações. Segundo Dornelles, a medida altera uma lei de 1962 e desburocratiza as operações nas casas de câmbio e bancos.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

INFRAESTRUTURA PRECISA DE R$ 200 BI A R$ 300 BI


A infraestrutura brasileira precisa de R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões de investimentos para se tornar tão competitiva quanto a de outros países. A avaliação foi feita pelo empresário Jorge Gerdau, que comanda a Câmara de Gestão do governo federal. A título de comparação, o pacote de concessões anunciado pela presidente Dilma Rousseff prevê R$ 133 bilhões de investimentos privados em rodovias e ferrovias.
O empresário, que participa das discussões da Casa Civil sobre a concessão de portos e aeroportos a ser anunciada no mês que vem, afirmou que a parceria com a iniciativa privada se deu por uma questão de tempo. Nos últimos anos, segundo ele, o Ministério dos Transportes investiu de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões por ano no setor. Nesse ritmo, levaria décadas para resolver o problema.
Gerdau participou ontem do congresso internacional do Movimento Brasil Competitivo, onde foram debatidos os desafios para as empresas brasileiras nos próximos dez anos. Para o empresário, são três os principais: melhorar a educação, investir em logística e melhorar o sistema tributário. Não há como unificar tributos em uma espécie de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) neste momento, no entanto, segundo ele

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

ANAC VAI PRESSIONAR AÉREAS POR MELHOR QUALIDADE


O governo brasileiro quer que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) siga os passos de sua irmã das telecomunicações - Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – e pressione as operadoras de aeroportos a aumentar a qualidade de seus serviços. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Anac está estudando novos parâmetros de qualidade para identificar os casos sistemáticos de desrespeito aos direitos dos passageiros. E caso as companhias não cumpram as novas exigências, as punições serão multas pesadas.
Danielle Crema, superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da agência, disse ao jornal que serão levados em conta que problemas externos ocorrem, como atrasos e cancelamentos de voo causados pelo mau tempo. A necessidade de se tomar medidas para melhorara satisfação dos passageiros com as companhias aéreas já estava na pauta da Anac desde o ano passado, quando sua área técnica começou a trabalhar em novas normas que serão encaminhadas à diretoria nos próximos dias e depois entrarão em audiência pública.
"Em vez de olhar a conduta em cada caso, vamos olhar o comportamento da empresa em situações semelhantes. Isso implica estabelecermos multas maiores às empresas para termos a repercussão que queremos", disse Danielle. Entre as novas propostas está a diminuição do tempo em que o passageiro é ressarcido em caso de perda de bagagem, passando-o de 30 para 7 dias. A ideia é que, com o maior rigor da agência e a possibilidade de altas multas, as empresas sejam mais eficientes.

Reclamações

Nos Procons de São Paulo e do Rio de Janeiro o número de reclamações contra companhias aéreas tem subido e as empresas TAM e Gol, líderes de mercado, também são as campeãs de descontentamentos. O site Reclame Aqui, especializado em receber queixas de consumidores, registrou em 12 meses mais de 12 mil reclamações contra as seis maiores aéreas brasileiras.
De acordo com o assessor-chefe do Procon de São Paulo, Renan Ferraciolli, ouvido pelo jornal, isso mostra que a qualidade dos serviços não acompanhou o crescimento estrondoso da utilização do transporte aéreo no Brasil. Ele lembra ainda que muitas companhias não têm respeitado nem mesmo os direitos básicos já estabelecidos, a exemplo da acomodação quando há atrasos excessivos.
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) afirmou que as companhias não são contrárias a novas regras, mas ressalta que elas não podem ser punidas por ineficiências da infraestrutura aeroportuária, como esteiras de devolução de bagagem defeituosas.

(Fonte : Veja)

INFLAÇÃO NO VOO AO URUGUAI


O fim da operação da companhia aérea uruguaia Pluna, no início de julho, dobrou o preço da passagem entre São Paulo e Montevidéu, informou ontem o site do jornal uruguaio "El Observador". A Pluna operava até quatro voos diários para São Paulo, mas encerrou suas atividades por causa de graves problemas financeiros. Segundo agências de turismo, o preço da passagem entre Montevidéu e São Paulo, que custava em torno de US$ 200 pela Pluna, pode chegar atualmente a US$ 400 na TAM e na Gol.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

TAM VIAGENS JÁ COMEÇOU A VENDER PASSAGENS E ROTEIROS DA LAN AIRLINES


Quem visitar uma loja da TAM Viagens ou uma de suas franquias já pode adquirir passagens e roteiros com rotas da LAN Airlines. A companhia opera voos tanto para destinos famosos e disputados, como a Califórnia (EUA) e o Caribe, quanto para locais exóticos, como Austrália, Polinésia Francesa e Ilha de Páscoa (Chile). “A integração de TAM e LAN, que criou o Grupo LATAM Airlines, permite iniciativas como esta, que dão a chance de nossos clientes visitarem locais distantes, que até o momento eram de difícil acesso, como a Oceania, e cidades da América do Sul”, afirma Sylvio Ferraz, diretor da TAM Viagens.

A TAM Linhas Aéreas acaba de obter o selo Website Protegido, da Rede Segura de Tecnologia, empresa especializada em segurança de aplicações web. A certificação é resultado do esforço da companhia para adotar as melhores práticas de segurança em seus canais de venda online. Exibido no canto inferior direito da home page da TAM, o selo atesta que o site está mais protegido de vulnerabilidades provocadas por ataques de agentes maliciosos (hackers ilegais e crackers).

Veja em www.tam.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

CONGONHAS É O AEROPORTO MAIS DESPREPARADO PARA RECEBER TURISTAS, DIZ PESQUISA


O aeroporto de Congonhas (SP) entrou para lista dos mais despreparados para receber turistas nos eventos de 2014 e 2016, segundo revela pesquisa da Skyscanner, site especializado em buscas on-line de passagens aéreas e hotéis. De acordo com estudo, o aeroporto de Congonhas foi eleito o mais rude por 30% dos usuários
O segundo lugar ficou com Aeroporto Internacional de Recife, com 18,6% dos votos. Seguido pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte-Confins (14,8%), Aeroporto Internacional de Porto Alegre Salgado Filho e Aeroporto Internacional de Brasília, ambos com 8,7% dos votos.
Ainda aparecem no ranking o Aeroporto Internacional Afonso Pena – Curitiba (7,2%), Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (4,9%) e o Aeroporto Internacional de Salvador (3,4%).
Na outra ponta da pesquisa, os aeroportos de Santos Dumont e Tom Jobim, ambos no Rio de Janeiro, ocuparam as últimas posições do ranking, sendo considerados os menos rudes, com 3% e 0,3% dos votos.

(Fonte : InfoMoney / imagem divulgação)

'COPA DO MUNDO E JOGOS OLÍMPICOS DÃO ESPERANÇAS', DIZ ESPECIALISTA


Os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil em virtude da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Tamanha visibilidade, acredita Marcelo Picka Van Roey, do Senac, deve impactar na procura hoteleira do País.
O especialista ressalta que o empresário deve torcer pelo sucesso na organização dos eventos. "Se tudo der certo, temos tudo para viver um novo momento na atração de turistas e, assim, manter os novos hotéis e albergues em plena utilização".
Apostar no sucesso dos próximos grandes eventos é o que tem feito o empresário Guilherme Perez. Ele investiu R$ 150 mil para inaugurar, no início de setembro, o We Hostel Design.
O empreendimento, uma casa de quase 500 metros quadrados do início do século localizada na Vila Mariana, explora recursos arquitetônicos e decorativos para atrair jovens dispostos a gastar. "Acredito nesse mercado. O Brasil tem um potencial turístico enorme e os grandes eventos ainda vão trazer muita publicidade", afirma.
O albergue de Perez está posicionado a poucos metros de um concorrente já estabelecido na região. O empresário, no entanto, diz que não se preocupa. "Eu proponho algo diferente, um hostel para quem se interessa por design e topa pagar mais caro por isso", diz ele, que no primeiro momento cobrará entre R$ 53 para a opção mais em conta a R$ 150 para o quarto de casal privativo.
Para Deborah Cavaliere, do Sampa Hostel, a Copa do Mundo deve movimentar o turismo local, mas a empresária não está disposta a fazer investimentos para o evento. "São poucos dias. Prefiro sentir a demanda e investir caso necessário."

ESTRANGEIROS

Segundo dados do Ministérios do Turismo, o Brasil recebeu, em 2011, 5,4 mil turistas estrangeiros. O número é praticamente o mesmo há seis anos.
A cidade de São Paulo é a principal porta de entrada desse contingente, respondendo por cerca de 65% do total.
Uma pesquisa conduzida no início do ano pela São Paulo Turismo (SPTuris) aponta que a maioria dos visitantes (40%) procuram a cidade por assuntos de trabalho e negócios.
Uma vez aqui, a gastronomia, os atrativos culturais e as opções de compras são os itens que mais agradam os turistas.
Sobre a Copa do Mundo, 91,8% dos estrangeiros responderam que pretendem voltar ao País para acompanhar o evento.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

FBHA ANUNCIA SISTEMA DE VENDAS ONLINE PARA HOTÉIS A CUSTOS REDUZIDOS


A FBHA prepara em breve o lançamento de um novo sistema operacional de vendas online para a hotelaria a custos bem menores do que os praticados no mercado. A novidade foi confirmada por Alexandre Sampaio, presidente da FBHA. Segundo ele o novo modelo será apresentado durante a realização do Brite, que acontece entre os dias 28 e 30 de setembro no Porto do Rio.
“Hoje o problema de venda online tem um custo maior porque exige um fee por cada cliente na venda. Nesse novo sistema temos um valor por venda bem menor do que o praticado no mercado porque faz uso de uma tecnologia com custos menores permitindo ao estabelecimento a implantação de um sistema, operacional que tem o suporte de uma empresa norte americana que estamos trazendo para o Brasil”. O modelo inclui um site, um portal de vendas com custo bem menores aos praticados no mercado e vai facilitar as vendas online para o cliente", adiantou ele.
Ainda no Brite a FBHA está participando de um Congresso Internacional de Hotelaria. “Vamos discutir temas como sustentabilidade e novas tecnologias”, confirmou. O dirigente também confirmou uma reunião em setembro com a chefe da Casa Cilvil, Gleise Hoffman, do governo de Dilma Rousseff para discutir temas relativos a desoneração e questões de interesse do setor.

(Fonte : Mercado & Eventos)

HOTELARIA BRASIL COMPLETA 9 ANOS E QUER ESTAR ENTRE AS MAIORES ATÉ 2015


Responsável pela administração de sete hotéis no país e mais dois que serão inaugurados até 2014, a Hotelaria Brasil completa nove anos no mês de agosto, com planos de estar entre as cinco maiores administradoras hoteleiras do país até 2015, com capital 100% brasileiro. Para atingir essa meta, a empresa traçou um planejamento estratégico chamado LEME - Liderança, Empreendedorismo, Motivação e Excelência. Este projeto abrange quatro grandes eixos: Gestão dos Investidores, Gestão do Serviço e dos Clientes, Gestão da Operação e Gestão das Pessoas e da Performance.
Para o desenvolvimento desses eixos, a empresa tem implantado ações em diferentes áreas. Na área de Gestão dos Investidores, tem buscado otimizar os recursos técnicos e humanos para formatar novos produtos e serviços ligados ao negócio da empresa. “Buscamos ampliar nossas oportunidades de atuação, de forma que sejamos cada vez mais reconhecidos pela nossa expertise e pela nossa capacidade de Gestão da Hospitalidade. Também buscamos agregar valor à nossa imagem de administradora e valor financeiro aos nossos sócios e acionistas” explica Mauro Kaluf, diretor geral da Hotelaria Brasil.
Já no setor de Recursos Humanos, um dos mais desafiadores do setor hoteleiro, a Hotelaria Brasil tem implementado ações que visam diminuir a rotatividade dos funcionários e garantir retenção e fidelização dos seus talentos. Para melhoria dos processos de gestão da operação, a empresa busca aprimorar também os processos comerciais e a partir de uma análise do cenário e dos concorrentes, vem levantando novas oportunidades que possam ser transformadas em melhores práticas comerciais.
Atualmente, a Hotelaria Brasil opera 904 apartamentos, divididos entre hotéis de bandeira própria, que são o Matiz Salvador, na Bahia e os Matiz The Premium, Manhattan, Guarulhos e Jaguariúna, localizados no estado de São Paulo. A empresa também faz gestão dos hotéis de outras bandeiras, como o Sol Inn Barão São Geraldo, em Campinas e o Best Western Dubai Macaé, no estado do Rio de Janeiro.

(Fonte : Business Travel Magazine)

ENCONTRO DO FOHB 2012 DEBATE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR HOTELEIRO


O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil realiza no dia 5 de setembro em São Paulo a edição 2012 do seu Encontro Comercial. Com o tema "O Consumidor do século XXI e o Mercado Hoteleiro", a entidade analisará o comportamento do consumidor da atualidade e como o mercado tem se adaptado. Também será apresentada uma pesquisa inédita da Mapie sobre os "millennials e a hotelaria". O encontro começa às 08h30 e segue até às 18h no Novotel São Paulo Center Norte.

Confira abaixo a programação:

08h30 - 09h15: Welcomee Coffe e abertura Roberto Rotter, presidente do Fohb

09h15 - 11h15: Sandro Magaldi (Grupo TV1) e Juliana Sawaia (Ibope Media) falam sobre o perfil e valores no mundo dos clientes superpoderosos do séculop XXI

11h15 - 12h15: Debate sobre as necessidades de compras do novo consumidor de hotelaria e o comportamento de vendas dentro desse novo cenário

12h15 - 14h – Almoço

14h - 14h30: Palestra do Instituto Passadori

14h30 - 16h: Debate entre representantes de companhias aéreas, TMC´s, MICE

16h - 16h30: Coffee-break

16h30 - 17h: Pesquisa inédita da Mapie sobre preferências da geração Y na hotelaria

17h - 18h: Palestra de Paulo Roberto Al Assal, da Voltage,, sobre os desejos humanos

18h: Encerramento: vice-presidente do Fohb, Emanuel Baudart

(Fonte : Mercado & Eventos)

ARENA PERNAMBUCO TERÁ USINA SOLAR PARA COPA DE 2014


A Arena Pernambuco terá uma usina solar que gerará 1MW de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de seis mil pessoas. A tecnologia consiste em painéis solares fotovoltaicos, que convertem a energia da luz do sol em elétrica. Segundo a Odebrecht, empresa que está por trás da obra, a expectativa é que o sistema entre em funcionamento no primeiro semestre de 2013. O custo previsto é de R$ 13 milhões.
Para Fernando Chein, diretor de geração da Odebrecht Energia, o projeto da Arena Pernambuco contribui com o desenvolvimento da energia solar no País, uma fonte com grande potencial de aliar sustentabilidade na matriz energética brasileira. Após implantada, a empresa ficará responsável por sua operação.
A instalação da usina solar faz parte de um Projeto Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento - "Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira", lançado em agosto de 2011 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que será realizado pelas concessionárias do Grupo Neoenergia (Celpe, Coelba e Cosern) e a Odebrecht Energia, com investimento total de R$ 24,5 milhões.
Atualmente, o estádio tem 51,64% de avanço, com 70% da estrutura de concreto executada, 62% das arquibancadas concluídas e 84% de sistema viário e estacionamentos. No momento, o canteiro de obras está tocando a montagem das arquibancadas e pré-montagem da estrutura da cobertura.
Situada em São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros do centro de Recife, a Arena Pernambuco terá capacidade para 46 mil pessoas e está sendo construída em uma área de 52 hectares. O estádio, que será sede da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014, faz parte de um projeto urbano chamado Cidade da Copa, planejada para ser a primeira Smart City da América Latina.

(Fonte : Exame)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TURISTA BRASILEIRO NA MIRA DOS EUA


Com o objetivo de atrair mais turistas, os Estados Unidos lançaram uma campanha publicitária que mostra o país aberto a pessoas de diferentes estilos, religiões, etnias e orientações sexuais.
A campanha será veiculada em revistas, jornais, canais televisivos e nas mídias sociais. Além de Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Coreia do Sul, um dos países-alvo da ação é o Brasil.
Essa é apenas uma entre as diversas iniciativas tomadas pelos Estados Unidos nos últimos meses para atrair mais turistas brasileiros. O país já fez esforços para agilizar a obtenção do visto no Brasil e acena com a possibilidade, ainda não confirmada, de abolir a necessidade do documento.
Além disso, a São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de turismo e eventos de São Paulo, e a NYC & Company, organização de marketing e turismo de Nova York, fecharam um acordo em junho passado para promover e estimular as viagens entre as duas cidades até 2013.
Todo esse esforço é baseado em fatos. O Brasil é a segunda maior fonte de visitantes estrangeiros para Nova York e maior mercado em gastos de turistas na cidade americana. Os visitantes brasileiros são também os que mais viajam à Flórida. Segundo o Visit Flórida, 1, 46 milhão de turistas brasileiros visitaram a região em 2011, deixando mais de US$ 2 bilhões no país.
Os Estados Unidos não estão sozinhos na busca pelo turista do Brasil. Na última semana, o Uruguai lançou uma campanha para atrair brasileiros a suas cidades, sobretudo Punta del Este, o principal destino turístico do país.
Segundo números oficiais, dos três milhões de turistas que ingressaram no ano passado no Uruguai, 14% eram brasileiros. Pela proximidade entre os países, esse número ainda tem potencial para crescer muito e agora o Uruguai corre atrás de viajantes do país vizinho.

(Fonte : Blog da Folha / imagem divulgação)

MUNICÍPIOS RECEBERÃO R$ 5 MI DA EMBRATUR PARA PROMOÇÃO


Começa a valer hoje o edital de chamamento público para seleção de projetos de turismo elaborados por municípios brasileiros. A Embratur vai disponibilizar R$ 5 milhões para auxiliar os municípios a promoverem seus atrativos turísticos no Exterior. “O governo da presidenta Dilma defende que os ganhos de divisas com o turismo internacional, que este ano já chegaram à casa dos US$ 4 bilhões, devem ser descentralizadas por todo o País”, defende o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Os municípios que podem pleitear o apoio precisam estar no grupo dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, classificação adotada em 2006 pela Política Nacional do Turismo. Após a classificação dos projetos, a Embratur vai realizar procedimentos internos necessários para a formalização de convênios, conforme legislação vigente.
Os recursos serão liberados a órgãos ou entidades municipais definidas por lei, que tenham em seus estatutos ou regimentos o turismo como objetivo final. As ações que podem ser contempladas pelo convênio são eventos, viagens de familiarização, viagens de imprensa, produção de material promocional e campanhas publicitárias.
O período para o cadastramento e envio de proposta para análise vai do dia 27 de agosto até 17 de setembro. A segunda fase do processo, que é a habilitação das propostas será realizada de 18 de setembro a 23 de outubro.

(Fonte : Panrotas)

TURISMO NA CIDADE DO RIO MOVIMENTA US$ 1,5 BI POR ANO


Por ano, a cidade do Rio de Janeiro recebe cinco milhões de turistas brasileiros e dois milhões de estrangeiros, segundo números do Rio Convention & Visitors Bureau (RCVB). Esses visitantes fazem com que o turismo da cidade movimente US$ 1,5 bilhão ao ano.
Ainda de acordo com números do RCVB, esses viajantes chegam à cidade, em sua grande maioria, em um dos 800 voos que abastecem a cidade diariamente por meio de dois aeroportos: Santos Dumont e Internacional Tom Jobim (Galeão), este último movimentando, sozinho, mais de 15 milhões de passageiros por ano.

Acesse esses e outros números no link :http://www.rcvb.com.br/congressos+eventos/?/1/1983/numeros.htm

(Fonte : Panrotas / imagem divulgação)

MARÉ ALTA


A combinação de sol e praias, aliada a um clima agradável, presente o ano inteiro, que faz a fama do Nordeste do Brasil entre os turistas dos mais diferentes cantos do mundo, tem sido vista, também, como uma oportunidade de negócios imobiliários para os investidores estrangeiros, à frente os europeus. E se engana quem pensa que a crise internacional – que vem fustigando os países desenvolvidos desde 2008 e se abateu recentemente com força redobrada sobre a Europa – reduziu o interesse pelos imóveis brasileiros. Ao contrário: os ventos da crise vêm enfunando as velas das caravelas de investidores que cruzam o Atlântico em busca de um porto mais seguro para o seu dinheiro.
“O Brasil tem sido visto como uma boa alternativa”, afirma João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Segundo ele, no entanto, o perfil dos interessados mudou. Desembarcaram as pessoas físicas que buscavam um imóvel para uso, e subiram a bordo empresários e fundos de investimentos que, sem oportunidades em seus países de origem, escolhem o Nordeste brasileiro para alocar seus recursos. Foi o caso do Salamanca Capital, fundo de investimento britânico voltado para projetos globais no setor imobiliário. Em 2008, o fundo adquiriu 50% da construtora potiguar Ecocil, com sede em Natal, operação que deu origem à subsidiária Ecocil Incorporações, na qual os ingleses já investiram R$ 200 milhões nesses quatro anos.
Segundo Silvio Bezerra, presidente da incorporadora, a Ecocil foi a primeira empresa do setor imobiliário que recebeu capital, mas existem outros fundos de olho na região. “Na Europa, os negócios não estão acontecendo, enquanto aqui existem muitas oportunidades”, afirma Bezerra. “Tem muito dinheiro lá fora sem saber para onde ir.” Segundo o presidente do Cofeci, a estabilidade da economia, os preços mais em conta e as boas perspectivas de valorização dos imóveis no Nordeste são poderosos atrativos para o capital. De acordo com uma pesquisa feita com exclusividade para a DINHEIRO pela Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADITBrasil), o metro quadrado de um apartamento de alto padrão em uma área nobre de Natal custa de R$ 6 mil a R$ 8 mil, ante R$ 20 mil no Rio de Janeiro e R$ 15 mil em São Paulo.
“Os valores dos terrenos em algumas capitais do Nordeste já não são tão baixos, mas há locais para construir, o que amplia a oferta e favorece os preços”, afirma Bezerra. “Para o médio e longo prazos, é uma oportunidade.” O retorno das caravelas ao litoral nordestino beneficia, também, os brasileiros interessados no mercado imobiliário, pois justifica valorizações significativas na região. “O preço dos imóveis cresceu demais no Sul e no Sudeste nos últimos anos, e a margem para valorização se tornou pequena”, afirma Silva, do Cofeci. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o metro quadrado já subiu, em dois anos, cerca de 50%, de acordo com o índice Fipe Zap.
Pelo mesmo indicador, em Fortaleza a valorização foi de 30% e em Salvador os preços subiram 15%, em média. “A especulação no Nordeste foi menor, e o potencial de valorização é grande, por conta das melhorias na região”, afirma Bezerra. Das 12 cidades-sede que receberão a Copa do Mundo de 2014, quatro localizam-se no Nordeste – Natal, Recife, Fortaleza e Salvador –, e, por isso, elas têm recebido investimentos em infraestrutura, transporte e mobilidade e nas melhorias da rede hoteleira e dos serviços ao turista. “É um bom momento para investir nesses locais”, diz Bezerra. Se antes os grandes empreendimentos eram voltados para os estrangeiros, hoje a aposta das incorporadoras são os próprios brasileiros.
“Eles consideram os imóveis uma boa alternativa diante das incertezas do mercado e estão de olho no crescimento do Nordeste”, afirma Waldemir Figueiredo, presidente do Conselho de Corretores de Imóveis do Rio Grande do Norte. A natalense Ecocil, que chegou a vender mais de 30% das unidades de cada um de seus empreendimentos para estrangeiros, entre 2004 e 2008, se voltou para o mercado doméstico. O foco anterior eram os turistas, que chegavam, semanalmente, em cerca de 37 voos fretados à capital potiguar. “Era possível comprar um excelente imóvel por € 50 mil”, afirma Bezerra. “Hoje os turistas não vêm mais com esse interesse.” O empresário aposta em imóveis para brasileiros e espera aumentar os lançamentos de R$ 180 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2013.

(Fonte & imagem : Revista Isto É Dinheiro)

LES PARIS SERÁ O PRIMEIRO HOTEL 5 ESTRELAS NO CENTRO DO RIO


O centro do Rio de Janeiro terá até 2014 o seu primeiro hotel cinco estrelas. O Hotel Paris que turistas estrangeiros e brasileiros irão conhecer até a Copa do Mundo é um prédio centenário localizado na Praça Tiradentes, e que hoje conta com somente o endereço e a fachada. Um projeto que a Secretaria municipal de Urbanismo acaba de aprovar transformará o local, que já foi um ponto barato de prostituição, no primeiro hotel cinco estrelas do Centro da cidade. Um investimento de R$ 10 milhões, que inclui a compra do imóvel e as obras de restauração e modernização, fará com que a velha construção neoclássica de 1902, decadente após anos de abandono, ressurja em toda a sua beleza após um retrofit.
Os novos proprietários são os irmãos François-Xavier Dussol e Jacques Dussol — proprietários dos hotéis La Suíte, na Joatinga, e La Maison, na Gávea, da rede By Dussol. Eles contrataram a arquiteta Lígia Munhoz para a obra. De acordo com o projeto aprovado pela prefeitura, o Le Paris terá 21 suítes, de 16 a 30 metros quadrados. No lugar da loja de colchões no andar térreo do prédio ficará o lobby do hotel e um restaurante. Na cobertura haverá uma piscina e um sky lounge, como um clube. As diárias ficarão entre R$ 690 e R$ 2.300 (na suíte Paris).

(Fonte : Mercado & Eventos)

PROTEL ADMINISTRARÁ O HERITAGE HOTEL QUE SERÁ CONSTRUÍDO NO RECREIO, RIO


A Protel incorpora à sua carteira de clientes mais um empreendimento voltado para o turismo. Com 279 quartos, o Heritage Hotel, construído no Recreio dos Bandeirantes pela Calper Engenharia, deverá demandar R$ 130 milhões em investimentos. O diretor da Protel Administradora, Alfredo Lopes, diz que a demanda histórica reprimida, a crescente nova demanda e a oferta insuficiente, inadequada e ultrapassada sugerem níveis de RevPAR elevados, o que gera oportunidade de altas tarifas médias e taxas de ocupação por muitos anos.
O empreendimento será comercializado no sistema de “cotas” e a entrega do empreendimento está prevista para novembro de 2015, em alta temporada, próximo ao Carnaval. O empreendimento oferecerá ainda um Centro de Convenções, que poderá ser revertido em salão de festas, spa, terraço lounge com vista panorâmica para o mar, piscina, bar molhado, sauna e sala de repouso. A administração será pelo sistema de “Fundo Imobiliário” o que gera maior arrecadação líquida, maior rentabilidade e mais facilidade na revenda.

(Fonte : Business Travel Magazine)

EQUIPOTEL SÃO PAULO PROJETA R$ 3,8 BILHÕES EM NEGÓCIOS


Com um patrimônio instalado de cerca de R$ 90 bilhões nos mais de 30 mil meios de hospedagem e em cerca de 1,25 milhão de estabelecimentos para alimentação fora do lar existentes no Brasil, o setor representa um potencial de R$ 19 bilhões por ano em reformas, manutenção, revitalização, reposição e retrofit.
Cerca de 20% dos negócios desse setor, ou seja, R$ 3,8 bilhões são iniciados durante a Equipotel São Paulo, principal feira de hotelaria e gastronomia, que ocorre de 10 a 13 de setembro, no Anhembi, e que em 2012 completa 50 anos de história.
“A Equipotel 50 anos será a maior de todos os tempos. Já tivemos 60% a mais de pré-credenciamentos em relação ao ano anterior, muito acima das nossas expectativas. Isso mostra o aquecimento do setor e a necessidade de todo o mercado de hospedagem e alimentação se reequipar e se revitalizar para atender, principalmente, às demandas que serão geradas com os grandes eventos de porte internacional que o Brasil sediará a partir de 2013. Todos precisam estar preparados”, destaca o diretor da Equipotel, Marcelo Vital Brazil, referindo-se à Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014, Congresso Mundial do Rotary Club Internacional em São Paulo em 2015, e Olimpíadas em 2016.
Com mais de 1.200 expositores de 60 setores da economia, a Equipotel São Paulo ocupará uma área de 60 mil m² com lançamentos, tendências e inovações tecnológicas em equipamentos, produtos, serviços, alimentos e bebidas para hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes, fast food, casas noturnas, cozinhas industriais, hospitais e lavanderias

(Fonte : DCI – 27/08/12)

VOAR É ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO


Por Eduardo Sanovicz


Falar de transporte aéreo no Brasil hoje significa dizer que o avião se transformou em um grande meio de transporte de massa e, por consequência, um grande empregador direto e indireto, com aproximadamente 984 mil trabalhadores, e fundamental para o crescimento econômico. O setor contribui com cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo recente estudo da International Air Transport Association (Iata), feito em parceria com a Oxford Economics. Voar, portanto, é integrar o país e estratégico para o seu desenvolvimento.
No ano passado, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 86 milhões de passageiros usaram o modal aéreo como meio de transporte, 70% mais consumidores do que cinco anos antes e mais do que o dobro em uma década. Seu crescimento foi tão expressivo que, desde 2010, mais brasileiros embarcam a partir de aeroportos do que de estações rodoviárias - cerca de 67 milhões em viagens interestaduais em 2010, número em queda nos últimos anos, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Números da Iata mostram que o Brasil, hoje, já tem o quarto maior mercado aéreo doméstico, menor apenas que Estados Unidos, China e Japão, cenário que era previsto apenas para 2014. Tal crescimento se dá por inúmeras razões e, vale frisar, é amplamente inclusivo. Além do aumento da renda do brasileiro, outros fatores vêm permitindo que mais pessoas passem a se deslocar de avião: preços menores, acesso direto a canais de venda, viagem mais rápida, melhores condições de pagamento, maior oferta de voos, e programas de milhagem, entre outros.
É preciso obter condições para que o sistema aéreo seja mais competitivo, ampliado e modernizado
Face não menos importante do transporte aéreo é seu papel na distribuição de produtos de alto valor agregado e tecnológico e baixo peso. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a corrente de comércio brasileira em 2011 chegou a US$ 482,2 bilhões, sendo que 10,5% desse valor foi transportado por via aérea.
Ao mesmo tempo, são muitos os desafios que as companhias aéreas - e o setor, de um modo geral - enfrentam para sustentar e ampliar esse quadro, seja no transporte de pessoas ou de cargas. A revisão do cálculo do preço do querosene em nosso país, para reduzir os custos do setor, é tema hoje fundamental, visto que ele chega a impactar em até 40% no valor da passagem. Cálculos do Iata mostram que no Brasil o preço dos combustíveis são, em média, 12% maiores que na América Latina e 17% superiores quando comparados à média global.
Outras questões, urgentes de discussão, são a desoneração fiscal das empresas aéreas por meio da redução dos encargos sobre folha de pessoal; a política de tarifação aeroportuária e aeronáutica; a revisão da política alfandegária no que se refere à importação e exportação de equipamentos e serviços-reparos aeronáuticos (custos e procedimentos).
Por fim, mesmo com o aumento extraordinário no número de passageiros nos últimos anos, apenas 130 cidades recebem voos regulares, segundo dados da Anac. Entretanto, 79% da população brasileira mora hoje a menos de 100 quilômetros de distância de um dos 129 aeroportos com oferta de voos comerciais. Conta com nosso apoio a iniciativa do governo federal de ampliar o número de aeroportos e também de cidades atendidas pela aviação civil regular.
O crescimento no volume de passageiros também passa pelo barateamento dos bilhetes aéreos que ocorreu nos últimos dez anos, quando os preços caíram pela metade. Ainda assim, nosso país está na terceira posição, entre outros 139, no que diz respeito a impostos de ingressos e taxas aeroportuárias, segundo as estatísticas do Fórum Econômico Mundial 2011 e o Relatório de Competitividade do Turismo.
Uma das consequências é que o brasileiro faz cerca de 0,31 viagem aérea por ano, número abaixo de outros países com características semelhantes, como o México. Para que alcancemos patamares superiores, é preciso obter condições para que o sistema aéreo como um todo seja mais competitivo, além de ampliado e modernizado.
Nosso grande compromisso é com quem viaja de avião. Entendemos que ganhos em escala garantem, na ponta, passagens e serviços mais baratos, beneficiando sobremaneira o consumidor.
Tais medidas, se discutidas e implementadas, terão reflexo imediato no desenvolvimento do setor aéreo e da atividade econômica de maneira geral, contribuindo de forma direta para a geração de novos empregos e renda. Irão possibilitar, também, que se mantenha o ritmo de inclusão dos novos consumidores no modal aéreo, o que é fundamental para um país continental como o Brasil, onde esse tipo de transporte pode encurtar distâncias.
Além de passageiros e cargas, é graças à aviação que muitas vidas são salvas. De acordo com o Ministério da Saúde, só neste ano já foram transportados gratuitamente pelas empresas aéreas brasileiras mais de 2.880 órgãos, fato pouco divulgado, mas de extrema importância para milhares de brasileiros.
É neste cenário que nasce a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), formada pelas cinco maiores companhias brasileiras: Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip. Com a experiência de cinco empresas que empregam mais de 57 mil pessoas, dispõem de mais de 450 aeronaves e fazem cerca de 2.700 voos diários, a associação buscará contribuir para modernizar o setor aéreo brasileiro, em permanente diálogo com o poder público, a iniciativa privada, entidades de classe e o público consumidor.
Somadas, Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip representam a quase totalidade da oferta de voos no Brasil. Juntas, elas se transformam agora em ator importante na discussão de medidas que de fato tornem o Brasil um player relevante no mercado aéreo mundial.

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, foi presidente da Embratur, responsável pela implantação do Plano Aquarela e pela criação da Marca Brasil

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

COMPANHIAS AÉREAS DESCUMPREM LEI DO SAC


As principais companhias aéreas brasileiras descumprem as normas do Decreto 6.523/2008, conhecido como Lei do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que aponta TAM e Webjet como as que mais infringem a regulamentação.
"No geral, os SACs, em qualquer setor, não são capazes de resolver a maioria dos problemas. Mas os das aéreas nem mesmo cumprem as regras previstas em decreto", diz o gerente técnico do Idec Carlos Thadeu de Oliveira. O levantamento foi feito com base em telefonemas dos pesquisadores da associação aos serviços de atendimento das empresas aéreas.
A Webjet, por exemplo, é a única que veicula publicidade durante o tempo de espera, o que é irregular. E não informou número de protocolo de atendimento no início da ligação nem entregou a gravação da conversa com o atendente após ser solicitada. A companhia chegou a exigir o envio de e-mail para entregar o telefonema gravado. Mesmo depois de o pesquisador fazer isso, a Webjet não entregou nada. A companhia também dificulta o acesso ao número do SAC em seu site.
Esse último problema, comum a todas as operadoras aéreas, ocorre também na TAM. A empresa não forneceu número de protocolo no início da ligação, não prestou atendimento no prazo de um minuto nem oferece a opção de se falar com um atendente no menu principal.
Por meio de assessoria de imprensa, a TAM negou as constatações do Idec e classificou a pesquisa como "torta". Declarou que é preciso saber o dia e o horário da ligação para verificar a demora no atendimento, e que não recebeu nenhum contato do Idec, conforme consta no levantamento da associação. Já o Idec responde que cobrou satisfações da TAM em cartas enviadas em 25 de maio, respondidas em 11 de junho por Marcela de Castro Vaz Augusto e Talita Castilho Braz, do departamento jurídico da empresa.
Outra falha grave da TAM foi exigir que o pesquisador ligasse para outro número, não gratuito, para ser atendido. "Isso não é permitido", diz Oliveira. Ele acrescenta que, se o consumidor gravar a conversa com o atendente do SAC, o arquivo pode "não ter valor jurídico, mas tem valor de persuasão, inclusive para negociar com a empresa".
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz que "uma gravação ou vídeo pode valer como instrução do processo administrativo, originando uma autuação, que pode se tornar uma multa". Gol, Azul e Avianca também apresentaram problemas.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

ANAC DEVE SEGUIR O EXEMPLO DA ANATEL E AUMENTAR A PRESSÃO SOBRE AS EMPRESAS


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai apertar o cerco às companhias aéreas, a exemplo do que fez a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com as operadoras de telefonia móvel. Para reverter a deficiência dos serviços prestados, a autarquia está desenvolvendo novos parâmetros de qualidade para identificar os casos sistemáticos de desrespeito aos direitos dos passageiros. A determinação é multar "pesadamente" as companhias infratoras.
A agência reconhece que o trabalho é complexo e exige a criação de indicadores que excluam da conta os problemas ocorridos por motivos externos às empresas, como cancelamentos e atrasos causados por mau tempo.
"Em vez de olhar a conduta em cada caso, vamos olhar o comportamento da empresa em situações semelhantes. Isso implica estabelecermos multas maiores às empresas para termos a repercussão que queremos", disse ao Estado a superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da agência, Danielle Crema.
Diante da constatação de que os passageiros não estão satisfeitos com o serviço prestado pelas aéreas, a Anac estabeleceu, já no ano passado, o combate a esse problema como uma de suas prioridades em 2012. A área técnica da agência já trabalha em novas normas que devem ser encaminhadas para a diretoria nos próximos dias e, depois disso, entrarão em audiência pública.
De acordo com o Procon de São Paulo, o número de reclamações contra as companhias subiu com o boom de demanda visto no setor aéreo nos últimos anos e permanece em níveis elevados. No primeiro semestre deste ano, o órgão recebeu 438 queixas, mesmo nível de igual período de 2011. No Procon do Rio, também houve alta. Nos dois Estados, TAM e Gol, líderes do mercado, são as campeãs em número de queixas.
Nem todos os problemas, no entanto, chegam ao órgão. No site Reclame Aqui, especializado em receber queixas de consumidores, em 12 meses foram mais de 12 mil reclamações contra as seis maiores aéreas do País.
"A qualidade dos serviços não acompanhou o crescimento estrondoso da utilização do transporte aéreo no Brasil", afirma o assessor-chefe do Procon de São Paulo, Renan Ferraciolli.
Apesar de reconhecer o maior esforço da Anac para tentar garantir o respeito aos direitos dos consumidores, ele diz que normas básicas ainda são desrespeitadas pelas aéreas. A determinação de providenciar acomodação adequada para passageiros quando há atrasos excessivos é ignorada por algumas empresas.

BAGAGEM

A agência pretende reduzir de 30 para 7 dias o prazo para que a companhia faça o ressarcimento nesses casos. Antes disso, porém, a companhia terá de dar uma quantia em dinheiro ao passageiro que ficou sem os seus pertences. "O objetivo é que as empresas tentem minorar situações de desconforto", explica Danielle.
A ideia é que, com o maior rigor da agência e a possibilidade de multas salgadas, as empresas persigam mais eficiência e evitem problemas como o vivido pela advogada Joana Bastos, de 26 anos.
No ano passado, ela viajou com o namorado de Porto Alegre para Vitória. Uma das duas malas foi perdida pela Gol e só foi encontrada depois que eles voltaram à capital gaúcha.
Joana conta que não foi fácil reaver a bagagem. Depois de levar o caso à Justiça, a passageira obteve ressarcimento pelos gastos e foi indenizada em R$ 4 mil por danos morais.

AÉREAS

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) está acompanhando o movimento. De acordo com o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins, as aéreas não são contra medidas que tenham o objetivo de aprimorar a qualidade do serviço, mas ressalta que elas não podem ser punidas por ineficiências da infraestrutura aeroportuária, como esteiras de devolução de bagagem defeituosas. "Desde que haja uma avaliação justa desses outros parâmetros, o sindicato não tem nada contra (as novas regras)."

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

US AIRWAYS PLANEJA VOO ENTRE SÃO PAULO E CHARLOTTE (USA) PARA 2013


Nesta terça-feira (28), a US Airways apresentou algumas novidades para cerca de 40 pessoas, entre agentes e representantes de empresas. A principal delas foi o planejamento da aérea de começar a operar um voo entre Charlotte e São Paulo já no próximo ano.
“Recebemos da Delta um slot, direito de voo, em troca de um que realizávamos entre Nova York e Washington, para poder operar um voo direto para São Paulo. Já temos a permissão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para realizar o voo, porém falta lugar para deixar a aeronave no aeroporto de Guarulhos. Como são pequenos detalhes, acredito que em 2013 já estaremos operando esta nova rota”, adiantou Rogerio Schaffer, gerente de vendas da US Airways.
Durante o evento, Rogério ainda falou sobre alguns números da US Airways e da nova aeronave que virá para o Rio de Janeiro, entre 28 de outubro até 30 de março, em caráter experimental, o Boeing A330-200.
“A US Airways está disponibilizando uma nova aeronave, o Boeing A330-200 para ser operada a partir do dia 28 de outubro, com 20 lugares disponíveis no Envoy Suite na classe executiva. É um avião novo, e fica disponível até o dia 30 de março, por ordem da matriz nos Estados Unidos. Porém meu objetivo é que ele se mantenha em operação nessa rota, para isso precisamos apenas manter os bons resultados de venda e ocupação. A US irá receber até maio do próximo ano, outras cinco novas aeronaves Boeing A330”, informou.
E ainda complementou. “Até julho, todos os meses, o voo do Rio de Janeiro nos proporcionou lucro. Com o Boeing A330 teremos mais lugares disponíveis, passaremos a ter 238 lugares na classe econômica, além dos 20 da Envoy Suite. Estamos mantendo uma média de ocupação de 82% mensal, valor que faz parte da nossa meta. Nos meses de alta temporada chegamos a ter 90% e 100%, mas trabalhamos com um planejamento anual acima de 80%”, disse.

EMPRESA AMPLIA VENDAS NO BRASIL

Em 2011 a US Airways teve lucro de US$ 110 milhões, enquanto no primeiro semestre de 2012 chegou a US$ 300 milhões, um crescimento de 203%. Rogério também destacou que atualmente 63% das passagens da rota Rio- Charlotte são vendidas no Brasil. Em 2011 esse valor no primeiro semestre foi de 52%, aumentando para 56% no 2º semestre.

(Fonte : Mercado & Eventos)

EMPRESA CRIA SITE E APP PARA CÁLCULO DE INDENIZAÇÃO AÉREA


Chama-se refund.me o aplicativo e website que ajuda o passageiro a verificar na hora se está qualificado a receber indenização por problemas com o seu voo. Segundo a empresa, basta digitar o número do voo para ver, após alguns instantes, o valor que poderá receber de indenização. O formulário de reclamação, que pode ser preenchido imediatamente e que pode ser assinado on-line, pode ser encaminhado para a companhia aérea diretamente.
"Vários passageiros já deixaram de receber indenização porque consideraram o processo de reclamação muito complicado. Foi por isso que decidimos criar um método rápido para ajudá-los em todo o mundo. Assim que sair do avião, o cliente consegue ver seu status. Porém, se preferir esperar mais um pouco, poderá em vez disso usar www.refund.me. É possível verificar informações e fazer reclamações para voos de até três anos anteriores", explicou Eve Büchner, CEO da refund.me GmbH.
O passageiro só precisa digitar o número do voo e alguns detalhes extras no smart phone; poucos segundos depois, pode verificar o valor da indenização que poderá receber. As informações são ajustadas de acordo com o regulamento 261/2004 da UE e outros fatores. O formulário de reclamação é criado em tempo real; pode ser assinado no telefone celular ou online e é transmitido automaticamente para a companhia aérea respectiva.
O app é gratuito para os usuários do iPhone: itunes.apple.com/en/app/refund.me/id524565639 . Em breve estará disponível para Android, Windows e Blackberry.

(Fonte : Panrotas)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ALTA DO DÓLAR REDUZ GASTOS DE BRASILEIROS EM VIAGENS AO EXTERIOR EM JULHO


Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior somaram, em julho, US$ 2,01 bilhões, valor 10% menor do que o resultado de igual mês do ano passado (US$ 2,235 bilhões), informou o Banco Central (BC).
Apesar de julho ser período de férias, a recente alta do dólar desestimulou as viagens ao exterior, segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. "A despesa com viagem ao exterior teve crescimento muito acentuado em 2011. Claro, o câmbio favoreceu este ano, com a mudança desse patamar [do dólar], a gente ver moderação nessas despesas". Maciel lembrou que em julho do ano passado a média do dólar era R$ 1,56, enquanto no mês passado ficou em R$ 2,03.
Nos sete meses do ano, os gastos de turistas em viagens internacionais ficaram em US$ 12,712 bilhões, contra US$ 12,476 bilhões de janeiro a julho de 2011.
Os dados preliminares deste mês, até o dia 21, mostram que as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,267 bilhão. Nesse período, os gastos de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 371 milhões.
Em julho, as despesas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 546 milhões, ante US$ 476 milhões do mesmo mês do ano. De janeiro a julho, foram registrados US$ 4,017 bilhões, contra US$ 3,749 bilhões nos sete meses do ano passado.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

JULHO É RECORDE HISTÓRICO EM DESEMBARQUES DOMÉSTICOS


Nunca se viajou tanto pelo país. Em julho, os desembarques domésticos bateram recorde mensal histórico com a movimentação de cerca de 8,14 milhões de passageiros. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o indicador, utilizado pelo Ministério do Turismo para avaliar o crescimento da atividade no país, apresentou crescimento de 9,38%.
Pelo sétimo mês consecutivo no ano, os desembarques nos aeroportos brasileiros apresentaram números recordes na comparação com 2011. Julho superou também os 7,46 milhões de desembarques registrados em janeiro de 2012, até então o melhor mês da série histórica.
“Esses números ilustram nossa aposta na força do mercado doméstico, que tem conseguido manter a atividade turística em ritmo de crescimento”, comemora o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
No acumulado do ano, são 49 milhões de desembarques domésticos. O dado é 7,86% superior à marca de 45,4 milhões, que foi registrada no período de janeiro a julho de 2011.
O levantamento é feito nos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Ele abrange desembarques de passageiros, em voos regulares e não regulares, em todo o território nacional.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

BRASÍLIA PODE TER NOVO AEROPORTO


Uma das gigantes da construção no país, a Andrade Gutierrez pretende fazer um novo aeroporto nas proximidades de Brasília, voltado essencialmente para a aviação executiva e com investimento inicial de R$ 120 milhões.
O projeto da Andrade Gutierrez, em parceria com investidores locais, fica na região de Sobradinho (DF) e foi apresentado há algumas semanas para o governo. Prevê uma pista com 1,8 mil metros de extensão. A área total do empreendimento chega a 138 hectares, já foi inteiramente adquirida e não exige desapropriações. Além disso, requer trabalhos mínimos de terraplenagem.
O futuro aeroporto fica a menos de 20 quilômetros do Plano Piloto. Nos horários em que não há congestionamento das vias que dão acesso à cidade-satélite, o percurso até a Esplanada dos Ministérios leva entre 20 e 25 minutos. Estima-se que o tempo de construção pode tomar de 18 a 20 meses. Se houver agilidade nos trâmites burocráticos, os jatinhos vão poder usar o novo aeroporto já na Copa do Mundo de 2014. Sete partidas serão disputadas em Brasília, incluindo uma da seleção brasileira, além do jogo que definirá o terceiro lugar.
Pista com 1.800 metros ficará a menos de 20 km do Plano Piloto e prevê novos serviços, em área total de 138 hectares
O projeto contempla uma série de "serviços acessórios" - não só os diretamente atrelados à atividade aeroportuária, como oficinas de manutenção para aviões e abastecimento de combustível, mas também para os futuros usuários do aeroporto. Está prevista a instalação de restaurante, espaço para eventos e um pequeno hotel (voltado mais à tripulação do que para os passageiros).
Para avançar no projeto, os empreendedores aguardam com ansiedade o decreto presidencial que autorizará a exploração comercial de aeroportos privados para a aviação geral. A medida faz parte do pacote de anúncios na área de infraestrutura que o governo deve fazer em setembro.
Atualmente, o Brasil dispõe de dezenas de aeroportos privados de pequeno porte, mas eles estão impedidos de atuar comercialmente. Os donos não podem cobrar taxas de pouso e decolagem nem instalar lojas comerciais em suas dependências. Essa possibilidade é limitada a aeroportos públicos - como o Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), ambos geridos pela Infraero.
Para o governo, a tendência mundial é que a aviação geral (que engloba de modernos jatos executivos a pequenos aviões particulares usados como lazer) vá migrando gradualmente para aeroportos próprios, liberando os grandes terminais para voos comerciais. Chicago, por exemplo, tem dois aeroportos comerciais e nada menos do que 13 específicos para a aviação geral.
Projetos importantes de aeroportos privados para a aviação executiva, que também aguardam o decreto presidencial, já haviam aparecido nos últimos meses. Todos, no entanto, estão na região metropolitana de São Paulo. O grupo imobiliário JHSF pretende construir uma unidade em São Roque, a 60 quilômetros da capital. Os empresários Fernando Botelho Filho e André Skaf, por sua vez, planejam construir e operar um aeroporto particular - o Aeródromo Rodoanel - na região do anel rodoviário.
O empreendimento da Andrade Gutierrez no Distrito Federal é o primeiro grande projeto para a aviação geral que surge, no contexto das oportunidades abertas com o decreto em negociação, fora de São Paulo. A ideia do novo aeroporto começou a amadurecer a partir da constatação de que 13% do movimento do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek - o equivalente a quase 25 mil pousos e decolagens por ano - são da aviação executiva.
Mesmo com a expansão das operações prevista pela concessionária Inframérica, que acaba de assumir a administração do JK, há uma perspectiva de esgotamento do aeroporto para jatinhos particulares. Há duas semanas, quando a presidente Dilma Rousseff anunciou o pacote de concessões de rodovias e ferrovias, governadores e empresários chegaram atrasados ao evento no Palácio do Planalto por causa do congestionamento aéreo em Brasília. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e com o governador de Minas, Antonio Anastasia.
Dificilmente, pelas boas instalações e pela localização privilegiada, autoridades e grandes empresários deixarão de preferir o JK como aeroporto para pousar no centro do poder. Com administração privada, o JK deverá receber investimentos de R$ 1,1 bilhão até 2016. O novo aeroporto, no entanto, pode servir como alternativa. Além disso, prevê-se que terá forte demanda de proprietários de pequenas aeronaves. Hoje, esses "teco-tecos" usam principalmente o Aeroclube de Brasília, que, apesar do nome, fica em Luziânia (GO), a cerca de 60 quilômetros do Plano Piloto. Jatos executivos chegam a ser desviados algumas vezes, quando há restrições, para Goiânia.
Após a edição do decreto presidencial, a Andrade Gutierrez precisará ainda obter licenciamento ambiental para o projeto e um aval do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), atestando que não há incompatibilidade com o tráfego do JK. Procurada pelo Valor, a empresa não quis se pronunciar.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

RIO NÃO SERÁ LONDRES ATÉ 2016, DIZ PAES


A Olimpíada de 2016 vai ser realizada dentro das limitações do Rio de Janeiro, sem a mesma oferta ampla de mobilidade dos Jogos de Londres, e precisará de uma operação "sofisticada" para superar as fragilidades de infraestrutura da cidade, disse o prefeito carioca, Eduardo Paes.
É padrão para as autoridades olímpicas e dos países-sedes dos Jogos dizer que a última Olimpíada é sempre a "melhor de todos os tempos", mas a primeira cidade sul-americana a receber os Jogos Olímpicos reconhece que Londres está em um outro patamar em termos de infraestrutura.
O Rio de Janeiro não terá condições de, em quatro anos, chegar ao mesmo nível de preparação da capital britânica, segundo Paes.
Linhas expressas de ônibus estão sendo construídas - a primeira delas já está em operação - e o metrô será ampliado até a Barra da Tijuca, o epicentro dos Jogos de 2016.
Mas o Rio vai depender das faixas exclusivas de trânsito para a "família olímpica" e da redução no ritmo da cidade, com a implementação de feriados e férias escolares para não sofrer um colapso na mobilidade, uma vez que muitas ligações continuarão sendo restritas, apesar da nova infraestrutura de transporte.
"Temos que aprender a operar com o que a gente tem. O nosso desafio é maior, a gente tem uma infraestrutura muito pior que a deles (Londres), não teremos uma infraestrutura igual à deles em 2016", disse o prefeito em entrevista à Reuters em seu gabinete.
"Teremos (uma infraestrutura) muito melhor do que hoje, mas teremos que fazer uma operação muito mais sofisticada devido às nossas fragilidades de infraestrutura", afirmou o prefeito.
Paes reconhece que Londres é uma cidade que está "em outro patamar", com mais infraestrutura, com uma rede de metrô já instalada.
"A gente não vai virar Londres até 2016", afirmou o prefeito, que recebeu a bandeira olímpica na cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres, no dia 12 de agosto.
As quatro linhas de BRT (Bus Rapid Transit) que serão feitas para os Jogos foram a solução encontrada pelo Rio para melhorar a integração entre as regiões da cidade, incluindo o aeroporto internacional e a Barra da Tijuca, uma vez que as duas linhas de metrô têm alcance limitado e já operam superlotadas nos horários de pico.
A ligação mais rápida entre a zona sul e o Parque Olímpico da Barra, no entanto, será pela linha olímpica de trânsito, que não permite a passagem de carros comuns e ameaça piorar os congestionamentos. Outra importante ligação a ser realizada pela faixa exclusiva será entre a Vila de Mídia --acomodação principal dos jornalistas, que vai ser erguida na região portuária - e a Barra.
Em Londres, além da linha olímpica, o público e todos os participantes do movimento olímpico tinham à disposição 11 linhas de metrô, um serviço de trens urbanos e um trem de alta velocidade inaugurado para os Jogos que liga o centro da cidade com o Parque Olímpico em apenas sete minutos.
"Como membro da família olímpica eu tinha um carro à disposição em Londres, mas preferia andar de metrô. Era mais fácil, mais rápido e mais confortável", disse Paes, reconhecendo que no Rio não vai existir a mesma facilidade.
Falta muita coisa para fazer, ninguém está dizendo que viramos o paraíso na terra porque não seria verdade dizer isso."

Celebração

O prefeito, que é candidato à reeleição este ano e se vencer terá um segundo mandato até o fim de 2016, aponta Barcelona como o exemplo de cidade olímpica que o Rio quer seguir.
Foi inspirado no modelo da capital catalã, que é considerada a cidade que até hoje mais soube tirar proveito dos Jogos Olímpicos para evoluir, que Paes propôs ao Comitê Olímpico Internacional (COI) levar parte dos Jogos para a região portuária, que vai passar por um processo de total reformulação.
Como o projeto olímpico vencedor do Rio na eleição de 2009 não incluía o porto, não foi possível levar o centro de mídia e algumas instalações esportivas para a região portuária. Apenas a Vila da Mídia será erguida no local, que já está em obras e vai receber também navios de cruzeiro que servirão de acomodação durante os Jogos.
"Eu estiquei muito a corda para levar o maior número de coisas para a zona portuária e o que está lá está suficiente porque o projeto se viabilizou, a conta está paga... O fato de o Rio receber as Olimpíadas animou tanto a cidade que a operação (zona portuária) fechou rápido", disse.
Paes garante que todas as obras com previsão de mais de três anos para ficarem prontas já estão em andamento. A principal delas, o Parque Olímpico, está em fase de demolição das arquibancadas do autódromo de Jacarepaguá, que vai dar lugar à maioria das instalações olímpicas (16 modalidades).
Um novo autódromo será construído em um terreno do Exército em Deodoro, como parte do acordo para a demolição do atual circuito, mas ainda há entraves burocráticos, e as obras não têm prazo de início.
Seguindo um padrão adotado por Londres, a maior parte das arenas olímpicas do Rio será temporária, uma forma de evitar que as construções se tornem 'elefantes brancos' depois dos Jogos.
Para o Pan-Americano de 2007, o Rio já construiu definitivamente o estádio olímpico João Havelange, o Parque Aquático Maria Lenk, a Arena da Barra da Tijuca e reformou o Maracanãzinho, enquanto o Maracanã está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014. Todos esses locais serão usados na Olimpíada.
"Por mais que o temporário também seja caro, o custo no tempo é muito menor. Às vezes dá uma certa indignação gastar 150 milhões para fazer um equipamento que vai durar 15 dias, mas seria muito mais caro deixá-lo como permanente", afirmou o prefeito.
O orçamento definitivo dos Jogos ainda não foi fechado, o que foi alvo de cobrança do COI durante os Jogos de Londres, mas o valor estimado na proposta de candidatura, de 28,8 bilhões de reais, fica em linha com os cerca de 30 bilhões de reais gastos por Londres.
Com o custo elevado e sem a mesma infraestrutura, o Rio coloca como um aspecto que não requer qualquer investimento o seu diferencial para fazer os Jogos: a festa do povo.
"Nisso a gente é campeão mundial. A celebração no Rio é sempre muito maior do que em qualquer lugar."

(Fonte : Reuters)

A OCUPAÇÃO E A DIÁRIA MÉDIA DOS HOTÉIS DA CAPITAL PAULISTA CAÍRAM EM JULHO


O Observatório do Turismo, braço de estudos e pesquisas do Turismo da Cidade de São Paulo (SPTuris), publicou as estatísticas referentes ao desempenho dos meios de hospedagem na capital paulista em julho último. Naquele mês a ocupação média da hotelaria paulistana ficou em 65,11%, 5,29 pontos percentuais (pp) a menos que no mês de junho (70,40%) e 1,0 ponto percentual inferior à de julho de 2011 (66,11%). No acumulado do ano, a ocupação média dos hotéis da cidade é de 65,65%.
Em julho, a diária média da hotelaria paulistana ficou em R$ 298,61, valor 2,57% inferior à de junho (R$ 306,49) e 21,30% superior à de julho de 2011 (R$ 246,18). O RevPAR médio de julho ficou em R$191,86, queda de 11,53% em relação a junho (R$ 216,86). No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a diária média dos hotéis de São Paulo está em R$ 292,26 e o RevPAR em R$ 194,35. Nos finais de semana de julho a ocupação média ficou em 55,29% (-3,98 pp do que em junho) e a diária média em R$ 271,52, queda de 5,63% em relação a junho deste ano (R$ 287,73).
Participaram da pesquisa hotéis de todas as categorias - econômica, midscale, luxo e superluxo - e regiões da cidade, em um total de 16.063 unidades habitacionais. Os indicadores de ocupação, diária média e RevPAR também são detalhados por categoria e região da cidade.

(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

EUA: TARIFAS CORPORATIVAS NEGOCIADAS PARA 2013 VÃO SUBIR ENTRE 5 E 6,5%


A indústria hoteleira e os compradores de viagens corporativos norte-americanos estão se preparando para a temporada de negociações de tarifas corporativas para 2013, que começa em setembro e continua até dezembro. Tendo em vista essas negociações, o Preston Robert Tisch Center for Hospitality, Tourism, and Sports Management da NYU School of Continuing and Professional Studies (NYU-SCPS), desenvolveu o estudo “Corporate Hotel Rate Negotiations for 2013 - Preliminary Outlook”, cujas conclusões principais apresentamos a seguir. Importante registrar que as tarifas corporativas representam pelo menos 20% dos room nights e 30% das receitas da indústria de hospedagem norte-americana.
Baseado em planos e orçamentos preliminares, as diferenças de expectativas entre compradores e vendedores para os contratos corporativos para 2013 são grandes. Para 2012, a tarifa média negociada (diária média) aumentou cerca de 5,0%, índice que será ligeiramente superior ao que será alcançado pela indústria hoteleira dos EUA como um todo, cuja performance deve atingir cerca de 4,5%. O consenso que emerge entre os executivos hoteleiros sobre o panorama para 2013, é que as tarifas de contratos corporativos vão aumentar em uma média nacional que varia entre 7,0 e 9,0% ou mais, mas muitos gestores de viagens corporativas estão planejando aumentos apenas entre 3,0 e 5,0%.
A estimativa preliminar para os resultados das negociações é de um aumento médio para as tarifas corporativas entre 5,0 e 6,5%, dependendo da localidade e do número de room nights para cada buyer específico. Os executivos de hotéis também estão pensando em cobrar separadamente por alguns serviços e amenities, em lugar de incluir esses itens nas tarifas negociadas. Nos últimos anos, alguns contratos corporativos incluíram serviços e amenities como encargos de acesso à telefonia, acesso à internet, taxa de fax, uso de fitness centers, café da manhã e transporte local, entre outros.
Executivos de hotéis consideram que as baixas tarifas negociadas em 2009 e 2010 para eventos refletirão nas atuais negociações (aumentos mais elevados). Uma das respostas esperadas dos compradores para tarifas elevadas é a realocação do portfólio de tarifas de contratos com hotéis, para incluir mais upscale, select service e limited service hotéis no lugar de propriedades upper upscale e luxury. As estimativas apresentadas pelo reitor divisional da NYU-NCPS, Bjorn Hanson, foram baseadas em entrevistas selecionadas com executivos da indústria e gestores de viagens corporativas, análises e dados financeiros da indústria, pres releases e informações disponibilizadas em websites de hotéis e suas bandeiras.

(Fonte : Business Travel Magazine)

SP TEM MAIS VOOS QUE TODAS OUTRAS CIDADES DA COPA JUNTAS


São Paulo tem mais voos internacionais do que todas as outras sedes da Copa de 2014 juntas. São 662 voos semanais (56,8%), enquanto o Rio tem 241 (20,7%) e Brasília, 43 (3,69%). Os dados fazem parte de estudo inédito da São Paulo Turismo (SPTuris), elaborado para fazer um diagnóstico da situação da malha aérea.
Conforme o estudo, os aeroportos paulistas têm voos diretos para 48 cidades do mundo. Natal (RN) tem apenas um voo internacional e Cuiabá (MT), nenhum. A disparidade de oferta faz de São Paulo e do Rio, que tem ligação direta com 29 cidades do mundo, destinos obrigatórios para a maioria dos passageiros que vem de fora e segue para outras cidades brasileiras. Ou para os que saem de outros Estados rumo ao exterior.
A centralização traz inconvenientes aos passageiros. Moradora do Recife (PE), a executiva de comunicação Paula Lourenço enfrentou uma maratona para poder curtir as últimas férias em Nova York. "Embarquei do Recife para São Paulo pela manhã, no dia 28 de julho. Tive de aguardar até o início da noite em Guarulhos para fazer o check-in e embarcar, por volta das 22h, para os Estados Unidos. Só cheguei lá no dia seguinte, pela manhã. Estava exausta. Foram quase 24 horas de viagem", diz.
Na Copa, são esperadas aproximadamente 600 mil pessoas. "O problema não é a quantidade de visitantes, que poderia ser absorvida, mas que eles chegam juntos. E têm data para vir e para ir", afirma Luiz Sales, diretor da SPTuris. Os voos vindos da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, chegam ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de manhã. Nesse período do dia, a concentração de pessoas no embarque e desembarque beira 5 mil. À noite, às 22 horas, atinge-se um pico de 5.111, segundo a pesquisa.
O acúmulo de passageiros pode acarretar filas para pegar as malas, conseguir táxis e até comer um sanduíche nos restaurantes do aeroporto. Na tentativa de ajudar a planejar uma melhor maneira de acolher essa multidão de visitantes, a SPTuris pretende encaminhar a pesquisa para secretarias, ministério e órgãos públicos envolvidos no evento.

OPORTUNIDADE

Se para os turistas passar por São Paulo pode ser um inconveniente, para a cidade isso pode virar uma oportunidade. A ideia da SPTuris é tentar reter esses "turistas acidentais" por aqui ao menos por um dia. Os trabalhos de promoção da cidade devem centrar fogo nos alvos mais fáceis de se convencer: pessoas de países que têm voos diretos para cá.
Outro ponto avaliado pela SPTuris é a frequência de voos domésticos entre as cidades-sede. Mais uma vez, a maioria é entre os municípios do Sudeste (53,4%), seguidos por Nordeste (19,1%), Sul (12,9%) e Centro-Oeste (12,1%). O Norte, com Manaus (AM) na Copa, tem só 2,6% da frequência de voos entre as cidades-sede.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

COPA: UM QUADRO DESOLADOR


Um levantamento da Controladoria-Geral da União sobre a reforma dos portos com vista à Copa do Mundo de 2014 expõe com clareza a incompetência do governo federal em relação aos investimentos de infraestrutura. Segundo o relatório, do orçamento de R$ 898,9 milhões previstos no "PAC da Copa", simplesmente nenhum pagamento foi efetuado. Além disso, como mostra o jornal Valor (23/8), apenas 25% dos recursos teriam sido contratados pelas empresas responsáveis pelos portos. Em meados de 2011, a Secretaria dos Portos imaginava que todas a obras da Copa estariam licitadas e contratadas até o final daquele ano. Estamos em agosto de 2012, a 22 meses da competição, e o quadro é desolador.
A construção e a reforma de portos constam de documento no qual o governo se comprometeu a ampliar a infraestrutura do País para melhorar o serviço para os turistas que vierem assistir à Copa. Não se trata apenas de facilitar o trânsito dos torcedores, mas também de ter uma opção de acomodação, em navios de cruzeiro, nas cidades onde a rede hoteleira não for suficiente. No entanto, dos 40 portos inscritos para receber essas embarcações, menos da metade tem condições de fazê-lo.
A Secretaria dos Portos informou que as obras estão em curso em quatro dos sete portos envolvidos no programa e que o dinheiro será liberado "de acordo com o andamento" dos trabalhos. Os três portos em que nada ainda foi feito são os de Santos, Rio e Manaus. O caso do Rio é exemplar: dos R$ 314 milhões previstos, apenas R$ 61 mil foram contratados e, mesmo assim, ainda não foram executados. O ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, garante que tudo estará pronto a tempo - quando assumiu o cargo, em janeiro de 2011, considerava inalcançável a meta para os portos do Rio e de Santos. De lá para cá nada de importante aconteceu que justifique o atual otimismo de Cristino.
O vexame dos portos, contudo, não é isolado. Enquanto a construção e a reforma dos estádios parecem seguir o cronograma estabelecido, as obras de infraestrutura necessárias para a realização da Copa sofrem empecilhos variados, desde entraves jurídicos até demora na execução, como mostrou recente levantamento do Estado (19/8). Em São Paulo, por exemplo, as reformas para melhorar o sistema viário da região de Itaquera, onde está sendo erguido o estádio paulista da Copa, ainda não foram iniciadas, porque as intervenções haviam sido bloqueadas pela Justiça. Em Brasília, o projeto do VLT (veículo leve sobre trilhos) foi retirado do pacote do Mundial, porque não será concluído a tempo. Projeto semelhante enfrenta batalha jurídica em Cuiabá, por suspeita de fraude na licitação.
Como se isso não bastasse, o abastecimento de água em três das sedes da Copa - Manaus, Cuiabá e Recife - não funciona 24 horas por dia, por deficiências de infraestrutura ignoradas no pacote de obras para o Mundial, e moradores são obrigados a fazer racionamento. Manaus e Recife garantem que a situação será normalizada até o início da competição.
A situação dos aeroportos, por sua vez, é particularmente dramática. Um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostra que, hoje, 17 dos 20 maiores aeroportos do Brasil não têm capacidade para enfrentar o fluxo de passageiros previsto para a Copa, e as melhorias necessárias para ampliá-los muito dificilmente ficarão prontas em tempo hábil para a competição. Mesmo o cenário atual é terrível: a estrutura dos aeroportos não acompanha o crescimento do número de passageiros - só entre 2010 e 2011, o salto foi de 15,8%. Segundo dados da Infraero, a espera dos passageiros por suas bagagens nas esteiras de Cumbica chega a duas horas nos voos internacionais.
A empreitada da realização da Copa, feita de cambulhada, pode mesmo resultar em constrangimento, o que daria razão a quem se opôs à candidatura do Brasil desde o início. De fato está, mais uma vez, escancarada a incapacidade do governo de tirar do papel obras que são necessárias não apenas para grandes eventos esportivos, mas também para que a economia do País consiga ter autonomia de voo maior do que a de uma galinha.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

TÉCNICO DA INGLATERRA CRITICA DISTÂNCIAS DAS VIAGENS NA COPA-2014


A Inglaterra ainda nem se classificou para a Copa do Mundo de 2014, mas o técnico já criticou a logística que terá no Brasil. O técnico Roy Hodgson disse nesta sexta-feira que o país é muito grande, e que há muitas diferenças climáticas e de vegetação.
"É preciso lembrar que vai estar no inverno, então não vai ser aquele banho de Sol, a menos que esteja no Rio de Janeiro. Se estiver em Porto Alegre, é necessário colocar um casaco de pele por causa da neve e das temperaturas baixas. Mas se vai para Manaus, deve encarar 45, 50ºC e enfrentar os mosquitos na Floresta Amazônica", disse o treinador.
Ele adiantou ainda que pretende levar a seleção inglesa para se preparar no Rio de Janeiro, São Paulo, ou Belo Horizonte. Mas criticou os tipos de instalações que viu.
"É muito difícil achar a privacidade que uma seleção prefere", analisou Hodgson, que falou ainda sobre o espírito do brasileiro: "É um país totalmente dominado pelo futebol. Também são conhecidos, claro, pelo carnaval e pela atmosfera festiva".
As declarações do treinador foram feitas em uma conferência com alguns treinadores para falar sobre o próximo Mundial.

(Fonte : Lancepress)

MELHOR FICAR EM CASA


Para os moradores das cidades sedes da Copa do Mundo, a disputa do torneio no Brasil, em 2014, será um bom convite para ficar em casa. Culpa das dificuldades de mobilidade urbana enfrentadas nas principais capitais do país. Boa parte dos problemas previstos desde 2007, quando a Fifa anunciou que o país sediaria o Mundial, não conseguirão ser contornados a tempo.
Os políticos ainda evitam confirmar oficialmente que serão decretados feriados municipais nos dias em que suas cidades receberem partidas da Copa do Mundo, mas a manobra, autorizada desde junho com a publicação da Lei Geral da Copa, será usada. Retirar do trânsito parte da frota de carros deve ser a medida mais efetiva. "Estamos vivendo um momento ímpar para mostrarmos planejamento. É só dar um feriado em dia de jogo, e os problemas de trânisto estarão resolvidos", minimizou o secretário especial da Copa no Ceará, Ferruccio Feitosa, que aceita falar abertamente sobre o tema.
Os pedidos para que a população permaneça em casa não seriam inéditos. Londres, sede da última edição dos Jogos Olímpicos, teve engarrafamentos durante os 15 dias de competição. A situação só não foi pior porque o departamento de transportes da cidade recomendou que os cidadãos trabalhassem em casa durante a competição. Também por iniciativa governamental, foi lançado um site para que os moradores planejassem suas rotinas de antemão. Uma companhia aérea local chegou a pedir aos ingleses que evitassem sair do país, a fim de não congestionarem os aeroportos.
No Brasil, as três esferas do governo planejaram obras essenciais para que a malha viária consiga receber 600 mil estrangeiros que devem desembarcar no país em 2014, conforme previsão do Ministério do Turismo. Com a divulgação da Matriz de Responsabilidades, em janeiro de 2010, foi calculado um gasto de R$ 14,4 bilhões nessas construções e reformas, a maior parte delas destinadas a facilitar o trajeto entre aeroportos, setores hoteleiros e estádios.

PROJETOS CANCELADOS

O que é bonito no papel, porém, não tem funcionado na prática. Das 54 obras planejadas, 29 enfrentam atrasos preocupantes. Além dessas, cinco acabaram canceladas porque não ficariam prontas a tempo. Entre as capitais mais preocupantes, está Brasília. A importante reforma na rodovia que liga a Asa Sul ao Aeroporto JK ainda nem sequer começou. Pior é a situação da prometida construção do veículo leve sobre trilhos (VLT).
Em maio do ano passado, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, prometeu que o VLT seria entregue antes da Copa do Mundo. Hoje, nem mesmo a nova licitação para as obras, paralisadas desde 2010, está aberta. "Ainda estamos procurando em qual PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) ele se encaixa, para mantermos o financiamento", explicou o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli.
Outras capitais também enfrentam sérios problemas. Em Porto Alegre, sete obras ainda não iniciaram, a 655 dias da abertura da Copa do Mundo. A situação é alarmante em Manaus, onde nenhuma das construções começou. Os responsáveis nos dois estados preferiram não atender a reportagem para comentar o assunto.

(Fonte : Jornal Correio Braziliense)

GT DISCUTIRÁ INCENTIVOS PARA FÉRIAS DO TRABALHADOR


O programa de incentivo a férias do trabalhador começa a sair do papel. O Diário Oficial da União divulgou na última quinta-feira (23) portaria conjunta dos ministros do Turismo, Gastão Vieira, e do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, que cria um Grupo de Trabalho para elaborar propostas que facilitem o acesso deste público aos serviços turísticos.
As políticas de estímulo que vierem a ser adotadas serão destinadas aos trabalhadores com vínculo empregatício formal. O GT, que terá 60 dias de prazo para concluir os trabalhos, será integrado por dois representantes do MTur e dois do MTE . De acordo com a portaria, o coordenador-geral do GT, que ainda será definido, poderá convidar para as discussões representantes de outros órgãos e entidades, “com o intuito de tornar o programa possível e sustentável”.

(Fonte : MTur)

REGRAS DO ICMS CONFUNDEM EMPRESÁRIOS


As constantes mudanças e a disparidade nas regras entre os Estados fazem do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) uma dor de cabeça para os empresários.
Em cada unidade da Federação o imposto tem especificidades nas alíquotas, nos prazos e nos procedimentos burocráticos.
A simplificação seria um dos maiores objetivos de uma reforma tributária, mas a resistência dos Estados, dado o peso do ICMS na arrecadação (representa mais de 80% da receita), é um entrave.
Foram 20 modificações diárias em média neste mês em todo o país, segundo levantamento de Rita Andrade, coordenadora editorial da IOB Folhamatic, que desenvolve softwares de contabilidade.
Podem surgir 60 normas em um dia, diz Flavia Martin, consultora da Fiscosoft, empresa que fornece informações e cursos de tributação.
Entre as mudanças do dia 23, por exemplo, estavam a redução da alíquota cobrada para suco de laranja em São Paulo e a mudança da base de cálculo do imposto na venda de materiais de construção no Rio Grande do Sul.
Além disso, ao menos sete Estados editaram decretos neste mês para reverter arrecadação do imposto com a venda de Big Mac do dia 24, quando houve campanha em prol de instituições de combate ao câncer infantil.
"Uma mudança provocada por uma alteração dessas pode afetar todo um planejamento", diz Tales Giaretta, diretor da Toyo Setal, empresa do setor de petróleo e gás.
Ele diz que a empresa se associou a executivos japoneses e que há surpresa quando eles se deparam com a burocracia tributária brasileira.

DESBRAVAMENTO

Outra dificuldade é a diferença de procedimentos que existe em cada legislação estadual. "A pessoa às vezes nem consegue saber que precisa seguir determinadas normas, preencher certos papéis", diz o advogado tributarista Antonio Carlos Rodrigues do Amaral.
O juiz do TIT (Tribunal de Impostos e Taxas) e sócio do escritório LBZ Advocacia Raphael Garofalo elenca entre as peculiaridades estaduais (veja texto abaixo) um selo de autenticidade que deve ser colado em todas as notas fiscais que chegam ao Acre.
Já para a compra de uma mercadoria que vai do Espírito Santo para São Paulo, é necessário que a nota fiscal tenha registrada a placa do caminhão e o volume transportado, sob pena de multa.
Para Amaral, "o emaranhado de normas é tão grande que o empreendedor brasileiro precisa ter um espírito desbravador".

GUERRA FISCAL

Segundo o advogado tributarista Fábio Soares de Melo, novas leis surgem em grande quantidade devido a fatores como a necessidade do fisco de se adaptar a novos negócios e melhorar a fiscalização e arrecadação.
Ele também atribui parte da responsabilidade à "guerra fiscal" entre os Estados, ou seja, a ação com objetivo de conseguir atrair investimentos de outras localidades concedendo benefícios para determinadas operações.
Segundo ele, a complexidade e a quantidade de alterações na lei geram um custo extra para as empresas, que necessitam do auxílio de escritórios de contabilidade e consultorias fiscais e jurídicas na apuração do imposto.
Apesar da burocracia, Soares de Melo diz existir um ponto positivo no sistema, pois o empreendedor tem a possibilidade de procurar um local que, dentro da legislação, ofereça vantagens a ele.
Muitos desses incentivos, porém, são concedidos sem a autorização do Confaz -órgão do Ministério da Fazenda integrado por representantes de todos os Estados.
Edital para súmula vinculante no Supremo Tribunal Federal pretende tornar inconstitucional todo incentivo dado sem autorização.
Também como forma de combater a guerra fiscal, o governo federal discute com os Estados a redução da alíquota do ICMS nas transações interestaduais. A ideia é ir dos atuais 12% e 7% para 4%.
A Folha procurou o Confaz, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA GERA CONTROVÉRSIAS

A substituição tributária, em que uma parte fica responsável pelo recolhimento do ICMS de toda a cadeia, é considerada pela consultora Flavia Martin o ponto mais complexo do ICMS.
A ideia da substituição, segundo o advogado Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, é interessante no caso de itens em que existe uma alta concentração na produção e dispersão na distribuição, como refrigerantes ou cigarros.
No entanto, como antecipa o recebimento do imposto pelos Estados e facilita a fiscalização, o sistema passou a ser utilizado para qualquer tipo de produto indistintamente, diz o tributarista.
Além disso, não há consenso entre Estados sobre todos os produtos que estão sujeitos a esse regime de tributação. Nem sobre as margens de valor agregado (MVA), estimativa do valor final do produto substituído sobre o qual se aplica a alíquota.
Em transações interestaduais sujeitas à substituição, o fornecedor é responsável por recolher o imposto e entregá-lo ao Estado de destino da mercadoria.
Como nem sempre há consenso sobre o que deve ser substituído, a consequência é o surgimento de "barreiras alfandegárias" entre Estados, com o objetivo de garantir o recebimento antecipado do imposto.
"Estamos indo na contramão dos blocos desenvolvidos, que estão acabando com as barreiras", diz Bruno Quick, gerente de políticas públicas do Sebrae.

PEQUENAS EMPRESAS

De acordo com Quick, a substituição tributária, do modo como é tratada atualmente, é responsável por diminuir a eficácia do Simples Nacional, regime de tributação simplificado para micro e pequenas empresas que unifica impostos.
Se uma indústria optante do Simples, por exemplo, produz um produto que tem ICMS pago por substituição tributária, terá que pagar a alíquota do produto em separado e realizar uma contabilidade paralela para este. Isso gera custos com os quais a pequena empresa nem sempre consegue lidar.
A empresa também precisa recolher o imposto antes de receber pelo produto, o que cria uma necessidade de capital de giro que é crítica para os pequenos.
Quick também critica o fato de as margens de valor agregado utilizadas prejudicarem a competitividade das pequenas empresas, que, por não trabalhar em grande escala, precisam vender seus produtos com uma margem de lucro maior do que a das grandes para sustentar seus negócios, mas pagam o mesmo imposto.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)