quarta-feira, 24 de outubro de 2012

SETEMBRO REGISTRA QUEDA NA RECEITA E DESPESA DO TURISMO


O Departamento Econômico do Banco Central divulgou os números do Setor Externo com os dados de setembro. De acordo com o documento, o gasto dos brasileiros no exterior no último mês foi de US$ 1,703 bilhão, contra US$ 1,791 bilhão registrado no mesmo mês de 2011 - queda de 4,9%. Da mesma forma, a receita obtida em setembro com o gasto dos estrangeiros no Brasil teve queda de US$ 60 milhões, foram US$ 441 milhões em setembro deste ano contra US$ 501 milhões no mesmo período do ano anterior, uma variação negativa de 11,89%.
O acumulado de janeiro a setembro, no entanto, registrou número superior que o de 2011, tanto nas receitas (3,41%) quanto nas despesas (0,97%). Os turistas deixaram US$ 5 bilhões no período este ano e US$ 4,836 no anterior. Já os brasileiros gastaram US$ 16,339 bilhões em suas viagens ao exterior, no acumulado deste ano, contra os US$ 16,181 bilhões do ano passado.
O mês que obteve maior variação positiva na receita de 2012 foi o de julho, com 14,74% - os estrangeiros gastaram US$ 546 milhões contra US$ 476 milhões no mesmo período do ano anterior. Já o de maior variação positiva em despesas foi o mês de fevereiro. Os brasileiros deixaram US$ 1,753 bilhões no exterior nesse mês e US$ 1,331 bilhões em fevereiro de 2011

(Fonte : Mercado & Eventos / imagem divulgação)

MTUR CONFIRMA OBRAS DE INFRAESTRUTURA PARA 12 ESTADOS BRASILEIROS


A crise econômica mundial tem um impacto direto no turismo brasileiro, segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira. "Esse cenário influencia na emissão de turistas estrangeiros e acirra a concorrência de mercado", disse Vieira, durante o discurso de abertura. Ele ressaltou que reverter essa situação é o desafio maior do Ministério do Turismo. "O fluxo de turistas estrangeiros no Brasil se mantém estagnado, embora o fluxo de viagens domésticas tenha crescido", ressaltou Vieira.
Entre as medidas implantadas pela entidade, o ministro salientou a desoneração turística e o tratamento do turismo internacional como comércio exterior. "A nomeação de Guilherme Paulus como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é uma resposta ao apoio da presidente Dilma e do governo federal ao setor de turismo", comentou Vieira. Além disso, há 30 dias, a ministra da Casa Civil, Cleide Rolfson, recebeu o trade de turismo para ouvir as reivindicações do setor.
O Ministério também busca, segundo Vieira, uma parceria mais extensa com o BNDES. Além de ampliação das linhas de financiamento, queremos um apoio maior para o setor. "O BNDES precisa ouvir mais o setor", ressaltou. A implantação de medidas para facilitar a emissão de vistos também está na pauta de investimentos. "O turismo brasileiro ganha uma dinâmica maior", salientou Vieira, mencionando que 12 estados brasileiros recebem obras de infraestrutura turística. "Enquanto o Espírito Santo ganha obras de drenagem e saneamento, a Bahia terá recursos para a revitalização na praça Castro Alves", completou.

(Fonte : Mercado & Eventos)

DÓLAR MAIS ESTÁVEL ACOMODA GASTO DE TURISTA BRASILEIRO NO EXTERIOR


Os turistas brasileiros estão mais comedidos em seus gastos no exterior. Em setembro, a cifra atingiu US$ 1,703 bilhão, um recuo de quase 5% ante o desembolso em igual período de 2011 (US$ 1,791 bilhão). No acumulado do ano até o mês passado, contudo, esse montante está 1% maior - US$ 16,339 bilhões contra US$ 16,181 bilhões.
O Banco Central tem observado que a cotação de dólar mais estável, perto de R$ 2,00, e a desaceleração da economia brasileira tendem a acomodar os gastos de brasileiros no exterior, que bateram sucessivos recordes no ano passado.
A conta de viagens internacionais, isto é, a diferença entre o que os brasileiros gastam lá fora e os estrangeiros deixam aqui, registrou um déficit de US$ 1,262 bilhão em setembro.
O saldo negativo ficou um pouco menor do que o visto em agosto, negativo em US$ 1,327 bilhão e muito próximo do déficit de US$ 1,290 bilhão verificado em setembro de 2011. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o déficit da conta de viagens somou US$ 11,338 bilhões ante US$ 11,345 bilhões vistos em igual período de 2011.

CONTA CORRENTE

O déficit em transações correntes no País somou US$ 3,596 bilhões em setembro. O resultado das transações correntes do Balanço de Pagamentos ficou dentro do esperado.
De acordo com o BC, as maiores contribuições para o déficit em setembro deste ano foram a conta de rendas, que ficou negativa em US$ 1,823 bilhão, e a de serviços, também negativa em US$ 3,459 bilhão. Essas saídas de recursos foram parcialmente compensadas pelo superávit comercial de US$ 2,556 bilhões e pelas transferências unilaterais positivas em US$ 130 milhões.
No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o déficit em conta corrente soma US$ 34,123 bilhões, o equivalente a 2,01% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, o saldo está negativo em US$ 49,928 bilhões, o que representa 2,15% do PIB.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

ACORDO DE ISENÇÃO DE VISTO PARA OS EUA DEVE DEMORAR, DIZ MINISTRO


O ministro da Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quarta-feira, em Washington (Estados Unidos), que o processo de isenção de vistos para brasileiros nos Estados Unidos não será concluído no curto prazo.
Patriota se encontrou com a secretária (ministra) da Segurança Interna, Janet Napolitano. Os dois debateram as medidas necessárias para que o Brasil faça parte do programa de dispensa de vistos americanos e adote a medida reciprocamente para os visitantes dos EUA no Brasil.
Segundo o Itamaraty, existe uma série de passos internos nos dois países que envolvem o Executivo e o Congresso, que ainda precisam ser tomadas. Entre essas medidas, está o compartilhamento de informações de segurança.
O lado brasileiro se preocupa também com a garantia de que seus turistas não sejam barrados no momento de entrar nos EUA, como chegou a acontecer na Espanha.
Na segunda-feira (22), Dan Restrepo, assessor da Casa Branca para as Américas até junho e atual conselheiro de campanha de Barack Obama, que disputa a reeleição em novembro, afirmou a Folha que o processo não deve ser concluído antes de 2014.

TURISTAS

Os Estados Unidos vão receber 316 mil turistas brasileiros a mais todos os anos se o Brasil for incluído no programa de dispensa de visto.
Esse é o cálculo da US Travel Association, entidade que representa empresas de turismo norte-americanas e faz lobby pela dispensa do visto para os brasileiros,
A associação faz a estimativa com base no aumento no fluxo de turistas de outros países que já foram incluídos no programa de dispensa de visto para entrar no país.
O número de turistas brasileiros nos Estados Unidos deve chegar a 1,8 milhão neste ano, uma alta de 18% em relação a 2011, de acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Segundo o governo norte-americano, a espera para se marcar a entrevista do visto americano no Brasil caiu de 140 dias para um a dois dias neste ano, após a implementação de medidas como o aumento de funcionários, de consulados e dos horários de trabalho nos postos.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

CAMPANHA COMBATERÁ TURISMO SEXUAL NA COPA


Organizações não governamentais da Europa anunciaram ontem, em Paris, que vão realizar uma campanha internacional contra o turismo sexual e a exploração de crianças e adolescentes no Brasil a partir de 2013. O objetivo da iniciativa, bancada com recursos da União Europeia, é minimizar os efeitos negativos da invasão estrangeira ao País durante três eventos: a Copa das Confederações, no próximo ano, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
A campanha terá ênfase em Estados menos desenvolvidos e mais suscetíveis à exploração sexual, em especial de menores de idade. O tema preocupa as ONGs, a União Europeia e o governo brasileiro. Reunidos ontem, em uma conferência intitulada Turismo Sexual Implicando Crianças e Grandes Eventos Esportivos, as organizações da França e do Brasil advertiram para o risco de explosão dos casos de exploração, caso nada seja feito para preveni-los.
Associadas, as ONGs End Child Prostitution, Child Pornography and Trafficking of Children for Sexual Purposes (Ecpat France) e Fondation Selles lançarão no próximo ano a campanha "NÃO DESVIE O OLHAR", que será divulgada em dez países da Europa e em quatro da África. Realizada em parceria com redes hoteleiras e companhias aéreas, a iniciativa não terá apenas foco na conscientização, mas também no combate ao crime. "O aspecto da repressão e da denúncia é novo para nós, mas é muito importante", reconheceu Philippe Galland, coordenador de programas da Ecpat France.

JULGAMENTO

Organizadores da campanha ponderam que não há elementos científicos suficientes para estabelecer o vínculo entre grandes eventos esportivos e o aumento da prostituição infantil e do turismo sexual. Mas investigações de polícia realizadas durante a Eurocopa 2012, com sede na Polônia e na Ucrânia, identificaram o aumento da atividade de redes criminosas que exploram o sexo.
Com base nessa constatação, as ONGs vão advertir os turistas sobre o fato de que podem ser julgados em seus países de origem, uma vez que crimes sexuais se enquadram em acordos internacionais. "Um turista flagrado poderá ser julgado na França por um crime cometido no Brasil", diz o jurista Yves Charpenel.

“NÚMERO DE CASOS VAI AUMENTAR”, ALERTA PESQUISADOR

Financiada por Bruxelas, a campanha de € 2 milhões vai ser replicada no Brasil pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). "Há muito pouco tempo, esse era um tema invisível no País", lembrou Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do Sesi, que pediu ajuda aos europeus. "É muito difícil lutar contra esse crime."
O Sesi promove o Projeto Vira Vida, que dá bolsas de formação profissional e ajuda psicológica à vítima e à família. Para esse projeto, pesquisou as relações entre a intensidade do turismo e o aumento das denúncias de prostituição infantil em dois Estados brasileiros - São Paulo e Bahia. As conclusões são alarmantes.
"Não estamos dizendo que existe correlação com os eventos esportivos, mas o número de casos vão aumentar", diz Miguel Fontes, consultor do Sesi e responsável pela pesquisa.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

AS OPORTUNIDADES DA COPA


Por Caio Megale


Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, é uma das seis sedes da Copa das Confederações de 2013, evento preparatório para a Copa do Mundo da Fifa no ano seguinte. Esse privilégio faz com que os efeitos da Copa sobre a economia local comecem bem antes. Da última vez que estive na cidade, em agosto, no entanto, ouvi um depoimento revelador do motorista que me levava do aeroporto para o centro, um microempresário dono de frota de carros de passeio. Naquela semana, ele recusara um pedido de reserva para atender uma delegação de dirigentes japoneses que estarão na cidade durante a Copa das Confederações. Motivo: tomado de surpresa pelo pedido (de um evento marcado há cinco anos!), ficou inseguro se teria condições de atender súbito aumento de demanda.
Histórias como esta não são incomuns. Tenho participado de uma série de seminários em cada uma das 12 sedes da Copa, nos quais discuto os impactos macroeconômicos do evento. Nesses encontros debatemos com pequenos e médios empresários sobre as oportunidades que o evento traz para seus negócios. Ouvimos histórias de quem já está se preparando - e lucrando - com a proximidade do evento. No entanto, aparecem também dúvidas e preocupações, principalmente acerca da capacidade das economias locais conseguirem atender as demandas geradas pela Copa.
Fica claro que, apesar das muitas informações divulgadas pela mídia e pelo farto material disponível na internet (inclusive em sites do governo), ainda há muito pouco conhecimento sobre as oportunidades que a Copa pode trazer, e como aproveitá-las.
Será preciso aproveitar as chances para ganhar mercados e abrir canais de negócios que durem muito tempo
Muito já se discutiu sobre os benefícios macroeconômicos da Copa, na esteira dos grandes investimentos em obras de infraestrutura, rede hoteleira, estádios, etc. E do efeito sobre a "marca" Brasil, que rende aumento do fluxo de turismo e comércio internacionais. Mas pouco se fala nos efeitos microeconômicos, ou seja, na vida das empresas.
A realização da Copa gera demanda por diversos setores da economia, expõe os produtores brasileiros ao mercado mundial, abre as portas para intensificar e ampliar as relações com clientes e fornecedores de diferentes partes do mundo. Um minucioso estudo do Sebrae, disponível no Portal da Copa (site mantido pelo Ministério do Esporte na internet) descreve oportunidades de negócios em nove setores - de agronegócio à tecnologia da informação - nas 12 cidades-sedes de 2014.
Como a Copa mobiliza os diversos setores da economia? No pré-evento, são realizados os investimentos para estruturação e adequação do país a fim de receber o megaevento, aquecendo as atividades ligadas à infraestrutura, mobilidade, serviços e turismo. Durante o evento, com o fluxo de visitantes, serão beneficiadas atividades como mobilidade, alimentos e bebidas e serviços. Finalmente no pós-evento, aparecem oportunidades decorrentes do legado deixado pela Copa do Mundo de 2014. Representa uma chance de desenvolvimento empresarial para as pequenas e médias empresas. Elas terão acumulado relacionamentos de mercado, experiência, novos recursos, capacidades de atendimento e qualidade para prestação de serviços.
No entanto, para que as oportunidades sejam de fato aproveitadas, as empresas precisam estar preparadas. Caso contrário, observarão um aumento de movimento durante a realização do evento que desaparecerá ao longo do tempo.
A falta de infraestrutura e mão de obra treinada tem se revelado uma das principais fontes de apreensão de pequenos e médios empresários. Particularmente aqueles ligados ao setor de serviços. "Se hoje já está difícil atender toda a demanda, como projetar grandes avanços com a Copa?". Nesse cenário, algumas oportunidades são perdidas, como a do frotista descrito no início do artigo.
O investidor privado terá que fazer seus próprios investimentos em treinamento e criar condições para que sua empresa não esbarre nos gargalos de infraestrutura. Os esforços governamentais para a Copa serão importantes, mas provavelmente não conseguirão atender às necessidades de todos.
As empresas têm que estar prontas para atuar no mercado. Além de capacidade técnica, atendimento diferenciado aos clientes, bons produtos e serviços, as empresas precisam ter toda a documentação em ordem, para poderem vender seus produtos e serviços para o Governo, empresas particulares e consumidores finais. É comum empresas particulares solicitarem certidões negativas de outras empresas na hora de fechar negócios ou iniciar uma parceria. Alguns setores exigem documentação exclusiva, considerada, muitas vezes, obrigatória, tais como registros em órgão de classe ou reguladores, licenças ambientais, entre outros.
É preciso, por fim, um esforço extra de busca de informações. A Copa é um evento com muitas particularidades - inclusive contratuais - que impulsionam alguns segmentos (exigência de renovação de frotas de veículos, hotéis, etc...) e limitam outros (especialmente o comércio de ambulantes próximo aos locais dos jogos).
Toda esta preparação é importante. Como a Copa tem dia e hora para começar, se uma empresa não estiver preparada para atender rapidamente uma demanda, pode perder uma grande chance de fechar um bom negócio. E, mais grave, pode perder a chance de abrir um relacionamento duradouro com novos parceiros comerciais.
A Copa será um evento importante para o Brasil e para suas empresas. No entanto, a simples realização da Copa não irá transformar a economia do país. Isso acontece apenas se os brasileiros aproveitarem as oportunidades que ela traz para ganhar mercados e abrir canais de negócios que durem por muito tempo.

Caio Megale é economista do Itaú Unibanco

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

GASTÃO VIEIRA: VIAGENS DOMÉSTICAS ALCANÇAM 191 MILHÕES


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, durante a abertura da 40ª Feira da Abav, anunciou os principais dados da quinta edição da pesquisa sobre o comportamento dos viajantes brasileiros no período de 2007 a 2011. "Levantamos informações com 39 mil famílias em 27 unidades da federação em 110 municípios", afirmou Vieira, mencionando que houve uma expansão da classe com renda mais baixa no uso de viagens de avião. Nos últimos cinco anos, o número de turistas domésticos subiu de 49,7 milhões para 58,9 milhões, o que corresponde a um acréscimo de 18,5%, ou mais 9,2 milhões de pessoas viajando internamente.
"O número de brasileiros viajando pela primeira vez aumentou 11,7%. Os viajantes com renda de até quatro salários mínimos elevou em mais de 21%. Metade da população - cerca de 48,5% - realizou pelo menos uma viagem por ano no ano passado contra 43,4% em 2007", acrescentou. Do total dos brasileiros ouvidos, 44% realizaram viagens domésticas em 2011. Esse valor é 15,2% maior em relação a 2007. O total de viagens domésticas no Brasil saltou de 161 milhões em 2007 para 191 milhões em 2011, um crescimento de 19%. O consumo de viagens elevou de 15,2%.
Em viagens internacionais, o aumento de brasileiros em viagens domésticou ficou em 4.3%. "Também observamos que a nova classe média, brasileiros com até quatro salários mínimos, só não viajou mais por conta da falta de dinheiro. Já o público com mais de 15 mil de renda nao viajaram mais por falta de tempo", explicou Gastão Vieira. O levantamento também apontou que o lazer é a principal motivação de viagem do brasileiro - de 83% em 2007 para 81,4% em 2011. Além disso, mais de 50% dos brasileiros passaram a utilizar o avião com principal meio de transporte para viagens. "O uso de ônibus entre a população de 0 e quatro salários mínimos vem caindo. Já o uso de automóvel cresceu de 53,2% para 62,8%", completou

(Fonte : Mercado & Eventos)

RIO DE JANEIRO É ELEITO MELHOR DESTINO TURÍSTICO “CUSTO BENEFÍCIO” EM 2013


O ano de 2013 é ideal para visitar o Rio de Janeiro antes que os preços subam devido à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016, recomenda o famoso guia Lonely Planet, que divulgou nesta terça-feira (23) sua lista com sugestões dos melhores destinos turísticos para o ano que vem.
O Rio ocupa o topo do ranking na categoria "best value" (melhor 'custo benefício), ainda considerado adequado para quem viaja com um orçamento apertado.
"Se você tem planos para visitar as praias e os simbólicos pontos turísticos do Rio, este [2013] pode ser o ano para isso", diz um trecho do guia.
"Depois, os grandes eventos chegarão rápido, trazendo desenvolvimento, crescimento em infraestrutura e, em muitos casos, preços mais altos aos visitantes. Venha agora e veja uma cidade em processo de aperfeiçoamento para receber o mundo, mas antes que os custos aumentem", acrescenta a resenha.
Na mesma categoria 'custo benefício', o Rio de Janeiro é seguido pelos seguintes destinos turísticos: Gotemburgo, na Suécia, Namíbia, Camboja, Bolívia, Portland, no Estado americano do Oregon, Espanha, Eslovênia, Nepal e Geórgia.
O guia também destaca o Sri Lanka como o melhor país para se visitar em 2013; São Francisco, nos EUA, foi eleita a melhor cidade.
O Brasil é ainda mencionado no ranking de melhores cidades planejadas, com Brasília.
As listas fazem parte da edição Best in Travel 2013, que enumera, em ordem de importância, os dez países, regiões e cidades para serem visitados no ano que vem.
O guia também inclui outros rankings com sugestões de viagens, como os melhores destinos nas categorias "cuidado com a saúde" e "lugares onde se pode testar coisas novas".

CIDADES

São Francisco, descrita como "a queridinha da costa oeste dos EUA", foi escolhida como a melhor cidade para se visitar em 2013 por suas "famosas montanhas", "terremotos" e "sua inclinação pela política liberal".
O guia acrescenta que a cidade continua a atrair gente de "todos os tipos", "abraçando efusivamente todos os recém-chegados no coração de sua mistura cultural".
Na lista das melhores cidades para se visitar no ano que vem, chama atenção também a presença de Addis Abeba, capital da Etiópia, em nono lugar, a única da África. Segundo o guia, "a cidade está evoluindo em um ritmo rápido, semelhante a de um maratonista etíope".
"Fundada há pouco mais de um século, Addis Abeba, que em amárico significa "Nova Flor", não é apenas a capital diplomática da África como uma metrópole próspera", acrescenta a resenha.

PAÍSES

No ranking dos países, a primeira posição foi ocupada pelo Sri Lanka. Segundo o guia, "após um tsunami devastador e uma guerra civil que durou de 1983 a 2009, o país está se reerguendo ao apostar na indústria do turismo, e o número de turistas vem crescendo desde então", disse o guia.
A pequena ilha no Oceano Índico é seguida de perto por Montenegro, na Europa Oriental, onde, segundo a resenha, "a natureza é prolífica e criativa", produzindo "paisagens icônicas como a Baía de Kotor e as populares praias".
O guia também relembra ao viajante que vista o país de "levar um par de botas de escalada junto com um traje de banho".
Coreia do Sul, Equador, Eslováquia, Ilhas Salomão, Islândia, Turquia, República Dominicana e Madagascar completam a lista

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo, da BBC Brasil / imagem divulgação)

RIO PEDE VOLTA DA ABAV À CIDADE


Os representantes do Turismo da cidade e do Estado do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Mello, presidente da Riotur, e Ronald Ázaro, secretário Estadual de Turismo, falaram durante abertura da Feira da Abav sobre a mudança para São Paulo. Segundo Antonio Pedro, a saída acontece justamente no momento onde a cidade recebe mais investimentos e está, segundo ele, sob os olhos do mundo.
“É uma decisão que vai na contra mão dos acontecimentos. Hoje o mundo está de olho no Rio e a Abav toma a atitude de sair daqui. Desejo sucesso à Abav em São Paulo, mas sonho com o retorno”, afirmou.
O presidente da Riotur foi além e falou da “retomada da auto-estima” dos cariocas com a política de segurança pública implantada pelo governador Sergio Cabral e pelos investimentos que a Prefeitura do Rio vem realizando na cidade. “Os investimentos estão acontecendo em todas as áreas, entre elas o turismo com a implantação do Porto Maravilha, reforma do Maracanã e outras ações. Estamos vivendo um novo momento na cidade”, garantiu Antonio Pedro.
Ronald Ázaro não fugiu do assunto e deu sua opinião sobre a mudança. “Não vou dar adeus e desejar boa sorte a São Paulo, vou dar um até logo e sonhar com um retorno breve à cidade”, disse.

(Fonte : Panrotas)

APÓS FUSÃO, VOO WEBJET PASSA A TER PREÇO DE GOL


A Gol acabou na última semana com a principal marca da Webjet: a venda de passagens aéreas mais baratas.
O site da companhia foi desativado há uma semana. As vendas desde então ocorrem pelo site da Gol.
Agora, os voos da Webjet exibidos no novo site têm preços de Gol, mais altos.
A Folha comparou cinco voos da Webjet, todos a partir do aeroporto de Guarulhos, com saída a partir de 11 de janeiro, daqui a mais de dois meses.
O trecho Guarulhos-Salvador pela Webjet estava à venda por R$ 171,90. Em setembro, quando ainda era companhia ultra-low cost (superbaixo custo), ida e volta saíam por R$ 191. No trecho Guarulhos-Galeão, era R$ 197,90 em 11 de janeiro, ante R$ 107, ida e volta, em setembro.
Questionada, a Gol declarou que "a precificação [das passagens] é dinâmica".
Embora a extinção da política de superbaixos preços reforce críticas de que a Gol teria comprado a Webjet para tirar uma concorrente do mercado e não para passar a explorar o nicho de passagens baratas, analistas afirmam que o aumento era esperado.
Dificilmente a companhia aérea poderia repetir a política de preços da Webjet, que estaria operando com prejuízo em alguns voos.
"As tarifas, em geral, tiveram redução de 60% nos últimos oito anos e, hoje, tudo aponta para um cenário de crescimento dessas tarifas", aponta Lucas Arruda, da Lunica Consultoria.
"A Gol, entretanto, deve manter boa parte dos antigos clientes da Webjet, que passarão a optar pelo parcelamento dos bilhetes", completa Arruda.
O Cade autorizou a compra da Webjet pela Gol há duas semanas, condicionando-a a um termo de compromisso. Pelo acordo, a companhia não poderá ter mais do que 15% de cancelamentos de uso de slots (horários para realizar pousos e decolagens) no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em razão da forte presença da Webjet nesse terminal.
Segundo o Cade, o acordo não prevê nenhuma regulação da política de preços da companhia.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo / imagem divulgação)

GOL LANÇA PROMOÇÃO QUE DARÁ 1.000.000 DE MILHAS SMILES POR SEMANA


A Gol lançou a promoção: “1.000.000 de Milhas Smiles”. Por meio da ação, a companhia vai premiar oito clientes Gol que serão contemplados com um milhão de milhas Smiles cada um. Caso o bilhete sorteado tenha sido adquirido em uma Agência de Viagem, o prêmio será estendido ao vendedor que irá receber 100.000 milhas. “Esta é uma promoção inovadora. A Gol, além de oferecer as melhores tarifas todos os dias, quer dar ao cliente a oportunidade de aproveitar como um milionário seu programa de relacionamento, que oferece ótimas opções para resgate”, ”, ressalta Florence Scappini, diretora de marketing e comunicação da companhia.
Para participar basta comprar - no site da companhia ( www.voegol.com.br ), nas Lojas, na Central de Relacionamento com o Cliente (0300 115 2121), nas Agências de Viagem ou utilizando bilhetes prêmio Smiles - pelo menos uma passagem Gol (ida e volta), no período de 19 de outubro a 30 de novembro, para voar em qualquer data. Para participar, além de adquirir um bilhete, o cliente deve estar inscrito no programa de relacionamento da companhia, o Smiles (www.voegol.com.br/smiles). Em seguida, basta cadastrar-se no site da ação www.1milhaodemilhas.com.br e seguir os passos até gerar o cupom de participação.Os sorteios serão abertos ao público e vão acontecer na sede da Gol em São Paulo.

Confira abaixo a tabela com as datas:

27/out 1 cliente

03/nov 1 cliente

10/nov 1 cliente

17/nov 1 cliente

24/nov 1 cliente

01/dez 1 cliente

08/dez 2 clientes

(Fonte : Mercado & Eventos)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

BRASIL ULTRAPASSA A CHINA EM VISTOS


Embalado pelo aumento da classe C, o Brasil finalmente ultrapassou a China no número de vistos de turistas emitidos pelos consulados americanos no ano passado. Foram 746,3 mil vistos do tipo em 2011, ante 701,7mil dos chineses– isso apesar de o país asiático ter população cinco vezes maior e economia crescendo em um ritmo quatro vezes mais rápido que o nacional. A alta procura fez com que, contando todos os tipos de vistos, a embaixada e os consulados americanos no Brasil emitissem o número recorde de mais de 1 milhão de vistos de não-imigrantes para brasileiros nos últimos 12meses. De janeiro a setembro de 2012, o crescimento foi de 16% em relação ao mesmo período do ano passado, o que obrigou consulados no País a dobrarem seu pessoal e criarem novas centrais de triagem para desafogar os postos de entrevistas.

MUDANÇA

Atualmente, a China ainda recebe mais vistos que o Brasil, somando licenças para estudantes e trabalho, por exemplo.Mas até o ano passado o país asiático liderava também em número de vistos de turistas, com 3 mil documentos a mais. Há dez anos, a situação era ainda mais distante: os brasileiros estavam em6.º lugar nessa lista, atrás de México, Coréia do Sul, China, Índia e Taiwan. Hoje, o Brasil só recebe menos vistos americanos de turistas e negócios que o México, que tem fronteira terrestre com os Estados Unidos e recebeu 1,1milhão de licenças desse tipo no último ano. "A China envia principalmente mais estudantes.No Brasil, os vistos estão concentrados para quem vai aos Estados Unidos por turismo ou negócios e é isso que está tendo um crescimento absurdo", explica Katherine Caro, adida-adjunta de imprensa do consulado americano em São Paulo. Ela credita esse aumento na emissão de vistos americanos para brasileiros a três motivos. "O primeiro é o aumento da classe C.Muita gente está viajando pela primeira vez na vida. Depois vem o real forte, que incentiva a viagem.E também tem o aumento do turismo de compras.Muita gente vai até Miami só para comprar eletrônicos ou coisas assim, já que o alto preço no Brasil muitas vezes até compensa o valor da passagem aérea", afirma. Quando foi tirar o visto para o filho de 10 anos ir à Disney, a arquiteta Valéria Ferraz, de 38 anos, já sabia que ia precisar de paciência. "Peguei uma fila que começava na calçada. Tinha muita gente", conta. Hoje o sistema melhorou e a espera é menor. "Acho que as pessoas vão para comprar mesmo, é muito mais barato. E brasileiro adora produto americano."

ALTERNATIVAS

Ontem, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos se reuniu para discutir alternativas e facilitar ainda mais a concessão de vistos para brasileiros, às vésperas do encontro entre a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, marcado para amanhã em Washington. Por enquanto, o governo americano não prevê a eliminação da exigência de vistos para brasileiros. Mas a enorme demanda deve intensificar ainda mais os planos para deixar cada vez mais eficiente a emissão. Há um estudo também para garantir que os brasileiros com visto não sejam barrados nos aeroportos, como ainda acontece em alguns casos. Mesmo esta mudança, porém, ainda está em etapa de análise. Embora possa facilitar a ida de turistas brasileiros aos EUA, o fim dos vistos eliminaria uma importante fonte de renda para o Departamento de Estado, que fatura quase US$ 200 milhões por ano com as emissões – e as rejeições.

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

RIOCENTRO TERÁ REFORMA ORÇADA EM R$ 47,9 MILHÕES


O BNDES aprovou financiamento de R$ 47,9 milhões para reforma e adaptação do Riocentro, no Rio de Janeiro, que abrigará o Comitê Organizador e o Centro Internacional de Transmissão (IBC) da Copa do Mundo de 2014. Os recursos do banco, que correspondem a 67,7% do investimento total, serão destinados à GL Events Centro de Convenções S/A. Toda essa estrutura vai abrigar 13 mil profissionais de 70 países, em um espaço de 44 mil m² durante o evento esportivo.
Na primeira fase, o Pavilhão 1 do Riocentro será adaptado para receber o Comitê Organizador da Copa. As intervenções serão as seguintes: dois restaurantes, duas cozinhas de suporte, duas lojas, sete cafés de apoio, uma cafeteria, academia, cinco vestiários, sala de segurança, salas de reuniões e treinamento, escritórios, sala de conferência, centro de imprensa e estacionamento subterrâneo.
Com 12 mil m² de área a ser construída, o pavilhão receberá a maior parte dos equipamentos adquiridos no projeto, tais como aparelhos de ar condicionado, bombas resfriadoras de água e elevadores. As obras, iniciadas em junho, devem ser concluídas em janeiro de 2013.
Quando a reforma for concluída, o Pavilhão 1 deverá se tornar a entrada oficial do Riocentro. Após a Copa do Mundo, as instalações deverão ser alugadas como estrutura de apoio às equipes e comitês das feiras, exposições e de outros eventos promovidos no complexo.

SEGUNDA FASE

A segunda fase compreenderá a reforma dos Pavilhões 2 e 3, para instalação do IBC. O Centro Internacional de Transmissão também ocupará o Pavilhão 4. O projeto prevê impermeabilização e isolamento acústico do telhado, troca da iluminação com instalação de 2,6 mil lâmpadas de led, instalação de resfriadores e bombas de água e interconexão do sistema anti-incêndio dos Pavilhões 2, 3, 4 e 5 à central de operações a ser instalada no Pavilhão 1.

(Fonte : Panrotas)

MARACANÃ CUSTARÁ MAIS R$ 714 MI EM 35 ANOS


A empresa que administrar o estádio do Maracanã terá de gastar R$ 714 milhões em 35 anos, período de concessão previsto pelo governo do Rio. O custo combina a outorga a ser paga ao Estado e os investimentos obrigatórios.
O governo publicou no "Diário Oficial" ontem edital de convocação de audiência pública para debate sobre a concessão do estádio.
Com base nos cálculos de receita e despesa informados pela Secretaria Estadual da Casa Civil, o lucro ao fim da concessão será de aproximadamente R$ 2,5 bilhões.
As regras do edital impedem a participação de clubes na disputa nos consórcios.
Proíbe também a alteração do nome do estádio, o que impede a exploração dos "naming rights" da arena. Isso pode ser feito, porém, no Maracanãzinho e no complexo como um todo.
"Não queremos que o estádio do Maracanã seja do clube A ou B. Ele deve ser, pelo templo do futebol que é, acessível a qualquer clube de futebol", disse o secretário da Casa Civil, Régis Fichtner.
Entre os investimentos exigidos está a demolição do estádio de atletismo Célio de Barros e do parque aquático Julio Delamare. Em substituição a esses espaços, serão construídos centros de treinamento numa área do Exército próxima ao estádio.
"Precisamos abrir espaço no complexo para dar atratividade econômica. Com a Olimpíada, vamos ter um grande estádio olímpico, o Engenhão, e o Maria Lenk."
O concessionário terá de fazer obras de infraestrutura, construir estacionamento, lojas e áreas de lazer. É responsabilidade da empresa erguer também o Museu do Futebol e reformar o Maracanãzinho.
O total de investimento previsto é de R$ 469 milhões até a Olimpíada. A outorga mínima é de R$ 7 milhões ao ano. Desta forma, o Estado não conseguirá repor o gasto de R$ 859 milhões feito na reforma do estádio.
Segundo Fichtner, o estudo de viabilidade econômica feito pela IMX, do empresário Eike Batista, indica uma taxa interna de retorno de 9,8% ao ano. A concessionária começaria a lucrar apenas no 12º ano de contrato.
De acordo com a secretária de Esporte, Márcia Lins, o Maracanã até o seu fechamento para a reforma, em 2011, tinha receita de R$ 15 milhões ao ano. Esse valor poderá subir até R$ 154 milhões, segundo Fichtner. As despesas operacionais são avaliadas em R$ 43 milhões, além dos R$ 7 milhões de outorga.

EIKE QUER MARACANÃ PARA INSTALAR MUSEU, LOJA, BAR E RESTAURANTE

O empresário Eike Batista estará entre os concorrentes para obter a concessão do estádio do Maracanã e já tem planos a respeito de como pretende explorar o local nos próximos 35 anos
"O Maracanã só vai ficar viável se for um complexo como um todo, com museu do futebol, lojas, cafés, [um lugar] para a família passar o dia lá", afirmou Eike na última sexta-feira, em entrevista exclusiva para a Folha.
Entre as empresas do grupo EBX está a IMX, voltada para a área de entretenimento e responsável pelo estudo de viabilidade econômica para a licitação do complexo esportivo no Rio de Janeiro.
A IMX surgiu da associação de Eike com a IMG Worldwide e representa no Brasil eventos como o Rock'n'Rio e o Cirque du Soleil. O grupo que ficar com a concessão poderá explorar também o ginásio do Maracanãzinho.
"Nós já temos a Marina da Glória e queremos ter outras arenas no Brasil, nos moldes da HSBC Arena, na Barra, para 12 mil pessoas", disse.
"Mas a arena tem que ser desenhada não como essas coisas que fazem no Brasil. Fizeram o Engenhão sem estacionamento. Como pode? É preciso que tenha estacionamento. Se não como as pessoas vão para lá?".

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

BEST WESTERN PLANEJA INVESTIR EM ESTADAS PROLONGADAS


A Best Western International está considerando sua entrada no segmento de longas estadas. A organização, baseada em Phoenix, desenvolveu um protótipo preliminar que inclui apartamentos para estadias prolongadas em seu mix. A ideia é que os apartamentos que atendam os novos parâmetros sejam entre 20% e 100% das novas propriedades construídas. Os apartamentos incluirão, por exemplo, pequenas cozinhas, algo que define este segmento.
Segundo a BWI, a longa estadia é algo que acionistas, desenvolvedores e consumidores vêm demandando e que a marca pretende providenciar. O momento, de acordo com a companhia, é perfeito, já que a Best Western lançou recentemente sua classificação em categorias de empreendimentos – Best Western Premier, Best Western Plus and Best Western.
Os apartamentos do protótipo a ser construído pela Best Western teriam cerca de 28m2. “Uma das vantagens da novidade é a possibilidade de os desenvolvedores facilmente decidirem quantos apartamentos serão dedicados ao segmento. Há muita flexibilidade no design de nosso protótipo”, disse Ron Pohl, vice-presidente sênior de Gerenciamento de Marca e Serviços ao Cliente. Ele destacou ainda que o segmento de estadias prolongadas da Best Western poderá crescer globalmente.
Os executivos da companhia tambpem lembraram a exigência Best Western pela qualidade. “Atualmente, há 193 hotéis que se não melhorarem seus serviços deixarão a rede”, disse David Kong, presidente e CEO da Best Western. “Esperamos não perder nenhum, mas os hotéis terão 12 meses para se adequar. Estamos confiantes. Porém, no fim do dia, uma maçã podre estraga a cesta. Não se pode ter uma boa marca com produtos abaixo do padrão. E nossos clientes têm muita confiança em nossas diretrizes. Por isso, manter o nível dos serviços é tão importante”.
Atualmente, a Best Western possui 4.200 hotéis em seu portfólio, sendo quase metade deles nos Estados Unidos.

(Fonte : Panrotas)

MAU ESTADO DOS AEROPORTOS PREJUDICA AÉREAS


O impacto de acontecimentos como a paralisação, por 45 horas, do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) — que gerou à principal usuária daquele complexo, a Azul, um prejuízo de mais de R$ 20 milhões —, a demora da ampliação e reforma dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), e o recente cancelamento do edital de licitação das obras da nova torre e prédio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) do Aeroporto Internacional do Recife estão gerando cada vez mais críticas por parte de companhias aéreas nacionais e estrangeiras. A Lufthansa, gigante aérea europeia, afirmou que gostaria de trazer os maiores jatos de passageiros do planeta — o Boeing 747-800 e o Airbus A-380 — para voar regularmente ao Brasil ainda este ano. Não o faz porque os aeroportos locais simplesmente não comportam aviões deste tamanho.
“Infelizmente nós só poderemos trazer o 747 em 2013, e o A-380, em 2014, quando terminarem as obras no aeroporto de Guarulhos. Se pudéssemos, nós os traríamos para cá ainda este ano”, afirmou Carsten Spohr, presidente mundial da companhia aérea alemã em visita ao Brasil.

ATÉ NO EXTERIOR

Vale lembrar que, recentemente, uma grande companhia aérea nacional, a Gol, enfrentou dificuldades para conseguir autorizações de pouso e decolagem nos Estados Unidos em decorrência indireta deste estado de coisas. Uma empresa americana de aviação pediu ao órgão local de controle aéreo que não concedesse à Gol tais permissões enquanto o Brasil não lhe deixasse usar o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mas o problema, alega o governo brasileiro, é que não há espaço para mais aviões em Congonhas.
Já a Azul, a respeito do episódio do bloqueio de Viracopos, já colocou em ação seu setor jurídico visando a tomar medidas contra aqueles que julga responsáveis por seu prejuízo — em especial a Centurion Cargo, cujo avião danificado provocou o fechamento do complexo de Campinas.

AINDA ASSIM...

Apesar de tais problemas, a própria Lufthansa acaba de anunciar novos investimentos no País: a companhia, a partir de 28de outubro, irá incrementar sua rota Rio de Janeiro-Frankfurt. A mesma passará a ser servida diariamente e também terá voos noturnos nas duas direções. O gasto para que isto ocorra será de 400 milhões de euros ao ano, levando-se em conta custos com a hangaragem das aeronaves no Galeão e o que a empresa deixará de ganhar com as mesmas paradas. Ainda assim, a companhia calcula que vale a pena o investimento: “O Brasil é o maior mercado da Lufthansa em toda a América Latina”, observa Annette Täuber, diretora geral da empresa para o País.
Questionado se a Lufthansa poderia disputar a concessão de alguns aeroportos nacionais, Spohr rechaçou a hipótese — mas lembrou que seus conterrâneos têm bastante know-how na área. “A Fraport é uma operadora alemã de aeroportos com a qual já trabalhamos em Frankfurt”, observou ele. A Lufthansa responde por 10% do aeroporto de Frankfurt e por um terminal inteiro do aeroporto de Berlim.

ALEMANHA E SUÍÇA

O grupo de aviação Lufthansa reúne cerca de 400 empresas e participações em todo o mundo. O grupo reúne as empresas aéreas Lufthansa (inclusive Lufthansa Regional e Lufthansa Italia), Austrian Airlines, British Midland, Swiss e Germanwings, além de participações nas empresas Brussels Airlines, JetBlue e SunExpress. Atualmente, a frota da Lufthansa e suas controladas soma mais de 710 aviões.
Outros 190 aviões estão encomendados, devendo ser entregues entre 2010 e 2016 ao preço de 18 bilhões de euros.
Annette Täuber é diretora-geral para o Brasil da Lufthansa. Ela observa que a sólida capacidade de investimento de sua empresa decorre, em grande medida, da força de seu mercado principal, a Alemanha — que é,lembra ela, a economia europeia em melhor estado. Também a forte presença do grupo na Suíça, através da Swiss, contribui neste sentido. “Na demanda de voos para o Brasil, sentimos pouco o impacto da crise — e a Alemanha é a campeã do mundo em se tratando de gastos de turistas no exterior”, lembra Annette.

MIL DIAS

O Brasil representa 5% da receita mundial com passageiros da Lufthansa e 10% da receita de carga. No segmento corporativo, São Paulo gera cerca de 40% da demanda local da companhia, e o Rio de Janeiro, um pouco menos. Os demais mercados latinos são apenas 10% deste total.
Tanto movimento traz investimentos. A Lufthansa possui um contrato de aquisição de 43 aeronaves com a Embraer, das quais 38 já foram entregues e as demais estão previstas para os próximos anos. “A Embraer é um sucesso, temos muito orgulho dessa parceria. Somos um dos principais clientes da Embraer no mundo”, frisou Spohr. Além dos jatos brasileiros, o CEO anunciou que a Lufthansa está fazendo seu maior programa de compra de aeronaves. No total serão 170 os novos aviões para os próximos 4 anos, ao custo de US$ 17 bilhões.
A Lufthansa, dentre as aéreas mundiais, distingue-se por se focar um pouco mais que as concorrentes em classes de maior poder aquisitivo (o atendimento às classes populares ela deixa a cargo de seu braço para este mercado, a Germanwings). “Nos próximos mil dias a companhia investirá diariamente mais de US$ 1 milhão ao dia em suas business class (ou classes premium), e isso é apenas um terço do total que temos para investir. É um programa bilionário”, declarou Spohr. Ele observa que os novos serviços da business class permitirão que a Lufthansa expanda seus mercados. No mundo, esse segmento cresce em média 20% ao ano para a companhia; no Brasil, tal expansão atinge 35% ao ano, aproximadamente. A Lufthansa estima que a participação da América Latina em seu faturamento global aumentará dos atuais 5% para 7% dentro de 3 anos. “Estamos crescendo mais na América Latina do que em qualquer outra região”, finaliza Spohr — que, por sinal, também é piloto de avião.

(Fonte : DCI / imagem divulgação)

REDE SOCIAL DO TURISMO SERÁ LANÇADA NA ABAV


A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) vai lançar nessa quarta-feira (24/10), às 16h20, durante a Abav (Feira de Turismo das Américas), no Rio de Janeiro (RJ), uma nova ferramenta de comunicação digital. O aplicativo Trip Planner, por meio do Facebook, promoverá o contato direto dos turistas interessados em viajar para o Brasil, com fornecedores de produtos turísticos. “Uma ferramenta simples, direta e fácil de usar, tanto para o usuário que busca informações, quanto para a indústria turística, que poderá divulgar seus serviços”, adiantou o presidente da Embratur, Flavio Dino.

(Fonte : Mercado & Eventos)

GOVERNO NÃO VAI BARRAR VINHO ESTRANGEIRO


O Brasil não adotará medidas de restrição à importação de vinhos, como pretendiam os produtores brasileiros.
Em contrapartida, o setor recebeu a garantia de maior exposição do produto nacional nas prateleiras de supermercados e importadores.
A possibilidade de barreira à importação foi descartada ontem com o anúncio do fim da investigação para aplicação de salvaguarda à produção nacional, iniciada em março pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
Como a Folha antecipou, a equipe do Decom (Departamento de Defesa Comercial), que conduziu a investigação, não havia encontrado argumentos técnicos suficientes para a adoção da medida de proteção ao vinho brasileiro.
Havia a expectativa, no entanto, de uma decisão "política", que envolvesse um acordo entre os diferentes setores da indústria.
A saída honrosa para as vinícolas brasileiras foi acertada no Mdic na sexta-feira passada e formalizada pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), autor do pedido de salvaguarda, ontem.
A entidade anunciou um acordo com varejistas e importadores para estimular as vendas dos vinhos nacionais, ao mesmo tempo em que encaminhou formalmente ao Mdic o pedido de encerramento da investigação.
Com isso, o governo não precisará anunciar as conclusões da equipe do Decom.
O acordo prevê que varejistas e importadores brasileiros ampliem a exposição dos vinhos nacionais nas prateleiras dos supermercados e aumentem o número de promoções para estimular as vendas da bebida.

VENDAS EM DOBRO

A meta das vinícolas brasileiras é dobrar as vendas de vinhos finos nacionais até 2016, chegando a 40 milhões de litros por ano.
Com isso, os produtores brasileiros esperam alcançar uma participação de pelo menos 30% no mercado nacional.
A fatia da bebida brasileira hoje é de cerca de 20%, segundo o Ibravin.
Os produtores se comprometeram a manter o plano de investimento de R$ 200 milhões para os próximos quatro anos, anunciado inicialmente como contrapartida se a medida de salvaguarda fosse aplicada.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

FALHA DEIXA SISTEMA DE CHECK-IN DA GOL FORA DO AR EM AEROPORTOS


A Gol registrou uma falha técnica que deixou inoperante o seu sistema de check-in em todos os aeroportos onde atua no Brasil, na manhã desta segunda-feira. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), a fila do guichê da empresa tomou conta do saguão. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que já tomou conhecimento sobre o caso e que ainda apura o que aconteceu.
Por meio de nota, a Gol afirmou que a falha foi na "infraestrutura de rede" e que o problema chegou a causar atrasos de alguns voos. "A companhia ressalta que o sistema já está normalizado e que tomou as medidas necessárias para atender aos clientes da melhor forma possível", disse a empresa em comunicado das 11h40.
De acordo com a rádio Band News, passageiros reclamaram das filas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. No entanto, no Santos Dumont, a Infraero afirmou que somente a Gol poderia falar sobre os problemas, e que as filas registradas hoje de manhã não tinham extensão anormal. Em Congonhas, o órgão afirmou, por volta das 12h, que o sistema estava normalizando e que, por isso, a espera deveria reduzir

(Fonte : Terra Notícias / imagem divulgação)

DEMISSÕES À VISTA NA WEBJET


A Gol já iniciou o processo de integração com a Webjet, após aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da fusão entre as duas empresas há pouco mais de dez dias. Desde segunda- feira passada, diretores da Gol têm se reunido com os executivos correspondentes da companhia carioca para detalhar possibilidades de sinergias. Os encontros têm se dado na sede da Webjet, no Rio.
Na última sexta-feira, a reunião foi com a divisão de manutenção. O recado transmitido aos executivos da Webjet, segundo fontes da companhia, é que o aproveitamento de funcionários nesta divisão será baixo, embora a Gol ainda não disponha de números de demissões. Como as duas empresas usam o mesmo modelo de avião, a Gol não precisa do expertise dos empregados da Webjet para manter os aviões funcionando. Além disso, a companhia paulista tem um grande centro de manutenção na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Outra área em que já foram constatadas superposições de postos de trabalho é a de atendentes de check-in. Funcionários da Webjet já estão sendo treinados no sistema da Gol, mas também não há um número fechado de dispensas. Oficialmente, a Gol não comenta as possíveis demissões.
Paralelamente à integração de pessoal, a Gol já está promovendo a integração tecnológica. Quem tenta comprar uma passagem da Webjet pela internet é direcionado para o site da Gol. Mas isso não vai acontecer por muito tempo. O último voo da Webjet está programado para julho de 2013, segundo uma fonte que teve acesso ao calendário de extinção da marca

(Fonte : Jornal O Globo)

PASSAGEIROS PREMIUM DA AA PODEM RESERVAR REFEIÇÕES ANTES DO EMBARQUE


A American Airlines (AA) anunciou seu programa de reserva de refeições, tornando-se a primeira companhia aérea doméstica a oferecer a clientes premium a oportunidade de rever opções de cardápio e pré selecionar os pratos desejados antes da partida de seus voos. O novo programa oferece aos clientes da Primeira Classe e Classe Executiva que viajam entre Nova York (JFK) e Los Angeles (LAX) e entre Dallas/Fort Worth (DFW) e NY/LaGuardia (LGA), a opção de selecionar com antecedência suas refeições a bordo, assegurando que eles receberão os pratos de sua preferência.
A partir do dia 15 de novembro, o programa de reserva de refeições também estará disponível em todos os voos entre JFK e San Francisco (SFO), bem como nos voos entre Chicago/O’Hare (ORD) e LAX, ORD e LGA e entre DFW e LAX. Adicionalmente, a AA planeja expandir o programa para todos os seus voos domésticos no decorrer do primeiro trimestre de 2013 e para todos seus voos internacionais no segundo trimestre de 2013. Após a emissão do bilhete aéreo, os clientes premium devem entrar no site AA.com entre 30 dias e 24 horas antes da partida do voo, para selecionar suas refeições preferidas na página “View Reservation” (Ver Reserva) e depois clicar em “Entree Reservation”.

(Fonte : Business Travel Magazine)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MAIS RECURSOS PARA O TURISMO


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, se reuniu com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na pauta, os gargalos para a liberação de créditos e o aumento da vigência da linha de financiamento Pró-Copa, com a possível ampliação da lista de empreendimentos passíveis de serem beneficiados.
Recentemente duplicado para R$ 2 bilhões, o Pró-Copa está voltado exclusivamente para a hotelaria e está previsto para ser extinto no próximo ano. Representantes do BNDES abriram a possibilidade de tornar permanente a linha de crédito voltada para o turismo, com a possibilidade de destinar o capital para outros tipos de investimentos, como centros de convenções.
O secretário executivo do MTur, Valdir Simão, apresentou o panorama do turismo no Brasil, o posicionamento do país no mercado mundial e as demandas do setor produtivo para o banco. Na lista de pleitos, a flexibilização das garantias e a ampliação dos prazos de financiamento, atualmente fixado em, no máximo, 18 anos. Os representantes da entidade financeira se comprometeram a analisar as questões.

LEGADO

O ministro Gastão Vieira destacou o legado dos megaeventos esportivos como o maior desafio da pasta. “Poucos países tiveram a oportunidade que estamos tendo de sediar eventos do porte da Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas em tão pouco tempo”, avaliou o ministro.
Entre os itens apontados como estratégicos para garantir o melhor posicionamento do Brasil no mercado turístico mundial, os parques nacionais foram citados como uma das alternativas mais atrativas. “Sustentabilidade é central na estratégia do BNDES, temos analisado esses aspectos na liberação dos recursos e a resposta dos empresários foi muito positiva”, afirmou o diretor do banco, Júlio Raimundo. A eficiência energética e os selos verdes são os principais itens levados em consideração na aprovação e definição de prazos dos financiamentos.
Representantes do MTur e BNDES se comprometeram a agendar uma nova reunião para aprofundar a pauta.

(Fonte : MTur / imagem divulgação)

SURGE UMA NOVA CLASSE MÉDIA GLOBAL


Um total de quase 3 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, ascenderá à classe média até 2050, e elas virão quase exclusivamente dos atuais mercados emergentes. Dessa forma, o consumo dos países emergentes pode saltar de um terço do consumo global para dois terços até 2050. A classe média no estudo é definida como famílias com ganhos anuais entre US$ 3 mil e US$ 15 mil, com US$ 5 mil sendo o divisor entre as classes médias baixa e alta.
Essas projeções estão no relatório "Consumidor em 2050/A alta da classe média dos mercados emergentes", um minucioso estudo sobre os padrões de consumo das massas que estão enriquecendo em países como China, Índia, Filipinas, Peru e México realizado pelo departamento de pesquisa global do HSBC, e divulgado em outubro. O Brasil também aparece no relatório, mas com previsões que não são das mais brilhantes.
Segundo o HSBC, à medida que a renda cresce, a comida e outros produtos básicos param de consumir a maior parte do salário e há mais dinheiro para as coisas "divertidas" da vida. O estudo mostra que as chamadas despesas discricionárias, que são as menos ligadas às necessidades básicas de sobrevivência, sobem de aproximadamente um terço para 60% do consumo total, quando os salários sobem de US$ 1 mil por ano para algo em torno de US$ 15 mil.
O gasto com comida, que é de 43% para rendas anuais de até US$ 1 mil, caem para 10,6%, para ganhos por ano de US$ 15 mil ou mais. Já os restaurantes e hotéis, que respondem por apenas 2,9% na faixa de renda mais baixa, sobem para 8,3% na mais alta.
Um dos países que deve ter um dos crescimentos mais fenomenais de consumo até 2050, pela combinação de expansão econômica, estrutura etária (população jovem) e crescimento populacional, são as Filipinas. Segundo o relatório, o crescimento em restaurantes, recreação e cuidados pessoais deve ser multiplicado por 25.

CONSUMO

Já a demanda por roupas, que hoje deriva em 65% dos mercados desenvolvidos, e 35% dos países emergentes, deve ter uma reviravolta, como em muitos outros itens de consumo. Em 2050, segundo a previsão do HSBC, 57% da demanda por roupas virá dos mercados emergentes, e a parcela dos mercados ricos cairá para 43%.
Em termos de aparelhos portáteis de alta tecnologia, os mercados emergentes respondem por apenas 24%, e os ricos, por 76%. Em 2050, 55% da demanda virá dos emergentes, e apenas 45% dos desenvolvidos. O padrão se repete com os serviços financeiros, até de forma mais extrema. A parcela dos ricos vai recuar de 82% para 44% entre 2010 e 2050, enquanto a dos emergentes subirá de 18% para 56%.
A revolução de consumo dos emergentes atingirá as mais diversas áreas, como o turismo. Em 2011, 60 milhões de chineses viajaram ao exterior, número que deve subir para 130 milhões em 2015 e 200 milhões em 2020. Este último número é igual a três vezes o atual fluxo de turistas americanos para o exterior.
O estudo mostra ainda o grande espaço para o crescimento do turismo ao exterior das nações emergentes. Enquanto 20% da população americana, 34% da francesa e 13% da japonesa viajam anualmente para fora, na China o porcentual corresponde a apenas 4,3%, e é ainda mais baixo em países como o Brasil, com 2,7%, e a Índia, com 1,2%.
O trabalho mostra ainda que a renda dos trabalhadores emergentes vai crescer velozmente até 2050. No caso dos chineses, o salto será de sete vezes, com a renda individual anual per capita aumentando de US$ 2,5 mil para US$ 18 mil. Como nota o estudo, "com uma população de 1,4 bilhão de pessoas hoje, isto é muita gente se tornando mais rica".
Já a renda da população da Índia (que atingirá 1,6 bilhão de pessoas em 2050) será seis vezes maior que a atual. As Filipinas, cuja população será o dobro da alemã em 2050, vão ter um aumento de renda de nove vezes. Entres os países latino-americanos, um dos maiores destaques do relatório é o Peru, que é considerado uma "estrela". O aumento médio da renda peruana projetado até 2050 é de quase 5% ao ano, comparado com menos de 3% para o Brasil.

RENDA

O Brasil, aliás, não aparece muito bem no relatório. A previsão de renda per capita brasileira em 2050 é de US$ 13.547, inferior a de países como México (US$ 21.793), Turquia (US$ 22.630), Argentina (US$ 29 mil), Malásia (US$ 29.247), Chile (US$ 29.523) e até de países como Peru (US$ 18.940), Líbia (US$ 26.182), República Dominicana (US$ 16.406) e El Salvador (US$ 13.729).
Na verdade, o que conta muito contra o Brasil, por ser um dado importante na metodologia do estudo, é a demografia. Segundo o relatório, entre todos os emergentes, o Brasil terá a pior deterioração demográfica entre 2010 e 2050, com uma alta da idade mediana de 29 para 45 anos.
Segundo o trabalho, "os indivíduos tendem a fazer a maior parte do seu consumo durante seu tempo de vida entre as idades de 16 e 40 anos - o período quando os níveis de renda sobem, as casas e as famílias estão sendo construídas, e antes que os consumidores comecem realmente a poupar para a aposentadoria".
As Filipinas, novamente, apresentam a melhor demografia. A idade mediana do país é de apenas 22 anos, e em 2050 será de 32. A pior demografia está no Japão. Em 2050, quase 25% dos japoneses terão mais de 75 anos. Segundo estimativa da fabricante Fujitsu, já neste ano o consumo de fraldas geriátricas no Japão deve ser maior que o de fraldas de bebês

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo)

EMISSÃO DE VISTOS DE BRASILEIROS PARA OS ESTADOS UNIDOS CRESCE 16% EM NOVE MESES


A emissão de vistos dos Estados Unidos a brasileiros teve aumento de 16% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período de 2011. Entre outubro do ano passado e deste ano, foi emitido cerca de 1 milhão de autorizações. Até o fim de 2012, a Embaixada e os consulados dos Estados Unidos no Brasil estimam que se chegue a um número recorde de vistos.
Apenas em setembro, aproximadamente 66,2 mil vistos foram processados, dos quais 32,9 mil foram em São Paulo, 19,6 mil no Rio de Janeiro, 8,9 mil em Brasília e 4,6 mil no Recife. No mesmo mês, a média diária de solicitações brasileiras de vistos americanos foi cerca de 2 mil em São Paulo, 1,1 mil no Rio de Janeiro, 642 em Brasília e 276 no Recife.
Hoje (22), diplomatas dos dois países reúnem-se em Washington para discutir a possibilidade de fim do visto obrigatório para a entrada de brasileiros nos Estados Unidos. Caso a medida seja aprovada, o Brasil também poderá deixar de exigir o visto para a entrada de americanos.
De acordo com o Itamaraty, não há expectativa de que essa decisão seja tomada no encontro de hoje, que tratará de assuntos técnicos e rotineiros sobre a consolidação da ideia da não obrigatoriedade do visto, reforçada na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington há cerca de seis meses. Ainda não há previsão de quando será realizada outra reunião sobre o tema.
Atualmente, cidadãos do Canadá e de alguns países da Europa Ocidental, como a França, podem entrar nos Estados Unidos sem a emissão de visto. Não há nenhum país da América Central ou do Sul com esse tipo de permissão. Caso as negociações entre as autoridades brasileiras e americanas resultem no fim da obrigatoriedade, o Brasil será o primeiro país da região a ser dispensado da autorização.

(Fonte : Agência Brasil / imagem divulgação)

EM PARIS, BRASIL DEBATE ESTRATÉGIAS CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL NA COPA


O Ministério do Turismo participa, nesta terça-feira (23), em Paris, do seminário internacional “A Exploração Sexual e os Grandes Eventos Esportivos” (Prevenir L`Exploitation Sexuelle Des Enfants Dans Le Cadre Des Grandes Manifestations Sportives). O evento é promovido pelo Conselho Nacional do Sesi em parceria com a Fundação Scelles e a rede ECPAT (Fim da Prostituição e Tráfico de Crianças – End Child Prostitution And Trafficking, na sigla em inglês).
O objetivo é traçar estratégias comuns de enfrentamento desse tipo de crime, diminuindo os riscos de aumento do problema durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Representantes dos governos brasileiro e francês, além de profissionais de turismo, terceiro setor, entidades de classe e organizações não-governamentais estão entre os convidados para o debate. Estarão presentes a ministra de Direitos Humanos do Brasil, Maria do Rosário; o presidente da ECPAT France, Xavier Emmanuelli; o presidente da Fundação Scelles, Yves Charpenel; o diretor do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na França, Jean-Francois Trogrlic; o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli; e a assessora especial do Ministério do Turismo brasileiro, Suzana Dieckmann.
A programação inclui a apresentação da experiência de países que sediaram grandes eventos esportivos recentemente (Copa 2010, Jogos Olímpicos 2012 e Eurocopa 2012), e que registraram o aumento dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes por ocasião desses campeonatos. O governo brasileiro falará sobre políticas e medidas adotadas no Brasil sobre o tema – com particular atenção na responsabilidade e dever de sensibilização do setor turístico. Durante o seminário também haverá lançamento de uma campanha internacional para impedir o avanço do problema durante a Copa do Mundo de 2014.

(Fonte : MTur)

BUENOS AIRES É DESTINO MAIS BARATO DENTRO DA AMÉRICA DO SUL


O baixo preço da passagem aérea, a curta distância e o câmbio convidativo confirmam: na hora de viajar dentro da América do Sul, os hermanos são imbatíveis. Assim, a Argentina é o destino mais indicado para quem não tem muito tempo e quer evitar surpresas desagradáveis na hora de pagar as contas.
Os pouco mais de 2 mil quilômetros que separam Buenos Aires de São Paulo são um prato cheio para viagens curtas - não é à toa que a capital está entre os destinos mais procurados por brasileiros para feriados. Três dias curtindo o clima europeu do país vizinho saem por cerca de R$ 1,4 mil por pessoa. O pacote da Marsans Brasil, com saída do Rio de Janeiro ou de São Paulo, inclui passagens aéreas, hospedagem com café da manhã e city tour. Para quem parte de Belo Horizonte, a Master Turismo programa um feriadão que inclui, ainda, um almoço no complexo de restaurantes Patio Bullrich, no tradicional bairro da Recoleta, e um jantar com show no Tango Porteño ou na Esquina Carlos Gardel. O pacote sai por US$ 527 (R$ 1.219, com câmbio a US$ 2,13).

ECONOMIA PODE SER FEITA EM DÓLARES

Com tradição no tango, boa gastronomia e riqueza arquitetônica, Buenos Aires é uma cidade para quem busca glamour e aconchego. Os tradicionais cafés e bistrôs, as calçadas planas e as latentes manifestações culturais estão entre os motivos pelos quais os anfitriões portenhos merecem uma visita. Ainda que muitas agências recomendem mais tempo para quem busca uma exploração mais aprofundada, é possível fazer muita coisa em três dias: vale passar pela Plaza Dorrego, com restaurantes que rodeiam a famosa feira de antiguidades, e pela Plaza Julio Cortázar, repleta de bares. Na tradicional Recoleta, fica o cemitério onde está enterrada Evita Perón. A programação da noite deve reservar tempo para um show de tango. A dica é viajar com dólares na carteira. Ao chegar lá, a compra de pesos pode ser feita em casas de câmbio - com US$ 1, é possível comprar pouco mais de quatro pesos.
Passar três dias em um dos vizinhos da América do Sul fica mais caro para quem escolhe Santiago. Com saída da capital mineira, a viagem fica em torno de US$ 954 (R$ 2.032) por pessoa, com passeio panorâmico e visita ao tradicional Vinhedo de Concha y Toro, criada em 1883. Sem os passeios e com saída de São Paulo ou do Rio, é possível viajar com R$ 2.140, pela Marsans. Já o terceiro destino mais barato para um feriado de passeio na América do Sul, segundo a Master Turismo, é o Equador. O valor, no entanto, fica um pouco mais salgado - mas vale para cinco dias: US$ 1.526 (R$ 3.250), com direito a passagem aérea, traslados e tours diários a pontos turísticos. Um dos destaques é a visita à Metade do mundo - local onde fica o ponto em que a linha do Equador corta o globo.

(Fonte : Terra / imagem divulgação)

AMÉRICA LATINA TEM O SETOR AÉREO MENOS SEGURO


A avaliação oficial da segurança aérea da América Latina, que deve ser aprovada em uma reunião em Santiago esta semana, mostra mais acidentes com aviões comerciais em 2011 do que em qualquer outra parte do mundo em desenvolvimento, embora os números da região tenham melhorado em 2012 até agora. Uma versão preliminar em inglês do relatório diz que erros de pilotos e problemas mecânicos foram os principais motivos dos 15 acidentes aéreos na região no ano passado, e de um índice geral de acidentes cerca de duas vezes maior que a média mundial, ou quase quatro vezes maior do que na América do Norte. Apenas as empresas aéreas e os aeroportos da África e da ex-União Soviética, notoriamente perigosos, tiveram uma taxa acentuadamente maior de acidentes com aviões comerciais.
Executivos das aéreas e entidades reguladoras na América Latina dizem que estão fazendo progressos, já que não houve nenhum acidente fatal com grandes jatos no ano passado, e as estatísticas gerais de segurança para 2012 mostram melhora acentuada até agora. Na semana passada, um Airbus A321 da salvadorenha TACA Airlines, com mais de 150 pessoas a bordo, teve alguns pneus estourados ao pousar em uma pista molhada em San José, na Costa Rica, e depois derrapou na pista, acabando com o nariz perpendicular à linha central.

NÃO HOUVE FERIDOS

Especialistas da região, porém, destacam que veem tendências positivas. "Sim, continuamos a ter acidentes, mas definitivamente estamos vendo melhoras" desde 2008, quando entraram em vigor iniciativas regionais de segurança, disse Loretta Martin, diretora regional da Organização Internacional da Aviação Civil, em entrevista ao The Wall Street Journal. "Reunimos vários diretores-presidentes [de companhias aéreas]", disse ela, "e dissemos a eles que precisam dar prioridade número um à segurança, e eles fizeram isso." Elaborado sob os auspícios da OIAC, que é uma divisão da ONU, o relatório de 2011 pinta um quadro grave de índices de acidentes constantemente elevados, abrangendo uma ampla gama de aviões comerciais, incluindo aeronaves turboélice e outras fabricadas em países não-ocidentais.
O relatório cita três acidentes a mais na região do que em 2010, e cinco a mais que em 2009. Segundo esse relatório, em 2011 um em cada cerca de 250.000 voos de companhias aéreas comerciais na América Central, do Sul e no Caribe se envolveu em um acidente grave - um índice cerca de 20% maior que no ano anterior. Nos primeiros nove meses deste ano, as operadoras latinoamericanas conseguiram números substancialmente melhores, rivalizando com os de muitas regiões desenvolvidas.
Mas o desempenho medíocre de 2011 - apesar das amplas iniciativas para aumentar a segurança por parte de fabricantes, companhias aéreas e reguladores - provocou críticas severas. Os especialistas agora temem que as mesmas deficiências e perigos que tradicionalmente tornavam arriscado voar na região possam reaparecer, já que o tráfego aéreo vem crescendo rapidamente. Entre os riscos citados pelos especialistas estão a derrapagem de aeronaves em pistas molhadas, equívocos ligados à automação, que fazem os pilotos perderem o controle do avião em pleno ar, e o risco de choque contra as montanhas da região.
O que mais preocupa é que o número total de acidentes registrados no ano passado foi maior do que nos dois anos anteriores, e um pouco pior do que a média da região no período 2008-2011, segundo alguns especialistas. As análises de segurança costumam levar em conta tendências que abrangem vários anos de uma década e não só um ano, para chegar a conclusões definitivas.
Os críticos dizem que as estatísticas de 2011 põem em relevo as contínuas deficiências nas normas governamentais de segurança, no treinamento dos pilotos e nos investimentos para melhorar os aeroportos em boa parte da região. "O nível de fiscalização continua variando muito de país para país, e alguns deles não estão realmente trabalhando de maneira satisfatória", diz Jim Hall, ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos, que investiga acidentes.
Michael Barr, professor de gestão de segurança da aviação na Universidade do Sul da Califórnia, disse que as companhias aéreas da América Latina não estão gastando o suficiente para melhorar seu desempenho. "Muitas aéreas latino-americanas não veem a segurança como um investimento", diz Barr. "Elas ainda a consideram um custo extra."

(Fonte : Jornal Valor, com informações do The Wall Street Journal de Santiago, Chile / imagem divulgação)

ITÁLIA QUER ATINGIR 1 MILHÃO DE TURISTAS BRASILEIROS ATÉ 2014


Um comitê formado por representantes da indústria pública e privada do turismo italiano reuniu a imprensa na manhã de hoje (22), na Fecomércio (Federação do Comércio), em São Paulo. O intuito do encontro foi mostrar as ações realizadas pelo país, que no momento trabalha na divulgação do Ano da Fé, celebrado em 2013, e promover a Itália no mercado brasileiro. Antonio Gazzellone, responsável pelo departamento de Turismo de Roma, explica que nos últimos anos os brasileiros que visitam a capital italiana somam 850 mil turistas. “Até 2014 queremos atrair no mínimo 1 milhão”, diz.
Gazzellone revela que, neste ano, o país deverá receber 47 milhões de turistas, sendo cerca de 90 mil por dia. Ele conta que Roma abriga metade deste montante. “Somos a terceira região mais visitada na Europa, depois de Paris e Londres”, pontua. O executivo destaca ainda que o interesse em divulgar seu país em terras brasileiras vem do crescimento de 19% na emissão de turistas, registrado em 2011. Ele ressalta que a intenção é que a permanência deste público aumente, já que hoje a média é de 2,4 noites.
Neste cenário, ele acrescenta que por ser um país onde a religiosidade é ainda muito presente, o Brasil deverá emitir muitos turistas em 2013, quando será comemorado o Ano da Fé. Para isto, empresas públicas e privadas estão unindo esforços para oferecer roteiros para todos os perfis de público, inclusive para trabalhar a questão da acessibilidade, principalmente em Roma, onde estão concentrados os monumentos, museus e igrejas.
Por fim, Salvatore Constanzo, representante da Enit – Agenzia Nazionale del Turismo, afirmou que os governos de ambos os países estão em processo de negociação para um acordo bilateral, de forma que haja a troca de fluxos turísticos entre os destinos

(Fonte : Hôtelier News)

VEJA LISTA DE BONS HOTÉIS NO BRASIL COM DIÁRIAS INFERIORES A R$ 150


O site de viagens TripAdvisor divulgou uma lista com os melhores hotéis com diárias acessíveis no Brasil.
A relação inclui destinos turísticos famosos, como Salvador e Porto Seguro, e cidades do interior, como Uberlândia e Piracicaba.
Os vencedores foram escolhidos com base no ranking do site, de acordo com a popularidade entre todos os hotéis do Brasil que divulgam o preço de sua diária.
As informações contidas na lista foram obtidas entre os dias 1º de março a 11 de outubro.

Confira:

1. Pousada Porto de Cima - Ilha de Tinharé

2. Marica B&B - Foz do Iguaçu

3. A Estrela d'Alva Pousada – Jericoacoara

4. Albergue Pedra da Sereia – Salvador

5. Pousada Farol das Estrelas - Ilha de Tinharé

6. Hotel Pousada Silene – Florianópolis

7. Ibis São José - São José

8. Hotel Rouver - Foz do Iguaçu

9. Ibis Joinville – Joinville

10. Hotel Ibis Blumenau - Blumenau

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

SP GANHARÁ 12 HOTÉIS APÓS DEZ ANOS SEM LANÇAMENTOS


Após uma década de estagnação causada por crise de superoferta, o setor hoteleiro da cidade de São Paulo finalmente voltou a crescer. Doze hotéis serão lançados na capital paulista até o fim do próximo ano, segundo previsão do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O número representa 10% dos cerca de 120 hotéis de grande porte que operam hoje na metrópole.
A expectativa do mercado é de que esse número represente entre 2.500 e 3.500 novos quartos no mercado hoteleiro paulistano, voltado principalmente ao turismo de negócios - atualmente, existem na capital paulista cerca de 42 mil quartos. Essa quantidade estava praticamente estacionada desde o começo da década passada, quando a cidade viveu uma explosão de oferta causada pela construção desenfreada de flats e hotéis no fim dos anos 1990.
"Após a estabilização econômica resultante do Plano Real, houve uma explosão de lançamentos hoteleiros e de flats na capital. Como a demanda não acompanhou a oferta, o setor acabou entrando em crise", explica Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
O fundo do poço ocorreu em 2003, quando a taxa média de ocupação dos quartos chegou a 26% - a média anterior à crise, que é considerada o teto para uma cidade de turismo de negócios, é de cerca de 70%.

RETORNO

De lá para cá, o mercado foi se recuperando pouco a pouco. "No ano passado, finalmente chegamos a quase 70% de ocupação novamente, o que significa uma ocupação de quase 100% nos dias de semana. E o valor médio da diária também vem aumentando", comemora Caio Calfat, vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP.
Os dois principais motivos para isso são o crescimento da economia brasileira verificado nos últimos anos e o aumento da demanda por reuniões de negócios e convenções em São Paulo.
O grande impeditivo para que a retomada seja ainda maior, segundo Calfat, é o alto preço dos terrenos na cidade. Há uma expectativa de que a nova onda de lançamentos deixe os eixos tradicionais de hotelaria - como o centro, a região da Avenida Paulista e a rota Faria Lima-Berrini - para áreas onde o preço ainda é mais em conta, como Barra Funda ou zona norte. "Existe espaço, sim, além dos bairros convencionais. O terreno mais barato ajuda a garantir a rentabilidade", diz Aidar

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)

COMPLEXOS MULTIUSO VÃO CONCENTRAR NOVAS VAGAS


Os novos hotéis que estão sendo lançados em São Paulo seguem uma tendência. Eles fazem parte de complexos multiuso que englobam torres para hotel, escritórios e residências, além de shoppings, centro de exposição e outros serviços no mesmo local. "Temos visto um movimento nesse sentido", afirma Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB).
Um exemplo é o LED, que está sendo lançado pela Odebrecht Realizações Imobiliárias na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda. Localizado em uma área que deverá ser um dos novos polos hoteleiros da cidade, o empreendimento deverá ser inaugurado em 2015 e terá uma torre de 168 apartamentos e outra multiuso, com 308 quartos de hotel, 460 salas comerciais e um street mall com 20 lojas. "Essa região está assumindo um perfil de serviços, que, junto das unidades comerciais do complexo, estimulam a demanda hoteleira", explica Paulo Adrian, diretor regional da incorporadora.
Outro empreendimento multiuso será lançado no antigo Hospital Umberto Primo, conhecido como Hospital Matarazzo, na Bela Vista. O complexo terá dois hotéis, shopping, um parque e centro cultural - ainda, porém, precisa ser aprovado pela Prefeitura. A previsão é de que o lançamento seja feito em 2013- a inauguração está prevista para quatro anos depois. De acordo com o grupo francês Allard, o prédio histórico de 1904 deverá ser um dos hotéis de luxo.

RECORDE

A Odebrecht também será a responsável pela construção de outro conjunto multiuso, no Brooklin, zona sul. Batizado de Parque da Cidade, terá 595 mil metros quadrados de área construída e será o maior empreendimento de São Paulo segundo esse critério. Está prevista a construção de cinco torres corporativas, um prédio comercial e dois residenciais, shopping e hotel, além de espaço de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper. A previsão é de que fique pronto em dez anos.
"Essa lógica de complexos de uso misto, com comercial, escritórios e residencial, a gente não vê só no nosso segmento. É uma tendência que já acontece na cidade há algum tempo, mas agora, com a volta de novos lançamentos de hotéis, chegou também ao setor hoteleiro", afirma Ana Maria Aidar, do FOHB.
Segundo a diretora executiva, esse tipo de conjunto é ainda mais atraente para o investidor em São Paulo por causa do seu perfil voltado ao turismo de negócios. "O executivo aproveita que o local da reunião já tem um hotel do lado. Tudo já fica no mesmo ambiente." Aidar diz acreditar também que é mais fácil convencer investidores a apostar em complexos como esses

(Fonte : Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)