sexta-feira, 19 de março de 2010

EXPOTUR 2010 ABRE COM EXPECTATIVA DE RECEBER QUASE O DOBRO A MAIS DE PÚBLICO


Entoando o lema "Vamos fazer negócios", o presidente da Abav-ES, Edson Ruy, abriu nesta noite (18/03) oficialmente o Expotur 2010 – 6º Salão de Turismo e 1º Salão de Artesanato do Espírito Santo. O evento estima receber cerca de 15 mil visitantes, quase o dobro do que o ano passado, quando recebeu 8 mil pessoas. Segundo Edson Ruy, o Salão de Artesanato deve ajudar nesse incremento.
"Estamos realizando pela primeira vez o Salão de Artesanato do Espírito Santo, uma atividade que está intimamente ligada ao turismo. Com certeza ele será um dos fatores que ajudarão a impulsionar a Expotur".
Segundo Marcus Vicente, secretário de Turismo do Espírito Santo, o Salão é importante para os negócios das diversas regiões turísticas do estado. "Temos outras empresas e até outras regiões do Brasil, mas o Salão é 90% capixaba", afirmou. De acordo com ele, o Expotur é quase uma réplica do Salão Nacional de Turismo, que acontece em maio em São Paulo. "O Salão de Turismo é um sucesso. Estamos fazendo o nosso dever de casa para alcançarmos o mesmo patamar".
A abertura oficial contou com discursos do presidente Edson Ruy, do vice-governador Ricardo Ferraço, do secretário de Turismo do Estado, Marcus Vicente, e do diretor de Marketing do Ministério do Turismo, Márcio Nascimento. O ministro do Turismo, Luiz Barreto, por ocasião de uma alteração na agenda, visitou o Salão na parte da tarde, e conheceu todas as partes da feira.
Na ocasião, Edson Ruy e Ricardo ferraço aproveitaram para falar do atual impasse quanto aos royalties do petróleo, já que o estado também sofreria com a medida do deputado Ibsen Pinheiro. "Vamos lutar contra essa emenda, que só traria prejuízos ao estado", afirmou Ferraço. "O trade turístico não está de fora da batalha. Sabemos o quanto os recursos são importantes para o estado, inclusive para financiar obras ligadas ao turismo", completou Edson

(Fonte : Mercado & Eventos / Folha do Turismo – 19-03-10)

SALVADOR GANHARÁ MAIS OITO HOTÉIS NUM INVESTIMENTO DE R$ 1,1 BI


Em 2006, a companhia espanhola Property Logic adquiriu a Ilha de Cajaíba, propriedade com aproximadamente 11 milhões de m², localizada na Baía de Todos os Santos, a 67 km da capital baiana. Ontem (18), em Salvador (BA), os executivos da empresa apresentaram detalhes do projeto, dividido em 4 fases, com previsão de conclusão total para 2022. A primeira etapa deve ser finalizada em 2014. Será um complexo misto, hoteleiro e residencial, com centro comercial e centros esportivos: golfe, equestre, futebol, tênis e esportes aquáticos. Quanto ao audacioso projeto hoteleiro, estão previstos oito hotéis, somando 1.230 UHs, num investimento total de R$ 1,1bilhão. Para a primeira fase ficarão prontos quatro hotéis e o campo de golfe. Cada unidade hoteleira terá ambiente com spa reservado e piscinas com cascatas.
As acomodações do empreendimento serão variadas, incluindo apartamentos com terraço, quartos familiares conectados e chalés exclusivos. Muitos dos chalés terão uma vista frontal para o campo de golfe, marina ou para a baía. Além da marina com 100 ancoradouros previstos só para a primeira fase, o complexo também contará com um heliporto.

(Fonte : Hôtelier News / 19-03-10 – Foto Divulgação)

COPA DE 2014 EM DESTAQUE NO SALÃO GAÚCHO DO TURISMO



Evento apoiado pelo Ministério do Turismo terá os jogos mundiais como tema central

A Copa de 2014 foi escolhida como tema para o 5º Salão Gaúcho do Turismo, que será aberto nesta quinta-feira (18) em Caxias do Sul (RS). A capital do estado, Porto Alegre, será uma das sedes do mundial e o Salão servirá de cenário para as discussões sobre o impacto, planejamento e a estruturação do turismo local para o evento internacional.
O Salão Gaúcho do Turismo é também uma oportunidade para apresentar atrativos e produtos das 23 microrregiões turísticas do Rio Grande do Sul. Espaços temáticos de ecoturismo e aventura, apresentações artísticas, feira de artesanato, mostra de turismo rural e recreação infantil são algumas das atrações. O Ministério do Turismo (MTur) marcará presença no evento, apresentando seus programas e ações e realizando campanha de incentivo ao cadastramento no sistema Cadastur.
Segundo a Secretaria Estadual de Turismo, o Salão está consolidado como um dos grandes eventos do Rio Grande do Sul. Reconhecido como eficiente veículo de promoção dos diversos segmentos do turismo, o evento é uma oportunidade para sensibilizar e motivar investidores, fazer contatos e difundir novas tecnologias, serviços e equipamentos direcionados ao setor, gerando alternativas de investimentos, parcerias e oportunidades.
Mais informações: http://www.salaodoturismo.rs.gov.br/

(Fonte : Ministério do Turismo)

TURISMO ESTRANGEIRO NO BRASIL PRATICAMENTE NÃO CRESCEU NOS ÚLTIMOS ANOS, DIZ SERRA

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), criticou nesta quinta-feira o desempenho do turismo estrangeiro no país, dizendo que praticamente não cresceu nos últimos dez anos.
Segundo ele, os dados em dólares do gastos de turistas estrangeiros no Brasil, compilado pelo Banco Central, é feito em dólares, o que garante um crescimento graças à desvalorização da moeda americana ao longo desse período.
"Se pegar os valores em reais, nós veremos que ela se manteve praticamente constante", disse o governador durante o lançamento da TUR SP - uma empresa estatal que terá como missão fomentar o turismo no Estado de São Paulo.
"A sobrevalorização do câmbio torna o turismo de estrangeiros aqui mais caro, e torna o turismo de brasileiro para o exterior mais barato", disse Serra.
"Temos um deficit nacional na área de turismo superior a US$ 5 bilhões. Ou seja, os turistas brasileiros gastam cerca de US$ 11 bilhões e os do exterior aqui gastam um pouco mais de US$ 5 bilhões", disse. Ele citou como exemplo de esvaziamento o turismo de argentinos no Brasil --cujo número de pessoas caiu de 1,6 milhão no início da década para 600 mil em 2009.
Questionado se a questão cambial é o principal fator inibidor do turismo estrangeiro no Brasil, Serra disse que "tem vários, entre eles o cambial".

Copa do Mundo

A nova empresa inaugurada hoje para fomentar o turismo em São Paulo terá como primeira grande missão divulgar o Estado com vistas para a Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no país.
"Em relação à Copa, ela vai coordenar as atividades. Vai ser um instrumento de relação do Estado com a CBF e com a Fifa, cuidado de todos os aspectos, a questão da infra, a questão da hotelaria, da saúde, dos estádios, vendo o que o Estado pode fazer", disse.
Segundo ele, esse assunto estava disperso entre várias pastas, e agora ficará mais centralizado

(Fonte : Folha Online / 19-03-10)

HOTÉIS SEGUEM EXEMPLO DAS EMPRESAS AÉREAS E DEVEM COBRAR MAIS FEES


Os hotéis devem criar novas taxas para guardar as malas de seus hóspedes após o check-out, cobrar mais por room service e aumentar ou tornar mais rígidos os fees para early check-in e late check-out. “Apesar das previsões indicarem um contínuo declínio nas diárias hoteleiras em 2010, os hoteleiros se tornarão mais agressivos este ano na cobrança de fees e de sobretaxas”, previu Bjorn Hanson, professor associado da New York University, ao falar no National Business Travel Association/Business Travel News Strategic Travel Symposium, em Nova York.
Segundo Hanson, as companhias hoteleiras norte-americanas já contabilizam receitas fragmentadas de um bilhão de dólares com esses fees e sobretaxas. Mas essas cobranças não só estão se agravando, mas também são muito confusas. “Você pode ficar uma noite em um hotel Marriott, Starwood ou Hilton e se hospedar em um Marriott, Starwood ou Hilton diferente na noite seguinte, e os fees e as sobretaxas serão diferentes”, disse ele. “Eles variam de hotel para hotel e as vezes são cobrados e outras vezes não”, completa.
Alguns hotéis também estão aumentando suas taxas para serviços corporativos, como a de recebimento de fax’s, quando estão cobrando mais de US$ 5 pela primeira página, disse ainda o professor. Isso parece uma tendência nos estabelecimentos que terceirizaram as operações de seus business serviços e que registram forte queda na demanda.
Em resumo, os buyers geralmente são podem negociar esses fees por cauda das limitações tecnológicas dos hotéis. “É realmente difícil incorporar alguns serviços nas tarifas corporativas, por que os sistemas de gestão da propriedade não permitem a contabilização dessa forma”, disse Hanson. Ao mesmo tempo ele diz que os buyers estão sendo mais agressivos e obtendo bons resultados ao negociar itens altamente demandados pelos business travelers, como acesso à internet, estacionamento e café da manhã.

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews / 19-03-10 / Foto Divulgação)

SALVADOR SEDIARÁ DISCUSSÃO SOBRE CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA


Nos dias 22 e 23 de março, Salvador (BA) receberá especialistas e empresários do setor de turismo para a oficina de elaboração da Nova Matriz de Classificação Hoteleira. Nesse encontro, o segmento discutido será Resorts. Para a classificação, foi firmado um acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério do Turismo (MTur), o INMETRO e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM).
Este será o segundo, de oito encontros, que discutirão a nova classificação hoteleira do Brasil. As oficinas para elaboração das matrizes passarão por todas as regiões do país, entre fevereiro e maio deste ano. A primeira oficina, para a elaboração da matriz para Hotel Urbano, foi realizada em Porto Alegre (RS), nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro.
Os encontros estabelecerão os critérios para oito tipos de empreendimentos: resorts, pousadas, hotéis urbanos, flats, hotéis fazenda, hotéis de floresta, hotéis históricos e os chamados cama e café. Nos encontros, os participantes vão sugerir matrizes para a Infraestrutura, Serviço, Sustentabilidade e Bases Legais de cada um.
A nova classificação pretende atender a uma exigência da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI), para a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo Ricardo Moesch, diretor do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico (Deaot), a adesão à nova classificação é voluntária. Porém, os hotéis que optarem por se adequar aos novos padrões terão benefícios.
O principal objetivo da nova classificação é fortalecer o controle dos serviços prestados, com padrões do INMETRO, dentro de critérios da hotelaria mundial.

(Fonte : Ministério do Turismo / Foto Divulgação)

MINISTÉRIO DO TURISMO CONSULTARÁ SOCIEDADE SOBRE A MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA

Documento acordado em reunião de Porto Alegre sobre parâmetros para classificação de hotéis urbanos será publicado no portal do MTur

Nos próximos dias, qualquer cidadão brasileiro poderá participar do processo de aperfeiçoamento do projeto de classificação hoteleira do Ministério do Turismo (MTur). Será colocada em consulta pública a proposta de matriz de classificação para hotéis urbanos, discutida recentemente em Porto Alegre (RS) com a participação de representantes de governos, empresas e interessados em geral.
Esse procedimento será adotado para as oito matrizes trabalhadas pelo MTur. O processo de discussão do formato, que tem como objetivo padronizar e qualificar os meios de hospedagem brasileiros, começou em Porto Alegre com a discussão da matriz de hotel urbano. O próximo seminário será realizado em Salvador (BA), na próxima semana, com a apresentação da proposta de matriz de resort.
Depois, outras seis cidades sediam seminários para discussão das matrizes para flat, hotel fazenda, pousada, hotel de selva, hotel histórico e cama e café. A matriz para classificação de Hotel Urbano ficará disponível no site do MTur até o próximo dia 6 de abril. As contribuições devem ser apresentadas conforme padrão estabelecido e disponibilizado pelo MTur na consulta pública.

(Fonte : Ministério do Turismo)

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO TURÍSTICA DA CIDADE DE SÃO PAULO QUALIFICA PROFISSIONAIS DO TURISMO RECEPTIVO


Nesta sexta-feira, 19 de abril, cerca de 400 taxistas receberão o certificado de conclusão do curso São Paulo CapaCidade - Programa de Capacitação Turística da Cidade de São Paulo, projeto cujo objetivo é qualificar profissionais do turismo receptivo da capital paulista, como guias e agentes de viagens, além dos próprios taxistas.
Ministrado pelo Senac, o curso é uma iniciativa da São Paulo Turismo, Prefeitura de São Paulo e Ministério do Turismo. Composto por cinco módulos de três horas cada, o conteúdo inclui noções do turismo e suas características básicas, perfil do turista, atendimento, qualidade na prestação dos serviços, turismo sustentável e informações sobre a capital paulista.
As 20 turmas que totalizaram o projeto, que começou no ano passado e também visa à qualificação dos profissionais para a Copa de 2014, formaram mais de 1.000 taxistas, além de cerca de 150 guias e 90 agentes. As próximas fases do projeto seguem com o objetivo de capacitar guardas civis metropolitanos, que já tiveram 19 turmas, com cerca de 950 formandos.

(Fonte : Mercado & Eventos / Folha do Turismo – 19-03-10)

MTUR APERFEIÇOA SISTEMA DE ESTATÍSTICAS SOBRE OCUPAÇÃO HOTELEIRA



Ação representa a retomada do monitoramento de dados relativos à ocupação e ao perfil dos hóspedes

O Ministério do Turismo (MTur) está restabelecendo o acesso dos órgãos estaduais de Turismo ao ambiente de digitação de dados do Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH) no Sistema de Indicadores Hoteleiros. Isso significa a retomada da inclusão de dados e geração de relatórios relativos à taxa de ocupação hoteleira e perfil dos hóspedes para o aperfeiçoamento das estatísticas brasileiras sobre turismo.
“O MTur está trabalhando no aperfeiçoamento e na implantação de uma metodologia padronizada de geração de indicadores de ocupação hoteleira e perfil dos hóspedes em meios de hospedagem que permita a comparabilidade das informações em nível nacional, regional, estadual e municipal”, explica a coordenadora geral do Departamento de Estudos e Pesquisas do MTur, Neiva Duarte. Ela mostrou as ações previstas para o futuro nesta quinta-feira (18) durante uma palestra no Encontro dos Coordenadores de Serviços Turísticos , em Caxias do Sul (RS).
O destaque será a criação de um grupo técnico de trabalho para discutir os usos da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes – FNRH, como fonte de dados estruturantes, de uso compartilhado, envolvendo órgãos públicos (MTur, IBGE, Ministério da Justiça, Polícia Federal, MDIC, e seis representantes de associações de classes e sindicatos ). “Será o grande avanço para a estruturação e modernização do sistema”, conta a coordenadora do MTur.
A operação do SIH foi interrompida para manutenção e migração de dados centralizados na Embratur, que o operava anteriormente, para o Ministério do Turismo. O SIH é alimentado com informações do Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH) e da Ficha Nacional de Registro de Hóspede (FNRH), aquela que o turista preenche quando chega ao hotel.

(Fonte : Ministério do Turismo - Foto Divulgação)

APÓS COPA, ÁFRICA DO SUL JÁ MIRA OLIMPÍADA


A África do Sul perdeu a organização da Copa-06, dá como resolvida a Copa-10 e agora já pensa na Olimpíada de 2020.
Quem falou desse processo todo foi Danny Jordaan, responsável pelo Comitê Organizador do Mundial sul-africano. "O sucesso da Copa [2010] é um ponto importante para países em desenvolvimento. O Brasil vai ter a Copa em 2014 e a Olimpíada em 2016. Depois de a Fifa dar uma Copa à África e uma ao Brasil, o Comitê Olímpico Internacional pensou: "Por que não?". Com uma boa Copa, o COI vai pensar em trazer a Olimpíada para a África do Sul em 2020", afirmou ontem o principal executivo de 2010.
Jordaan recebeu jornalistas sul-americanos na sede da federação sul-africana, que fica ao lado do Soccer City, que será o principal palco do Mundial.
"Foi um caminho longo, mas estamos muito felizes com o resultado final, os estádios estão prontos, só faltam ajustes. Gastamos 3 bilhões em estádios.
Não sei se teríamos feito 35 hotéis novos e melhorado aeroportos e estradas se não tivéssemos ganhado uma Copa."
Essa cifra de investimentos em estádios, equivalente a R$ 7,3 bilhões, é bem maior do que a informada até agora pelos sul-africanos, que falavam em cerca de R$ 3,1 bilhões.
Jordaan não quis dizer qual cidade sul-africana lutará pela primeira Olimpíada do continente. "Além de Johannesburgo e Cidade do Cabo, poderia ser Durban, onde haverá reunião do COI no ano que vem.
Os Jogos existem há mais de cem anos e nunca chegaram à África. Vamos esperar o que vai acontecer no Rio [em 2016]."
O dirigente acha que o Brasil superou um passo importante da organização do Mundial de 2014, mas que precisa correr com o principal: os estádios.
"O primeiro desafio ao receber uma Copa é cortar cidades.
Aqui, eram 13 e ficaram 9, com dez estádios. No Brasil, com desafios parecidos com os nossos, é preciso começar agora a construção do estádios. Você olha o Maracanã e vê muito trabalho a fazer. Estive em Salvador, que precisa de um novo estádio. Há muito para fazer, e o Brasil precisa iniciar logo.
Quando se ganha um torneio, ganha-se uma linha de tempo."
Apesar de considerar a Copa como pronta, Jordaan diz que não pode baixar a guarda.
"Estamos indo para a inspeção final das cidades e estamos em boa situação. Mas hoje um evento está bom, e amanhã não. Greves são possíveis [nesta semana houve uma de motoristas de vans, muito comuns em Johannesburgo], sempre aproveitam situações em que o mundo todo está vendo. Mas estamos falando com os sindicatos", afirmou o sul-africano.
O dirigente minimizou as críticas aos problemas de criminalidade e ressaltou um investimento de quase 200 milhões em segurança -há cerca de 100 mil policiais novos.

NO BRASIL: EX-CAPITÃO E CHEFE DE MARKETING SAEM À CAÇA DE TURISTAS


O Comitê Organizador da Copa-2010 montou uma turnê no exterior para promover o Mundial - a África do Sul espera atrair 450 mil turistas para o campeonato, e, até o momento, esse número está longe de ser atingido. Roshene Singh, principal responsável pelo marketing da Copa, chegará ao Brasil no próximo domingo, acompanhada pelo ex-jogador Lucas Radebe, que foi capitão da seleção sul-africana nas Copas de 1998 e 2002. "Vamos para São Paulo e Salvador. Depois, vamos à Argentina mostrar a Copa", disse Singh.

AUTORIDADE OLÍMPICA TERÁ FORMATO DE CONSÓRCIO

Principal preocupação do COI (Comitê Olímpico Internacional) em relação aos Jogos de 2016, a Autoridade Pública Olímpica (APO) terá o formato de um consórcio. Será a primeira vez que o governo federal usa esse modelo desde a criação da lei em 2005, que regulamentava os consórcios públicos.
O anúncio foi feito ontem pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., o preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o novo órgão.
Pelo modelo adotado, a autoridade olímpica poderá contar, em tese, com empresas privadas como sócias. Já o modelo de agência, que também era estudado pelo governo, não permitiria a entrada da iniciativa privada na associação."Estamos finalizando o protocolo de intenção para enviar ao Legislativo. Nele, vamos definir claramente as tarefas de cada um. O país tem dezenas de consórcios municipais, e o governo decidiu adotar este modelo agora pela primeira vez", disse o ministro do Esporte.
A ideia de Silva Jr. é criar a APO antes de 18 de maio, quando o COI fará sua segunda inspeção no Rio. A data desrespeita o prazo estabelecido pelo comitê, que exigia a criação da entidade até 2 de abril.
Associação de direito privado sem fins lucrativos, o consórcio reunirá os governos federal, estadual e municipal. A APO vai coordenar praticamente todas as obras do evento, orçado em cerca de R$ 28 bilhões.
A maioria dos consórcios brasileiros é intermunicipal. Em São Paulo, um dos mais conhecidos é o Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. O consórcio conta com municípios e empresas e tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência.
A criação da APO é uma tentativa política para evitar a repetição do fiasco das contas públicas do Pan-07, quando o governo federal teve que socorrer o Estado e a Prefeitura do Rio.
Em 2002, ano em que o Rio foi escolhido como sede do Pan, a União, o Estado e o município afirmaram por escrito que, juntos, gastariam R$ 409 milhões. O evento custou R$ 3,7 bilhões.
O desembolso da União cresceu mais de dez vezes (de R$ 138 milhões para R$ 1,8 bilhão). A fatia da prefeitura pulou de R$ 239 milhões para R$ 1,205 bilhão (404%). Já o gasto do Estado saltou de R$ 31 milhões para quase R$ 700 milhões.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Esportes / 19-03-10)

RIO ASSINA ACORDO COM BARCELONA PARA PREPARAÇÃO DAS OLIMPÍADAS DE 2016


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; e o ex-prefeito de Barcelona, Pascal Maragall assinaram nesta quinta um protocolo de intenções para a preparação dos Jogos Olímpicos no Rio em 2016. Barcelona foi sede das Olimpíadas em 1992 e sofreu diversas modificações urbanas com o evento. A proposta é transmitir as experiências da capital da Catalunha para ajudar a melhorar os preparativos da capital fluminense.
O documento foi assinado na abertura do seminário "A Olimpíada e a Cidade: Conexão Rio-Barcelona", no Palácio da Cidade, sede do governo do Rio.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, que participou da solenidade, reiterou que a realização das Olimpíadas e da Copa do Mundo no Brasil é uma das maiores conquistas históricas do país. Segundo ele, a cidade do Rio será "apresentada a todo o mundo" por causa da concentração de veículos de comunicação nas atividades.
Para ele "é preciso saber explorar o Rio para os seus próximos 30 anos, fazendo uma revalorização das áreas degradadas, melhorando o atendimento público à população e modificando as estruturas da cidade".
O prefeito Eduardo Paes lembrou a viagem que fez recentemente para Atenas, Barcelona e Londres, que será sede das próximas olimpíadas, e ressaltou as transformações ocorridas na cidade espanhola.
- Barcelona é caracterizada hoje por uma nova economia e se tornou ponto turístico na Europa. Os jogos serão excepcionais no Rio, com toda a alegria que o carioca sintetiza do povo brasileiro, mas precisamos deixar um legado para o Brasil. Não tenho dúvidas de que vamos construir uma nova cidade - afirmou o prefeito do Rio.
O presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães, no entanto, destacou a falta de um debate mais amplo com a sociedade. Segundo ele, o projeto para 2016 ainda carece de ajustes.
- É preciso priorizar o transporte público, a zona norte suburbana, que é região fundamental da cidade, e fazer a revitalização da Baía de Guanabara. Precisamos colocar o esporte a serviço do desenvolvimento urbano e contra a exclusão - ressaltou Magalhães.
Para o arquiteto, as Olimpíadas devem servir à cidade tornando-a "mais democrática, bonita e maravilhosa" e não a cidade servir aos Jogos
O embaixador da Espanha no Brasil, Carlos Alonso Zaldivar, acredita que os Jogos no Rio vão melhorar a vida dos cariocas, levando saúde aos que precisam se tratar, levando trabalho aos trabalhadores, "essa é a medalha que o Brasil precisa ganhar", declarou.
O seminário "A Olimpíada e a Cidade: Conexão Rio-Barcelona" será realizado até amanhã (sexta, 19) para discutir como o Rio de Janeiro pode se transformar com os Jogos Olímpicos que serão sediados na cidade em 2016.

(Fonte : Ag. Brasil / 19-03-10)

SUDESTE GANHARÁ ROTEIRO INTEGRADO A PARTIR DE MAIO



Em maio, durante o Salão do Turismo, será lançado oficialmente o programa Sudeste Recebe, um roteiro integrado que percorrerá os quatro estados da região. A informação foi de Paulo Renato Fonseca Júnior, da Agência de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística Metropolitana (Adetur Metropolitana).
Segundo ele, o roteiro trará muitos benefícios para o Espírito Santo. "Quase 80% do público viajante é de Minas, Rio e São Paulo. Com o roteiro, estes três estados estarão fazendo propaganda do Espírito Santo, e assim, trazendo mais turistas para cá", explicou.
O roteiro faz parte do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização, criado pelo Ministério do turismo.

(Fonte : Mercado & Eventos / Folha do Turismo – 19-03-10)

ASIÁTICOS ACIRRAM DISPUTA POR TREM-BALA

Às vésperas do lançamento do edital de licitação do trem-bala Rio-SP, os possíveis interessados na obra -a maior do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), orçada em R$ 34 bilhões- já estão se organizando para a disputa.No radar das autoridades do governo encarregadas do empreendimento já apareceram duas combinações: a empreiteira Andrade Gutierrez com os grupos japoneses (Mitsui, Toshiba, Hitachi, Mitsubishi e Japan Railway) e o Grupo Bertin com os sul-coreanos (Samsung e Hyundai).
A posição dos chineses intriga as autoridades brasileiras. A princípio, a impressão é que a associação seria com a Odebrecht. Agora não há mais tanta certeza, e a avaliação é que os chineses poderão entrar sozinhos, para negociar a associação com algum grupo nacional já com a obra assegurada.
As últimas semanas foram de intensa negociação dos empresários com o governo para a modificação de aspectos do edital considerados inadequados.
Em muitos pontos, o governo cedeu. Agora, a expectativa é em relação à aprovação dos estudos pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e de eventuais mudanças que o órgão venha a sugerir.

Regras

A construção do trem-bala exigirá pesado financiamento público. Para minimizar esse aspecto, uma das regras do edital prevê que o vencedor seja a empresa ou o consórcio que pedir menos dinheiro ao Estado. Esse critério terá peso de 70% na classificação.
O valor da tarifa também será levado em consideração, com peso de 30%. Quem pedir a menor tarifa leva vantagem, respeitado o teto estabelecido pelo governo: R$ 0,50 por quilômetro, ou R$ 206,15 entre os centros das duas cidades (da estação Barão de Mauá, no Rio, até o Campo de Marte, em SP).
O governo brasileiro participará do consórcio vencedor por meio de uma empresa pública, que aportará até R$ 3,4 bilhões. Haverá financiamento direto da União, de até R$ 20,8 bilhões, com prazo de vencimento de 30 anos. O Estado terá uma "golden share" (ação especial) na empresa vencedora, o que dará ao governo poder de veto para seis questões: 1) mudança de denominação social; 2) mudança de sede; 3) mudança de objeto da empresa;
4) liquidação, fusão ou incorporação; 5) mudança de dispositivos estatutários; e
6) mudança na própria "golden share".
A empresa pública terá como objetivo absorver a tecnologia de transporte ferroviário de passageiros em alta velocidade. A tecnologia deve ser usada nos próximos projetos: ligação Viracopos-Belo Horizonte e São Paulo-Curitiba.Transnordestina
Depois de muitas dificuldades para tocar o projeto, o governo comemorou o acerto entre o grupo Odebrecht e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) para a conclusão da ferrovia Transnordestina. Segundo a Folha apurou, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá comparecer à cidade de Salgueiro (PE) e visitar fábricas de dormentes e produção de brita. Inicialmente prevista para o final de 2010, a obra deverá ficar pronta em abril de 2012.O projeto, de R$ 5,4 bilhões, prevê a ligação da cidade de Eliseu Resende (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). São 1.728 km de novos trilhos e 550 km de remodelação. A cidade de Salgueiro fica a meio caminho entre a origem da ferrovia, no sul do Piauí, e o porto de Suape.

Aeroporto do Galeão deve ficar fora do traçado

O aeroporto do Galeão (RJ) deverá deixar de ser uma estação obrigatória do trem-bala. A sugestão foi feita por vários possíveis investidores ao governo, que não vê problema em retirá-la, desde que o futuro concessionário dê uma solução alternativa para ligar o aeroporto internacional do Rio de Janeiro a uma das estações do trem-bala. O argumento dos investidores foi o de que a inclusão do Galeão no traçado iria encarecer o projeto em aproximadamente R$ 2 bilhões.
Com a saída do Galeão, as estações obrigatórias serão Barão de Mauá (RJ), Aparecida (SP), Campo de Marte (SP), Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Campinas (SP). Além disso, o empreendedor terá que construir mais duas estações, à sua escolha, no Vale do Paraíba.
Essa não é a primeira concessão que o governo faz para adequar o projeto às necessidades dos interessados privados e, assim, tentar aumentar a competição no leilão. Uma delas foi liberar a tarifa, deixando sob controle da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) apenas o valor da passagem entre o centro do Rio e o de São Paulo, na classe econômica. Todos os demais trechos e classes terão preços livres.
Outra mudança feita pelo governo foi adotar uma metodologia para dar mais garantia aos investidores quanto a uma possível demanda inferior à projetada.
A demanda é o fator preponderante para determinar o fluxo de caixa do empreendimento, o que, por sua vez, determina as condições de pagamento dos empréstimos feitos.
Nesse caso, o temor é que uma demanda mais baixa inviabilize o pagamento do financiamento. Para contornar o problema, o governo vai desenvolver uma metodologia de financiamento que permita que os juros do empréstimo e o prazo de pagamento sejam alterados, caso haja menos demanda.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro / 19-03-10)

CÂMARA APROVA O PRIMEIRO PLANO NACIONAL DE CULTURA

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou por unanimidade, na terça-feira, o Plano Nacional de Cultura (PNC). Aprovado de forma conclusiva, o projeto seguirá para análise do Senado caso não haja recurso para que seja analisado pelo Plenário.
O Plano Nacional de Cultura tem como objetivos:
- o desenvolvimento cultural do País e a integração de iniciativas do Poder Público que conduzam à defesa e à valorização do patrimônio cultural;
- a produção, promoção e difusão dos bens culturais;
- a formação de pessoal qualificado para a gestão do setor;
- a democratização do acesso aos bens culturais; e valorização da diversidade étnica e regional.
O texto aprovado é o
substitutivo elaborado pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN) na Comissão de Educação e Cultura, para o Projeto de Lei 6835/06, de autoria conjunta dos deputados Gilmar Machado (PT-MG) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) e da ex-deputada Iara Bernardi.

Determinação constitucional

O relator na CCJ, deputado Emiliano José (PT-BA), apresentou parecer favorável à proposta. Ele explica que a proposta cumpre uma determinação constitucional que até hoje não foi regulamentada.
Pela Constituição de 1988, deve haver um Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, mas este deverá ser o primeiro desses planos a entrar em vigor. A previsão de validade para este primeiro plano é de dez anos, mas a primeira revisão dele está prevista para quatro anos após a lei entrar em vigor.
Emiliano José propôs alterações de redação para o substitutivo da Comissão de Educação e Cultura. Uma das alterações mais importantes torna apenas autorizativo um dispositivo que antes previa a assistência técnica e financeira do Poder Executivo federal aos entes da federação que aderirem ao plano. Outro ponto modificado foi a exclusão da exigência de o Conselho Nacional de Política Cultural aprovar as modificações efetuadas nas diretrizes para a área.

Cultura digital

O parecer da deputada Fátima Bezerra (PT-RN) incluiu no texto temas como cultura digital, cultura e desenvolvimento sustentável, turismo cultural e novos suportes de informação.
O Ministério da Cultura exercerá a coordenadoria-executiva do PNC e ficará responsável pelo estabelecimento de metas. Caberá ao ministério avaliar periodicamente o alcance das diretrizes e a eficácia do plano, com base em indicadores nacionais e regionais.
A proposta cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais, que deverá coletar e interpretar dados sobre as atividades do setor e as necessidades sociais que permitam a avaliação de políticas públicas. O sistema fornecerá estatísticas, indicadores e outras informações relevantes sobre a demanda e a oferta de bens culturais.

Fundo de Cultura

O principal mecanismo de fomento às políticas culturais deverá ser o Fundo Nacional de Cultura, por meio de seus fundos setoriais. O financiamento do PNC deverá estar previsto nos planos plurianuais e nas leis orçamentárias. A ideia do projeto surgiu após as discussões da 1ª Conferência Nacional de Cultura, realizada em Brasília em 2005.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

COMISSÃO DA CÂMARA VAI FISCALIZAR OBRAS DE TREM DE ALTA VELOCIDADE

A Câmara instalou, nesta quarta-feira (17), a subcomissão especial para acompanhamento, fiscalização e controle das obras do trem de alta velocidade entre São Paulo e o Rio de Janeiro. O grupo, subordinado à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, será presidido pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Preocupado com a aplicação dos recursos para a implantação do trem rápido, Vanderlei Macris pediu a instalação da subcomissão, que foi aprovada no dia 16 de dezembro. Ele informou quais serão as próximas etapas: "Vamos reunir a subcomissão e elaborar o roteiro de trabalho. Na próxima semana, já deveremos estar com todas as ações programadas, inclusive a realização de audiências."
A vice-presidência do colegiado será de Wellington Roberto (PR-PB), e a relatoria de Edson Aparecido (PSDB-SP). Também vão participar os deputados Rebecca Garcia (PP-AM) e Carlos Brandão (PSDB-MA).

Relatório do TCU

No Tribunal de Contas da União (TCUÓrgão auxiliar do Congresso Nacional que tem por atribuição o controle externo dos atos financeiros, orçamentários, contábeis, operacionais e patrimoniais dos Poderes da República. ), uma análise técnica sobre o projeto do trem de alta velocidade está sendo feita pelas secretarias de Fiscalização de Desestatização; e de Fiscalização de Obras, e deverá ser encaminhada até o próximo dia 26 ao ministro Augusto Nardes.
Segundo o presidente do TCU, ministro Ubiratan Aguiar, Nardes deve concluir o seu relatório sobre o caso em abril, para que então seja autorizada a licitação do trem.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

GOL AMPLIA CENTRO DE MANUTENÇÃO COM US$ 65 MI


Com um investimento de US$ 65 milhões, a Gol inaugurou ontem a ampliação do seu centro de manutenção em Belo Horizonte.
A ampliação eleva a capacidade de manutenção para 120 aeronaves ao ano, o que é suficiente para atender a frota atual da empresa e absorver o crescimento planejado até 2016.
"A intenção é nos tornarmos autossuficientes em manutenção", afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol.
A empresa depende ainda de uma certificação internacional da autoridade aeroportuária americana FAA (Federal Aviation Administration), que permita que ela realize a chamada manutenção de devolução, um serviço mais extenso e complexo.
"Estamos entrando com pedido de homologação junto ao FAA e acredito que dentro de um ano estaremos habilitados", diz.
Com o certificado internacional em mãos, a Gol pretende ainda gerar uma receita extra realizando serviços para terceiros.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Ed. Dinheiro / 19-03-10 - Foto Divulgação)

AZUL ACEITARÁ CHEQUE PRÉ-DATADO PARA PARCELAR TARIFA


A Azul Linhas Aéreas vai receber cheques pré-datados e parcelar suas tarifas em até seis vezes, sem juros, na ofensiva para atrair a classe C para seus aviões. As informações foram divulgadas em entrevista à imprensa pelo presidente do conselho de administração da empresa, David Neeleman, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, onde e empresário esteve para falar sobre "Excelência na Prestação de Serviços" na Federasul.
Segundo Neeleman, a aviação está muito dependente dos cartões de crédito, que acabam se tornado um entrave ao embarque de algumas camadas sociais nas viagens aéreas. "Metade das pessoas que são da classe C não tem cartão de crédito e a segunda metade tem limites baixos", observou. A ideia inicial da empresa é oferecer a quem compra passagem com antecedência mínima de 30 dias a opção de pagar um quinto ou um sexto do valor da tarifa para assegurá-la, e mais uma ou duas das seis parcelas antes da viagem. O sistema deve começar com a aceitação de cheques pré-datados e evoluir em pouco tempo para o uso de cobrança eletrônica.
"O cheque não é a maneira preferida, mas começa assim e daqui a dois ou três meses (o cliente) vai poder fazer na internet", comentou Neeleman. "A gente vai aceitar quase todo o mundo", anunciou, explicando que esse é um jeito de fazer as pessoas "aprenderem" a voar e tomarem gosto pelas viagens. "Nosso preço será menor que o das passagens de ônibus para quem comprar com antecedência".
Neeleman também confirmou que a empresa pode repetir de tempos em tempos promoções como o Passaporte Azul, que permite número ilimitado de viagens, durante dois meses, para todos os destinos que tem ao preço de R$ 899.
A Azul tem atualmente 15 aeronaves Embraer 190 e 195, com capacidade para 106 e 118 passageiros, e vai comprar mais seis até o final do ano, com investimentos estimados em US$ 250 milhões, valor que Neeleman não confirma. A frota atende 16
cidades brasileiras e pode chegar a 20 até o final do ano, mas o empresário evita antecipar quais serão os novos destinos. Em 2009, a Azul transportou 2,2 milhões de pessoas, com taxa de ocupação de 90% de suas aeronaves. A meta para 2010 é ampliar o número de passageiros para 4 milhões.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias / 19-03-10 - Foto Divulgação)