segunda-feira, 10 de março de 2014

BRASIL GANHA INFRAESTRUTURA COM A COPA


 

Aeroportos reformados, rodovias recapeadas, sinalização turística, acessibilidade a portadores de deficiência e mão-de-obra especializada. Esses são alguns dos itens que receberam investimentos extras para a Copa e ficarão como legado para os turistas brasileiros e estrangeiros que viajarem pelo país nos próximos anos.
As ações vão ajudar a aumentar a competitividade brasileira e devem impulsionar o país para uma posição melhor no ranking das economias do turismo mundial. Hoje o Brasil tem a sétima posição, com um PIB de US$ com 76,1 bilhões. A meta é chegar à terceira posição até 2022, com US$ 175 bilhões.
“O turista pode esperar um país mais apto a recebê-lo. Tivemos ganhos em infraestrutura turística, em financiamento a empreendimentos para o setor, além de melhorias no ambiente de negócios, com desonerações fiscais”, lembrou o ministro do Turismo Gastão Vieira. 
Seis grandes aeroportos foram concedidos à iniciativa privada e estão com sua ampliação acelerada para atender a demanda dos jogos da Copa. Outros 13 receberam investimentos da Infraero. Além disso, 270 aeroportos regionais também foram contemplados com verbas do MTur para adequação da estrutura. Ao todo, estão em vigência contratos no valor de R$ 9,9 bilhões em obras distribuídas por 4.596 municípios brasileiros.
A competitividade turística do Brasil vem melhorando principalmente por causa dos investimentos em infraestrutura. Dos 13 indicadores analisados pelo Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, a infraestrutura teve o melhor desempenho, ao lado do aproveitamento dos recursos naturais. A maior evolução dos indicadores, porém, foi em relação aos serviços e equipamentos turísticos, como meios de hospedagem.
O Brasil é o primeiro do mundo em recursos naturais, segundo o Fórum Econômico Mundial. É também o de maior biodiversidade, com 20% das espécies da terra. Tem ainda 800 mil km quadrados de áreas protegidas, 69 parques nacionais, duas das sete maravilhas naturais (Amazônia e Foz do Iguaçu) e oito sítios de patrimônio natural da Unesco. Todos estes itens mostram a potencialidade turística brasileira.
Na concepção do ministro, o aumento da competitividade é capaz de atrair mais turistas, gerar mais receita e renda, reduzindo as desigualdades regionais. 
 
(Fonte : MTur)

ATRATIVOS NATURAIS TORNAM TURISMO MAIS COMPETITIVO


 

O turismo brasileiro cresce impulsionado pelo ganho de competitividade de seus destinos. Os atrativos naturais são, em boa parte, responsáveis pelo grande número de viajantes que escolhem o país como destino de férias. De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é considerado o país com maior potencial em recursos naturais do mundo. Para fazer dessa riqueza uma força para gerar renda, preservar o patrimônio natural, desenvolver o país e atrair cada vez mais visitantes, o MTur investe ainda mais no desenvolvimento de seus destinos.
Nos últimos dez anos, a pasta firmou cerca de 17 mil contratos de obras e investiu mais de R$ 8 bilhões para melhorar a infraestrutura turística em todos os estados e municípios brasileiros. Atualmente, são 5.612 obras em andamento, que incluem especialmente a pavimentação de estradas, a sinalização de destinos turísticos e a construção de centros de convenções. Outro estímulo à competitividade veio com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2013, que destinou mais R$ 680 milhões para obras de infraestrutura.
A redução de tarifas de energia elétrica e de importação de equipamentos para os setores de transportes e parques temáticos, além da desoneração da folha de pagamento da cadeia produtiva têm estimulado ainda mais a evolução dos destinos. As medidas foram incorporadas com a inclusão da cadeia turística no Plano Brasil Maior, do governo federal, um conjunto de medidas de estímulo à economia nacional.
 
(Fonte : MTur)

CURSOS GRATUITOS DO PRONATEC TÊM INSCRIÇÕES ABERTAS EM CURITIBA


 

O Instituto Municipal de Turismo (Ctur), através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec/Copa), está com inscrições abertas para cinco cursos gratuitos de qualificação profissional. As vagas são para os cursos de organização de eventos, recepcionista em meios de hospedagem, garçom, auxiliar de cozinha e camareira. Os candidatos vão entrar em um cadastro de reserva.
De acordo com Aline Robles Ortega, responsável pelo programa no CTur, por causa do grande número de matrículas no começo do ano, o instituto resolveu criar um cadastro de reserva e continuar ofertando os cursos mesmo após o fim da Copa do Mundo. As novas turmas vão ter início no segundo semestre deste ano.
Os interessados precisam ter idade mínima de 18 anos, morar em uma das 12 cidades-sede da Copa, ou no entorno. A pré-inscrição pode ser feita no Ctur, que fica na Rua da Glória, 362, 2º andar, em Curitiba, das 8h às 12h e das 14h às 18h. É preciso levar cópia do RG, CPF e um comprovante de endereço. 
 
Pronatec

O Pronatec/ Copa é um programa do governo federal que tem como objetivo qualificar pessoas na área de turismo. Em Curitiba, são cinco cursos ofertados que foram escolhidos conforme a demanda do setor de turismo e a possibilidade de oferta de vagas em função da Copa do Mundo.
 
(Fonte : G1 PR)

SÃO PAULO TEM 750 EVENTOS PROGRAMADOS EM 2014


 

A capital paulista continua sendo o grande centro nacional para a realização de eventos. Apenas nos dois primeiros meses do ano, São Paulo já registrou 750 eventos programados ao longo do ano, gerando uma expectativa positiva quanto ao turismo de negócios e eventos na cidade. “Este ano, o segmento deverá crescer entre 5% e 7% em relação a 2013. Somos o principal destino no Brasil e recebemos 48,3% dos estrangeiros que visitam o país com esse objetivo”, destacou o presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), Toni Sando.
Segundo o executivo, o segmento representa um faturamento superior a R$ 9 bilhões para a capital paulista e poderá crescer ainda mais. “A expectativa é de atingirmos aproximadamente 2500 importantes eventos em nosso calendário, entre feiras, congressos e convenções”, declara.
De acordo com pesquisa realizada pela consultoria inglesa Superbrands, São Paulo tem a marca mais valiosa do país, avaliada em R$ 233 bilhões e supera o segundo colocado em até três vezes. A fórmula envolve reputação, turismo e indicadores econômicos.
 
(Fonte : Panrotas)

PREÇOS GLOBAIS DE DIÁRIAS HOTELEIRAS AUMENTAM PELO QUARTO ANO


 

De acordo com o mais recente HPI (Hotel Price Index) da Hotéis.com. a média global de preços de diárias teve alta de 3% em 2013. Este é o quarto ano consecutivo de aumento desde a queda causada pela crise financeira que atingiu o mundo em 2008 e 2009.
A América Latina teve resultado mais forte até o momento, registrando uma alta de 5% nos preços dos hotéis, e já ultrapassou seu maior nível registrado pouco antes do recesso econômico. Na América do Norte, o aumento ficou em 3% igualando-se à média global.
No Oriente Médio e Europa, este aumento ficou em 2%, com muitos indicadores financeiros revelando a recuperação econômica européia, que ganha força, e alguns de seus destinos, antes impactados negativamente pela crise, com preços estabilizados e alguns registrando altas saudáveis.
A região do Pacífico ficou equilibrada devido a diminuição de viagens corporativas na Austrália Ocidental, aliada à desvalorização do dólar australiano no final do ano, resultando em valor atenuante no valor médio. Já o HPI da Ásia apresentou queda de 2%, uma boa notícia para quem pretende visitar a região, que continua oferecendo as melhores acomodações. A depreciação do iene, da rúpia indiana e da rúpia indonésia, junto com a diminuição no número de visitantes para a China contribuiu muito para este resultado.
 
(Fonte : Pan Hotéis)

AÉREAS INVESTEM EM ASSENTO MAIS RENTÁVEL


 

Para os passageiros, o assento ideal é normalmente na primeira classe ou na classe executiva. Para as companhias aéreas, o melhor lugar nos voos de longo alcance fica, cada vez mais, bem mais ao fundo da aeronave.
Uma nova classe híbrida, a econômica "premium", está surgindo em mais aviões devido à sua atraente relação custo-benefício. Os assentos oferecem um pouco mais de espaço que as poltronas tradicionais e com frequência vêm com comodidades extras, como refeições melhores. O preço da passagem é mais alto que o da econômica básica, mas ainda bem menor que os da executiva e primeira classe. Executivos do setor dizem que esse assento pode ser o mais rentável de todos.
A equação favorável foi um dos motivos que levou a Lufthansa AG a lançar a classe econômica premium em todos os seus voos intercontinentais a partir de outubro. "Será um produto muito rentável", diz Jens Bischof, diretor comercial da empresa.
Enquanto os passageiros querem o maior espaço possível para seus joelhos e cotovelos, as empresas querem fazer o melhor uso possível de cada metro quadrado. O novo assento da Lufthansa oferece quase 18 centímetros a mais para esticar as pernas e cerca de 10 centímetros extras na altura dos ombros porque cada fileira tem dois assentos a menos que na classe econômica tradicional. Cada passageiro tem seu próprio apoio de braço.
O novo assento da Lufthansa ocupa cerca de 50% mais espaço do chão do avião do que o da classe econômica básica. O custo incremental de outros itens extras, como a permissão de despachar mais uma mala, as refeições servidas em porcelana e um kit de amenidades, é proporcionalmente menor, segundo Bischof. Uma passagem de ida e volta na classe econômica premium vai custar em média 600 euros (US$ 824) a mais que na econômica clássica. A Lufthansa não revela o preço médio das passagens na classe econômica.
Cada assento na classe executiva ocupa três vezes o espaço da poltrona na classe econômica tradicional e o preço da passagem de ida e volta custa, em média, 2.000 euros a mais, diz Bischof.
O site de viagens TripAdvisor Inc. calcula que o preço das passagens da econômica premium varia entre o dobro e quatro vezes a menor tarifa da classe econômica tradicional e que a da classe executiva pode custar dez vezes mais. Andrew M. Wong, diretor da TripAdvisor Flights em Cingapura, diz que a econômica premium é um bom negócio para os passageiros que viajam a trabalho e cujas empresas não autorizam viagens na classe executiva.
A Boeing Co., fabricante americana de aviões, entrega hoje cerca de 30% das encomendas do seu modelo mais vendido, o 777, que faz voos intercontinentais, com assentos para a classe econômica premium. Segundo Kent Craver, diretor de experiência de cabine e de análise de receita da Boeing, o percentual está crescendo. Há dez anos, nenhum 777 novo tinha esse assento.
Mesmo aviões mais antigos estão sendo adaptados para oferecer a classe econômica premium, mas o número não é monitorado. A Lufthansa pretende, até o fim de 2015, instalar esses assentos em 106 aviões, a maioria dos quais já está na sua frota.
Mas a empolgação começou aos poucos. A Virgin Atlantic Airways Ltd. lançou a primeira versão melhorada da classe econômica em 1992, "em meio à crescente conscientização dos viajantes a negócios com relação aos custos", disse uma porta-voz da Virgin. Quase dez anos depois, concorrentes começaram a copiar o conceito.
Até 2009, perto de 12 companhias aéreas ofereciam um serviço especial na classe econômica e hoje cerca do dobro faz isso, diz Chris Emerson, diretor sênior de marketing da Airbus Group NV. "Os voos estão mais cheios do que nunca, então há um interesse renovado em capturar o tráfego das tarifas mais altas", diz Emerson.
Os produtos, porém, variam bastante. As companhias aéreas americanas e várias outras apenas oferecerem algum espaço extra para as pernas e usam os mesmos assentos da classe econômica básica. Perry Cantarutti, vice-presidente sênior da Delta Air Lines Inc., diz que a disposição funciona bem para a rede da companhia e "os clientes dizem que o espaço é o principal benefício". No outro extremo, a Air New Zealand Ltd. oferece assentos que podem se transformar em camas. "Realmente tem de tudo", diz Craver, da Boeing.
No Brasil, a TAM cobra uma taxa extra nas poltronas nas saídas de emergência e nas primeiras fileiras, que oferecem mais espaço para as pernas. A taxa é de R$ 30 nos voos domésticos e pode chegar a US$ 135 nos internacionais. Nos aviões da Azul fabricados pela Embraer, as cinco primeiras fileiras são mais espaçosas e a empresa cobra uma taxa extra que varia de R$ 20 a R$ 30 por esses assentos. Já a Gol oferece mais espaço para as pernas nos assentos Gol+ Conforto, cobrando a partir de R$ 30 a mais. Para a elite dos clientes do programa de fidelidade, o serviço é gratuito.
A tendência ganhou força com o aumento das diferenças entre a parte dianteira e traseira dos aviões usados em voos internacionais. Nos últimos 15 anos, a maioria das empresas globais aprimorou os assentos da classe executiva com versões que viram camas. Elas são tão luxuosas que a maioria das empresas abandonou a primeira classe. Com isso, as companhias têm espremido a área da classe econômica. Primeiro, elas reduziram o espaço para os joelhos. Agora, muitas estão instalando um assento extra em cada fileira. Segundo Bischof, a Lufthansa não planeja fazer isso.
A companhia alemã já havia considerado duas vezes lançar a classe econômica premium e essa hesitação indica a potencial desvantagem do serviço. As empresas querem que os passageiros da classe econômica comprem passagens mais caras em vez de os da classe executiva pagarem tarifas menores. Só depois de ter começado a aprimorar a sua classe executiva, em 2012, instalando assentos que viram camas totalmente na posição horizontal no lugar das que só sem inclinavam, é que a Lufthansa sentiu segurança de que a estratégia não canibalizaria sua própria demanda por passagens mais caras. "Você se pergunta se não tem aí um risco de reduzir as vendas", diz Bischof. "Eu vi o potencial de crescimento nas vendas como significativamente mais elevado."
Craver, da Boeing, diz que a econômica pemium reflete o surgimento da classe executiva nos anos 80. Na época, a diferença entre executiva e primeira classe era grande. Hoje, os assentos da classe executiva são mais confortáveis do que eram os da primeira classe há dez anos. As companhias aéreas estão agora retomando a configuração com três classes, diz Craver. "A econômica premium é como uma nova classe executiva."
 
(Fonte : Jornal Valor Econômico, com informações do The Wall Street Journal, de Frankfurt)