Aeroportos
reformados, rodovias recapeadas, sinalização turística, acessibilidade a
portadores de deficiência e mão-de-obra especializada. Esses são alguns dos
itens que receberam investimentos extras para a Copa e ficarão como legado para
os turistas brasileiros e estrangeiros que viajarem pelo país nos próximos
anos.
As ações
vão ajudar a aumentar a competitividade brasileira e devem impulsionar o país
para uma posição melhor no ranking das economias do turismo mundial. Hoje o
Brasil tem a sétima posição, com um PIB de US$ com 76,1 bilhões. A meta é
chegar à terceira posição até 2022, com US$ 175 bilhões.
“O
turista pode esperar um país mais apto a recebê-lo. Tivemos ganhos em
infraestrutura turística, em financiamento a empreendimentos para o setor, além
de melhorias no ambiente de negócios, com desonerações fiscais”, lembrou o
ministro do Turismo Gastão Vieira.
Seis
grandes aeroportos foram concedidos à iniciativa privada e estão com sua
ampliação acelerada para atender a demanda dos jogos da Copa. Outros 13
receberam investimentos da Infraero. Além disso, 270 aeroportos regionais
também foram contemplados com verbas do MTur para adequação da estrutura. Ao
todo, estão em vigência contratos no valor de R$ 9,9 bilhões em obras
distribuídas por 4.596 municípios brasileiros.
A
competitividade turística do Brasil vem melhorando principalmente por
causa dos investimentos em infraestrutura. Dos 13 indicadores analisados pelo
Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, a
infraestrutura teve o melhor desempenho, ao lado do aproveitamento dos recursos
naturais. A maior evolução dos indicadores, porém, foi em relação aos serviços
e equipamentos turísticos, como meios de hospedagem.
O Brasil
é o primeiro do mundo em recursos naturais, segundo o Fórum Econômico Mundial.
É também o de maior biodiversidade, com 20% das espécies da terra. Tem ainda
800 mil km quadrados de áreas protegidas, 69 parques nacionais, duas das sete
maravilhas naturais (Amazônia e Foz do Iguaçu) e oito sítios de patrimônio
natural da Unesco. Todos estes itens mostram a potencialidade turística
brasileira.
Na
concepção do ministro, o aumento da competitividade é capaz de atrair mais
turistas, gerar mais receita e renda, reduzindo as desigualdades
regionais.
(Fonte : MTur)
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