terça-feira, 24 de outubro de 2017

Mercado prevê inflação de 3,06% e nova queda da Selic esta semana




O mercado financeiro aumentou a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 3% para 3,06%, este ano. A estimativa é do Boletim Focus, uma publicação divulgada toda segunda-feira no site do Banco Central (BC), com projeções para os principais indicadores econômicos.

Para 2018, a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.

Nesta terça e quarta-feira  (25), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se para definir a Selic. A expectativa do mercado é de ue a taxa caia para 7,5% ao ano nessa reunião. Para o fim de 2017, a expectativa permanece em 7% ao ano. Essa também é a projeção para o fim de 2018.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 0,72% para 0,73%, este ano. Para 2018, a estimativa de expansão segue em 2,50%.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Cerca 100 mil empresas serão impedidas de transmitir declaração do Simples




Aproximadamente 100 mil micro e pequenas empresas estarão impedidas de transmitir a Declaração Mensal do Simples Nacional (PGDAS-D) do mês de novembro, alertou a Receita Federal. O PGDAS-D é um aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional, que serve para o contribuinte efetuar o cálculo dos tributos devidos mensalmente na forma do Simples Nacional e imprimir o documento de arrecadação (DAS).

Nos últimos anos, a Receita Federal vem trabalhando no combate a diversos tipos de fraudes detectadas nas informações prestadas pelas empresas por meio das declarações apresentadas ao órgão.

No caso dos contribuintes do Simples Nacional, a Receita já identificou quase 100 mil empresas que, sem amparo legal, assinalaram no PGDAS-D campos como “imunidade”, “isenção/redução-cesta básica” ou ainda “lançamento de ofício”. Essa marcação acaba por reduzir indevidamente o valor dos tributos a serem pagos, explicou a Receita.

A partir do dia 21 de outubro, a empresa que foi selecionada na malha da Receita, antes de transmitir a declaração do mês, terá de retificar as declarações anteriores, gerar e pagar o DAS complementar para se autorregularizar, evitando assim penalidades futuras, como a exclusão do regime do Simples Nacional. O próprio PGDAS-D apontará as declarações a serem retificadas.

“A Receita informa ainda que as empresas não serão pegas de surpresa. Essa ação já foi amplamente divulgada por notícias publicadas tanto no sítio da Receita quanto no Portal do Simples Nacional, com orientações para o contribuinte se autorregularizar”, destacou o órgão.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Cadastur : Novos registros crescem 31% em um mês




O Ministério do Turismo iniciou, em setembro, o trabalho de fiscalização ativa dos prestadores de serviço turísticos de cadastro obrigatório no Cadastur e os resultados positivos já começaram a aparecer. De acordo com a Pasta, no mês de setembro foram registrados 2.279 cadastros contra 1.736 do mês anterior, um crescimento de 31%.

No levantamento da Pasta, os estados com o maior crescimento foram Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. A capital baiana dobrou o número de cadastros novos - 50 para 104. Rio de Janeiro e São Paulo registraram um crescimento da ordem de 40% - 218 para 310 e 344 para 485 - respectivamente. Na capital mineira, foram observados 239 novos registros conta 190 no mês anterior.

No Distrito Federal, local de início da fiscalização, o número de novos cadastros passou de 33, em agosto, para 42 em setembro. De acordo com a Lei Geral do Turismo, meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, guias de turismo, acampamentos turísticos e parques temáticos são de registro obrigatório no cadastro do Ministério do Turismo.

“O objetivo da fiscalização não é punir, mas assegurar que os estabelecimentos e prestadores de serviço em geral estejam dentro da legalidade do setor. Acreditamos que este é um passo importante na busca de um serviço mais qualificado para nossos turistas e estamos confiantes do sucesso desta inciativa”, comentou Tamara Galvão, coordenadora-geral de Cadastramento e Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo.



CADASTUR - Além das atividades de cadastro obrigatório, estabelecimentos como restaurantes, parques aquáticos, marinas, centros de convenções e locadoras de veículos têm cadastro facultativo.

A inscrição gratuita no sistema pode ser feita pelo site http://www.cadastur.turismo.gov.br. No portal, turistas podem conferir se serviços ofertados no setor atendem a uma série de requisitos, garantindo um nível mínimo de segurança e qualidade.

As pessoas físicas e jurídicas cadastradas no Cadastur podem participar de vários programas e projetos do governo federal, a exemplo de ações de qualificação e apoio em eventos e feiras. Além disso, os empreendimentos têm acesso a financiamentos por meio de bancos oficiais.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Ações de capacitação e certificação no Brasil terão apoio da OMT




Uma reunião na ultima quinta-feira (19), em Brasília, entre representantes do Ministério do Turismo e da Organização Mundial do Turismo (OMT) selou o início de negociações para adesão da Pasta a programas de educação e treinamento profissional oferecidos pela Fundação Themis.

Trata-se de um braço da Organização que apoia estados-membros na concepção e aplicação de políticas públicas e planos de formação voltados à melhoria da competitividade e da sustentabilidade na área. O objetivo é desenvolver e fortalecer capacidades técnicas, bem como compartilhar conhecimento.

O secretário executivo do MTur, Alberto Alves, comemorou a oportunidade de trabalhar em sinergia com a OMT em busca de avanços no segmento. “A gente pode caminhar junto principalmente na capacitação profissional, essencial no setor. A OMT tem toda uma expertise para compartilhar conosco”, sublinhou.

A colaboração vai envolver três pontos: a capacitação de servidores públicos, a certificação de universidades que oferecem cursos na área de turismo e também de órgãos oficiais do ramo. Caberá ao Brasil definir e indicar à OMT destinos prioritários a serem envolvidos no processo de orientação.

A secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, frisou que a iniciativa corrobora ações desenvolvidas pelo MTur. “A preocupação da OMT em incluir o turismo na agenda econômica e política é a mesma do ministro Marx Beltrão. E o Brasil + Turismo, por exemplo, tem medidas que também envolvem qualificação profissional”, pontuou.

Ações similares da OMT já são promovidas em países como Argentina e Paraguai. Marcela Pimenta, agente da OMT no Brasil, ressaltou que a atuação no país servirá de exemplo. “A Fundação e a OMT entendem que o Brasil é um país importante no turismo. Esse trabalho passará a ser referência a países de língua portuguesa”, adiantou.

Também participaram do encontro Omar Valdez, diretor executivo da OMT (por meio de videoconferência); Rafael Luisi, chefe da Assessoria Especial de Relações Internacionais do MTur; Rogério Cóser, diretor do Departamento de Ordenamento do Turismo do MTur; Felipe Mota, diretor do Departamento de Formalização e Qualificação no Turismo do MTur; Paulo André, chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Estruturação do Turismo, e Nilvana Soares, coordenadora de Qualificação de Prestadores de Serviços Turísticos do MTur.

DIRETRIZES - Atualmente, uma Câmara Temática do Conselho Nacional de Turismo discute atualmente o texto preliminar da Política Nacional de Qualificação no Turismo. O documento, com diretrizes à formação de jovens e adultos, é fruto de um trabalho conjunto com a Universidade de Brasília (UnB) e foi submetido a consulta pública.

A elaboração da proposta ocorreu após pesquisas e seminários realizados em vários estados, que envolveram especialistas de nove instituições públicas de ensino. A definição de prioridades na área faz parte do Brasil + Turismo, um plano do governo federal voltado ao desenvolvimento do setor.



(Fonte : MTur / Imagem MTur)

Calendário de eventos registra recorde no número de cadastros




As festas e eventos que acontecem nas diferentes regiões do país são reflexo da cultura e história do povo brasileiro e podem ser aproveitadas pelos turistas que desejam viajar e conhecer mais os destinos brasileiros. Pensando em ajudar neste planejamento, o Ministério do Turismo criou, em 2016, o Calendário Nacional de Eventos, um site que contou com um número recorde de cadastros neste ano.

Apenas em 2017, 1.421 eventos foram inscritos no Calendário. Um crescimento de 60% em relação ao ano anterior, 886. Os números comprovam um maior engajamento dos organizadores de eventos e Secretarias de Turismo de estados e municípios, que são responsáveis por enviar o conteúdo dos eventos ao MTur, que recebe as informações, as organiza e divulga na ferramenta online.

São feiras, festivais, desfiles, aniversários, eventos esportivos, científicos e estudantis inseridos no Calendário, que permite a consulta por datas, estado e município. A ferramenta também facilita a busca do usuário, que pode escolher, durante a consulta, o tipo e a categoria do evento que deseja encontrar. 

Dentre os eventos mais inseridos no Calendário estão os que pertencem a categoria Artístico/Cultural/Folclórico (489), o que demonstra a forte presença da cultura nos destinos brasileiros. Em seguida, os mais inscritos são: Religioso (193), Comercial ou Promocional (186), e Científico ou Técnico (127). Categorias como Moda, Esportivo, Gastronômico, entre outras, também fazem parte do sistema de busca.

Quem desejar ter o evento divulgado no Calendário precisa fazer um rápido cadastro do evento no site. “O Calendário de Eventos auxilia tanto o viajante como aqueles destinos ou pessoas que querem divulgar seus eventos turísticos. Portanto, ele é uma ferramenta que agrega valor à imagem dos nossos destinos e que promove, de forma simultânea, turismo e cultura”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.



(Fonte : MTur / Imagem MTur)

“Hotelaria precisa se atualizar e a Airbnb pagar impostos”, diz Guilherme Paulus




Além de debater o futuro da hotelaria com outros grandes players do mercado, o presidente da GJP, Guilherme Paulus, ao final do Painel de CEOs do Workshop Fohb RJ, que aconteceu nesta terça-feira (24), voltou a falar sobre o Airbnb. O assunto veio a tona após indagação de um dos convidados do evento, abrindo, naquele momento, uma lacuna para o empresário fazer as suas considerações. De acordo com Paulus, a hotelaria precisa se atualizar para lidar com o mercado, mas por outro lado o Airbnb também precisa pagar impostos para atuar.

“Sempre tivemos a concorrência no segmento de lazer, por exemplo, com as casas da praia. O aluguel por temporadas sempre existiu, só que agora este serviço se profissionalizou. Hoje existe um escritório que traz ao cliente esta facilidade de alugar casas. Logo eu digo que precisamos nos atualizar, mas também a Airbnb precisa pagar impostos para atuar”, disse Paulus, que ainda classificou a criação e todo o combate ao Airbnb como mais uma forma de “aprendizado” para a indústria turística nacional.

Para ele, apesar do Airbnb fazer sucesso, o serviço de um hotel é diferente. “Porque todo mundo espera justamente o serviço de um hotel. Muitos falam da flexibilidade das casas de aluguel com relação aos horários, mas no hotel é diferente. Temos um horário de check-in e check-out porque zelamos pela qualidade do quarto. É preciso limpar e higienizar todo o ambiente, o que leva tempo. Esta é a diferença do hotel para o Airbnb, justamente o serviço. Como digo, ‘a sua majestade, o cliente’. Nós da hotelaria seremos sempre serviçais”, completou.



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Subsidiária de Trivago visa reforçar hotéis independentes




Recentemente, a Trivago lançou uma subsidiária para o gerenciamento hoteleiro: o Hotel Relations. A ideia, segundo a empresa, será o de promover um forte relacionamento direto com hotéis independentes, bem como impulsionar suas reservas.

A plataforma on-line, além de se concentrar no marketing, vendas e nos serviços de tecnologia, ainda se terá foco na capacitação de hoteleiros em todo o mundo. O intuito, segundo informa o portal Breaking Travel News, é o de torná-los mais competitivos e mais eficientes na gestão das reservas diretas em seus sites.

“Isso nos permite trabalhar ainda mais com os hoteleiros e melhor apoiá-los para fazerem o seu marketing direto com sucesso”, explica o gerente e diretor de Receitas da Trivago, Johannes Thomas. Segundo o executivo, nos últimos dois anos, as reservas diretas nos hotéis têm apresentado um aumento significativo.


COMO VAI FUNCIONAR?



Ao invés de recrutar engenheiros e técnicos em tecnologia, a plataforma está focada em trazer os melhores talentos em vendas do mundo para dentro de sua equipe. Com sede em Düsseldorf, na Alemanha, a Hotel Relations, será responsável pelas relações da Trivago com mais de 300 hoteleiros em todo o planeta.

A empresa, que ao abrir suas portas já conta com um quadro de 160 funcionários, pretende ampliar sua equipe em 2018. Além da melhoria no relacionamento com parceiros, a empresa afirma que também visa facilitar as demandas dos viajantes — que terão suas opções de reservas ampliadas, feitas diretamente.



(Fonte : Panrotas com informações da Breaking Travel News / Imagem divulgação)

Sabre lança plataforma com inteligência artificial para hotéis




A Sabre Corporation acaba de anunciar o lançamento da sua primeira plataforma de inteligência artificial direcionada aos negócios da indústria de hospitalidade. A Synxis Analytics Cloud é a nova plataforma de dados e análise direcionada exclusivamente ao setor hoteleiro, que visa a maximização da receita total dos empreendimentos.

A partir da inteligência artificial que analisa os dados da rede hoteleira, a plataforma identifica oportunidades de faturamento e melhoria de experiência, além de ajudar os hoteleiros a evitarem a perda de receitas — analisando dados operacionais, financeiros, bem como configurações de câmbio acionáveis. O usuário do hotel também é capaz de projetar e testar diferentes modelos preditivos e escolher algoritmos pré-construídos.

“Nosso objetivo está focado em resolver o problema de integração de dados de hospitalidade e atender a necessidade de inteligência nos negócios de autoatendimento”, afirmou o vice-presidente de Estratégia Global da Sabre, Balaji Krishnamurthy. A mudança para análises preditivas, segundo o executivo, modificará o cenário em que a maioria dos hoteleiros se encontram: em análises direcionadas ao passado.

Atualmente, além de muitos relatórios serem manuais, eles se limitam a analisar eventos passados que fornecem visões históricas e poucas ideias acionáveis. Em contrapartida, a plataforma da Sabre deverá levar soluções de inteligência artificial a operações, distribuição, personalização e varejo, bem como recomendar estratégias a partir do padrão de cada empreendimento.


AVALIAÇÃO DE CLIENTES



Alguns clientes da Sabre, como a Denihan Hospitality, Preferred Hotels and Resorts, Vantage Hospitality, LE Hotels e Two Roads Hospitality já adotam a plataforma. Segundo o diretor de Reservas da Denihan, a ferramenta oferece uma análise profunda e rápida das tendências de subcanais.

A vice-presidente de Gerenciamento do LE Hotels, Bianca Porto Braga, também ressalta a rapidez do relatório. “Ao invés de executar relatórios por propriedade para ter uma ideia geral, podemos executar números e obter relatórios imediatos. Ele também tem uma variedade de gráficos e guias que podem facilmente ser exportados”, salienta.



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Temporada de cruzeiros começa dia 29 e deve trazer 380 mil turistas ao Rio




A temporada de cruzeiros 2017/2018, que tem início no próximo dia 29, promete movimentar o Píer Mauá, na zona portuária do Rio, podendo trazer até cinco navios para a cidade em um mesmo dia. De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo, são esperadas mais de 380 mil turistas na cidade até abril do ano que vem, quando termina a temporada.

O secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, destacou a importância dessa época do ano para a cidade lembrando que o Rio de Janeiro recebeu o título de Melhor Porto de Cruzeiros da América do Sul por seis anos consecutivo pela Travel Weekly (portal de notícias e publicações da indústria turística).

Ele ressaltou a relevância da temporada ao falar sobre o impacto na economia da cidade causado pelos gastos dos turistas trazidos pelas embarcações. "De acordo com estudo da Clia Brasil [Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos] e da Fundação Getúlio Vargas [FGV], na temporada 2016/2017, cada viajante gastou, em média, R$ 559,80, nas cidades de escala. A pesquisa mostrou ainda que o impacto econômico desse segmento na economia do Brasil na última temporada foi de R$ 1,607 bilhão", disse o secretário.

A temporada 2017/2018 está começando com um mês de antecedência e, de acordo com a programação, o auge será no dia 11 de fevereiro, quando cinco transatlânticos chegarão para o carnaval de 2018.

Das 94 atracações programadas, 23 são de cruzeiros internacionais, operando com 18 embarcações. As 71 escalas restantes são nacionais, atuando com sete navios.



(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

Demanda aérea doméstica mantém tendência e fecha setembro com 6,6% de alta




A demanda por voos domésticos cresceu pelo sétimo mês consecutivo, em setembro, ao registrar variação positiva de 6,6%, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em termos absolutos, os 7,5 milhões de passageiros-quilômetros transportados (RPK) no período representam o melhor resultado para qualquer mês de setembro na base de acompanhamento da ABEAR, iniciada em 2012, e em toda a série completa da ANAC, que recua a 2000.

Esse desempenho permite ao setor continuar a trajetória de crescimento do ponto em que ela foi interrompida. Ao todo, foram transportados 7,5 milhões de passageiros nos voos dentro do país em setembro – mais de 500 mil embarques sobre o mesmo mês do ano anterior (alta de 8%). No terceiro trimestre a aviação doméstica já transportou mais de 1 milhão de passageiros do que de julho a setembro do ano passado (alta de 4,6%).

Nas demais indicadores, a oferta registrou o terceiro crescimento consecutivo, com alta de 2,9% em relação a setembro de 2016, e o fator médio de ocupação dos voos ficou em 83%, recorde histórico para o mês (alta de 2,89 pontos percentuais).



(Fonte : Mercado & Eventos / Imagem divulgação)

Economia em distribuição direta de aéreo é mito, diz estudo




E se alguém dissesse que a distribuição direta de passagens aéreas tem o mesmo custo de um intermediário - ou até maior - para uma companhia do setor ? Essa afirmação é feita pelo diretor da Infrata, Ian Lowden, uma empresa de economia voltada para a indústria aérea.

Um relatório foi lançado hoje (24) e informa que a venda com agentes de viagens por meio de plataformas como o sistema de distribuição (GDS) tem o mesmo valor de uma transação “direta” – com as aspas, de acordo com o estudo.

Ele explica o porquê. “Ao se levar em conta a publicidade o marketing, o atendimento ao cliente e pagamento de taxas, bem como os custos significativos de aquisição de clientes on-line, como motores de busca, os gastos de reservas ‘diretas’ e aquelas feita por meio do canal on-line e offline com agências de viagens é equivalente”, declarou.

“As companhias aéreas que procuram justificar uma mudança para esquema de distribuição ‘direto’ menos transparente geralmente omitem considerar esses custos importantes e inevitáveis”, complementou.Segundo o estudo, para grandes conglomerados aéreos, apostar na venda direta tem um “custo insignificante” de 11 centavos de euro (13,43 euros contra 13.32, euros).

Já empresas com uma malha bem desenvolvida e com base pequena têm um adicional de 11% para cada reserva emitida, enquanto as regionais têm um acréscimo de 4% em seu próprio canal.
As companhias aéreas, sobretudo europeias, têm cada vez mais investido em um modelo próprio de vendas. A Lufthansa inaugurou esse movimento com a criação do Distribution Cost Charge (DCC), uma taxa de 16 euros para emissão via GDS, em 2015.
Na próxima semana, a British Airways e a Iberia, ambas do International Airlines Group (IAG) vão cobrar oito euros pela mesma razão. O estudo aponta que tal medida é uma “penalização” a esse canal intermediário.

O secretário geral da ECTAA, Michel de Blust, questiona as transportadoras que aderem a esse tipo de distribuição.

“Nós só podemos concluir que as companhias aéreas devem ter outros motivos para impulsionar as vendas diretas. Uma razão clara deve ser evitar a transparência, a conveniência e a escolha que agentes e plataformas neutras de viagens oferece aos consumidores. Nos canais de venda ‘diretos’ dessas empresas, tal transparência e escolha não existem, permitindo que eles o façam consumidores cativos e vulneráveis ao aumento de preços”, sugeriu.

O estudo foi encomendado por duas entidades, a Federação Europeia de Associações de Agentes e Operadores de Viagens (ECTAA) e a Associação Europeia de Tecnologia e Serviços de Viagem (ETTSA).



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

CCJ aprova acordo entre Brasil e Peru sobre serviços aéreos




A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 559/16, que trata de acordo sobre serviços aéreos celebrado entre os governos de Brasil e Peru. O projeto segue para análise do Plenário da Câmara.

O acordo foi assinado em Lima, em dezembro de 2009. O texto substitui o acordo que os dois países mantêm sobre serviços aéreos, assinado no Rio de Janeiro, em 1953, e emendado em 1997.

O parecer do relator, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), foi pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do acordo.

Segundo o projeto, cada um dos países terá o direito de designar uma ou mais empresas para operar os serviços aéreos. O texto fixa os critérios com base nos quais essas designações poderão ser negadas, revogadas ou suspensas.



Rotas


As empresas designadas poderão operar serviços aéreos internacionais nas rotas especificadas no quadro de rotas constante em anexo do acordo e terão direito a: sobrevoar o território da outra parte sem pousar; fazer escalas no território da outra parte, para fins não comerciais; e fazer escalas nos pontos especificados no quadro de rotas para embarcar e desembarcar tráfego internacional de passageiros, carga e mala postal separadamente ou em combinação.

Pelo acordo, essas empresas poderão estabelecer escritórios administrativos próprios no território da outra parte, sendo permitida a venda de passagens e serviços acessórios. O texto adota a prática de conceder autonomia aos operadores para estabelecer as tarifas livremente, sem a necessidade de sujeita-las a aprovação das autoridades.

O acordo também trata da adoção de práticas e protocolos de segurança da aviação e de segurança operacional, que foram desenvolvidos nos últimos anos no âmbito da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao).



(Fonte : Ag. Câmara de Notícias / Imagem divulgação)

Azul anuncia novos voos em São Paulo durante a alta temporada de verão




Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos receberão um acréscimo de nove novos voos diários e diretos durante a alta temporada de verão da companhia aérea Azul. As operações foram escolhidas para atender cidades turísticas, como Salvador, Porto Seguro, Ilhéus, Recife, Florianópolis e Navegantes. Congonhas será beneficiado com três saídas diárias para a Bahia, sendo Ilhéus um destino inédito da empresa a partir da capital paulista. Já em Guarulhos, que receberá seis novos destinos durante o verão, os destaques vão para Ilhéus e Porto Seguro, na Bahia, Navegantes e Florianópolis, em Santa Catarina e Recife, em Pernambuco, onde os passageiros da Azul podem se beneficiar de todas as ligações que o hub da companhia oferece. Todos os voos já estão sendo comercializados nos canais de venda. Foto: Paulo Berger.



(Fonte : Revista Flap / Imagem divulgação)

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Após 2 meses de alta, atividade econômica volta a cair




Após dois meses seguidos de crescimento, a atividade econômica registrou queda em agosto. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) teve queda 0,38%, em agosto, segundo dados divulgados hoje.

Na comparação com agosto de 2016, houve crescimento de 1,64% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em agosto, o indicador tem retração de 1,08%. No ano, até agosto, houve crescimento de 0,31%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica, mas não substitui os dados oficiais do PIB.



(Fonte : Panrotas com informações da Ag.Brasil / Imagem divulgação)

MTur pode patrocinar pessoas físicas e jurídicas




O Ministério do Turismo ganhou mais um instrumento de comunicação para agregar valor à marca, consolidar posicionamento, gerar identificação e reconhecimento, estreitar relacionamento com públicos de interesse e divulgar programas e políticas. A partir de hoje, secretarias, diretorias, departamentos e coordenações-gerais poderão receber, analisar e dar encaminhamento às propostas de patrocínio de até R$ 150 mil por projeto. Em caráter excepcional, eventos institucionais poderão receber valores acima do limite estipulado.

A Instrução Normativa cria a Comissão Permanente de Patrocínio do Ministério do Turismo (Compat), formada por um representante da Assessoria de Comunicação e outros sete integrantes das unidades patrocinadoras (secretarias, diretorias, departamentos ou coordenações gerais). Pelo fluxo estipulado, os projetos com valores até R$ 20 mil podem ser aprovados direto pela área técnica e comunicados à Assessoria de Comunicação. Aqueles com valores de R$ 20 mil a R$ 100 mil precisam também da avaliação e aprovação da Ascom, do Gabinete do Ministro e manifestação da Secom. Já os projetos com valores acima de R$ 100 mil terão de ser submetidos também à análise da Compat, que terá reuniões periódicas agendadas conforme calendário previamente estipulado.

Os responsáveis pela Ascom do MTur vão se reunir com integrantes da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, órgão encarregado, em última instância pela definição de diretrizes de patrocínio para o governo federal, para alinhar a melhor estratégia de operacionalização da instrução normativa. A ideia é agendar um treinamento para todos os colaboradores do Ministério do Turismo que vão lidar diretamente com os patrocínios da pasta.

De acordo com a IN, as propostas deverão, preferencialmente, passar por um processo de seleção pública, seguindo os princípios da administração com ampla publicidade, regras claras e objetivas. Entre as contrapartidas previstas estão a exposição da marca do MTur e/ou de seus produtos e serviços nas peças de divulgação do projeto; autorização para o patrocinador utilizar nomes, marcas, símbolos, conceitos e imagens do projeto patrocinado; além da adoção pelo patrocinado de práticas voltadas ao desenvolvimento social e ambiental.



A Instrução Normativa determina que o patrocínio deve ser pautado com base nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade e probidade administrativa. Entre as diretrizes previstas para o patrocínio estão:

I - afirmação dos valores e princípios da Constituição;

II - atenção ao caráter educativo, informativo e de orientação social;

III - preservação da identidade nacional;

IV - valorização da diversidade étnica e cultural e respeito à igualdade e às questões raciais, geracionais, de gênero e de orientação sexual;

V - reforço das atitudes que promovam o desenvolvimento humano e o respeito ao meio ambiente;

VI - valorização dos elementos simbólicos da cultura nacional e regional;

VII - vedação do uso de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;
VIII - adequação das mensagens, linguagens e canais aos diferentes segmentos de público;

IX - uniformização do uso de marcas, conceitos e identidade visual utilizados na comunicação de governo;

X - valorização de estratégias de comunicação regionalizada;
XI - observância da eficiência e racionalidade na aplicação dos recursos públicos;

XII - difusão de boas práticas na área de comunicação.



De acordo com a publicação, é recomendável que a unidade patrocinadora realize capacitação para os interessados quanto à estruturação de projetos conforme regras da seleção pública de propostas de patrocínio. O contrato deverá prever as sanções a serem aplicadas nos casos de inexecução total ou parcial de seu objeto e tanto unidade patrocinadora como patrocinado responderão pela boa execução do contrato.

A avaliação de resultados poderá ser feita por meio de pesquisas, enquetes, relatórios gerenciais e controles sistematizados, entre outras formas de aferição. A prestação de contas financeira deverá ser realizada pela Coordenação-Geral de Convênios (CGCV) do MTur. Para acessar o texto na íntegra que autoriza o patrocínio pelo Ministério do Turismo.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Mais de 26 mil pessoas buscam qualificação profissional no setor turístico




As inscrições para o curso de atendimento ao turista pelo canal de educação online e gratuito do Ministério do Turismo, Brasil Braços Abertos (BBA), terminaram nesta segunda-feira (16). A marca de 26.856 mil inscritos comprova o interesse do brasileiro em se qualificar no turismo, incrementar a carreira e buscar melhores colocações no mercado de trabalho.

Agora, os alunos terão até o dia 15 de janeiro de 2018 para concluir os estudos dos módulos de ensino e receber o certificado, validado como curso de extensão pelo MTur, em parceria com o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). A oportunidade representa um diferencial no currículo do profissional.

O Brasil Braços Abertos oferece flexibilidade para quem deseja aprimorar seus conhecimentos, pois cabe ao aluno decidir o melhor horário e local para estudar. Nele, é possível aprender de forma dinâmica (com videoaulas e jogos) temas como atendimento ao turista, sustentabilidade, planejamento financeiro, marketing, inglês, e prevenção de riscos. O curso pode ser acessado por qualquer dispositivo que tenha acesso a internet, como celulares, tablets e computadores.

“O curso online disponibilizado pelo Ministério do Turismo possibilita a melhoria do atendimento no turismo nacional, bem como o aperfeiçoamento das carreiras de profissionais que diariamente prestam o serviço ao turista. É importante que os inscritos aproveitem essa oportunidade”, ressaltou o Ministro do Turismo, Marx Beltrão.

A iniciativa faz parte da política de qualificação profissional do MTur prevista no Brasil + Turismo, pacote de ações que fortalecem a atividade no país. “O BBA é uma das formas que o MTur tem para qualificar os profissionais. Nessa etapa final, a dica é não deixar para terminar o curso em cima da hora e aproveitar para aprender os conteúdos com calma”, explicou a Secretária Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra.



PREMIAÇÃO - Para estimular a conclusão do curso, o Ministério do Turismo promoverá um sorteio com todos os concluintes. Os selecionados ganharão uma viagem, com acompanhante, para um destino turístico brasileiro que será divulgado em breve.



(Fonte: MTur / Imagem divulgação)

Orçamento do MTur para 2018 será 95% menor do que o obtido há 10 anos




Em 2007 a então ministra do Turismo, Marta Suplicy, anunciou durante a FIT de Buenos Aires que os recursos para sua pasta seriam recorde no ano seguinte chegando ao montante de R$ 6,3 bilhões em 2008, isso sem as emendas parlamentares. Dez anos depois, o ministro do Turismo, Marx Beltrão tem diante de si, um orçamento que o obriga a fazer verdadeiros malabarismos para implementar as ações do Brasil + Turismo.

O orçamento da pasta para 2018 representam o valor módico de R$247,2 milhões, ou seja, menos de 95% do que a pasta foi contemplada ha dez anos. Neste montante não estão contabilizadas as chamadas emendas parlamentares. O resultado comprova que no atual Governo, o setor não tem recebido o reconhecimento e a devida importância de uma indústria capaz de gerar emprego, renda e investimentos, além da inclusão social, temas defendidos em discursos pelo presidente Michel Temer.

A queda no orçamento da pasta vem se acentuando nos últimos anos. Em 2013 o MTur foi contemplado com 1,4 bilhões. A pasta no ano seguinte, teve apenas R$676 milhões destinados, enquanto em 2015, caiu para  R$523 milhões. O ministro do Turismo, Marx Beltrão tem realizado gestões junto ao Ministério da Fazenda e Secretaria de Planejamento. No dia 2 de outubro por meio da Portaria nº 314 obteve um reforço orçamentário de R$ 220,3 milhões. a serem utilizados nos próximos meses.

Mas os cortes no Orçamento não são exclusivos do turismo. O governo federal enviou à Câmara dos Deputados uma proposta que prevê uma redução de 87% da verba disponível ao Ministério do Esporte para 2018.



(Fonte: M&E / Imagem divulgação)

Vamos aperfeiçoar a Lei do SAC




Não há como negar que a chamada Lei do SAC, que vai completar nove anos em dezembro, melhorou o nível do atendimento ao consumidor. Principalmente porque reduziu a espera e o jogo de empurra na hora da reclamação, solicitação de assistência técnica ou cancelamento de um contrato.

Há, contudo, frequentes desrespeitos às determinações do decreto. Além disso, a fila andou, os tempos mudaram e surgiram outros inconvenientes, como ter de esperar inúmeros 'comerciais' de produtos e serviços antes de ser atendido. Temos que aperfeiçoar já a Lei do SAC, considerando também os avanços tecnológicos desta década.

Essa venda em meio ao atendimento, por exemplo, ocorre porque a lei só abrange serviços regulados pelo poder público federal – como telecomunicações, bancos, planos de saúde, TV por assinatura, saneamento, aviação civil e energia elétrica. Não há mais justificativa para limitar a abrangência da regulamentação deste canal de atendimento.

Também seria possível simplificar mais o menu de teles e outras companhias que têm muitos produtos. Uma triagem mais eficaz economizaria tempo e paciência do consumidor.

Da mesma forma, somos constantemente consultados sobre atualização de nossos telefones e e-mails de contato. Quem liga porque está com problemas de conexão com a internet ou pela má qualidade na recepção da TV paga (dentre outros problemas) espera solucionar essas questões mais rapidamente.

Mais recentemente, o cliente tem sido convidado a avaliar o atendimento recebido. Seria importante diferenciar as avaliações do atendente e da empresa. Não é incomum que reconheçamos o empenho de quem nos atendeu, mas continuemos insatisfeitos com a sucessão de falhas da companhia. Isso deveria ficar bem claro para evitar confusões entre profissionais e empresas.

São louváveis, portanto, os esforços da Senacon (Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor), que criou um grupo de trabalho para apresentar propostas de aperfeiçoamento ao decreto do SAC. Melhorias neste atendimento repercutirão positivamente também para as empresas, pois o padrão médio dos serviços no Brasil ainda é muito ruim.

E não faltam exemplos de como o consumidor é desrespeitado: recentemente, uma tele enviou, por SMS, aviso de que um de seus planos de telefonia móvel com acesso à internet seria descontinuado, e que os clientes teriam de migrar para outro, mais caro. No mínimo, deveriam informar melhor sobre a mudança e oferecer uma opção mais barata para quem não tivesse condições de pagar o novo valor da mensalidade.

Ainda estamos muito longe do equilíbrio nas relações de consumo. Melhorar a Lei do SAC será um grande avanço neste sentido.



(Fonte : J.Folha SP – Ma. Ines Dolci / Imagem divulgação)

IBGE: só ES aumentou atividade turística nos últimos meses




Os últimos meses têm mostrado bons resultados para o Turismo capixaba, segundo aponta um relatório da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em um levantamento feito com 12 Estados brasileiros, o Espírito Santo aparece como o único a crescer em atividades turísticas em julho e agosto deste ano.

De acordo com o relatório, as atividades capixabas cresceram 1,2% — e contrapartida, os demais Estados apresentaram taxas negativas. No comparativo com o mesmo período do ano passado, as atividades turísticas tiveram um crescimento ainda mais acentuado: cerca de 11%. Os demais Estados pesquisados também obtiveram crescimentos positivos em relação ao mesmo período de 2016, porém o Espírito Santo permanece no topo dos que mais cresceram.

“O resultado deixa a gente muito feliz e se torna um incentivo para desenvolvermos cada vez mais o turismo capixaba. Os dados positivos da pesquisa são reflexos de um trabalho contínuo da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) na gestão, na divulgação e na promoção do Espírito Santo”, afirmou a subsecretária da Setur, Simone Modolo.


DEMAIS ESTADOS



Ainda segundo o relatório divulgado, os demais Estados pesquisados não tiveram resultados positivos em relação ao mesmo período. Pernambuco foi o que obteve o pior índice, com -8,5%. Em seguida estão Rio de Janeiro (-7,4%), Ceará (-6,8%), Santa Catarina (-6,1%), Goiás (-5,9%), São Paulo (-3,9%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Paraná (-1,2%), Bahia (-0,7%), Distrito Federal (-0,4%) e Minas Gerais (-0,1%).



(Fonte : Panrotas / Imagem divulgação)

Turismo e Indústria em defesa dos parques temáticos




Um trabalho conjunto dos ministros Marx Beltrão (Turismo) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) pode ajudar a colocar o Brasil em definitivo na rota dos principais parques temáticos do mundo. A ideia é mudar a classificação dos equipamentos do setor para bens de capital e estimular a competitividade do país na importação de atrativos sem similar nacional. Representantes do segmento consideram as medidas determinantes para a vinda de investidores como a Disney, Universal, Busch Gardens, Six Flags, Legoland e outras bandeiras que fazem parte das maiores empresas do ramo.

O primeiro passo foi dado na última reunião de ministros de Turismo do Mercosul, quando todos os representantes dos quatro países membros, manifestaram apoio às demandas do Sistema Integrado de Parques de Atrações Turísticas (Sindepat). Em paralelo, a pasta da Indústria e Comércio Exterior está com uma consulta aberta até o próximo dia primeiro para confirmar que não há produção de equipamentos análogos na indústria nacional. Após a consulta, o documento será apresentado no grupo técnico da Câmara de Comércio Exterior e, caso não haja nenhuma objeção, segue direto para o fórum de ministros ligado ao tema no Mercosul.

“As maiores marcas têm se expandido as suas operações em diversas partes do mundo, com investimentos vultuosos e milhares de empregos gerado. Se fizermos alguns ajustes, temos totais condições de nos consolidar como o grande hub de parques temáticos da Américas Central e do Sul”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Estamos avançando. Temos trabalhado para atender as demandas do setor, porque sabemos que elas são importantes para gerar emprego e renda para o país”, destacou o ministro da Indústria, Marcos Pereira.

Estudo elaborado pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), se o governo atender às demandas do setor, o segmento poderá investir R$ 1,9 bilhão e gerar de 56 mil empregos nos próximos cinco anos. Atualmente, os 18 estabelecimentos associados ao Sindepat geram 11 mil empregos diretos e movimentam cerca de R$1 bilhão na economia por ano.



HISTÓRICO - Em agosto, o presidente da IAAPA (Associação Internacional de Parques e Atrações Turísticas), Greg Hale, vice-presidente global da Disney, esteve no Brasil e confirmou a vocação do país para esse investimento. “O clima, o tamanho do mercado e a cultura facilitam tornam o Brasil extremamente atrativo”, disse na ocasião.

Durante o seminário “A importância dos parques temáticos para o turismo”, Greg Hale destacou que apenas a Disneylad Paris recebe 15 milhões de visitantes por ano, quase a soma do número registrado da Torre Eiffel (6,9 milhões) e do Museu do Louvre (9,7 milhões). Na apresentação, ele citou ainda que apenas Singapura atraiu investimentos de US$ 5,2 bilhões capitaneados pelos parques temáticos.



(Fonte & Imagem : MTur)

AirBnB passa a fazer reserva de restaurantes




A plataforma de hospedagem Airbnb anunciou que vai começar a fazer reservas de restaurantes. Disponível no mesmo aplicativo, o serviço possibilita que o usuário busque por um estabelecimento em sua região e faça a reserva. Há um filtro por refeição, forma de pagamento e lugar.

Por enquanto, estão cadastrados cerca de 650 restaurantes dos Estados Unidos, em cidades como Nova York, Miami e Los Angeles.

Uma pesquisa da Airbnb feita entre setembro de 2016 e de 2017 indicou que seus usuários gastaram cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 20,5 bilhões) em comida em 44 cidades durante suas viagens.

Ainda não há previsão de quando o serviço estará disponível em cidades fora dos Estados Unidos.



(Fonte : AFP / Imagem divulgação)

Trivago lança subsidiária de gerenciamento hoteleiro


A Trivago revelou que reorganizou suas operações para criar uma subsidiária dedicada ao gerenciamento hoteleiro. A Trivago Hotel Relations se concentrará no marketing, vendas e manutenção dos serviços e tecnologias de software de plataformas usadas por hotéis para impulsionar reservas. As informações são do portal Skift.

Com a iniciativa, a Trivago se torna a primeira plataforma on-line a estabelecer esse comprometimento com a hotelaria, já que Expedia e Priceline criaram apenas plataformas adjacentes e não uma subsidiária. No entanto, a empresa não espera alteração em seus relatórios financeiros e a receita da Trivago Hotel Relations não será divulgada, de acordo com a empresa.

De acordo com a Trivago, esta providenciará a tecnologia e sua subsidiária proporcionará vendedores para seduzir hoteleiros a usar suas ferramentas suplementares.

Sean O'Neill, do Skift, espera que o serviço seja mais efetivo na América do Norte, onde maioria dos hotéis pertencem a grandes redes, enquanto na Europa, como os empreendimento são maioria independentes não é esperado o mesmo resultado.



(Fonte : Panrotas com informações da Skift / Imagem divulgação)

Temporada brasileira de cruzeiros começa com capacidade maior




A temporada de cruzeiros no litoral brasileiro, que começa no dia 19 de novembro, deve levar 430 mil homens e mulheres ao mar, 47 mil a mais do que no ano passado. O número está longe do recorde de 805 mil passageiros de 2011-2012, mas é 12% maior que o o verão passado.

"Um alívio", diz Marco Ferraz, presidente da Clia, associação das empresas do setor.

Seis navios ficarão no país até abril, como na última temporada. Há mais vagas em razão da troca de embarcações e de mais viagens curtas.

A MSC, que no verão anterior trouxe ao país só dois navios, chega em novembro com MSC Magnifica, Musica e Preziosa. O último é o maior da temporada, com capacidade para 4.345 pessoas.

A Costa substituiu o navio Pacífica pelo Favolosa, dois anos mais novo, que tem cinema 4D e capacidade para 3.800 turistas –igual à do Fascinosa, segundo navio da empresa no país.

Já a Pullmantur traz o Sovereign, desta vez em operação própria – em 2016-2017, o navio foi fretado pela CVC.



DEU CERTO



A grande novidade é a escala em Balneário Camboriú (SC), testada e aprovada no ano passado. Agora será a parada de 20 cruzeiros até março. A expectativa é que os passageiros aproveitem e visitem atrações nas redondezas, como Blumenau.

"Camboriú foi um presente para nós: é um lugar lindo, que está na moda e tem uma estrutura bacana", diz Orlando Palhares, gerente de produtos marítimos da CVC.

Novas escalas são celebradas pelo setor por ser difícil conseguir destinos para atracar navios cada vez maiores.

"Fazer sempre as mesmas paradas é um desperdício do nosso litoral", diz Palhares.

Escalas comuns são Santos, Ilhabela (SP), Angra dos Reis, Rio, Búzios (RJ), Ilhéus, Salvador (BA), Maceió (AL), Recife (PE), Porto Belo (SC), Montevidéu, Punta del Este (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina). Segundo Ferraz, paradas em Florianópolis (SC), Itaparica (BA) e Guarapari (ES) estão em estudo.

Destino consolidado para navios, o Rio vai ganhar mais saídas de cruzeiros nesta temporada. O MSC Musica só terá embarques a partir da cidade e vai fazer itinerários para Salvador e Buenos Aires.

A Costa já tinha um navio dedicado ao Rio e mantém a estratégia com o Fascinosa.

"Quem mora em outros Estados pode embarcar no Rio porque é mais fácil de chegar ao porto do que em Santos, afirma Ferraz.

As companhias aumentaram a oferta de minicruzeiros, com até quatro noites, que são mais baratos e servem de porta de entrada para novos clientes. Marinheiros de primeira viagem foram mais da metade dos brasileiros que embarcaram na última temporada.

As companhias buscaram inspiração em programas populares de TV para entreter os hóspedes. A Costa traz o "The Voice of The Seas", que simula o reality musical "The Voice" (Globo). Cruzeiristas que cantam vão passar por testes e se apresentar depois no teatro do navio.

No MSC Musica, haverá versão da competição culinária "Masterchef" (Band).

Os hóspedes vão ter que trabalhar em dupla e elaborar um prato que será avaliado pelo chef executivo da empresa. Os vencedores participam de sorteio e podem ganhar jantar feito por participantes do "Masterchef" da terra firme e participar da seleção do programa.



PACOTES PARA CRUZEIROS



Nacionais



R$ 1.601 Seis noites no Pullmantur Sovereign, por pessoa, com pensão completa. Com partida e retorno por Santos, passa pelo Rio de Janeiro e Camboriú. Na CVC: cvc.com.br

R$ 1.739 Por pessoa, cabine interna dupla no MSC Preziosa. Em sete noites, passa por Búzios, Salvador, Ilhéus e Ilha Grande. Na MSC: msccruzeiros.com.br

R$ 2.825 Três noites em cruzeiro pelo rio Solimões no Iberostar Grand Amazon. Valor por pessoa, inclui refeições e aéreo. Na New Age: newage.tur.br

R$ 2.859 Roteiro de seis noites, por pessoa, em quarto duplo no Costa Favolosa, com paradas na Bahia. Pensão completa. Na 55destinos: 55destinos.com

R$ 3.359 Ano novo a bordo do MSC Musica, por pessoa. O roteiro de sete noites parte do Rio de Janeiro e passa por Salvador e Ilhéus. Na MSC: msccruzeiros.com.br

R$ 5.690 Expedição de quatro noites pelo parque do Jaú, no Amazonas. Por pessoa, com pensão completa e transfer de Manaus. Na Katerre Expedições: katerre.com



Internacionais



R$ 826 Cinco noites por pessoa a bordo do Empress of the Seas, a partir de Miami. Cabine interna e refeições. Não inclui aéreo. Na Decolar: decolar.com

R$ 2.941 Sete noites em cabine dupla em cruzeiro da Norwegian Escape pelo Caribe. Pensão completa, sem aéreo. Reservas: ncl.com.br

R$ 3.689 Pacote de sete noites no MSC Fantasia, por pessoa. Com aéreo entre Fort-de-France, na Martinica, e São Paulo. Na MSC: msccruzeiros.com.br

R$ 3.377 Preço por pessoa para viagem de nove noites de Buenos Aires ao Rio de Janeiro, com duas noites na capital argentina. Inclui refeições a bordo, sem aéreo. Na Abreu: abreutur.com.br

R$ 5.789 Viagem de 17 noites no MSC Preziosa, de Barcelona a Santos. Preço por pessoa em cabine dupla com pensão completa sem bebida. Inclui aéreo de São Paulo até Barcelona. Na Stella Barros: stellabarros.com.br

US$ 1.890 (R$ 6.010) Três noites no Disney Dream, por pessoa, em cabine com vista para o mar. Com paradas em Nassau e nas Bahamas. Sem aéreo. Na RCA: rcaturismo.com.br

US$ 2.849 (R$ 9.030) Com aéreo, pacote de quatro noites em Miami e mais quatro no cruzeiro Enchantment of the Seas. Pensão completa. Na Top Brasil Turismo: topbrasiltur.com.br

R$ 11.059 Pacote para 20 noites em cabine externa no navio Sirena, da Oceania Cruises, com pensão completa. Parte do Rio de Janeiro e segue até Miami. Na Interpoint Viagens: interpoint.com.br



(Fonte : J.Folha SP / Imagem divulgação)