segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado diz que economia crescerá 1,2% em 2017


Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1% para 1,2%. Para 2016, elas mantêm a estimativa de encolhimento da economia. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 3,20% para 2016. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. O levantamento é divulgado às segundas-feiras no boletim Focus.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,31% este ano, e caiu de 5,14% para 5,12%, em 2017. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para 2016, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta que é 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.

Inflação

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano no fim de 2017. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e caiu de R$ 3,50 para R$ 3,45, no fim de 2017.


(Fonte : Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação) 

Mapa da Sustentabilidade é apresentado para entidades do setor


A coordenadora geral de turismo responsável do Ministério do Turismo, Isabel Barnasque apresentou, nesta sexta-feira (19), para as três grandes entidades do setor – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Abremar), Agência Brasileira de Agências de Viagem (ABAV) e Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) – o Mapa de Sustentabilidade do Turismo. A ferramenta, desenvolvida pela Pasta em parceria com a Associação Braztoa, permite que o interessado navegue em um mapa georeferenciado, que contém dados e informações das iniciativas vencedoras de todas as edições do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que reconhece boas práticas relacionadas ao tema no setor.
As informações sobre as 56 iniciativas premiadas estão disponíveis em inglês, espanhol e português. “Além de disseminar e incentivar a adoção de práticas sustentáveis aos empresários do setor, o mapa é uma fonte de consulta do turista que busca viajar com responsabilidade. O país que é considerado número um em atrativos naturais, precisa ter esforço redobrado para cuidar desse patrimônio natural”, disse Isabel.
As informações são divididas em quatro categorias – econômica, meios de hospedagem, parcerias institucionais e sustentabilidade em turismo.  Ao clicar na iniciativa premiada, é possível ver o ano do prêmio, a categoria a qual pertence e a descrição das iniciativas, além dos contatos do empreendimento.
Magda Nassar, presidente da Braztoa, também participou da solenidade e ressaltou a importância da parceria entre a entidade o Ministério do Turismo para estimular boas práticas no setor. “A gente poder lançar esse mapa justamente durante a Olimpíada onde o tema sustentabilidade tem sido abordado de forma tão bonita, como vimos na cerimônia de abertura, é uma emoção muito forte. Nossos associados se vêm parte dessa nova postura do Brasil”, comentou Magda.


(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Airbnb tenta substituir hotel convencional e atrair viajante de negócios



Sempre que possível, Tad Milbourn, presidente-executivo da Payable, uma start-up de tecnologia de San Francisco, se hospeda em acomodações oferecidas pelo Airbnb — seja viagem a negócios ou a lazer. "É muito bom, ficar na casa de alguém de preferência a um hotel", ele disse. "É superior, do ponto de vista do preço, experiência e novidade."
Como a Payable ajuda clientes a administrar pagamentos, Milbourn sente sintonia especial com os serviços que o Airbnb desenvolveu para os viajantes de negócios, e encoraja os dois outros funcionários de sua empresa a usar o Airbnb e seus serviços.
Entre esses serviços, estão a capacidade de rastrear a localização de um funcionário, os seus gastos e cobrir as despesas com um cartão de crédito empresarial.
Milbourn é um dos muitos viajantes de negócios que hoje optam pelo Airbnb e outros serviços on-line de hospedagem, como o HomeAway e o VRBO, em vez de hotéis convencionais.
Um relatório divulgado no mês passado pela Concur, uma empresa de gestão de viagens e despesas, constatou que o número de noites que seus 42 milhões de clientes de viagens de negócios passam em acomodações desse tipo subiu em mais de 50%, entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período neste ano.
O Airbnb está cultivando ativamente essa clientela, tendo recentemente fechado acordos com três grandes empresas de gestão de viagens de negócios nos Estados Unidos: American Express Global Business Travel, BCD Travel e Carlson Wagonlit Travel.
Nos termos desses acordos, o Airbnb enviará dados sobre os gastos e itinerários dos viajantes às empresas de gestão de viagens, que por sua vez transmitirão os dados aos seus clientes, os empregadores dos viajantes. Assim, os chefes poderão usar esses dados para monitorar os gastos e deslocamentos de seu pessoal, para localizá-los em caso de emergência.

SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

Mas alguns viajantes de negócios que recorreram ao Airbnb, especialmente aqueles cujas reservas de acomodações foram feitas por seus chefes, avisam que más surpresas podem estar à espera, em alguns casos.
Alexa Pothier, consultora radicada em Boston que trabalha para uma empresa de software de Palo Alto, Califórnia, usou o Airbnb ocasionalmente em viagens de férias com resultados no geral positivos, mas teve experiência diferente em uma viagem de negócios em 2014 quando se hospedou em um apartamento de um quarto no bairro de Shoreditch, em Londres.
O anfitrião era dono de uma pequena empresa, com uma loja no térreo do imóveis, e Pothier precisava passar pela loja para chegar às escadas que conduziam ao apartamento. Ainda que a área do apartamento fosse grande, o que segundo Pothier permitia que la trabalhasse confortavelmente, ela levou um susto com um rato que passou correndo por cima do sofá logo que chegou.
E a janela do quarto dava para uma rua barulhenta, o que a forçava a usar tapa-ouvidos para dormir, deixados pelo anfitrião em uma vasilha ao lado da cama.
Quando Katie Gilligan, nova-iorquina e antiga gerente de contas de um serviço de reserva de passagens sediado em Londres, viajou a Londres no ano passado a negócios, seu chefe a hospedou em dois apartamentos reservados via Airbnb, uma semana em cada um.
O segundo apartamento, no bairro de King's Cross, era propriedade de uma mulher que dividia as acomodações com a hóspede e não permitia que Gilligan usasse água ou desse descarga no vaso sanitário depois das 20h. A anfitriã também andava pelo apartamento enrolada em uma toalha, disse Gilligan, contando suas experiências de vida e sobre alienígenas que vinham ao nosso planeta e usavam sondas nas pessoas.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

Para se qualificar e ficar disponível para viajantes de negócios, uma acomodação precisa atender a diversos critérios, entre os quais avaliações positivas de usuários; admissão 24 horas por dia; acomodações que sejam uma casa ou apartamento inteiros, não compartilhados com o morador; disponibilidade de wi-fi e de um espaço que permita trabalhar com um laptop; ferro de passar, secador e outros confortos.
Chip Conley, diretor mundial de hospitalidade e estratégia do Airbnb, disse que mais de 70 mil empresas reservaram acomodações por meio do Airbnb for Business, programa introduzido no ano passado que oferece acomodações e ferramentas de gestão de viagens de negócios.
Nem todas as empresas, porém, estão tão dispostas quanto a Payable a comentar sobre seu uso do Airbnb.
Algumas das empresas importantes que Conley e outros mencionaram como usuárias dos serviços de viagens de negócios do Airbnb —entre as quais Facebook e Google— se recusaram a comentar. E muitas das empresas que se dispuseram a comentar, como o Morgan Stanley, Salesforce, Twilio e TBWA, tinham relações de negócios de outra ordem com o Airbnb.
Alguns profissionais do setor de viagens de negócios reconhecem os potenciais benefícios de usar serviços como os do Airbnb, mas veem também alguns percalços.
As acomodações de preço acessível do Airbnb ajudam os participantes de convenções e eventos que têm orçamentos limitados, afirmou Deborah Sexton, presidente-executiva da Associação de Administração de Convenções Profissionais. As acomodações em casas de terceiros podem também representar uma alternativa atraente quando os hotéis estão lotados.
A depender de sua localização, uma acomodação do Airbnb pode não ser a opção mais conveniente para um viajante de negócios, especialmente alguém que esteja participando de uma conferência ou convenção, disse Sexton.
"Um dos maiores benefícios de um hotel sede é sua localização central", ela disse. "Para os participantes que ficam em acomodações do Airbnb em bairros diferentes, chegar a uma conferência que comece cedo ou participar de uma recepção noturna que termine tarde pode ser mais difícil."
Sexton e outros especialistas também apontaram para questões de segurança e responsabilidade judicial.
Ainda que o Airbnb ofereça cobertura de seguro aos anfitriões, com proteção primária aos anfitriões e senhorios do Airbnb em mais de 15 países contra indenizações de até US$ 1 milhão, a cobertura não se aplica a responsabilidade associada a casos de assalto e agressão, abuso ou assédio sexual, ou atos de terrorismo.
William Brewer, advogado de Nova York e Dallas que representa proprietários de hotéis —os quais costumam estar entre os mais ferozes adversários do Airbnb—, disse que os proprietários, administradores e franqueados de hotéis tinham a obrigação de reduzir os riscos previsíveis. Para o viajante, ele disse, a questão é determinar se os fornecedores de acomodações têm um balanço sólido a ponto de pagar por qualquer negligência caso problemas ocorram.
"Acredito que seja por isso que as empresas muitas vezes optam por cadeias de hotelaria conhecidas quando reservam viagens para seu pessoal", ele acrescentou.
Mas essas preocupações podem pesar menos, disse Brewer, se um viajante estiver em um projeto de longa duração e o empregador puder reduzir custos significativamente ao reservar acomodações via Airbnb. Nesse caso, disse ele, o empregador poderia considerar útil "investir o esforço necessário a pesquisar para determinar a situação quanto à responsabilidade legal".
Não está claro, tampouco, se as batalhas continuadas entre o Airbnb e as prefeituras de Nova York, San Francisco e outras cidades virão a prejudicar a estratégia da empresa para as viagens de negócios.
O Airbnb abriu um processo contra a prefeitura de San Francisco por uma decisão do legislativo municipal, em junho, de multar a empresa em US$ 1 mil ao dia por anfitrião do serviço não registrado junto às autoridades.
Isso se seguiu a uma decisão bipartidária dos legisladores de Nova York, que votaram por multas pesadas contra alguém que use o Airbnb para alugar um apartamento inteiro por menos de 30 dias - prática ilegal no Estado desde 2010.
Nick Papas, porta-voz do Airbnb, disse que a empresa não permitiria que essas disputas prejudicassem seus esforços para cultivar clientes entre os viajantes de negócios. "Até o momento, percebemos que os viajantes de negócios e lazer continuam ávidos por usar o Airbnb em Nova York e San Francisco", ele disse.
Bjorn Hanson, professor do Centro Tisch de Hospitalidade e Turismo, Universidade de Nova York, disse que os acordos entre as empresas de gestão de viagens de negócios e o Airbnb demonstram que elas estão "na prática dando seu endosso" ao Airbnb.
"Isso muda o debate" que o Airbnb vem travando com os governos de Nova York e San Francisco, ele disse, e dá "muito mais peso ao lado do Airbnb".


(Fonte : New York Times / Imagem divulgação)

Turismo reforça apoio ao setor marítimo

 

O Ministro interino do Turismo, Alberto Alves, participou nesta sexta feira (19) no Rio de Janeiro, da comemoração dos 10 anos da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia/Abremar).  A solenidade foi realizada a bordo do navio NCL Getaway, atracado no Píer Mauá para hospedar turistas que estão na capital fluminense para assistir a Olimpíada.
Na oportunidade, Alves foi homenageado pelo presidente da Abremar, Marco Ferraz, por toda a colaboração da Pasta em prol do setor de cruzeiro marítimo. “A costa brasileira é riquíssima. Vemos o Brasil como destino potencial para atrair navios e cruzeiristas e o Ministério do Turismo não tem medido esforços para apoiar nossas demandas”, lembrou Ferraz.
O sucesso do turismo neste período olímpico também foi motivo de comemoração. Em seu discurso, Alves destacou o alto nível de aprovação dos turistas em relação ao Brasil – cerca de 90% de avaliação positiva - e lembrou dos desafios que a pasta tem pela frente. "Nosso objetivo é otimizar as ações para que o turismo continue em alta, atraindo estrangeiros e investidores. Nossa meta é tornar o Brasil mais competitivo no mercado e, para isso, vamos ampliar as discussões em torno dos cruzeiros, de marinas, dos parques nacionais, dos vistos eletrônicos e da legalização dos cassinos", afirmou.
O encontro foi realizado pela Associação Brasileira de Agentes de Viagem (Abav), da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar).

 


(Fonte & Imagem : MTur)

Galeão pede 6 horas de antecedência no pós Rio-2016

 

Passageiros de voos internacionais marcados para ao Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nos dois dias seguintes ao encerramento da Olimpíada devem chegar ao terminal com seis horas de antecedência. A orientação é da concessionária do aeroporto, que preparou uma série de medidas para garantir o bom fluxo de passageiros nesse período.

De acordo com o gerente de operações da concessionária, Carlos Rodriguez, a próxima segunda-feira (22) deve registrar movimento recorde em toda a história do aeroporto, que em dias normais recebe cerca de 40 mil passageiros. A expectativa é que até 85 mil pessoas passem pelo local e que cerca de 28 mil bagagens sejam despachadas.
“Foram mais de dois anos de preparação, com grandes simulados. Nosso objetivo é tirar a medalha de ouro agora na segunda-feira”, afirmou.


CHECK-IN NA VILA

 

Um esquema de check-in remoto será montado na Vila Olímpica para atender aos cerca de sete mil atletas e integrantes de delegações, o que, segundo Rodriguez, será vital para garantir o sucesso da operação. “Conseguimos colocar 65 balcões de check-in espalhados pela Vila dos Atletas, que serão abertos a partir de domingo”, explicou. “É a primeira vez na história da olimpíada que se faz check-in na Vila Olímpica e isso vai desafogar todo esse movimento que teríamos no aeroporto.”

Para entreter o público durante a longa espera, o aeroporto terá música ao vivo, apresentação da escola de samba da Mangueira, exposição de fantasias, oficina de samba, food trucks e vídeos dos melhores momentos da Rio 2016. “Será uma festa muito grande, toda a área de alimentação será reforçada para que o público tenha uma experiência agradável de despedida do Rio de Janeiro.”

As empresas aéreas farão uma força-tarefa para que os balcões de check-in funcionem a partir das 6h até o último voo. Devem ser registrados 430 movimentos de aeronaves no pátio, sendo 46 voos Charter, com mais de 350 passageiros.

O momento mais crítico da operação está previsto para as 19h de segunda-feira, segundo o gerente. “Haverá cerca de 23 grandes aeronaves de grande porte, além das aeronaves domésticas. Teremos uns 70 aviões estacionados nos pátios do Galeão.”

A partida do primeiro-ministro japonês, Shinz Abe, que participará do encerramento da Rio 2016, e da bandeira olímpica também ocorrerão neste dia, aumentando a complexidade na logística do aeroporto. Mais de 130 funcionários extras devem atuar neste dia, além dos voluntários da Rio 2016.


BATISMO

Outro fato inédito da próxima segunda-feira no Galeão será a chegada da maior aeronave comercial do mundo, o Airbus 380, da delegação francesa, com capacidade para 540 passageiros. O avião será recebido no pátio com tradicional batismo de primeiro pouso em aeroporto, com jatos de água jogados pelos bombeiros.

Rodriguez ressaltou que a Paralimpíada será outro desafio tão complexo quanto a Olimpíada para o aeroporto, embora receba menos passageiros. “Em termos de logística é um desafio maior pois o atleta paralímpico tem geralmente de cinco a sete malas. O plano para esse fluxo paralímpico é totalmente diferenciado, preparamos as equipes e fizemos simulados com várias empresas para ter certeza quero embarque e desembarque, principalmente de cadeirantes, sejam feitos da melhor maneira possível”, disse.

 


(Fonte : Panrotas com informações da Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Anúncio de pacote de concessões e privatizações fica para setembro




O primeiro pacote de concessões e privatizações do governo Michel Temer deverá ser anunciado em meados de setembro. O Palácio do Planalto decidiu aguardar a aprovação pelo Congresso da medida provisória que criou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), responsável pela gestão da iniciativa, para lançar as medidas.

Há receio de que a indefinição sobre a estrutura do PPI e o cargo do secretário-executivo do programa, Moreira Franco, crie insegurança jurídica, afastando investidores e prejudicando negócios.

A medida provisória foi editada em maio, e o seu prazo acaba em 8 de setembro. Para evitar que ela prescreva, o presidente interino mobilizou seus aliados no Congresso para votá-la na semana que vem na Câmara e no início de setembro no Senado.

O próprio Palácio do Planalto, contudo, reconhece dificuldades para obter número suficiente para votações no Congresso em meio às eleições municipais e na reta final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que começará a ser julgada na quinta-feira (25).

Nesta quarta-feira (17), o governo não conseguiu quórum para votar no Senado a prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), mecanismo que dá liberdade para o governo usar parte dos recursos do Orçamento sem aplicá-los em áreas como saúde e educação.

O próprio presidente interino trabalhou pela aprovação da medida no Senado. Com a iniciativa, ele esperava tranquilizar o mercado financeiro às vésperas do julgamento de Dilma, uma vez que o setor empresarial tem demonstrado preocupação com concessões na área econômica e as dificuldades para aprovar medidas fiscais.

Caso não consiga aprovar a tempo a medida provisória do PPI, o Planalto cogita editar uma nova medida, que aumente as atribuições de Moreira Franco, dando a ele mais poderes, e impeça que o andamento do pacote de concessões seja prejudicado.

O plano do governo é transferir à iniciativa privada num primeiro momento quatro aeroportos, duas ferrovias e um terminal portuário. Existe ainda a expectativa de que o governo anuncie uma lista de empresas que poderão ser privatizadas.

A equipe econômica espera arrecadar no próximo ano algo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões com os leilões em que esses projetos serão oferecidos ao setor privado. Os recursos são essenciais para o governo atingir sua meta de redução do deficit do orçamento para R$ 139 bilhões.



CHINA

A ideia inicial do governo interino era que o pacote econômico fosse anunciado na próxima quinta. Além do risco de a medida provisória caducar, o Planalto resolveu adiá-lo para não dividir as atenções com o início da fase final do impeachment.

Com a decisão de deixá-lo para meados de setembro, o presidente interino resolveu transformar a iniciativa no primeiro grande anúncio econômico de seu governo após a decisão do Senado, onde a maioria se inclina pela condenação de Dilma e seu afastamento definitivo do cargo.

A intenção de Temer é lançar as medidas após retornar da reunião do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, marcada para os dias 4 e 5 de setembro na China. Temer pretende levar com ele na viagem uma comitiva de ministros para ajudá-lo a atrair o interesse de investidores estrangeiros pelo seu programa de privatizações.

O peemedebista também planeja fazer depois uma espécie de tour internacional, visitando países como Estados Unidos, Inglaterra, Índia, Argentina e México.



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Se o Turismo decretasse o tamanho dos Países; confira




Números e informações sobre países e suas rendas derivadas do Turismo não cansam de ser divulgados. Quase que mensalmente esses dados surgem, sem grandes novidades, como a liderança dos Estados Unidos em listas de receitas provenientes de turistas estrangeiros ou a China como a nação que mais gasta com Turismo fora de suas fronteiras. Dessa vez, no entanto, o site de análise de gastos How Much resolveu apresentar tais informações de maneira diferente, em um mapa no qual distorções mostram quais países mais faturam (inbound) e quais países mais gastam (outbound) com Turismo.

Mais dinheiro na mão, maior é o gasto com Turismo. Essa é uma lição que pode de ser tirada dos mapas produzidos pela How Much. Como era de se esperar, os países mais ricos do mundo são reproduzidos de forma “inchada”, refletindo os altos valores gastos de seus cidadãos em viagens internacionais. A China, líder nesse tópico com US$ 164,9 bilhões, extrapola o tamanho da Rússia, por exemplo, que tem gastos na ordem de US$ 55,4 bilhões.

Neste quesito, outbound, em inglês, o Brasil (com US$ 30 bilhões) não fica tão longe dos gastos realizados por australianos (US$ 31,9 bilhões) ou japoneses (US$ 28,6 bilhões). Em comparação com países latinos, o Brasil tem resultados bem mais expressivos. Ficam muito atrás a vizinha Argentina (US$ 7 bilhões) ou o México (US$ 12,6 bilhões).

No entanto, em relação à receita proveniente de turistas estrangeiros, inbound, o resultado brasileiro é catastrófico. Com apenas US$ 7,4 bilhões, um Brasil nanico é visto na América do Sul. O Catar, uma minúscula península no Oriente Médio, com seus US$ 10,6 bilhões em receitas, consegue ser maior graficamente no mapa do que o Brasil.

Estados Unidos (US$ 220,1 bi), França (US$ 66,8 bi), Espanha (US$ 65,1 bi), Reino Unido (US$ 62,8 bi) e China (US$ 56,9 bi), os cinco países com maior receita proveniente no Turismo estão desproporcionalmente gigantes.



Para produzir o mapa, o How Much utilizou dados de 2014 do Banco Mundial.



(Fonte & Imagem : Panrotas)

Turistas aprovam a Olimpíada e querem voltar ao Brasil




Turistas domésticos e internacionais ouvidos pelo Ministério do Turismo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 elogiaram as opções de turismo e lazer, a diversão noturna e a hospitalidade do brasileiro. O estudo revela o perfil, gasto e tempo médio dos visitantes, além do índice de satisfação com itens como segurança, transporte público, infraestrutura e preços. De acordo com o levantamento, 87,7% dos turistas estrangeiros têm a intenção de voltar ao Brasil e 94,2% dos brasileiros querem voltar ao Rio de Janeiro. A pesquisa parcial foi divulgada nesta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro. O conteúdo completo pode ser acessado em: http://www.turismo.gov.br/images/casabrasil/17_08_16_Apresentacao_Pesquisa_MTur_final.pptx

"Os holofotes do mundo estão voltados ao Brasil e a pesquisa mostra que os estrangeiros estão gostando do que estão vendo. Os visitantes estão sendo bem recebidos e certamente isso se refletirá em ganhos para o turismo do país a médio e longo prazo", afirmou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. 

Também presente na coletiva de imprensa, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reforçou a importância da Olimpíada para impulsionar o fluxo de visitantes estrangeiros ao país. "Estamos vivendo indiscutivelmente um novo momento onde o Rio de Janeiro passa a ser a grande porta de entrada para o turismo internacional que foi visto por mais de 5 bilhões de pessoas em todo o mundo", disse.

"O Rio de Janeiro ampliou sua estrutura e infraestrutura para atender o projeto de expansão que a cidade do Rio vive nesse momento. Somente em relação à rede hoteleira houve um aumento de 100% passando de 29 mil leitos para 66 mil e isso é fundamental para acompanhar o aumento da demanda turística que deve ocorrer nos próximos anos. A cidade de Barcelona recebia, em média, 1,8 milhão de turistas por ano e, após os jogos, chegou à marca atual de 8 milhões. Esperamos que o Rio de Janeiro cresça nessa proporção. É para isso que estamos preparados", complementou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

Para 98,7% dos turistas domésticos, a viagem ao Rio de Janeiro atendeu plenamente ou superou as expectativas. O índice de satisfação do público internacional é de 83,1%. A hospitalidade do carioca foi elogiada por 92% dos brasileiros e 98,6% dos estrangeiros. A diversão noturna também agradou. Para 93,6% dos viajantes nacionais e 96,2% dos internacionais o Rio de Janeiro é muito bom ou bom neste quesito.

“Os dados mostram que estamos realizando uma Olimpíada memorável. Para o turismo o resultado desta pesquisa é especialmente importante. Mostra que teremos um legado de imagem extremamente positivo”, comentou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves. Ele ressaltou que o resultado do estudo representa um coroamento do ciclo de megaeventos no Brasil, com a Rio+20, Jornada Mundial da Juventude e Copa de Mundo. 

A isenção de visto em caráter excepcional para a Olimpíada e Paralimpíada foi usada por 74,7% dos turistas internacionais dos países beneficiados (EUA, Canadá, Japão e Austrália) e 82,2% deles afirmaram que a medida facilitaria um retorno ao Brasil.   



Infraestrutura - Os aeroportos foram elogiados por 94,6% dos turistas estrangeiros e 91,6% dos brasileiros. A segurança também foi bem avaliada por 88,4% dos visitantes internacionais e 87,1% dos nacionais, índices próximos aos registrados pelo transporte público, com 86,6% de aprovação do público externo, e 82,1% do interno.

Os locais de competição foram avaliados como bom ou muito bom por 89,6% dos brasileiros e 87,1% dos estrangeiros. O acesso para as arenas esportivas também foi aprovado por 79% dos viajantes domésticos e 80,2% dos internacionais. O item que recebeu a avaliação mais crítica foram os preços praticados nas áreas das provas olímpicas, com 50,8% de avaliação negativa por parte dos brasileiros e 42,4% por parte do público de fora. 



Perfil do turista - A pesquisa revelou que o turista da olimpíada é um viajante qualificado, com renda média de US$ 3.581,00 no público internacional e acima de R$ 3,5 mil para 70% dos brasileiros. O brasileiro ficou em média 10,3 dias e teve um gasto diário de R$ 337,9. Já o estrangeiro permaneceu 11,7 dias e gastou US$ 103,7 por dia.  O país que mais enviou turistas para o Brasil foram Estados Unidos (21,2%), seguidos da Argentina (14,8%) e da Inglaterra (4,8%). A maioria do público interno veio do Sudeste (51,1%), seguido do Nordeste com 18,5% e da região Sul, com 15,7%.

Os brasileiros que viajaram para o Rio de Janeiro na Olimpíada têm idade média de 37 anos, 51,3% são solteiros e 62,7% são homens. O trabalho também mostrou que os Jogos Olímpicos Rio 2016 permitiram que o brasileiro vivenciasse pela primeira vez a maior competição esportiva do mundo. Dos entrevistados, 96,3% nunca tinham participado de uma Olimpíada. Do público estrangeiro, 83,5% têm mais de 25 anos, 64,4% são homens e 56,5% estão no Brasil pela primeira vez.

A pesquisa do público doméstico, desenvolvida pela GMR Inteligência & Pesquisa, ouviu 4.150 pessoas de 03 a 16 de agosto nas arenas esportivas e Bouvelard Olímpico. O levantamento com os turistas internacionais, feita pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), ouviu 1.262 estrangeiros nos aeroportos entre os dias 6 e 16 de agosto.

A internet foi a principal fonte de informação para a organização da viagem dos dois públicos pesquisados – doméstico (70%) e internacional (63,4%). Para o público doméstico a casa de parentes e amigos foi o principal (48,6%) meio de hospedagem, seguida dos imóveis alugados com 21,2%. No caso do público internacional, 37,2% ficaram em hotéis ou flats e 25% em imóveis alugados. A principal atividade desenvolvida por brasileiros (74,8%) e estrangeiros (77,3%) foi a ir à praia.

         

RESULTADOS PARCIAIS – As informações apresentadas nesta quinta-feira (18) foram extraídas da base de dados da pesquisa de demanda internacional e doméstica realizada pelo Ministério do Turismo para avaliar a experiência dos visitantes durante os Jogos Rio 2016. As entrevistas serão realizadas até os Jogos Paralímpicos. O resultado final será divulgado até o final deste ano.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Olimpíada deixa legado para turismo de eventos e negócios no Rio




Localizado ao lado da Vila Olímpica e a cinco minutos do Núcleo do Parque Olímpico do Rio, o Riocentro – maior centro de convenções do Brasil – é palco de diversas competições olímpicas e paralímpicas. A estrutura do centro de convenções bem como o entorno passaram por obras de revitalização que ficarão entre um dos mais representativos legados para o turismo de eventos e negócios do país.  As adaptações levaram em conta o fato de o Riocentro ser palco de grandes acontecimentos internacionais chegando a receber, em média, 90 eventos por ano.

O espaço continuará a ser usado para a promoção de eventos após a Olimpíada. Entre as melhorias para receber modalidades como levantamento de peso, tênis de mesa, badminton e boxe, o Riocentro ganhou um novo pavilhão. O Ministério do Turismo aportou recursos financeiros da ordem de R$ 6,5 milhões na empresa Rio Centro S.A. equivalentes a 7,3 milhões de ações ordinárias ou a 9,24% do capital social da empresa. Segundo a Demanda Turística Internacional de 2015, da Pasta, 20,2% dos estrangeiros vieram ao país motivados por Negócios, Eventos e Convenções.

“O Turismo de Negócios e Eventos é um importante segmento no Brasil e o Ministério do Turismo trabalha para melhorar a infraestrutura de centros de convenção em todo o país com obras de ampliação e reforma, com o intuito de reforçar essa importante área do turismo nacional”, explicou o ministro interino do Turismo, Alberto Alves.

Apenas nos últimos anos, o Riocentro foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, em 2012, e do International Broadcast Centre (IBC), da Copa do Mundo de 2014. Por isso, a expectativa é que, após os jogos, o local se manterá como uma referência para a realização de eventos.



MELHORIAS - Por conta da instalação do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, foram feitas intervenções de requalificação urbana que incluíram adoção de padrões de acessibilidade, uso de iluminação eficiente, duplicação das avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende e implantação de corredor para tráfego do BRT.

Além disso, o legado da mobilidade foi ampliado com a construção dos terminais Olímpico (conexão dos BRTs Transolímpica e Transcarioca) e do Recreio. O Complexo Viário do Parque Olímpico integra o próprio parque, a Vila dos Atletas, o Parque dos Atletas e o Riocentro.



(Fonte : MTur com informações do Rio Media Center / Imagem divulgação)

Advogados querem reter passaporte para forçar devedor a pagar




O risco de ficar sem carteira de motorista ou passaporte te faria correr para pagar uma dívida?

Alguns escritórios de advocacia apostam que sim. Eles têm recorrido a uma espécie de brecha do novo CPC (Código de Processo Civil) para pedir que juízes suspendam direitos de devedores de dirigir ou viajar, por exemplo.

O instrumento é uma forma de pressão para convencer o inadimplente a pagar o que está devendo e, portanto, só faz sentido se a pessoa tiver o dinheiro.

"Não importa quem é o devedor nem o valor da dívida. O que importa é que os meios típicos de cobrança tenham fracassado e que existam indícios de ocultação de patrimônio. Se a pessoa não tem como pagar, não adianta", diz Daniel Amorim Assumpção Neves, sócio do Neves, De Rosso, e Fonseca.

O escritório tem feito pedidos de suspensão de direitos, mas ainda não conseguiu nenhuma decisão favorável. Tampouco existem estatísticas da aceitação desse tipo de medida pelos juízes.



TÍPICO X ATÍPICO



Os meios típicos de cobrança de dívida são aqueles que usam o patrimônio do devedor para garantir que o credor receba o dinheiro de volta. Pode ser pela penhora de um imóvel, por exemplo.

Se houver indícios de que o devedor esconde bens ou passou para nome de parentes, a Justiça pode determinar o uso desses bens para o pagamento, mesmo que não estejam no nome do devedor.

Já os instrumentos atípicos permitem que o juiz tire direitos de alguém que não cumpra uma obrigação financeira. O mais conhecido é prender quem não paga pensão alimentícia.

À exceção da cobrança de pensão, o uso de medidas atípicas não é unânime.

"O novo código dá uma interpretação ampla para que o juiz escolha a medida para fazer alguém pagar uma obrigação, mas ela precisa ter relação com a dívida", sugere Flávio Pereira Lima, sócio do escritório de advocacia Mattos Filho.

Por esse princípio, não faria sentido tirar o direito de dirigir de um empresário que deva a um fornecedor. Mas se o que o devedor precisa pagar é uma dívida de trânsito, seria justificável cassar a habilitação.



QUALQUER PREÇO



Existem limites baseados no princípio da dignidade das pessoas para a cobrança de dívidas, segundo advogados.

Por isso, uma pessoa não pode ser exposta pelo credor que cobra uma dívida nem ser presa por ter passado um "cheque voador".

A cobrança tampouco faz sentido se a pessoa comprovadamente mostrar que não tem renda para pagar, dizem especialistas.

Para Thiago Brandão, juiz do Tribunal de Justiça do Piauí e membro da comissão da AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) sobre o novo CPC, é pouco provável que esse tipo de recurso seja aceito pelos juízes. "O não pagamento de uma dívida não pode permitir a suspensão do direito de ir e vir", afirma.

Ele sugere que a única situação que permitiria a suspensão de direitos seria quando houvesse interesse público: ações de improbidade administrativa, quando o pagamento é para ressarcir os cofres públicos.

"Em situações excepcionais é justificável, mas não para atender apenas aos interesses do credor", afirma Brandão



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)

Intenção de Viajar de avião cresce 11% no último ano




A velocidade e o conforto estão entre os fatores que motivam cada vez mais o brasileiro a optar pela viagem de avião. De acordo com estudo do Ministério do Turismo, divulgado hoje, 63,1% dos que pretendem viajar até dezembro utilizarão o avião como meio de transporte, um percentual 11% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

O desejo de viajar de carro também cresceu. De 23,6%, em julho do ano passado, para 27,3% neste ano, enquanto que a de ônibus diminuiu de 10,2% para 8%. A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem revelou ainda que a viagem em família e os destinos turísticos nacionais permanecem entre as preferências dos viajantes. Entre os brasileiros que pretendem viajar acompanhados nos próximos seis meses, 89,8% devem seguir com cônjuges, filhos e outros parentes.

A intenção de viajar pelo Brasil superou o desejo de viajar para o exterior nos próximos seis meses de acordo com o estudo. A biodiversidade, as riquezas culturais e o patrimônio histórico são alguns dos fatores que motivaram 78,4% dos potenciais viajantes a optar pelos destinos turísticos nacionais. Apenas 20% dos entrevistados pretendem visitar outros países.

O Nordeste ainda é o destino preferido da maioria dos potenciais viajantes, com 44,8% das indicações. O Sudeste é a segundo mais desejado com 23,7%, seguida pelo Sul (19,3%), Centro-Oeste (6,8%) e Norte (5,4%).

Entre os meios de hospedagem, a sondagem mostra que os hotéis e pousadas permanecem como os meios de hospedagem preferidos por 52,3% dos entrevistados. Um crescimento de 5,6% em relação a julho de 2015. A casa de parentes e amigos foi o segundo meio de hospedagem mais apontado, com 38,6% das preferências.



ESTUDO – A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem é realizada todos os meses em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Juntas, as sete capitais brasileiras monitoradas representam 70% do fluxo turístico do Brasil.



(Fonte : MTur / Imagem divulgação)

Por flexibilização de regras, empresas aéreas distribuem panfletos a clientes


 

 As principais empresas aéreas do país iniciaram uma campanha destinada aos seus passageiros. O objetivo é pressionar a revisão de regras do setor aéreo que, segundo as empresas, encarecem a aviação civil no país.

A campanha é feita com a distribuição de panfletos aos passageiros na hora do chek-in ou no momento da entrada na aeronave.

Segundo a Abear (associação que reúne as maiores companhias aéreas do país), foram distribuídos cerca de 380 mil panfletos a passageiros no aeroporto de Brasília. O aeroporto é um dos maiores do país e tem como características o alto volume de conexões e, portanto, um público com destinos muito variado.

Um dos focos da campanha é mostrar a posição das companhias aéreas sobre a revisão das regras gerais de aviação no país, que está em análise pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). As empresas defendem que a flexibilização das atuais regras deverão resultar em tarifas mais baixas para os passageiros.

Entre as propostas das empresas é a abertura da chance das companhias aéreas passar a cobrar valores diferentes de passagens, dependendo se o cliente irá despachar as bagagens ou não.

O modelo é aceito internacionalmente e tem apoio da Anac. Segundo a Abear, a mudança traz justiça tarifária ao sistema, dizem as empresas, já que hoje quem compra uma passagem aérea paga pelo serviço de despacho de malas, mesmo que não o utilize.

Segundo órgãos de defesa do consumidor, no entanto, ainda não há garantias de que o preço das passagens baixe com a mudança.

Outro foco da campanha é mostrar para o passageiro que a alíquota ICMS sobre o combustível de aviação varia fortemente dependendo do Estado do país. A alíquota mínima é de 12% e pode chegar a 25%, como no Estado de São Paulo. O problema das empresas é que justamente em São Paulo está concentrada grande parte de suas operações.

A proposta das companhias aéreas é a adoção de uma alíquota única entre os Estados. Um projeto de lei tramita no senado e propõe um teto nacional no ICMS de combustível de aviação de 12%.

O projeto de lei encontra resistência da bancada dos Estados que temem a arrecadação do imposto



(Fonte : Jornal Folha de SP / Imagem divulgação)