quarta-feira, 24 de agosto de 2011

GOVERNO LANÇA PROGRAMA DE ESTÍMULO AO MICROCRÉDITO



A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (24) o Programa Nacional de Microcrédito, batizado de Crescer. O objetivo do programa é fomentar e orientar microempresas e empreendedores individuais na tomada de crédito.
A iniciativa do governo pretende dar sustentabilidade financeira a esse público específico nas operações de crédito e, assim, aumentar a capacidade de produção dos microempreendedores, gerando mais emprego e renda.
Segundo o Palácio do Planalto, o programa é direcionado a empreendedores informais (pessoas físicas), empreendedores individuais, e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais.
Além disso, as taxas de juros aplicadas serão menores do que as praticadas, com redução do patamar atual de 60% ao ano para 8% ao ano. Já a TAC (taxa de abertura de crédito) também será reduzida, passando de 3% sobre o valor financiado para 1% sobre o valor do crédito.
O valor de cada operação de crédito, destinada a capital de giro ou investimento, pode chegar a R$ 15 mil, com prazo de pagamento pactuado entre as instituições financeiras e o tomador, de acordo com o tipo de empreendimento e uso do recurso.
A meta do Ministério da Fazenda é beneficiar 3,4 milhões de clientes até o final de 2013, com uma carteira ativa de até R$ 3 bilhões, divididos entre o Banco do Brasil, BNB (Banco do Nordeste do Brasil), Basa (Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia).
O CMN (Conselho Monetário Nacional) também deverá aprovar resolução determinando o percentual de 2% dos depósitos à vista que serão destinados ao microcrédito produtivo orientado.
Esse percentual será atingido de forma escalonada: 10% a partir de 1º de janeiro de 2012; 40% em 1º de julho de 2012; e 60% em 1º de janeiro de 2013. A partir de 1º de julho de 2013, no mínimo 80% dos recursos da exigibilidade deverão ser aplicados em microcrédito produtivo orientado.
As contratações somente poderão ser feitas após o governo promulgar medida provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica.

JUROS DO MICROCRÉDITO VÃO CAIR PARA 8% AO ANO, ANUNCIA MANTEGA

O governo vai cortar "radicalmente" as taxas de juros praticadas no microcrédito, segundo acaba de anunciar o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Os juros oferecidos pelos bancos na modalidade de microcrédito passarão dos atuais 4% a 5% ao mês para 8% ao ano, além da redução da taxa de abertura de crédito de 3% para 1%.
A meta do governo é atingir 734,2 mil novos clientes entre setembro e dezembro deste ano. Em 2012, a estimativa do governo é chegar a 2,2 milhões de novos clientes e outros 3,4 milhões de novos tomadores.
O Tesouro entrará com uma parte dos recursos junto aos bancos, via gastos com treinamento de pessoal --os funcionários que lidarão com os tomadores de microcrédito, segundo Mantega, deverão manter contato "ativo" com o cliente.
Neste ano, o Tesouro Nacional entrará com R$ 50 milhões em subsídios, conta que chegará a R$ 310 milhões no ano que vem e R$ 483 milhões em 2013. "A maior demanda está por capital de giro", afirmou Mantega, que anunciou a mudança que o governo deve implementar no direcionamento do microcrédito - do consumo ao produtor. "Queremos que o dinheiro sirva ao microempreendedor", disse.
O microcrédito será direcionado ao empreendedor com renda bruta anual até o teto de R$ 120 mil. Estes poderão contratar até R$ 15 mil em empréstimos, tanto para capital de giro quanto para investimento, ambos com prazo médio de 24 meses.

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

ECONOMIA MUNDIAL DEVE TER INCREMENTO DE 2,5% EM 2011


A economia global deve fechar o ano com crescimento de 2,5%, de acordo com novo estudo da EIU (Economist Intelligence Unit).
África subsaariana e Améria Latina serão as responsáveis por alavancar o incremento econômico, com 4,6% e 4,2%, respectivamente.
Ásia e Austrália, que juntas cresceram 6,5% no ano passado, devem ter uma expansão bem mais modesta em 2011, de 3,7%.
As conhecidas crises nos EUA e na zona do euro são apontadas como causas do fraco desempenho da economia.
A desaleração do Brasil e da China também colaborou para a queda no crescimento global, segundo a EIU.
O estudo prevê crescimento ainda menor para 2012 (de 2,4%). A economia europeia deve ter o ritmo mais lento entre todas (1,3%).

(Fonte : Col. Mercado Aberto / imagem divulgação)

EM 2013 RIO JÁ TERÁ NÚMERO DE QUARTOS DE HOTEL EXIGIDOS PARA OLIMPÍADAS DE 2016


O Rio de Janeiro superará em 2013 as exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) para atender à demanda hoteleira para os Jogos Olímpicos de 2016, segundo anunciou nesta terça-feira o prefeito Eduardo Paes.
A cidade possuirá 31.722 quartos de hotel em 2013, um número que supera os 27.800 que o COI havia exigido que estivessem preparadas para 2016.
"Estamos cumprindo com o que nos comprometemos e avançando a passos gigantescos. Estamos construindo cerca de 5,5 mil quartos e a perspectiva que teremos outros 12 mil é muito grande", disse Paes durante a realização do seminário "Uma nova era para a hotelaria carioca".
A pouca capacidade hoteleira da cidade foi um dos pontos fracos do Rio na corrida para sediar os Jogos de 2016, o que levou as autoridades a levantar a possibilidade de dispor de grandes cruzeiros como opção alternativa de hospedagem.
As autoridades atribuem o aumento da oferta à chegada de cadeias internacionais e à restauração de hotéis abandonados ou que não reuniam as condições exigidas.

(Fonte : Folha Online / imagem divulgação)

COM OBRAS PARADAS, REFORMA DO HOTEL GLÓRIA DEVE DEMORAR MAIS



Com o cronograma original já atrasado, a reforma do hotel Glória, no Rio, deve se estender ainda mais.

O hotel com vista para o aterro do Flamengo, comprado pelo empresário Eike Batista em 2008, está com as obras paradas há dois meses. Parte do projeto foi refeito, e as mudanças têm de ser autorizadas pela prefeitura para as obras serem retomadas.
A previsão inicial era que o novo Glória, que será batizado como Gloria Palace, ficasse pronto ainda em 2011. Hoje, a entrega está prevista para o final de 2013, às vésperas da Copa do Mundo, que começa em junho de 2014.
Segundo o subsecretário de Patrimônio da Prefeitura do Rio de Janeiro, Washington Fajardo, o projeto atualizado já está pré-aprovado, depois de modificações pedidas pelo órgão. Os proprietários, no entanto, precisam entregar a documentação técnica para que a licença seja emitida -o que foi prometido para esta semana.
Fajardo esclareceu que o Glória não é tombado pela prefeitura. É um bem "preservado", o que significa que o interior pode ser modificado, desde que mantidas a fachada e a volumetria (relação entre a fachada e o restante da construção). O grupo EBX, de Eike, nega que a reforma esteja parada e que tenham ocorrido mudanças no projeto. Alega que a obra está em "fase de planejamento e alocação de equipamentos".
A reforma foi orçada em R$ 200 milhões, mas o valor está sendo revisto. O BNDES financiou R$ 146 milhões.
O interior do hotel foi todo demolido. Sobrou apenas o esqueleto do prédio. Não há movimento de obras no local. Vizinhos não escondem a satisfação com o fim do entra e sai de caminhões e de equipamentos e do barulho de britadeiras.

(Fonte & imagem : Folha Online)

AVIÃO PRIVADO FAZ TÁXI AÉREO CLANDESTINO



Preço mais baixo atrai passageiros que, muitas vezes, desconhecem tratar-se de táxi pirata; multa é de R$ 10,5 mil

À margem da fiscalização, aviões particulares cobram por serviço de táxi aéreo em aeroportos de São Paulo, entre os quais o Campo de Marte e até mesmo Congonhas.
Conhecida como "táxi pirata", a atividade é ilegal e sujeita a multa de até R$ 10,5 mil pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Há risco à segurança. Aviões privados não têm as mesmas obrigações de manutenção dos táxis aéreos, nem precisam treinar pilotos.
Segundo a Aeronáutica, entre 2002 e 2009, foram ao menos quatro acidentes com piratas e cinco mortes.
Uma das que atuam é a Evolution, no Campo de Marte. Sem registro na Anac, ela anuncia em seu site fretar avião e helicópteros.
Ir de São Paulo a Brasília em voo para quatro pessoas custa R$ 13,5 mil; um "oficial" sai por R$ 17 mil.
Um dos clientes que a empresa diz ter é Paulo Henrique Ganso, meia do Santos.
O site saiu do ar, após a Folha procurar Leite.
O esquema é disseminado na internet. A empresa é contatada por clientes e faz a mediação com aviões privados.
Outro intermediário, identificado como João, disse que, por R$ 1.500 a mais, o voo sairia de Congonhas.
As dicas para os passageiros são checar na página da Anac o prefixo da aeronave e se a empresa é de táxi aéreo.
A Anac tem dificuldades para flagrar o esquema. Os piratas chegam a orientar os passageiros para dizerem tratar-se de uma carona.
"A gente nem brifa [os passageiros]. Nunca vi a Anac fiscalizar", diz um funcionário. No meio, a avaliação é que oficializar um táxi pirata é caro e burocrático.

SEM NÚMEROS

Não há estimativas oficiais a respeito da prática. "O mercado clandestino é imenso. Temos mais de 3.000 pistas de pouso no país, mas é muito difícil fiscalizar", diz Fernando Alberto, superintendente do Sneta (Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo).
Sem condições de coibir a prática, o sindicato envia cartas a proprietários de aeronaves alertando sobre a irregularidade. "Mas não temos poder para fazer acusações. Apenas mostramos a lei."

EMPRESÁRIO SE NEGA A FORNECER DADOS DE AERONAVE "LEGAL"

A Anac não quis se pronunciar. Fiscais da agência informam que atuar contra o táxi pirata é difícil, pois exige flagrante do pagamento.
Vagner Leite, disse que a empresa é de "assessoria aeronáutica". Sobre a frota disponível na página da empresa ser de aeronaves particulares, ele disse tratar-se de "mera coincidência". "Coloquei por colocar."
A Folha pediu um exemplo de avião que ele freta e o prefixo, com o qual é possível checar se a aeronave está autorizada a fazer táxi aéreo. Leite não quis fornecer.
A reportagem perguntou ainda por que ele colocou na página da empresa a informação de que alugava aeronaves. Leite não respondeu.
Via assessoria, Ganso disse que usou um helicóptero da empresa num passeio no Rio, a convite de amigos. Afirmou que não pagou nem sabia que a aeronave era alugada.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

EIKE DIZ QUE VAI DISPUTAR CONCESSÕES DE AEROPORTOS




O empresário Eike Batista pretende entrar na administração de aeroportos. Ele disse ontem que vai disputar os leilões que serão feitos pelo governo para conceder terminais à iniciativa privada.
Eike, que controla o grupo EBX, holding que reúne empresas com foco em negócios voltados para os ramos de mineração, energia e logística, pretende se associar a uma empresa estrangeira na disputa das licitações.
Estão previstas as concessões dos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos (São Paulo) e de Brasília (Distrito Federal).
Eike disse que ainda está estudando em quais leilões pretende entrar.
"No mínimo, vou provocar os outros a pagar mais", afirmou, após participar de evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), no Rio. Administrar aeroportos é uma grande oportunidade, avaliou o homem mais rico do Brasil. Para ele, o negócio é mal explorado no país, onde os aeroportos são pequenos e não atendem à demanda de passageiros.
"O Brasil tem tráfego [aéreo] grande, é interessante. Temos de transformar aeroportos, como o de Londres, que tem shopping center gigante. Aproveitar o negócio em si", observou.
Eike confirmou que vem mantendo entendimentos com a Vale para conectar seu principal empreendimento, o complexo do porto do Açu, no norte fluminense, com as ferrovias administradas pela mineradora.
Seria necessário construir uma ligação entre São João da Barra, onde o complexo está sendo erguido, e Campos, onde chega a linha férrea. Segundo o empresário, novidades serão anunciadas nos próximos dias.
"Se é bom para o Brasil e ainda dá para ganhar dinheiro, que bom", comentou.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

VIRACOPOS AMPLIA SEU CHECK-IN EM ÁREA IMPROVISADA



O aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), recebeu mais 22 posições de check-in. Com a ampliação, feita por meio de um módulo operacional provisório, ao todo haverá 50 pontos para despacho de malas.
O investimento totalizou R$ 5 milhões. De acordo com a Infraero, as novas posições visam atender 2,5 milhões de pessoas -diferença entre o volume atual de passageiros e a capacidade anual do aeroporto.
Viracopos tem uma capacidade oficial para 3,5 milhões de passageiros por ano, mas encerrou 2010 com 5,42 milhões de usuários. Para 2011, a estimativa é de um movimento de 7 milhões de passageiros. Até julho, foram registrados 4,25 milhões de embarques e desembarques.
Viracopos é um dos aeroportos brasileiros que mais crescem, tanto para passageiros como para transporte de cargas. Sua posição no ranking da Infraero passou da 12ª em 2010 para a 9ª neste ano.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

TAM VENDERÁ PASSAGENS PARA MAIS 30 CIDADES DOS EUA



A TAM Linhas Aéreas e a americana JetBlue anunciaram nesta terça-feira uma parceria para oferecer conexões em 30 cidades americanas aos passageiros da empresa brasileira que embarcam no Brasil para os aeroportos internacionais John F. Kennedy (Nova York) e de Orlando.
Pelo acordo, conhecido no jargão do setor como interline, os passageiros podem incluir num mesmo bilhete eletrônico o trecho inteiro da viagem, facilitando, assim, a compra, o check-in e o despacho da bagagem do destino inicial ao final.
A TAM opera vários voos diários dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro (Galeão) e São Paulo (Cumbica) para Nova York e dois voos diários entre São Paulo e Orlando.
Com o acordo, os passageiros da TAM passam a contar com conexões da JetBlue para cidades como Boston, Chicago, Las Vegas, Los Angeles, São Francisco e Washington.
O acordo interline permite que a TAM venda uma conexão da JetBlue, no Brasil, mas com o código da parceira americana, facilitando a viagem do passageiro. O inverso é recíproco, com a JetBlue vendendo, dos Estados Unidos, conexões da TAM a partir de São Paulo e Rio, mas com o código da TAM.
O interline difere do acordo de compartilhamento de assentos (code-share), que permite que uma companhia venda assentos em trechos operados por outra empresa aérea com o seu próprio código.

(Fonte : Valor online / imagem divulgação)

SEM AVIÕES DA VASP, AEROPORTO DE CONGONHAS TERÁ PÁTIO 20% MAIOR



A primeira aeronave da Vasp começou a ser desmanchada nesta terça-feira no aeroporto de Congonhas. Há 27 aviões da antiga companhia aérea abandonados em aeroportos brasileiros desde 2005, nove deles em Congonhas. Os equipamentos não servem mais para voos e serão vendidos como sucata.
Cada um deles vale entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.“Essa aeronave é só a primeira que irá para o seu verdadeiro lugar, que é o ferro-velho”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale
As aeronaves da Vasp ocupam 170 mil metros quadrados no cobiçado aeroporto de Congonhas. Ao lado do sobe e desce de aviões, há nove sucatões da Vasp enfileirados. Não são mais aviões, só sobrou a carcaça mesmo. Apenas um deles tem turbina. Alguns estão sem “nariz”. As saídas de emergência foram arrancadas. Todos estão empoeirados e enferrujados.
Esse espaço será liberado para aumentar o pátio para as companhias operantes, um dos principais gargalos da infraestrutura local. Sem os “sucatões” da Vasp, será possível ampliar em cerca de 20% a área de estacionamento de aeronaves, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.
Sem espaço no pátio, muitas aeronaves precisam sobrevoar a região de São Paulo antes de pousar. “É como um estacionamento no shopping. Se não tem vaga, você tem que ficar dando voltas até alguém liberar um lugar”, compara Vale.
Além do desperdício de espaço, o uso do pátio por aviões inoperantes é uma perda de receita para a Infraero. O custo de hangaragem para cada aeronave é de cerca de R$ 100 mil por mês, em Congonhas. Assim, ao abrigar os nove aviões-sucatas da Vasp no local, a Infraero deixou de ganhar mais de R$ 7 milhões apenas neste ano, e R$ 71 milhões se aplicarmos o preço atual para o período total em que eles estão parados. A companhia deixou de voar em janeiro de 2005 e foi à falência três anos depois. O rombo é ainda maior se consideramos os aviões que estão nos demais aeroportos.
Ao todo, há 118 aeronaves desativadas nos aeroportos brasileiros, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, é remover todas em dois anos. “Não teremos sucatas nos aeroportos durante a Copa”, diz. Depois de Congonhas, a Infraero pretende agilizar a remoção das aeronaves abandonadas nos aeroportos de Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro.
Metade dos aviões abandonados é de empresas aéreas falidas, como a Vasp, a Transbrasil, a Fly (velha Varig) e a cargueira Skymaster. Decisões judiciais impediram que eles fossem leiloados e o equipamento se deteriorou. O programa Espaço Livre, uma força-tarefa do CNJ, da Infraero e da Anac, viabilizou o início da remoção nesta terça-feira.

(Fonte : iG Notícias / imagem divulgação)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

GASTO DE TURISTA NO EXTERIOR SUPERA US$ 2 BI PELA PRIMEIRA VEZ



Os gastos dos turistas brasileiros no exterior superaram pela primeira vez a marca de US$ 2 bilhões desde 1947, ano em que o Banco Central iniciou a série histórica.
Segundo dados do BC, essas despesas somaram US$ 2,2 bilhões em julho.
No ano, já foram gastos US$ 12,4 bilhões, valor recorde para o período. Em todo o ano passado, os brasileiros gastaram US$ 16,4 bilhões fora do país.
Os turistas estrangeiros, por outro lado, trouxeram US$ 3,9 bilhões para o país. A diferença entre os dois números representa um deficit de US$ 8,5 bilhões, valor que corresponde a quase 30% do resultado negativo de todas as transações do Brasil com o exterior.
Preocupado com os gastos do brasileiro no exterior, e a valorização do real que limita a competitividade do Brasil, o governo vem tomando medidas para coibir o consumo de turistas fora do país.
No início do ano, a Fazenda aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país de 2,38% para 6,38% e também elevou o mesmo tributo sobre captações de recursos no exterior de 2% para 6%.
Contrariando as medidas, os gastos do estrangeiros vêm crescendo apoiado no bom momento econômico brasileiro.

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO

Os investimentos estrangeiros diretos em empresas brasileiras registraram o maior resultado para meses de julho da série iniciada em 1947 pelo Banco Central. Foram US$ 5,97 bilhões, de acordo com a instituição.
O valor foi mais que suficiente para financiar o resultado negativo do Brasil nas suas transações com o exterior, que ficou em US$ 3,49 bilhões no mês passado.
No ano, o deficit soma US$ 28,9 bilhões, menos da metade da previsão do BC para 2011. Já os investimentos diretos de US$ 38,5 bilhões já representam 70% do esperado para o ano.
Entre os motivos do deficit está o aumento de 26%, no acumulado do ano, no resultado negativo da conta de serviços, na qual são computados os gastos com viagens internacionais, transportes e aluguel de equipamentos.
As transferências de renda se mantêm praticamente estáveis no ano, apesar do aumento nas remessas de lucros e dividendos.
Os investimentos em ações em julho correspondem a praticamente metade do verificado no mesmo período de 2010, US$ 1,8 bilhão. As aplicações de estrangeiros em renda fixa registraram saída de US$ 335 milhões.

(Fonte : Folha Online/ imagem divulgação)

PACOTE DE CRÉDITO AINDA NÃO DECOLOU



Anunciado com grande alarde pelo governo no final do ano passado, o pacote para incentivar as emissões de títulos privados de longo prazo com o objetivo de financiar projetos de investimento e de infraestrutura ainda não saiu do papel. As medidas - baseadas em um conjunto de desonerações fiscais e estímulo às negociações no mercado secundário - esbarram em gargalos tanto na falta de regulamentação como em decisões recentes do próprio governo para conter a valorização do real.
Existe um consenso de que os recursos estatais não serão suficientes para dar conta da necessidade de investimentos do país, estimada em R$ 1,3 trilhão entre 2010 e 2013. O mercado de capitais - que seria a alternativa óbvia para suprir a lacuna que não poderá ser preenchida pelo setor público - há anos convive com um paradoxo: não conta com emissões de longo prazo em razão da falta de liquidez dos papéis, e a liquidez é restrita porque não existem títulos de longo prazo em circulação
De um modo geral, os especialistas avaliam que o governo atendeu às principais carências do setor com as medidas de desoneração. Entre as novidades do pacote - editado na forma de medida provisória e convertido em lei em junho passado - está a isenção de imposto de renda para os estrangeiros que aplicarem em títulos privados. A expectativa é que o benefício fiscal produza o mesmo resultado de quando foi adotado com os papéis do governo, que tiveram forte aumento na procura por investidores de fora do país.
Desde janeiro, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou essa parte da regra, todas as operações com prazo médio ponderado superior a quatro anos e cujos recursos sejam destinados a projetos de investimento já estão isentas de IR para os estrangeiros. Mesmo assim, nenhuma emissão foi realizada até o momento.
Embora esteja isento do IR, todo investimento externo em renda fixa no país está sujeito à cobrança de 6% de IOF na entrada dos recursos, medida adotada em outubro passado para conter a apreciação do real. "A cobrança acaba anulando o ganho com o IR", diz o advogado Fernando Tonanni, sócio do escritório Machado Meyer, que participou na semana passada de seminário sobre o tema realizado na Câmara Britânica (Britcham). Ele lembra que outras formas de captação, como empréstimos e bônus emitidos no exterior com prazo superior a dois anos, possuem alíquota zero de IOF.
A própria validade da resolução pode ser questionada do ponto de vista jurídico, segundo o advogado. "A regulação do CMN [Conselho Monetário Nacional] foi feita em cima da medida provisória, que sofreu mudanças em relação à lei aprovada pelo Congresso", pondera Tonanni.
Além do incentivo ao estrangeiro, o pacote baixado pelo governo em dezembro prevê a isenção do IR para pessoas físicas e a redução da alíquota para empresas, de 25% para 15%, no investimento em debêntures destinadas a projetos de infraestrutura. Na conversão da MP em lei, o Congresso estendeu o benefício a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A definição dos tipos de empreendimentos que poderão se beneficiar da tributação menor, no entanto, ainda depende de regulamentação, o que impede a realização de qualquer emissão no mercado.
Outra crítica recorrente quando se fala em financiamento de longo prazo é a grande presença dos bancos públicos, que acaba inibindo a atuação dos agentes privados. "O BNDES poderia tirar o pé do acelerador em setores já consolidados", afirma Renato Mazzola, gestor de infraestrutura na área de private equity do BTG Pactual.
O executivo, que durante cinco anos atuou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), considera que o mercado tem condições hoje de suprir a carência de recursos em áreas como rodovias e energia, o que abriria espaço para o governo ampliar os esforços em projetos de água e saneamento, setor em que os bancos comerciais possuem maiores restrições e onde o ganho econômico-social do investimento público seria ainda maior.
Incentivos fiscais à parte, os especialistas avaliam que o próprio governo acaba sendo um concorrente do setor privado por conta das altas taxas de juros da economia brasileira, que acabam inibindo tanto a iniciativa de empresas que precisam captar recursos no mercado como de investidores, que preferem a segurança e a boa remuneração proporcionadas pelos títulos públicos.

EMPRESÁRIO BRASILEIRO AINDA ESTÁ OTIMISTA QUANTO AO ACESSO A CRÉDITO

Os empresários brasileiros sentem que terão menos acesso a financiamento neste ano do que em 2010, mas, mesmo assim, estão entre os mais otimistas no mundo, segundo levantamento feito pelo International Business Report (IBR) da Grant Thornton.
Conforme a pesquisa, 50% dos executivos brasileiros acreditam que o financiamento será mais acessível, resultado bem acima da média global, de 34%, porém menor que o registrado em 2010, quando o otimismo atingia 68% dos empresários. Por outro lado, o percentual dos que acreditam que o acesso a financiamento será pior neste ano mais que dobrou, atingindo 20%.
Dos 39 países pesquisados, o otimismo foi maior entre os empresários da Geórgia (74%), Índia (74%), México (68%), Chile (63%) e Tailândia (60%). Na contramão, os executivos gregos (62%), holandeses (34%), Suíços (32%) e chineses (34%) acreditam que o acesso a crédito será menor.
O México registrou o maior aumento no número de empresários que acham que o acesso a financiamento será melhor em 2011 (41%), seguido da Tailândia (37%) e Nova Zelândia (21%). A Grécia foi onde houve maior aumento no pessimismo, de 22%, refletindo a crise pela qual passa o país, seguido por Vietnã (15%) e África do Sul (13%).
Na América Latina, a quantidade de empresários que acreditam em maior acesso a crédito aumentou 23 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (55%) e na América do Norte houve crescimento de 31 pontos percentuais. Enquanto nos países mais endividados da Europa (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) houve redução de 19%.
“Além dos acontecimentos recentes na economia global, os países emergentes da America Latina têm apresentado bons resultados corporativos. O acesso a financiamento é peça-chave no desenvolvimento das empresas privadas e faz parte dos seus planos de crescimento e metas”, lembra Jobelino Locateli, CEO da Grant Thornton Brasil.
“O percentual no Brasil fica acima das principais economias do mundo neste tópico, mas é imprescindível olhar o comportamento dos juros para garantir que esse sentimento siga até o final do ano,” observa Locateli

(Fonte : Jornal Valor Econômico / imagem divulgação)

TURISTAS JÁ COMPRARAM 60% DOS PACOTES PARA ANO-NOVO



As operadoras de turismo do país já venderam, em média, 60% dos pacotes para o Réveillon, segundo a Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo). Nesta mesma época, em anos anteriores, as vendas estavam entre 30% e 40%.
"O brasileiro passou a se programar com antecedência", afirma o presidente da associação, Marco Ferraz. As operadoras também começaram a comercializar os pacotes mais cedo. Em outros anos, eles eram lançados em agosto. Hoje, isso ocorre a partir de maio.
O aumento no número das prestações de pagamento foi outro fator que impulsionou as vendas antecipadas. Na empresa de Ferraz, a Monark Operadora, não há mais passagens para Punta del Este, no Uruguai. Para Orlando, nos Estados Unidos, restam 20%. Dos pacotes para o Ano-Novo da Nascimento Turismo, 65% foram vendidos. O destino mais procurado é, novamente, Orlando. A empresa aumentou em 35% o número de viagens para o destino. Cerca de 90% dos pacotes, porém, já foram comercializados.
Os países caribenhos também estão entre os favoritos para o fim de ano. A Nascimento vendeu 60% dos seus pacotes para o Caribe. Na Visual Turismo, cerca de 60% das viagens para a região também já foram comercializadas. Do total dos pacotes da operadora, porém, ainda há 65% disponível. Na Agaxtur, restam 40% das viagens.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

BID LANÇA PROGRAMA DE TURISMO COM GOVERNO DO RIO DE JANEIRO



Foi lançado o Programa de Desenvolvimento Turístico do Rio de Janeiro, uma parceira entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do estado fluminense.
O programa prevê o desenvolvimento de modelos de turismo inclusivo, incentivando a geração de empregos no setor e o microempreendedorismo da população local. As ações focarão em duas áreas turísticas do Rio: o litoral e a região serrana.
No litoral fluminense, o objetivo será reforçar a oferta de atrações culturais da região metropolitana, valorizar a natureza local e potencializar o turismo náutico. Já na região serrana, o programa pretende ampliar o turismo no interior do estado e promover o ecoturismo, o turismo rural e de aventura.
Para isso, o BID investirá US$ 112 milhões no programa e o governo do estado contribuirá com US$ 75 milhões.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou que "esse incentivo será fundamental para impulsionar o setor". Já o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, comentou sobre a importância das ações de turismo no Rio: "Estamos reforçando hoje o desenvolvimento do turismo sustentável de um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil e da América Latina, o que ajudará a enfrentar parte dos desafios da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016".
O Rio de Janeiro é uma das principais portas de entrada de turistas internacionais no Brasil, atraindo cerca de 30% dos visitantes do país. A expectativa para os próximos anos é de aumento do turismo devido aos eventos esportivos.
A Secretaria de Estado de Turismo espera que sejam atraídos cerca de 79 mil turistas durante a Copa de 2014, gerando mais de US$ 7 bilhões. Durante as Olimpíadas de 2016, a expectativa é de que o Rio de Janeiro receba 196 mil visitantes, que deixarão na cidade US$ 17 bilhões.

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

RIO PODE DESCARTAR HOSPEDAGEM EM NAVIOS NA OLIMPÍADA, DIZ PAES



O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou na manhã desta terça-feira que se os investimentos em hotéis continuarem avançando na cidade, "pode ser que a cidade possa abrir mãos dos navios".
O uso de navios de cruzeiros é uma possibilidade considerada pela prefeitura para dar conta de acomodar os turistas durante os Jogos Olímpicos de 2016.
A declaração do prefeito foi feita durante um seminário sobre as perspectivas da rede hoteleira do Rio, realizado no Palácio da Cidade, em Botafogo (zona sul).
No seminário, os expositores do setor hoteleiro se mostraram otimistas e apontaram que, até 2013, há chances de o Rio ter 33,4 mil quartos de hotel. O número superaria a meta estabelecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), de 27 mil quartos até 2016.

(Fonte: Folha online)

PROAGÊNCIA ENTREGA ESTUDO INÉDITO SOBRE A VISÃO GERAL DA COMPETITIVIDADE DO SETOR DE AGENCIAMENTO DE VIAGENS



Através da pesquisa Matriz de Competitividade realizada com gestores das agências de viagens, o Proagência II, uma parceria da ABAV com o SEBRAE, com o apoio técnico da Fundação Getulio Vargas, apresenta a Análise Geral da Competitividade do Setor de Agenciamento de Viagens Brasileiro, um estudo inédito sobre a visão geral da competitividade do mercado.
“Seu objetivo primordial foi gerar um diagnóstico completo da competitividade das agências de todo o Brasil e que será fundamental às Abavs e SEBRAEs na geração de ações de capacitação e aprimoramento profissional mais direcionadas às necessidades específicas de cada mercado”, explicou o diretor do Iccabav/Proagência, Antonio Azevedo.
A pesquisa foi aplicada por meio de um questionário online disponível nos portais da ABAV (http://www.abav.com.br/ ) e SEBRAE (http://www.sebrae.com.br/ ) no período de 01 de maio a 03 de junho e obteve um total de 967 empresas respondentes. Os dados a seguir resumem as principais informações das características da amostra, relativos ao tipo de empresas que participaram da pesquisa, ao tempo em que as agências de viagens já estão em operação e à quantidade de funcionários que empregam.
Os resultados da pesquisa apontaram para um cenário de amadurecimento da competitividade das agências de viagens nacionais, o que demonstra que essas empresas estão aproveitando as oportunidades que se apresentam para a atividade no país.
As empresas do setor também já perceberam que necessitam se desenvolver e aumentar sua competitividade para poderem contribuir de maneira definitiva para solidificar o desenvolvimento do turismo no Brasil, com foco no médio e no longo prazo.
“Este é um trabalho inovador, do SEBRAE e da Abav para os agentes de viagens. Sendo a missão do SEBRAE contribuir para o aumento da competitividade dos micro e pequenos negócios, o resultado deste trabalho vai colaborar para que os empreendedores possam estar cada vez mais preparados para a comercialização dos produtos e serviços, especialmente para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá em nosso País”, comenta a gestora do PROAGÊNCIA no SEBRAE Nacional, Valéria Barros.
A pesquisa também apontou para a importância de se trabalhar o desenvolvimento interno da empresa, por meio da qualificação de seus funcionários, da valorização do processo de aprendizagem organizacional, ou seja, da transferência de conhecimento entre as pessoas que trabalham na agência de viagem.
O desenvolvimento de plano de marketing integrado ainda é uma prática pouco utilizada entre as empresas do setor, que realizam atividades de Promoção e Vendas mas ainda de forma esporádica. A presença da empresa em feiras e eventos de turismo, por exemplo, é geralmente feita pela participação dos funcionários como visitantes, somente um número reduzido de empresas já participam como expositoras.
Os resultados encontrados para a dimensão de Produtos e Serviços demonstrou que as agências de viagens, em sua maioria, já oferecem aos seus clientes assistência telefônica 24h, seja por meio de siga-me, celular do agente ou por call center. Esse é um dado positivo que aponta para a preocupação dos empresários em proporcionar segurança no serviço e produto turístico oferecido.
Em relação à dimensão de Administração Financeira, percebe-se que as empresas buscam aprimorar suas práticas de gestão financeira, porém, são poucas que já realizam orçamento empresarial com base anual.
O uso da Tecnologia da Informação já é bem difundido entre as agências de viagens, contudo, essa dimensão ainda não é vista como catalisadora de futuros negócios e identificação de oportunidades. Por exemplo, as empresas, na grande maioria, já possuem uma página institucional na internet, mas poucas são as que oferecem a possibilidade e e-commerce.
Para conferir a análise completa, o documento estará disponível nos Portais da ABAV e do SEBRAE.

(Fonte : Ascom ABAV)

GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA DEVE CRESCER SETE VEZES ATÉ 2014 NO BRASIL



A geração de energia elétrica por usinas eólicas deve aumentar sete vezes no país até 2014, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.
De acordo com ele, nos próximos três anos, a capacidade de geração de energia eólica passará dos atuais 1 gigawatt (GW) para 7 GW.
Tolmasquim participou, em São Paulo, de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas brasileiras. Ele destacou a importância dos investimentos em usinas elétricas movidas a vento, principalmente no Nordeste.
Segundo o presidente da EPE, a crise econômica na Europa acabou incentivando que empresas estrangeiras se instalassem no país para aproveitar o seu crescimento.
“A crise na Europa paralisou o projetos por lá”, assinalou Tolmasquim. “Na China, só entram empresas que produzem equipamentos na China. As empresas estrangeiras se focaram no Brasil.”
Segundo Tolmasquim, quatro companhias fabricam usinas eólicas no Brasil atualmente. Ele disse também que outras quatro empresas já anunciaram que vão se instalar no país

(Fonte : Agência Brasil de Notícias / imagem divulgação)

ARGENTINO PAGA CARO POR AEROPORTO NO RN



Em uma disputa acirrada, sociedade com brasileiro vence leilão de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal

Com um lance de R$ 170 milhões, o consórcio Inframérica venceu o leilão de privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na grande Natal (RN). O valor equivale a mais de três vezes o lance mínimo previsto no edital - ágio de 228%.
Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de uma carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014.
O aeroporto já tem uma pista, obra de R$ 250 milhões bancada pela União.
O consórcio é formado pela brasileira Engevix e pela argentina Corporación América, com 50%-50%, e ficará responsável pela construção, pela manutenção e pela operação do aeroporto por 28 anos.
O grupo argentino encabeça o consórcio vencedor do controverso processo de privatização do país vizinho.
Quatro grupos apresentaram propostas ontem na sede da BM&FBovespa.
O preço mínimo era R$ 51,7 milhões. O Inframérica apresentou o maior lance inicial: R$ 132 milhões. Houve uma disputa acirrada com a Aeroportos Brasil (grupo MPE), com 87 lances no total.
O processo, a primeira concessão federal no setor, está sendo considerado como um teste para a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, prevista para dezembro.
A exemplo do que deve ocorrer com os demais aeroportos, a privatização será bancada pelo BNDES.

"QUERIDO BNDES"

"Esperamos rapidamente ir bater na porta do nosso querido BNDES", disse o sócio da Engevix, José Antunes Sobrinho, dirigindo-se ao ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, durante entrevista após o leilão. O empresário disse esperar que o banco estatal financie "até 70% do investimento". Para ele, com esse apoio, o retorno do investimento ficará "acima de 6%".
Concorrente da Inframérica, o grupo ATP, que fez uma oferta inicial de R$ 62 milhões, considerou o resultado "uma loucura". "Não há condição de esse investimento se pagar", disse Lincoln Delboni, diretor de novos negócios da ATP.
"Que raio de privatização é essa que é bancada pelo BNDES?", diz o professor de transporte aéreo da UFRJ Respício do Espírito Santo. Eduardo Padilha, professor do Insper e consultor de aeroportos, calcula que a taxa de retorno para a Inframérica poderá chegar a 8% se a demanda se comportar dentro de um cenário otimista.
"Não é um retorno impossível, mas 8% é apertado", diz Padilha. "O risco é quererem renegociar o contrato."
Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), comemorou. Mas reconheceu os riscos do ágio elevado.
"Ao longo dos anos, estamos diminuindo as brechas que permitem a negociação de aditivos aos contratos nas privatizações no país", disse.
Antunes, do Inframérica, não se comprometeu a entregar o aeroporto antes da Copa, mas disse que fará todos os esforços para isso. "É de nosso total interesse."

GRUPO PAGOU ÁGIO ALTO NO PAÍS VIZINHO

O empresário argentino de origem armênia Eduardo Eurnekián, dono da Corporación América, fez fortuna na década de 1990 na esteira das privatizações feitas no governo de Carlos Menem, a quem era muito ligado.
Entrou em telecomunicações, energia, infraestrutura e aeroportos. Em 1997, venceu, com outros sócios, o leilão de privatização dos 36 principais aeroportos do país.
A exemplo do leilão de ontem, pagou caro. O preço mínimo da outorga era de US$ 40 milhões por ano e o seu grupo, Aeropuertos Argentina 2000, venceu por US$ 171 milhões.
Os elevados compromissos de outorga, somados aos problemas enfrentados pelo país, tornaram o negócio impagável.
Dívidas de US$ 600 milhões e atrasos no cronograma de investimentos levaram o grupo a renegociar o contrato.
Em um processo bastante controverso de negociação, que mobilizou a mídia e a opinião pública, Eurnekián conseguiu, em 2007, trocar a dívida por uma participação acionária de 20% do Estado.
No processo de "reestatização", a obrigação de pagamento anual da outorga foi abandonada. O grupo passou a pagar para o governo um porcentual das receitas comerciais e aeroportuárias.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

JUIZ LIMITA MULTA POR REMARCAR VOO



A Justiça Federal no Pará determinou que cinco companhias aéreas (TAM, Gol, Cruiser, TAF e Total) não podem cobrar mais de 10% do valor da passagem quando o consumidor pedir para remarcar ou cancelar o bilhete.
Caso o pedido ocorra 15 dias antes da viagem, a taxa máxima será de 5%.
A decisão, válida para todo o país, foi assinada em maio pelo juiz federal Daniel Guerra Alves, mas só na sexta a publicação no "Diário Oficial" da União foi autorizada. Passará a valer após a publicação. Ainda cabe recurso.
A sentença é retroativa: as empresas terão de devolver valores cobrados além desses limites para todos os consumidores que fizeram alterações ou cancelamentos a partir de setembro de 2002.
A Justiça não soube informar isso ocorrerá na prática.
Quem desrespeitar a decisão fica sujeito a multa de R$ 500 por passageiro. A fiscalização ficará a cargo da Anac.
O Ministério Público Federal, autor da ação em 2007, calculou que as taxas para modificar a data chegavam a 80% do valor dos bilhetes.
A TAM e a Gol disseram que só vão se manifestar no processo. A Cruiser afirmou que desconhece a ação e que suas operações estão suspensas temporariamente.
A reportagem não conseguiu contatar a TAF e a Total.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

TURISMO DEBATERÁ FORMAÇÃO DE PILOTOS CIVIS E POLÍTICA DE AVIAÇÃO



A Comissão de Turismo e Desporto realizará nesta quarta-feira (24) audiência pública sobre a política de formação de pilotos civis, o mercado de trabalho atual e a Política Nacional de Aviação. O debate foi proposto pelo deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).
O setor aéreo brasileiro vive um importante e delicado momento. A progressiva demanda que acompanha o crescimento econômico pede ações e investimentos urgentes. O número de voos, aeronaves e passageiros que passam pelos aeroportos brasileiros aumenta a cada dia. A aviação civil precisa de incentivos do Poder Público. Pilotos nacionais temem a possibilidade de abertura do mercado de trabalho para pilotos de outras nacionalidades”, afirma o deputado.
É extremamente oportuno debater a política de formação de pilotos civis como forma de alertar a sociedade sobre a relevância do setor, pois é imperativo garantir mais vagas a quem aspira seguir a carreira de piloto civil”, acrescenta.

Foram convidados para o debate:

- o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt;

- o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco;

- o coordenador da Faculdade de Ciências Aeronáuticas do Instituto Toledo de Ensino de São Paulo, Edson Mitsuyia;

- o professor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá (RJ) Marcus Reis;

- o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (APPA), George Sucupira;

- o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Dagmar Fochesato;

- o coordenador do Movimento Ética na Aviação, Marcelo Rates Quaranta.

A reunião será realizada às 15 horas, no Plenário 5.

(Fonte : Ag. Câmara de Notícias)

WET'N WILD INICIA TEMPORADA 2011/2012 COM PROMOÇÃO



A partir desta sexta-feira (26), o parque aquático reabre para seus fãs, que poderão adquirir dois ingressos pelo preço de um

O Wet'n Wild não mede esforços quando o assunto é diversão. Nesta sexta-feira (26), o parque aquático, localizado em Itupeva (SP), reabre para a Temporada 2011/2012 com uma promoção para os fãs de suas atrações aquáticas e toboáguas e que curtem momentos de muita alegria e emoção. A promoção é válida somente para os dias 26, 27 e 28 de agosto e para ingressos adquiridos nas bilheterias, televendas (11 - 4412-5454), Wetshop (http://www.wetnwild.com.br/ ) e nos pontos de venda.
Durante os meses de agosto e setembro o parque funcionará de sexta-feira a domingo, das 10h às 17h. A 30 minutos de São Paulo e a 15 de Campinas, o Wet'n Wild oferece as melhores opções de lazer e diversão. São 22 atrações, como toboáguas, piscinas de ondas espalhadas em 116 mil metros quadrados. O parque ainda conta com as Cabanas Village, área privativa com cinco cabanas para locação que dispõe de serviços exclusivos, e também do Sun Deck e o Fun Lake, espaços para descansar e com atividades no lago, como pedalinhos e caiaques de última geração.
Entre as novidades que serão anunciadas em breve está a inauguração de uma área coberta, que irá abranger as atrações Mega Water Play, Piscinas de Hidromassagem e a Suntan Lagoon. Esse espaço futuramente será aquecido, permitindo o funcionamento em dias frios e chuvosos. "Em breve contaremos com uma área coberta e aquecida, que irá nos permitir o ano inteiro, até mesmo em dicas chuvosos e com baixa temperatura. Era um sonho antigo que estamos próximos de tornar realidade e que aprimorará ainda mais as opções de lazer que oferecemos", diz Alain Baldacci, presidente do parque.

Mais informações no site: http://www.wetnwild.com.br/  ou pelo telefone (11) 4496-8000.

(Fonte : Ascom Wet’n Wild)

WET'N WILD INAUGURA WHITE PAVILION



Complexo de eventos é considerado o mais moderno e completo do Interior de São Paulo. Foram investidos R$ 9,5 milhões na construção

O parque aquático Wet'n Wild, localizado em Itupeva (SP), deu na última quinta-feira (18), mais um passo importante em sua trajetória. Há 13 anos oferecendo as melhores opções de lazer e entretenimento para pessoas de todas as idades e perfis, o parque aquático Wet'n Wild passa a operar também no setor de eventos. Foi inaugurado, com a presença de aproximadamente 250 convidados, o White Pavilion, um novo e amplo complexo para a realização de convenções, formaturas, shows, eventos, casamentos, entre outros. Todo branco, como o próprio nome diz, o espaço tem área total de 2,2 mil metros quadrados (m²) e área útil de 1,4 mil m². Com infraestrutura de alto padrão e flexibilidade para cada necessidade o pavilhão tem capacidade para comportar os mais diversos eventos, desde shows com público de até 3,6 mil pessoas a almoços e jantares para 1,5 mil pessoas, podendo ainda ser adaptado em auditórios, entre outras funcionalidades. Foram investidos na construção do espaço R$ 9,5 milhões, sendo 70% desse valor financiado pela Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), fundo especial diretamente veiculado ao turismo, que objetiva a concessão de crédito para a implantação, melhoria, conservação e manutenção de empreendimentos turísticos.
Com um crescimento de 110% no faturamento nos últimos cinco anos, o Wet'n Wild espera aumentar, no mínimo, em 15% esse valor com o novo espaço. "Uma área coberta para eventos era uma demanda antiga de nossos clientes corporativos que agora se torna real, mas muito mais aprimorada que a ideia original. Estamos bem localizados, perto das cidades de São Paulo e Campinas, e temos certeza de que o complexo, com sua infraestrutura, atrairá empresas e eventos de todo o Brasil", diz Alain Baldacci, presidente do empreendimento.
Situado no mesmo terreno onde funcionam as atrações do Wet'n Wild, mas com acesso totalmente independente, o espaço já está disponível para comercialização. Com localização privilegiada, próximo das melhores rodovias do Brasil, a 15 minutos da cidade de Campinas e a 30 minutos de São Paulo, o pavilhão conta com todos os recursos disponíveis para garantir conforto e comodidade.
O complexo também conta com uma quadra poliesportiva coberta, desenvolvida em parceria com a Supergásbras.
O evento de inauguração contou com a presença de diversas autoridades.

(Fonte : Ascom Wet’n Wild)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

COPA DEVE GERAR 930 OPORTUNIDADES PARA PEQUENAS EMPRESAS




A Copa do Mundo FIFA 2014 deve gerar 930 oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas nas 12 cidades-sede. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento engloba nove setores da economia: construção civil, turismo, produção associada ao turismo (artesanato, cultura, entre outras atividades), tecnologia da informação, agronegócio, madeira e móveis, têxtil e confecção, serviços e comércio varejista.
“É preciso preparar as empresas, micro empresas e também os empreendedores individuais, para que eles possam realizar negócios e, principalmente, desenvolver seus empreendimentos, seus processos de gestão e ser mais inovadores”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.
O mapeamento é uma das ações previstas no Programa Sebrae 2014, que receberá, até 2013, investimentos de R$ 80 milhões. Os recursos estão sendo aplicados em programas de consultoria, inovação e acesso a mercados, como o Sebrae Mais, Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALI) e Centrais de Negócios. “O legado da Copa é um dos grandes objetivos desse programa. Queremos fazer com que os pequenos negócios sejam mais competitivos e ampliem sua participação na economia”, ressalta Barretto.
A primeira parte do mapeamento, que identificou as oportunidades na construção civil, turismo, produção associada ao turismo (artesanato, cultura, entre outras atividades) e tecnologia da informação, foi divulgada em março, no Rio de Janeiro.
Em junho, o Sebrae iniciou uma série de eventos com empresários nas 12 cidades-sede para divulgar os números locais do estudo. Os encontros já foram realizados no Rio de Janeiro, Brasília, Cuiabá, Natal, Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza. Nas próximas semanas, será a vez de Salvador, Porto Alegre, Manaus e São Paulo. Além de apresentar os resultados, as reuniões marcam também o primeiro momento de aproximação entre empresas demandantes e ofertantes.
As 930 oportunidades de negócios foram identificadas por recomendações de especialistas e validadas por grupos de empresários e representantes locais em cada uma das cidades-sede. Esses segmentos incluem as compras governamentais (com as garantias previstas na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) e os negócios diretamente com o mercado – que representam a maior parte das oportunidades.

(Fonte : ASN / imagem divulgação)

PARA FORTALECER EURO, LÍDERES QUEREM TAXAS UNIFICADAS NA EUROPA



No dia em que saíram dados que comprovam que a economia europeia está praticamente estagnada, os líderes dos dois principais países que adotam o euro, Alemanha e França, pediram a criação de um "verdadeiro governo econômico" para a região.
A intenção do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da chanceler alemã, Angela Merkel, é fortalecer o euro, harmonizando as políticas fiscais nos 17 países do bloco.
O objetivo seria reconquistar a confiança dos mercados, que têm colocado em dúvida a capacidade de alguns países de pagar suas dívidas.
Os dois líderes propuseram também a unificação de suas taxas de imposto sobre empresas, sem dar detalhes. Por fim, pediram a criação de taxa conjunta sobre transações no mercado financeiro.
A ideia já havia sido criticada pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, que afirmou que muitos investidores poderiam fugir do continente se não houver uma taxa global.
A reunião entre Merkel e Sarkozy aconteceu poucas horas após a divulgação de que a Alemanha, maior economia e grande motor da região, cresceu apenas 0,1% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Até agora, o país estava imune à crise no continente.
Sarkozy disse que a nova governança deve ser formada pelos chefes de Estado e de governo do bloco, que se reunirão ao menos a cada seis meses. A ideia é deixar o grupo sob a liderança do presidente do Conselho Europeu, ocupada atualmente pelo belga Herman Van Rompuy.
Os dois querem ainda que os 17 países introduzam em suas Constituições, até o ano que vem, limites de endividamento e deficits. A entrevista de Merkel e Sarkozy aconteceu após o fechamento do mercado europeu, mas muitos analistas afirmam que as medidas ainda são tímidas.
Dizem que as reuniões de chefes de Estado e governo já existem, desde a criação do euro, e que mais importante que encontros são ações.
Muitos preferiam que fosse anunciada a criação dos chamados eurobônus. Com eles, os países buscariam dinheiro no mercado com títulos garantidos pelo conjunto dos países, não por um governo em particular, como acontece agora.
Merkel disse que não é hora de eurobônus, que a integração da zona do euro se dará passo a passo e que eles não podem ser considerados como uma cura milagrosa para a crise da dívida.

CRESCIMENTO

O resultado do PIB da Alemanha no segundo trimestre deste ano foi o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 2009, quando a crise econômica global estava no auge e o mundo lutava contra a recessão.
Nos últimos trimestres, a Alemanha mostrava que crescia bem, mesmo num continente em crise. De janeiro a março, o avanço foi de 1,3%. Os maiores culpados pela estagnação foram o consumo das famílias e a construção.
Os outros países europeus também não estão bem. O PIB continental e o da zona do euro avançou 0,2%. Foi uma freada frente ao desempenho no trimestre anterior (0,8%).
Praticamente todos desaceleraram. A França, segunda economia do continente, não cresceu nada. O Reino Unido, terceira, 0,2%.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

TITULAR DO TURISMO AFIRMA QUE PASTA PASSA POR "REAVALIAÇÃO"



Uma semana após a Polícia Federal fazer uma devassa em convênio do Ministério do Turismo e prender o número dois da pasta, o ministro Pedro Novais disse que a área passa por um "momento de reavaliação".
"Estamos no momento de reavaliação. Suspendemos convênios e adotamos critérios mais rigorosos para fazer novos convênios. As entidades agora têm que provar que fizeram projetos regularmente antes de serem contratadas", afirmou o ministro.
O discurso de Novais ocorreu na abertura de um seminário no TCU (Tribunal de Contas da União), órgão que iniciou a investigação e deflagrou a Operação Voucher.
O ministro, contudo, não citou diretamente a operação ou as irregularidades apontadas pelo TCU. Ele apenas disse que a pasta "está à disposição a qualquer tempo dos órgãos de controle".
Novais ainda destacou ser um defensor da transparência. "A Lei de Responsabilidade Fiscal foi 60% feita na Câmara, sob minha coordenação na relatoria. Como poderia eu, tão exigente nessa lei, não colocar isso em prática no ministério?"
No mesmo evento, o ministro-chefe da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, alertou que os ministérios não são obrigados a contratar a entidade recomendada pelo deputado que fez a emenda para garantir a verba do projeto.
A origem do dinheiro do convênio investigado no Ministério do Turismo foi justamente esse: a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) fez emenda de R$ 4 milhões e indicou diretamente a entidade agora investigada.

DEMISSÃO

O ministério informou ontem que o secretário-executivo Frederico Costa, número dois na hierarquia do Turismo, pedirá demissão.
Ele foi um dos presos na semana passada pela Operação Voucher, mas já foi solto.
Costa estava afastado do cargo sem remuneração, por força de decisão judicial.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo)

ANAC PUBLICA NOVO RELATÓRIO DE DESEMPENHO OPERACIONAL DE AEROPORTOS



A ANAC publicou no ultimo dia 15 a 2ª edição do Relatório de Desempenho Operacional de Aeroportos - Ano Base 2010. O documento apresenta os resultados financeiros das atividades aeroportuárias relativos ao ano de 2010, desagregados por aeroporto e, posteriormente, organizados por categoria, assim como os índices de eficiência atingidos pelos aeroportos operados pela Infraero no ano passado e a comparação com os resultados registrados em 2009 – na Categoria 1 de aeroportos, os que apresentaram o melhor desempenho na variação anual foram os aeroportos Santos Dumont (+35%), de Maceió (+28%), de Guarulhos e de São Luís (+16% cada) e de Recife (+15%). São mais de 60 aeroportos, entre eles os mais movimentados do país.
O relatório tem como objetivo assegurar a transparência dos dados de custos e receitas desses aeroportos, em conformidade com a Resolução ANAC nº 180, de 25 de janeiro de 2011. Por meio da publicação, é possível acompanhar e medir os níveis de eficiência da infraestrutura aeroportuária brasileira.

(Fonte : Business Travel Magazine)

TURISMO EM SÃO PAULO TEM MAIOR CRESCIMENTO EM SEIS ANOS




Dados divulgados nesta terça-feira (16) pela São Paulo Tuirmso (SPTuris), empresa de eventos e turismo da cidade, mostram que as atividades turísitcas na capital paulista tiveram um crescimento recorde no primeiro semestre de 2011.
A ocupação dos hotéis paulistanos no período foi, em média, de 69,3%, registrando um aumento de 4,61% em relação ao mesmo período de 2010 e alcançando o maior índice nos últimos seis anos. Em comparação com o ano de 2005, quando os índices do setor começaram a ser analisados, o crescimento foi de 26%.
A grande procura por hotéis na cidade possibilitou um aumento do valor da diária. Nos primeiros meses de 2011, o preço médio foi de R$ 232,06, valor 15,36% maior do que a diária média cobrada no ano passado (R$ 201,16).
As atividades ligadas ao turismo tiveram uma arrecadação recorde de Imposto Sobre Serviços (ISS) durante o primeiro semestre de 2011. Foram arrecadados R$ 94,8 milhões, 24,24% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Em 2010, São Paulo recebeu 11,7 milhões de visitantes, que movimentaram cerca de R$ 9,7 bilhões.
Para o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, a boa fase do setor reflete o momento econômico da cidade. "O cenário é propício para o desenvolvimento hoteleiro e para a atração de turistas. Soma-se a isso, o forte trabalho de promoção não só como destino de negócios, mas como destino de entretenimento e lazer, e o resultado são os 12 milhões de turistas que vêm a São Paulo atrás de uma cidade repleta de talentos criativos que propicia uma experiência única aos visitantes", afirmou.

(Fonte & imagem : Folha Online)

CAPITAL PAULISTA POSSUI 410 HOTÉIS QUE PRATICARAM DIÁRIA MÉDIA DE R$ 232



No evento “Panorama da Hotelaria Paulistana - Balanço do 1º Semestre de 2011 e Perspectivas para 2012”, que aconteceu no Palácio das Convenções do Anhembi, o Observatório do Turismo, núcleo de turismo da SPTuris lançou o “Perfil dos Hóspedes em Meios de Hospedagem Paulistanos”. A publicação é o resultado de pesquisas aplicadas no primeiro semestre de 2011 (1S11) e identifica diversas características dos turistas que se hospedam em hotéis (a cidade possui 410) e hostels (são 23) na cidade de São Paulo, sua procedência, suas motivações de viagem, seus gastos médios e sua permanência na cidade. Confira algumas informações presentes no estudo, referentes aos hotéis paulistanos:

- São Paulo possui 410 hotéis.

- Ocupação média (1S11): 69,3%

- Diária media (1S11): R$ 232

- Permanência média dos turistas de 3,1 noites e gasto médio neste período de R$ 1.263.

- 65,3% dos hóspedes são homens.

- 13,6% são estrangeiros, oriundos principalmente dos Estados Unidos, Argentina, Espanha e Japão.

- Negócios é o motivo predominante, seguido por Eventos. Os dois juntos somam 71,2% dos hóspedes.

- A motivação dos turistas por Lazer (12,5%) aumentou 39% comparada ao anode 2009 (de 9,0% para 12,5%).

- Compras, Entretenimento e Gastronomia são as atividades mais procuradas por turistas que se programam para ficar mais dias em São Paulo.

- Quarta-feira e sexta-feira são os dias da semana em que a maioria dos hóspedes deixa a cidade.

- Saúde: a participação do segmento cresceu 62% desde 2009 (de 2,1% para 3,4%).

- Os gastos médios diários do segmento de saúde (R$ 623) são 54% maiores que os dos turistas que vêm à cidade por outros motivos (R$ 405).

(Fonte : Business Travel Magazine)

EMPRESA RUSSA QUER CRIAR HOTEL ESPACIAL ATÉ 2016



A empresa russa Orbital Technologies revelou planos para criar uma espécie de hotel espacial para abrigar turistas na órbita da Terra. O objetivo é até 2016 construir, lançar e operar a Commercial Space Station (CSS, na sigla em inglês), uma estação para acomodar turistas espaciais.
Estimativas iniciais calculam que o preço de uma estadia de cinco dias seria por volta de R$ 260 mil. Até hoje, cerca de 500 pessoas foram mandadas ao espaço. Com exceção de alguns poucos milionários, todos foram astronautas ou cosmonautas treinados.

CAMAS VERTICAIS

A CSS deve orbitar a 330 km de altura e ser acessível por meio de foguetes russos Soyuz. A estação terá espaço para sete convidados, divididos em quatro cabines em seus quase 20 metros cúbicos.
Os hóspedes poderão escolher entre camas verticais ou horizontais, para fazer uso da falta de gravidade. Os chuveiros serão totalmente vedados para evitar o vazamento de água. Amplas janelas permitirão aos turistas apreciar a vista do espaço. As refeições na CSS deverão ser preparadas por chefs famosos, de acordo com o gosto dos clientes.
A Orbital Technologies é uma afiliada da RSC Energia, principal empresa contratada para operar a Estação Espacial Internacional e operadora de todas as estações espaciais soviéticas e russas.

(Fonte & imagem : BBC Brasil)

MODERNO PAVILHÃO DE EVENTOS É LANÇADO NO WET’N WILD



Nesta quinta-feira (18), o parque aquático Wet’n Wild promove o lançamento do WHITE PAVILION, o mais novo e moderno pavilhão de eventos do interior de São Paulo.
Haverá uma coletiva de imprensa e o lançamento será comemorado com coquetel, jantar e o show da Banda Big Time Orchestra.

O WHITE PAVILION faz parte das instalações do Wet’n Wild, que fica na Rodovia dos Bandeirantes, km 72, Itupeva (SP)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

GERAÇÃO DE EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA RECUA 23% EM JULHO



O Brasil registrou a criação de 140.563 empregos em julho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho divulgados nesta terça-feira (16).
Esse resultado é 22,6% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 181.796 postos de trabalho. O recorde para o mês foi verificado em julho de 2008, quando foram abertas 203.218 mil vagas. O número também é bem inferior ao registrado em junho passado, quando foram geradas 215.393 mil vagas.
Em evento no Rio de Janeiro na semana passada, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) havia dito que o resultado de julho seria igual ao de junho. No entanto, o saldo verificado não atendeu às expectativas do ministro. Lupi justificou essa redução às férias escolares e a entressafra nas regiões Sul e Sudeste.
"O mês de julho nunca é um mês que puxa o emprego. Você tem alguns comportamentos no mês de julho que prejudica um pouco, como as férias escolares e a queda no Sul e Sudeste na área agrícola. Acredito que agosto vai ter um comportamento muito positivo e setembro também", disse Lupi.
Os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o de serviços (45.961), comércio (28.538), construção civil (25.632) e indústria de transformação (23.610).
A região Sudeste, novamente, é a principal responsável pela geração de emprego. Segundo os dados, foram criados 69.201 postos de trabalho. Já a região que criou menos postos de trabalho foi o centro-oeste, com 12.479.

ACUMULADO DO ANO

Nos sete primeiros meses do ano, o Brasil gerou 1,593 milhão de postos de trabalho, número 14% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, quando o Brasil abriu 1,856 milhão de vagas.
Mesmo com a redução, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) manteve a sua previsão de criação de 3 milhões de empregos esse ano. Segundo ele, nessa conta estão incluídos os concursos públicos municipais e estaduais que serão realizados esse ano.
"Mantenho meus três milhões de empregos formais. Nós esse ano, por não ser ano eleitoral, temos um comportamento diferente do ano passado. Vamos ter um acréscimo muito mais significativo, com concurso público", afirmou.
De acordo com os dados, de janeiro de 2003 a julho de 2011, foram gerados 16,977 milhões de postos de trabalho.

(Fonte : Folha online / imagem divulgação)

BRASIL PRECISA COMEÇAR A VER O TURISMO COMO ATIVIDADE ESTRATÉGICA




Ao assumir a presidência do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Domingos Leonelli, secretário de estado de Turismo da Bahia, declarou que sua gestão vai se pautar por uma política participativa interagindo com o Governo Federal na defesa do interesse dos estados, de modo a consolidar a imagem do turismo como atividade estratégica. Já na primeira participação do Fornatur, após sua posse, durante o Salão do Turismo, algumas medidas foram colocadas em pauta. Na solenidade de abertura, ele lembrou da importância de o país reforçar suas políticas de promoção junto ao mercado da América do Sul e fez um apelo para que o turismo possa ser visto como importante vetor de geração de emprego e renda. Em sua opinião, o governo e boa parte da sociedade não enxergam o turismo sob o foco econômico.

Veja a entrevista, a seguir : 

MERCADO & EVENTOS – Ao assumir o cargo e ser eleito por aclamação para a presidência do Fornatur, o senhor defendeu uma gestão mais participativa. Qual a importância desta nova estratégia?

Domingos Leonelli – A ideia é de fato adotar uma nova política de gestão do Fornatur para que que os secretários possam apresentar suas reivindicações de modo a exercer uma pressão junto ao Governo Federal e a setores da economia, incluindo áreas importantes da iniciativa privada. O fundamental é fazer com que a indústria do turismo possa ser vista como atividade estratégica. Lembro que hoje recebemos mais de US$ 5 bilhões por ano em divisas com gastos dos turistas estrangeiros e exportamos mais de US$ 15 bilhões. Nosso objetivo é fazer com que o turismo seja reconhecido pela importância que o setor tem e não meramente como uma atividade recreativa. Lembro que esta é uma iniciativa política apartidária onde cada um dos estados tem o mesmo peso e importância.

M&E – Qual a contribuição que o Fornatur pode dar para que o turismo seja visto por sua importância para a economia e no desenvolvimento econômico e social?

Domingos Leonelli – É preciso que haja inicialmente um trabalho de conscientização da importância desta atividade. Infelizmente isso ainda não acontece nem no Governo, nem na própria sociedade. Um exemplo foi a realização recente do Salão do Turismo, que reuniu na solenidade de abertura pelo menos oito governadores, cinco ministros de estado, 27 secretários estaduais de turismo e mais de 30 secretários municipais, além de prefeitos e outras autoridades. Pois bem, o evento não mereceu da grande mídia nenhuma atenção. Para mudar esta situação temos que estimular os estados a criarem suas contas satélites de modo a mensurar dados e informações sobre o impacto dos serviços prestados nas diferentes áreas da economia. Isso não é uma mera curiosidade, mas a possibilidade de saber de que forma o turismo contribui no desenvolvimento econômico e social. Veja, por exemplo, o que gasta um grande hotel em consumo de carne em seus restaurantes. Temos inúmeros outros exemplos que podem ilustrar de que forma a indústria do turismo contribui neste processo como atividade de extrema importância para a economia do país e pelo trabalho de inclusão social. Precisamos criar observatórios de turismo como já acontecem em alguns estados, como o Paraná.

M&E – Uma das preocupações da gestão anterior era em relação à Lei Geral do Turismo já que os estados ficaram com a responsabilidade de exercer a fiscalização do seu processo de atuação nas diversas áreas, mas sem gente qualificada para isso. Como resolver esta questão?

Domingos Leonelli – Os estados têm, de fato, a obrigação de qualificar pessoal para este fim. É importante desenvolver um trabalho de capacitação de modo a monitorar a aplicação da Lei Geral do Turismo nas diferentes áreas. Cabe ao Ministério do Turismo repassar recursos para estruturação destes programas de capacitação. É todo um processo que precisa ser colocado em prática de modo a permitir aos Estados exercerem com eficiência este papel. Neste sentido é preciso agilizar esta parceria do Governo Federal com os estados de modo a viabilizar os programas de capacitação, pois sem isso não será possível colocar em prática a Lei Geral do Turismo e coibir os abusos e irregularidades praticadas.

M&E – Recentemente o senhor destacou que as políticas de promoção e divulgação da Embratur sejam direcionadas para mercados emissores do Cone Sul. Qual a razão?

Domingos Leonelli – Com o apoio do Ministério do Turismo e da Embratur, os secretários estaduais de Turismo devem investir mais em ações promocionais na América do Sul. É fundamental o Brasil fortalecer suas iniciativas de promoção nos países vizinhos, uma vez que grande parte das viagens feitas no mundo duram em média seis horas. Quero agradecer essa nova visão estratégica que tem recebido o apoio dos órgãos governamentais do Turismo. Lembro, porém, que os mercados da Europa e Estados Unidos devem continuar recebendo investimentos das secretarias. Também aproveito para alertar que o turismo deve ser visto não apenas por sua conta cambial, ou seja, pela entrada e saída de divisas para o Brasil, mas também como um importante vetor para a geração de renda, para o desenvolvimento do mercado doméstico e para o crescimento da indústria e do comércio.
De cada oito empregos criados no país, um é direcionado para o segmento de turismo.

M&E – Neste dia 16 acontece mais uma reunião do Fornatur e será a primeira em que serão discutidos aspectos técnicos e estratégias a serem adotadas em sua gestão. Quais as prioridades deste segundo semestre?

Domingos Leonelli – Esta será uma reunião mais técnica já que durante o Salão do Turismo o objetivo foi mais voltado para apresentar aos dirigentes de turismo estaduais o novo secretário executivo da entidade, James Lewis, nome aprovado por unanimidade. A proposta, a partir de agora, é que as próximas reuniões do Fornatur sejam realizadas fora do âmbito de grandes feiras e eventos. Faremos encontros com duração de um dia inteiro. No próximo encontro já teremos oportunidade de discutir temas como as promoções a serem realizadas com a verba descentralizada destinada aos estados pelo Ministério do Turismo. Vamos também analisar questões como a conta satélite e os observatórios de turismo, assuntos que, a meu ver, devem merecer uma atenção especial neste processo de avaliação do quanto representa o turismo na nossa economia e sua importância para a sociedade

(Fonte & foto : Mercado & Eventos)