O turista
que compara as diárias dos meios de hospedagem, investiga o transporte para os
principais pontos de interesse e consulta os restaurantes do local antes de
sair de casa, tem grandes chances de economizar algum dinheiro sem perder o
melhor da viagem.
A melhor
estratégia para controlar os gastos inclui, especialmente, uma boa pesquisa dos
serviços turísticos e antecedência para fechar negócio. A boa notícia é que boa
parte dos viajantes já faz a lição de casa, de acordo com um estudo do
Ministério do Turismo. O turista brasileiro planeja a viagem cerca de 100 dias
antes da data prevista e reserva os serviços, como hotéis e passagens, 52 dias
antes do embarque.
Algumas
cidades brasileiras se destacam nesse quesito. Entre as 11 capitais
monitoradas, os moradores de Goiânia são os mais precavidos: programam o
passeio com 120 dias de antecedência. Em compensação, quando o assunto é fechar
negócio, os brasilienses saem na frente: compram os serviços 78 dias antes da
data da viagem.
A maior
parte dos entrevistados que se autodeclararam turistas afirma que viaja menos
do que gostaria (80,6%). Entre os viajantes mais frequentes destacam-se os
moradores de Curitiba: 3,3 vezes por ano, seguidos pelos cariocas e moradores
de Recife, ambos com uma média de 3,2 viagens por ano.
Os
passeios turísticos estão entre as cinco prioridades de investimento pessoal,
ao lado dos estudos, moradia, poupança e negócios próprios, segundo o estudo. O
alto grau de satisfação com o destino turístico (95,1%) explica o elevado
índice de retorno a roteiros já conhecidos: a maioria (57,4%) afirmou que a
última viagem foi para um destino que já conhecia.
Os hotéis
(45,1%) e as pousadas (22,2%) correspondem aos meios de hospedagem preferidos,
assim como os destinos de praia (45,1%) e as pousadas (22,2%) referem-se aos
meios de hospedagem preferidos. Paga-se à vista (63%) pelos serviços
relacionados ao turismo, comprados, em sua maioria, fora de pacotes (78%).
A atividade
turística aparece associada principalmente ao descanso e à tranquilidade (30%),
mas também à diversão (24,8%) e a belezas naturais (12,5%). O atrativo de maior
peso, no entanto, é justamente a beleza natural (33,9%) do território.
Foram entrevistados 2.322 pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Goiânia.
Foram entrevistados 2.322 pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e Goiânia.
(Fonte : MTur)
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