terça-feira, 8 de janeiro de 2013

BUROCRACIA MENOR REDUZ FILAS EM GUARULHOS


A nova administração de Guarulhos conseguiu reduzir em 30% a fila do check-in internacional ao eliminar um procedimento burocrático adotado pela Infraero: a conferência do selo de embarque antes do raio-X.
A medida, que ainda vigora nos demais aeroportos do país, serve para que a estatal controle o repasse da taxa de embarque recolhida pelas empresas aéreas.
Como o totem de autoatendimento não emite o selo da taxa de embarque internacional, o passageiro que queria usá-lo era desestimulado, pois tinha de ir para a fila do check-in de qualquer jeito só para pegar o selo.
O fim do procedimento liberou ainda cem funcionários cuja função era conferir o selo. Eles foram treinados para assumir outras funções.
Antes, Infraero, Anac e Polícia Federal passavam meses discutindo de quem era a responsabilidade para equipar novos postos de controle de passaporte.
"Estamos comprando 18 computadores para deixar em comodato com a PF", diz Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport, que é como o consórcio agora chama o aeroporto.
O consórcio está passando um pente-fino em todos os contratos comerciais, cujos aluguéis são atrelados à performance de vendas. Há 50 auditores em ação, conferindo cada cafezinho vendido.
Para aumentar a segurança, o consórcio está implementando recomendações de uma empresa israelense contratada para mapear vulnerabilidades. Crachás com chip e "check points" com leitura digital já foram adotados. E 600 novas câmeras estão sendo instaladas. O concessionário conseguiu triplicar a área dos banheiros sem comprometer o já congestionado terminal. Foi incorporada a área de umas fontes externas que não eram usadas havia anos.
Estacionar também ficou mais fácil com a ampliação de vagas e um novo estacionamento. Em maio, será inaugurado o primeiro de três edifícios-garagem.
Duas novas esteiras de bagagem entrarão em funcionamento em abril e parte do novo pátio de aeronaves será liberada no mês seguinte.
Por enquanto, os terminais 1 e 2 estão ganhando apenas banho de lojas e melhorias pontuais. Só depois da Copa de 2014, quando o novo terminal internacional estiver em operação, é que a reforma dos terminais 1 e 2 começará para valer.

(Fonte : Jornal Folha de São Paulo)

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