segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NO NOVO COMPORTAMENTO DIGITAL, O NOVO TURISTA E SUAS FERRAMENTAS


Além da máquina fotográfica, que desde sua invenção foi atrelada às viagens, agora uma mala moderna tem lugar reservado para celular, GPS, notebook, tablet e outras parafernálias tecnológicas, dependendo do turista.
Cada vez mais essas novas ferramentas podem facilitar desde o planejamento até o gerenciamento da memória da viagem. Há quem prefira deixar tudo nas mãos do agente de viagens, mas pra quem quer economizar um pouco, ou gosta de programar seus próprios roteiros, a internet é o atalho ideal.
Vale a pena, por exemplo, se cadastrar em sites de compras coletivas, que se tranformaram em uma grande febre, e receber ofertas interessantes de viagens no conforto de sua caixa de entrada [email]. Com a tendência do turista “viajar na internet” para programar suas viagens, grandes grupos como o Clube do Desconto, por exemplo, segmentaram sua oferta com o Tripz , só para Turismo.
A experiência turística é para se transformar em uma boa memória e, por isso, demanda planejamento. Um bom mapa com os atrativos turísticos que pretende visitar, o restaurante que irá almoçar, e até as agências do seu banco, pode ser construído em casa, antes de viajar, no Google Maps , através do link “Meus locais”. Esse roteiro fica salvo na sua conta, pra ser acessado de qualquer lugar, inclusive de seu smartphone. Porém, se você acha uma chatice perder tempo com isso, um aplicativo baseado em geolocalização no seu celular pode te orientar sobre onde jantar e o que fazer.
Existem dois tipos de turistas digitais; os que compartilham a viagem instantaneamente na internet e os que a documentam pra contar aos amigos depois. Para os primeiros, um bom smartphone e um plano de dados robusto é necessário. Afinal de contas, uma twittada de 140 caracteres sobre a cachoeira maravilhosa que você está vendo fica barato, mas uma foto da cachoeira é mais “pesada” e pode consumir bastante do seu plano de dados.
Pra quem vai registrar tudo em fotos e imagens, e depois publicar na rede, ainda hoje é comum encontrá-los perguntando aonde tem pilhas pra vender. É preciso lembrar que a mesma facilidade não existe quando falamos sobre a bateria de um notebook ou smartphone. Por isso é sempre bom levar uma bateria reserva e nunca esquecer o carregador. Alguns smartphones, por exemplo, tem o consumo de bateria aumentado quando se usa o GPS, indispensável para um turista digital.
Muito embora a tecnologia se transforme para facilitar a nossa vida, ela também pode nos surpreender. Então ainda vale a dica: não aposente o papel! Anote informações essenciais, como telefones úteis para seu roteiro e outras notas rápidas; terceirizar nossa memória para uma máquina ainda não é um negócio perfeito.
Outro importante conselho é sobre sensatez. A viagem com tecnologia a bordo não pode atrapalhar a experiência turística, que é feita de vivenciar o destino que escolhemos, com suas tradições, suas atrações e seu patrimônio cultural. Então nada de ficar trancado no hotel conversando com os amigos do Facebook.

(Fonte : colunista Alex Pinheiro / Clube Inteligente)

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