quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AS EMPRESAS ESTÃO INCREMENTANDO SUAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA EM VIAGENS


Uma década após os ataques terroristas nos EUA, as empresas colocaram em destaque o conceito de segurança dos viajantes corporativos e os avanços tecnológicos tornam crescentemente possível identificar a exata localização dos viajantes através de suas agências de viagens corporativas. Denominada “Traveler Safety and Security”, a pesquisa da AirPlus International entrevistou 143 gestores de viagens corporativas no início de setembro e perguntou sobre o efeito dos ataques de 2001sobre suas políticas de viagens. Mais de um terço (34%) respondeu que aqueles eventos os levou a criar ou revisar as políticas de segurança. E um número ainda maior, 39%, revisaram as políticas de comunicação e os procedimentos a serem observados em situações de emergência.
O papel da tecnologia, tanto para rastrear quanto para se comunicar com os viajantes, tornou-se crítico e por isso cerca de um quarto (22%) dos participantes da pesquisa da AirPlus dise que estavam implementando novas tecnologias para auxiliar em situações de emergências em viagens. Outras estratégias que os gestores de viagens corporativas implementaram recentemente incluem a expansão do âmbito das políticas relacionadas com interrupções de viagens (13%) e promover sessões educacionais sobre formas alternativas de viagens em situações de emergência (11%).
Em adição aos protocolos em eventos de emergência, um número significativo de empresas tem políticas ativas para conhecer antecipadamente as condições de viagens em áreas de alto risco, assim como em áreas que estão passando ou têm previstos problemas de segurança. Por exemplo, 20% das políticas incluem treinamento sobre segurança em viagens, 33% das viagens para áreas de alto risco estão sujeitas a pré-aprovações, 41% emitem alertas de viagem para áreas de alto risco e 47% dos entrevistados disseram que os travel managers avaliam as condições de viagens para essas áreas.
Enquanto a área de gestão de viagens pode estar envolvida em múltiplos níveis nas respostas a situações de crises, apenas 25% dos participantes da pesquisa disseram que a gestão de viagens tem a responsabilidade primária de criar e fiscalizar políticas de proteção e segurança aos viajantes. Para 10%, essas atribuições são do departamento de Segurança da empresa e para outros 9% as atribuições são da área de Recursos Humanos. Para 47% dos participantes, essas atribuições são de responsabilidade de duas ou mais dessas áreas. Para os demais 8% que responderam “outros”, muitos especificaram que essas atribuições cabem a um departamento ou comitê específico de Gestão de Riscos.

(Fonte : Business Travel Magazine)

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