quarta-feira, 13 de julho de 2011

BRASIL ESPERA 600 MIL ESTRANGEIROS SÓ NO MÊS DA COPA DE 2014, DIZ MINISTRO DO TURISMO


A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são os eventos mundiais que mais devem trazer turistas estrangeiros ao Brasil. Só no mês da Copa (julho de 2014), mais de 600 mil estrangeiros devem vir ao país, e mais de 3 milhões de brasileiros devem viajar internamente para assistir aos jogos, como afirma o ministro do Turismo, Pedro Novais.
- Sei o valor que tem uma Copa para o turismo no Brasil. Olhamos friamente em termos de turistas estrangeiros que virão ao país. Esperamos 600 mil no Brasil em 2014. Esperamos 3 milhões de brasileiros se locomovendo de uma cidade para outra.
Ele reconheceu que as obras estão atrasadas, tanto no caso do campeonato de futebol quanto da Olimpíada do Rio de Janeiro. Mas o ministro se diz otimista.
O Rio deve receber investimentos de mais de R$ 50 bilhões para os Jogos. O valor é bem superior ao de Barcelona, que recebeu o equivalente a R$ 15 bilhões, em 1992, e ao de Sydney, que recebeu R$ 7 bilhões em 2000.
- O Brasil tem que estar preparado.
Ele falou ainda sobre o trem-bala, cujo leilão acabou fracassado nesta semana por falta de interessados. O governo deve refazer a concorrência para construção e compra dos trens de alta velocidade que ligarão as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
O projeto está previsto para 2018, depois da Copa e da Olimpíada, e deve custar R$ 39 bilhões nas contas do governo. As empresas interessadas no TAV (Trem de Alta Velocidade) dizem que o valor pode ser muito maior.
- Acredito que teremos o trem-bala porque o governo está empenhado e existem investidores dispostos a investir nesse empreendimento.
Novais comentou ainda sobre o turismo “deficitário” do Brasil, isto é, o fato de mandarmos mais turistas para fora do que recebermos por aqui. O Rio de Janeiro, por exemplo, recebe poucos turistas: são 5 milhões por ano. É menos do que Dubai, que recebe 8 milhões por ano.
Segundo ele, o poder aquisitivo do brasileiro aumentou e o real está valorizado frente ao dólar, o que faz com que muitas famílias prefiram conhecer o estrangeiro do que o próprio país. Ao citar a palavra “cruzeiro”, o ministro só não explicou se referia a uma das velhas moedas do país ou às grandes embarcações internacionais que já estão acessíveis até para a classe média.

(Fonte : Portal R7 Notícias / imagem divulgação)

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