A demanda
global por transporte aéreo de passageiros subiu em abril no ritmo mais lento
desde janeiro de 2015, impactada pelos ataques de
março contra o aeroporto de Bruxelas e revelando que a segurança é um dos
principais desafios enfrentados pelos maiores executivos do setor, que se
encontram nesta semana.
Embora as aéreas estejam se beneficiando dos preços menores do petróleo,
economias mais fracas e a queda dos preços de passagens também estão
apresentando problemas para um setor que opera com margens de lucro estreitas.
Os últimos dados da Iata (Associação Internacional de Transportes
Aéreos) mostraram nesta segunda-feira (30) que a demanda cresceu 4,6% em abril,
na sequência dos ataques suicidas a bombas em Bruxelas que mataram 16 pessoas
no fim de março.
A melhora da segurança após outros ataques em destinos populares de viagens deve ser assunto de destaque
na agenda do encontro anual da Iata de 1 a 3 de junho em Dublin.
As aéreas
também estão sob pressão para reduzir as emissões de dióxido de carbono e os
executivos discutirão propostas de agência da ONU para uma medida global
baseada no mercado para reduzir as emissões.
A
possível saída do Reino Unido da União Europeia e as eleições americanas também
são temas de preocupação, com aéreas europeias já alertando que uma saída
poderia afetar a demanda por viagens.
A demanda
pelo transporte de carga cresceu 3,2% em abril, mas o chefe da Iata disse que o
número não é um reflexo verdadeiro do mercado.
"A
realidade é que a demanda está fraca, como vemos nos números de negócios
globais, e há pouca indicação de que um movimento para cima seja
iminente", disse a jornalistas em teleconferência.
(Fonte
: Reuters / Imagem divulgação)
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