No
dia 18, energia caiu no terminal e check-in teve de ser feito manualmente
"O
único risco atual é o Galeão. Já tivemos falta de energia várias vezes, por
pouco tempo, mas muito prejudiciais", afirmou o ministro, em entrevista
promovida via Twitter e pela Veja.com. Segundo Moreira Franco, uma reunião está
agendada para o dia 5, para discutir as responsabilidades sobre o problema.
"A Light (concessionária de luz no Rio) diz que é o Galeão, e o Galeão diz
que é a Light. Por isso, vou colocar Light e Galeão frente a frente, para esclarecer
a questão", completou.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no dia 18, o problema aconteceu entre 21h52 e 22h07. Entretanto, funcionários do aeroporto confirmaram que, até as 23h30, parte do saguão ainda não tinha energia. A pista e o pátio das aeronaves têm geradores e operaram normalmente. Mas, como o check-in precisou ser feito manualmente, houve atrasos na saída dos voos.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no dia 18, o problema aconteceu entre 21h52 e 22h07. Entretanto, funcionários do aeroporto confirmaram que, até as 23h30, parte do saguão ainda não tinha energia. A pista e o pátio das aeronaves têm geradores e operaram normalmente. Mas, como o check-in precisou ser feito manualmente, houve atrasos na saída dos voos.
A
Infraero informou, em nota, que o problema aconteceu em função de um
curto-circuito no sistema do aeroporto. "Com consequente sobrecarga na
subestação principal, o que fez com que dois disjuntores que alimentam os
terminais desarmassem", esclareceu a estatal.
O
aeroporto foi concedido no início do mês ao consórcio formado pela Odebrecht
Transport e pela operadora Changi. A concessionária informou que já faz um levantamento
para identificar possíveis melhorias no terminal, como previsto no edital de
concessão. "A avaliação do sistema elétrico do aeroporto está contemplada
neste levantamento já em andamento", informou o grupo, em nota.
Problemas
O
ministro também respondeu a perguntas sobre outros problemas nos aeroportos das
cidades-sede do torneio. Moreira Franco admitiu que as obras no aeroporto de
Fortaleza, as mais atrasadas, são um "grande e grave" problema para a
Infraero, que administra o terminal.
A
obra, que custou R$ 311 milhões, foi iniciada em 2010 e, até agora, tem pouco
mais de 25% de avanço físico. O novo prazo para conclusão é 2017. Nesta semana,
o Ministério Público Federal do Ceará recomendou à Infraero a rescisão do
contrato com a empreiteira responsável pela obra.
"Para
a Copa, contratamos um terminal provisório, como os usados em Londres e na
África do Sul", informou o ministro. As estruturas provisórias tiveram um
custo adicional de R$ 3,5 milhões. "Não estou satisfeito. Ao contrário:
precisamos obrigar o setor público e os prestadores de serviço a cumprir
contratos", afirmou.
Sobre
o terminal de Porto Alegre, o ministro informou que já está em "fase
final" a implementação de sistema de proteção do terminal contra neblina,
que será vistoriado pela Anac. Já Cuiabá, que também tinha uma das obras mais
atrasadas, o ministro informou que "estará funcionando para a Copa",
sem detalhar as condições.
(Fonte
: Jornal O Estado de São Paulo / imagem divulgação)
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