quinta-feira, 9 de junho de 2011

PORTO DO RIO GERA R$ 3 BI DE ICMS

O subsecretário de Transportes do Rio, Delmo Pinho, é um entusiasta da expansão do Porto do Rio, em suas duas vertentes: a área operacional e o projeto Rio Maravilha, que enfoca a parte habitacional, cultural e turística. Revela que a receita de ICMS gerada pelo porto do Rio subiu de R$ 1,8 bilhão, em 2003, para R$ 3,1 bilhões em 2008. Isso representa mais de um terço da receita com royalties e participação especial do Governo fluminense. Em carga, a meta, até 2015, é a de duplicar as atuais 8 milhões de toneladas operadas. Em contêineres, deseja-se passar dos atuais 700 mil contêineres de 20 pés (TEUs) para 3 milhões por ano.
O porto cedeu 1.450 metros de cais para operação offshore pela Petrobras. Espera-se chegar a 1,2 milhão de passageiros em 2015, com modernização do terminal. Em breve, a profundidade nos terminais de contêineres já estará em 15 metros. E um projeto futuro é elevar a largura do canal de acesso para 240 metros de largura, o que permitirá a movimentação simultânea de dois navios. Haverá expansão dos terminais siderúrgico e de veículos.
Nos acessos terrestres, foi melhorada a parte ferroviária e, por rodovia, foram gastos R$ 24 milhões em avenida alternativa à congestionada Avenida Brasil. Pretende-se criar um Centro de Apoio ao Caminhoneiro, com 40 mil metros quadrados e, antes disso, criar-se um estacionamento provisório, em área de 6 mil metros quadrados.
Ligação do Porto com Linha Vermelha e Ponte Rio-Niterói exigirão R$ 150 milhões, com trecho principal de 1.200 metros e alças para diversos destinos. Em seguirá, virá a Avenida Portuária, projeto de R$ 140 milhões.
Em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) planeja-se a conexão do porto do Rio com o pólo petroquímico (Comperj, em Itaboraí) e ligações nos sentidos São Paulo e Belo Horizonte. Até agora, foram gastos R$ 2,8 bilhões em obras e melhorias, restando R$ 1,9 bilhão. Um outro projeto, com valor unitário de R$ 2 bilhões, envolve a instalação de sofisticado oleoduto subaquático.

LEILÃO PARA REVITALIZAÇÃO DO PORTO DO RIO NÃO TERÁ DISPUTA

O leilão do projeto de revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, a ser realizado na próxima segunda, não terá disputa. O único habilitado foi o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, criado pela Caixa Econômica Federal, com recursos do FGTS.
A informação foi divulgada pelo coordenador do leilão, a Oliveira Trust. Com isso, os 6,4 milhões de Cepacs (certificados de potencial adicional construtivo), títulos que autorizam construções acima do gabarito permitido na área, devem ser vendidos por R$ 3,5 bilhões, o valor mínimo.
O vencedor do leilão se compromete ainda a repassar R$ 4,5 bilhões em 15 anos (valor com correção monetária estimada no período) para a prefeitura após a regularização fundiária e venda dos terrenos públicos da área.
Os cerca de R$ 8 bilhões custearão as obras e serviços feitos na área, por meio de PPP (parceria público-privada).
A mais emblemática será a derrubada do elevado da Perimetral, viaduto de 5,5 km de extensão à beira-mar do centro da cidade.
A negociação para a participação da Caixa no leilão durou mais de um ano. O primeiro passo foi a autorização do Conselho Curador do FGTS, em junho, para aplicar recursos em operações urbanas consorciadas, modelo da revitalização do porto do Rio.
O vencedor do leilão receberá lote com os 6,4 milhões de Cepacs emitidos pelo município. Ele será o responsável por negociá-los com o mercado.
(Fonte : Monitor Mercantil e Jornal Folha de S. Paulo / imagem divulgação)

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