quinta-feira, 13 de setembro de 2012

BRITISH PROJETA EXPANSÃO DE NO MÍNIMO 5%


O Brasil deverá liderar a demanda por viagens aéreas, na América Latina, com expansão de, no mínimo, 5% em 2012. A avaliação é do vice-presidente executivo da British Airways para as Américas, Simon Talling-Smith. Segundo ele, o desempenho do país tem se destacado, nos últimos dois anos.
De janeiro a junho, a demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 7,4%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). TAM e GOL, que lideram o mercado nacional, estimam que a expansão deve ser, no máximo, de 9%.
"Temos visto o Brasil crescendo muito forte. A participação da receita do Brasil para as Américas está no maior nível jamais visto", diz Talling-Smith. A taxa média de ocupação dos aviões nos voos para o Brasil, diz ele, está em torno de 90%. A British Airways e a Iberia anunciaram sua fusão em janeiro de 2011, criando a holding International Airlines Group (IAG). Juntas, as duas operam, no Brasil, 33 voos por semana, sendo 13 da British e 20 da Iberia.
De janeiro a agosto, a América Latina mostrou os piores resultados operacionais para a IAG, em todo o mundo. O volume de passageiros acumulou recuo de 1,2% na comparação anual.
O vice-presidente da British afirma que o desempenho negativo da IAG, na América Latina, pode ter sido influenciado pela Iberia, que tem uma operação maior do que a da British na região.
Considerando-se a operação das duas empresas individualmente, a Iberia acumula recuo de 2,6% na demanda por viagens aéreas de janeiro a agosto, ante igual período de 2011. A British, por sua vez, apresentou expansão de 8,5%, na mesma base de comparação.
"Vemos diferentes taxas de crescimento em diferentes partes do mundo. A Europa cresce mais lentamente do que o mercado americano. A América do Sul tem crescimento sólido, mais rápido do que outras regiões", diz Talling-Smith.
O executivo comentou as recentes informações dando conta de que a IAG teria interesse em ter uma participação minoritária na American Airlines, em concordata desde novembro. Segundo ele, a relação com a American é um acordo comercial no Hemisfério Norte.
A British está atenta à consolidação da aviação na América Latina, mas não há planos de participar desse movimento. "O foco é a discussão entre LAN e TAM sobre a sua consolidação na Oneworld. Seria bom para as duas e para os brasileiros", disse ele. A British é uma das fundadoras da aliança global aérea Oneworld. A LAN é uma das mais antigas associadas. Com a Latam e a sua saída da Star Alliance, a TAM está definindo o seu futuro em alianças globais

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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