As regras para voos de helicópteros por áreas turísticas do Rio definidas em julho pela Secretaria estadual de Meio Ambiente para serem seguidas pela empresa de táxi aéreo Helisul serão estendidas — com mais restrições ainda — a todas as operadoras de voos desse tipo na cidade. A decisão, anunciada ontem numa reunião do secretário Carlos Minc com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), busca reduzir o impacto sonoro das aeronaves. Entre as novas regras, estão a definição da altura mínima de voo em 1.500 pés e a proibição de voltas completas ao redor do Cristo Redentor.
O acordo com a Helisul, havia sido firmado um termo de ajustamento de conduta (TAC) entre a empresa, a secretaria, o Instituto Estadual do Ambiente e o Instituto Chico Mendes (ICMBio). No encontro de ontem, que reuniu associações de pilotos de helicópteros, empresas de táxi aéreo, o ICMBio e a prefeitura, foram definidas algumas novas restrições. Pelo TAC, por exemplo, a Helisul aumentava de cem para 600 metros o raio da volta em torno da estátua do Cristo. Agora, as voltas estão proibidas, assim como os voos pela Glória e Lapa em direção ao Maracanã. A altura mínima dos voos firmada com a Helisul era de mil pés e, no acordo geral, é de 1.500 pés. Outros pontos do TAC foram mantidos sem mudanças, como a proibição de voos antes das 9h e depois do pôr do sol. A fiscalização das novas normas será feita pela Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero e pela Associação de Operações de Helicópteros da Lagoa.
(Fonte : Jornal O Globo / imagem divulgação)
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