Para
amenizar os impactos nos aeroportos brasileiros provocados pela ativação das
zonas de exclusão aérea durante os horários dos jogos da Copa do Mundo, a Força
Aérea Brasileira (FAB) informou que montou um esquema especial com reforço de
operadores de tráfego aéreo, estabelecendo regras específicas para o pouso e
decolagem de aeronaves. O coronel Ary Rodrigues Bertolino, chefe do Centro de
Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) no Brasil, garantiu que não haverá
problemas de congestionamento de pouso e decolagem em horários de pico.
Segundo
ele, a FAB vem planejando desde 2011 o esquema para a Copa e os Jogos
Olímpicos.
De
acordo com o coronel Bertolino, o CGNA — unidade subordinada ao Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica — ficou responsável por um
plano de ação considerando o aumento da demanda e as restrições em algumas
porções do espaço aéreo:
—
A criação de zonas de exclusão segue critérios de segurança mundiais. O
objetivo é manter a segurança do público, de atletas, autoridades, aeronaves e
instalações e ao mesmo tempo minimizar os impactos operacionais causados para
os usuários do espaço aéreo.
Como
O GLOBO revelou na edição de ontem, pelo menos 16 mil passageiros de aéreas
brasileiras devem ser afetados, com bilhetes cancelados ou voos remanejados,
com a decisão dos responsáveis pela segurança da Copa do Mundo de criar zonas
de exclusão no espaço aéreo durante o horário dos jogos nas 12 cidades-sede. A
medida impede voos de qualquer aeronave convencional num raio de sete
quilômetros a partir dos estádios, o que vai provocar o fechamento para pousos
de oito aeroportos no Rio, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Recife,
Salvador e Curitiba. Os horários das decolagens também devem ser alterados.
Nessas capitais, os aeroportos ficam próximos aos estádios. Só aeronaves
militares terão permissão, em casos excepcionais, de voarem nas áreas
restritas. O coronel Bertolino disse que cerca de 2.600 controladores de
tráfego estão sendo treinados há dois anos:
—
Os controladores são preparados para lidar com demandas cotidianas e extremas,
como ações terroristas, sequestros de aeronaves e identificação de aviões que
se aproximarem dos estádios dos jogos sem autorização
(Fonte
: Jornal o Globo)
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