sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TRANSPORTE AÉREO NACIONAL GANHA FORÇA COM A ASSOCIAÇÃO DA ABEAR À CNT


O transporte aéreo brasileiro, que hoje se consolida como o principal meio de transporte de massa entre Estados, ganhou força com a associação da ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas e filiação do SNEA - Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias à CNT - Confederação Nacional do Transporte, em uma cerimônia realizada em São Paulo. A partir de agora, o setor aéreo passa a integrar a pauta da CNT, que já representava as demais esferas de transporte - rodoviário, aquaviário e ferroviário. “Sabemos que as empresas aéreas já possuem uma grande participação e têm forte atuação no setor de transporte. Elas vêm somar com outros processos da CNT, com sua visão e importância econômica”, explicou o senador Clésio Andrade, presidente da CNT.
Historicamente o setor de aviação comercial não era associado ou filiado a nenhuma confederação.
Considerando o novo cenário da aviação brasileira, no momento em que se tornou um modal e, por consequência, apresenta problemas de complexidade econômica, institucional e de infraestrutura, as empresas aéreas associadas à ABEAR e ao SNEA decidiram fazer parte de uma agenda mais integrada, a fim de passar a atuar coordenadamente com os demais setores de transportes.
"Esse é um marco para a aviação civil brasileira, pois pela primeira vez as entidades representativas da aviação comercial se juntam à confederação que melhor representa o setor de transporte no Brasil. Estamos na fase de juntar todos os interlocutores do setor e permitir à sociedade falar”, explicou Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR.
A vinculação da ABEAR e do SNEA ao Sistema CNT permitirá às entidades uma melhor articulação do cenário atual e consolidação das demandas do setor aéreo junto ao setor de transporte como um todo. De acordo com o ato firmado, as soluções para os principais entraves do setor passam pelo fortalecimento de toda a cadeia produtiva da aviação e estas não podem ser avaliadas de maneira isolada e regionalizada. Na prática, além de contar com a infraestrutura física da CNT, as entidades aéreas irão dispor de investimentos na ordem de R$ 10 milhões para o processo de formação e qualificação de mão de obra. “Vamos investir em formação de alta qualidade para no futuro termos nomes de referência em política de transporte aéreo”, informa Sanovicz. A área técnica de estudos e pesquisas da CNT também contemplará o setor aéreo.

Mais informações: www.abear.com.br

(Fonte : Business Travel Magazine)

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