Passada a Rio+20, o mercado de
hotelaria observa os resultados registrados e reflete sobre os próximos grandes
eventos que o Rio de Janeiro receberá.
Apesar da tradicional vocação da cidade para atrair visitantes, a
ocupação dos hotéis girou em torno de 90% no período em que ocorreu a
conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, de acordo com o Fohb
(Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil).
Ainda que aparentemente alto, o número ficou abaixo de seu potencial.
"Não lotou. Hotel é feito para lotar. Ter 90% é bom, mas não chegou
a 100%", diz Julio Serson, vice-presidente da entidade.
Em acontecimentos como Carnaval e Réveillon é possível atingir o nível
máximo, segundo o executivo.
"A expectativa de todos é ter os hotéis mais cheios. Mas o fato de
ter sido designada só uma operadora oficial responsável pela administração do
evento pode ter atrapalhado."
Os preços praticados ficaram mais de 15% abaixo do registrado em
Carnaval e Réveillon, segundo Serson.
"Isso porque não houve lotação. Mas poderiam ter ficado ainda mais
baixos com melhor gestão."
Para os próximos eventos, desoneração de taxas e impostos e
desburocratização poderão atrair mais investidores ao setor hoteleiro, o que
elevaria a oferta e tornaria os preços mais competitivos, segundo a entidade.
(Fonte : Col. Mercado Aberto
/ imagem divulgação)
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