A pesquisa foi realizada com a ajuda de 56
especialistas de diferentes áreas. Entre os participantes, estão o escritor
Daniel Burrus, autor do livro Flash
Foresight, o futurólogo Ian Yeoman, especializado em previsões
turísticas, Daljit Singh, chefe de previsões da Microsoft na Grã-Bretanha,
Steve Vranakis, diretor criativo do Google, Kevin Warwick, professor de
cibernética da Universidade de Reading, e Martin Raymond, cofundador do
Laboratório do Futuro, uma consultoria britânica.
O estudo foi realizado com base em
tecnologias que já existem ou que estão em desenvolvimento. Segundo Gareth
Williams, CEO da Skyscanner, em dez anos, os tradicionais álbuns de fotografia
serão substituídos por vídeos imersivos gravados a partir de dispositivos como
Google Glass e Oculus Rift. Eles registrarão todas as férias e escolherão de
forma automática os melhores momentos.
Outra novidade é relativa à simulação de tato
em dispositivos eletrônicos. "Imagine como seria sentir o calor do sol nas
mãos", diz Raymond, do Laboratório do Futuro. Na década de 2020, afirma
Robyn Schwartz, diretor associado de pesquisa e análise de varejo da IBM, as
técnicas sensoriais baseadas em vibrações na tela permitirão aos usuários
sentir a textura da lã, da seda ou do algodão a partir de um tablet.
Ainda de acordo com o levantamento americano,
agentes de viagem, guias turísticos ou recepcionistas de hotel poderão ser
substituídos por relógios inteligentes — caso dos smartwatchs. Com base nas
preferências dos usuários nas redes sociais, histórico de busca, reviews
on-line e outras interações digitais, o dispositivo poderá montar um pacote de
férias que se adeque às necessidades do turista. "Esses dispositivos de
inteligência artificial, sempre conectados à internet, vão aprender e entender
melhor as preferências individuais", explica o futurólogo Burrus.
(Fonte
: Veja / imagem divulgação)
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