O
governo pretende enviar ao Congresso Nacional, nesta primeira metade do ano, o
projeto de lei que regulamenta o pagamento de subsídios à aviação regional,
informou ao Estado o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wellington
Moreira Franco. A proposta vai dizer quanto e de que forma o governo vai
aportar recursos públicos para viabilizar a criação e operação comercial de
novas rotas aéreas, bancando parcial- mente os custos das aéreas para garantir
passagens baratas.
O
ponto de partida dessa discussão é uma proposta do governo, divulgada no início
de 2013, pela qual o subsídio seria pago para rotas entre cidades pequenas e de
cidades pequenas para as grandes. Para tornar a rota atraente, o governo
concordou em bancar até 50% dos assentos de cada voo, limitados a 6o.
Estimativas
da época apontavam para um gasto mensal de 1 bilhão. Moreira Franco não falou
em cifras. Os recursos sairiam do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac),
formado principalmente pelas taxas de outorga pagas pelos concessionários dos
aeroportos e pela Infraero. Essa proposta foi colocada em audiência pública em
janeiro do ano passado e recebeu contribuições do setor privado até março.
Desde então, a proposta está em discussão na área técnica do governo.
A
definição dos subsídios é, porém, a peça fundamental para as empresas decidirem
se querem ou não abrir novas rotas. Entre especialistas, circula a avaliação
que a ajuda dos cofres públicos é insuficiente para dar sustentação financeira
às operações. Assim, o governo estaria com dificuldades para estimular a criação
de novas empresas regionais.
O ministro, porém, acha que essa é uma leitura precipitada. “Primeiro, precisamos ter infraestrutura”, explicou. “Agora é que estamos começando a colocar o programa em pé, vai ter obra física.” Ele acredita que a construção dos 270 aeroportos regionais, cuja licitação começará na segunda quinzena de março, dará uma perspectiva diferente às empresas do setor.
O ministro, porém, acha que essa é uma leitura precipitada. “Primeiro, precisamos ter infraestrutura”, explicou. “Agora é que estamos começando a colocar o programa em pé, vai ter obra física.” Ele acredita que a construção dos 270 aeroportos regionais, cuja licitação começará na segunda quinzena de março, dará uma perspectiva diferente às empresas do setor.
Em
entrevista ao Estado em setembro passado, a presidente da TAM, Claudia Sender,
falou sobre a possibilidade de a empresa voltar a operar voos regionais. Ela
observou que “o DNA da TAM” é regional.
A
proposta do governo previa o pagamento do subsídio por dois anos, mas esse
prazo poderia ser renovado por igual período de forma sucessiva, O modelo
proposto em 2013 deixava em aberto, por exemplo, como seria feito o pagamento
às empresas, como elas seriam auditadas e quais punições poderiam ser aplicadas
em caso de irregularidade. A ideia era detalhar tudo isso em outros
regulamentos.
● Assentos
● Assentos
50% é o percentual de assentos
de cada voo que o governo pretende bancar, Limitados a 60, para tornar
atraentes as rotas entre cidades pequenas e de cidades pequenas para as grandes
(Fonte : Jornal O Estado de São
Paulo)
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