segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AEROPORTOS PRIVADOS ATRAEM MAIS 4 MILHÕES DE USUÁRIOS


 

Os primeiros aeroportos concedidos à administração privada tiveram forte crescimento no número de passageiros em 2013, primeiro ano de sua administração. As concessionárias conseguiram atrair para Guarulhos, Viracopos e Brasília 4,3 milhões de viajantes a mais do que no ano anterior, numa expansão anual de 7,5%. Enquanto isso, a soma de passageiros em todos os 63 aeroportos administrados pela estatal Infraero caiu 0,6%.
O aumento do número de passageiros ocorreu antes mesmo da conclusão das obras de expansão e, por isso, sobrecarregou os já lotados terminais. Além da evolução natural dos grandes aeroportos, as concessionárias estabeleceram estratégias para aumentar as receitas logo no início da operação. No caso da administradora de Guarulhos, a GRU Airport, controlada pela Invepar, a estratégia foi expandir o número de voos, especialmente por meio da atração de mais companhias aéreas. Sete novas empresas começaram a operar em Guarulhos em 2013, entre elas a US Airways. A segunda medida foi incentivar as companhias a usar aviões de maior capacidade. Essas medidas fizeram o número de passageiros em Guarulhos subir para 36 milhões em 2013, um crescimento de 9,8% em relação ao ano anterior.
Em Brasília, o aeroporto da Inframérica, controlada pelo grupo Engevix e pela argentina Corporación América, teve crescimento de 4,5% no número de passageiros - para 16,6 milhões. Boa parte dessa evolução ocorreu no segundo semestre. Duas novas companhias aéreas - Aerolíneas Argentinas e Air France - passaram a operar na capital do país. Além disso, o aeroporto atraiu mais voos de conexões (8% a mais). O aumento se deu em meio a uma operação tumultuada, por causa dos trabalhos de expansão.
Em Campinas, onde opera a Aeroportos Brasil Viracopos, controlada por Triunfo Participações e Investimentos, UTC Participações e Egis, a expansão em 2013 foi de 4,9%, para 9,3 milhões de passageiros. Nesse caso, o crescimento se deve a novas posições de aeronaves, mas também em grande parte à evolução natural do terminal.
 
(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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