O
presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que o governo quer players
diferentes nos cinco aeroportos concedidos ao setor privado: Galeão, Confins,
Guarulhos, Brasília e Viracopos. O objetivo é estimular a competição no setor
aeroportuário brasileiro, que até recentemente era monopólio da Infraero.
Segundo Guaranys, a expectativa é que se instale no país um sistema semelhante
ao que funciona nos EUA e na Europa, onde os operadores montam “banquinhas” com
propagandas para atrair negócios e tráfego.
— A determinação é que a gente tenha players diferentes nesses cinco aeroportos para garantir concorrência. A tendência é permitir o máximo de participantes nos leilões do Galeão e de Confins — disse Guaranys. Guaranys confirmou que a Anac está sendo procurada por grandes construtoras nacionais e operadores estrangeiros, em busca de informações sobre Galeão e Confins.
— A determinação é que a gente tenha players diferentes nesses cinco aeroportos para garantir concorrência. A tendência é permitir o máximo de participantes nos leilões do Galeão e de Confins — disse Guaranys. Guaranys confirmou que a Anac está sendo procurada por grandes construtoras nacionais e operadores estrangeiros, em busca de informações sobre Galeão e Confins.
—
Esperamos concorrência e ágio. Todo mundo está se movimentado e quem estava
interessado na primeira rodada está interessado nessa também — destacou
Guaranys.
FUNDOS DE PENSÃO
Ele
disse que o governo ainda não bateu o martelo sobre a forma como os grandes
fundos de pensão das estatais serão autorizados a participar da disputa. Os
fundos são majoritários no consórcio que arrematou Guarulhos, via Invepar, numa
sociedade com a africana ACSA. Segundo fontes do mercado, a Invepar tem sido
sondada pela alemã Fraport, de olho na segunda rodada de concessão dos
aeroportos. A operadora é um dos ”sonhos de consumo” do governo brasileiro, no
entanto não estaria disposta a entrar com a maior parte do capital.
Segundo
o presidente da Anac, a manutenção da Infraero no modelo de concessão de Galeão
e Confins como sócia minoritária (49%) é importante, porque a estatal precisa
manter pelo menos parte das receitas dos dois grandes aeroportos para bancar os
demais sob a sua gestão, alguns deficitários. Ele disse que a Secretaria de
Aviação Civil (SAC) está finalizando com o Ministério da Fazenda a política de
subsídio da aviação regional e rebateu as críticas do setor rodoviário de que o
governo está tratando de forma desigual os setores de transporte de
passageiros.
—
Nós temos pouca utilização do transporte aéreo como transporte de massa,
principalmente nas rotas regionais. É natural que aumentando os voos regionais,
haverá menos passageiros nos ônibus. Mas, não vai acabar com o movimento do
transporte rodoviário. Estamos preocupados com o cidadão, com direito que ele
tem de ir e vir com rapidez e segurança.
(Fonte
: Jornal O Globo)
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