quinta-feira, 8 de novembro de 2012

GLORIA KALIL LANÇA LIVRO PARA TURISTAS


Em seus livros anteriores, Gloria Kalil já avisou às mulheres que não adianta comprar roupas menores pensando que vão emagrecer (“Chic”), assegurou ao público masculino que lavar o cabelo diariamente não leva à queda dos fios (“Chic – Homem”), explicou por que o esnobismo não é elegante (“Chiquérrimo] – Moda e Etiqueta em Novo Regime”) e defendeu as boas maneiras em locais como cinemas, clubes, restaurantes e escritórios (“Alô, Chics!”).
Agora, ela leva sua cruzada por um mundo mais chique a um novo universo: o dos turistas. A consultora de moda lança “Viajante Chic” (Editora Agir, 168 págs., R$ 29,90 na versão brochura, e R$ 49,90, no modelo que remete aos cadernos da Moleskine). Dividido em seções como “Motivos de Viagem”, “Com que Mala?”, “No Mar” e “Turismo Exótico”, o livro é permeado por relatos de gafes e traz tanto informações práticas (sobre documentação, impostos e remédios, entre outros) como dicas para lidar com situações constrangedoras. Confira algumas abaixo.

Ronco

A pessoa do meu lado não para de roncar. O que faço? Azar. Com roncador e criança chorona, não há o que fazer. Protetores auriculares existem para isso e devem estar em todo kit viagem, junto com seu livro e sua máscara para dormir.

Poltrona

Quem tem direito ao braço da poltrona? Todo mundo tem di¬reito a pelo menos um braço. Numa fileira de três pol¬tronas, por exemplo, a pessoa que está perto da janela usa o braço mais perto da janela, a do corredor, o ex¬terno; a que está no meio escolhe. Tem braço sobrando, dá para todo mundo.

No cruzeiro

Por mais que você fique íntimo da tripulação, não insista em pedir para que sua prima de Salvador lhe faça uma visitinha quando estiver em escala por lá.

Na casa de amigos

Nunca tratem as pessoas que trabalham na casa como se fossem seus empregados: nada de pedir comidas especiais ou uma bainha rápida para a calça nova, usar a secretária para marcar seus encontros e muito menos ainda pedir que comprem outra marca de adoçante.

Gorjeta

Dar gorjeta não é um gesto obrigatório. Em países como o Japão, pega mal receber qualquer gratificação. Mas, no Ocidente, tornou-se de tal modo habitual que a equipe que presta serviços diretamente ao hóspede passou a esperar por isso. No Brasil não há uma tabela fixa. Você pode se basear em referências internacionais.

Carregador de malas: um dólar por mala.

Camareira: no Brasil fica entre dez e vinte reais, princi¬palmente quando a estada passa de duas diárias. Em outros países, varia de cinco a dez dólares por noite.

Rapaz que serve o andar (room service) : em torno de 10% da conta.

Capitão-porteiro (chama o táxi): não é usual dar gorjetas. Mas caso ajude com bagagens ou tente encontrar táxi na rua, recomenda-se um dólar ou mais.

Concièrge (presta todo tipo de informação e serviços: desde a reserva de restaurantes à compra de entrada para espetáculos ou confirmação de voo): dez reais ou mais.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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