A
Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou na sexta-feira uma série de medidas
inspiradas em um projeto realizado em Barcelona para preservar as paisagens da
cidade, que no último domingo foram incluídas na lista do Patrimônio Mundial da
Unesco.
Áreas
como o calçadão de Copacabana, o parque de Flamengo, o morro do Pão de Açúcar e
o Parque Nacional da Tijuca estão entre as que serão beneficiadas com as
medidas de preservação, segundo um decreto publicado neste domingo no Diário
Oficial.
A
Prefeitura também anunciou a criação do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade
para administrar os projetos anunciados.
Igualmente
será criado um fundo para financiar as obras de restauração de imóveis
localizados nas chamadas Apac (Áreas de Proteção de Ambiente Cultural).
O
subsecretário municipal de Patrimônio, Washington Fajardo, que será presidente
da nova instituição, disse em declarações ao jornal "O Globo" que
esta iniciativa é baseada em um projeto realizado em Barcelona com "bastante
sucesso".
Fajardo
explicou que o governo municipal destinará recursos para colaborar em
iniciativas privadas de restauração de imóveis em zonas protegidas.
"A
restauração é um fenômeno cultural que contribui para a paisagem da
cidade", disse.
A partir
de agora os organizadores de eventos realizados nas paisagens consagradas pela
Unesco terão que pagar uma taxa que será incorporada ao Fundo Municipal de
Conservação do Patrimônio Cultural.
Outra
proposta é a instituição do primeiro de julho, quando a Unesco anunciou sua
decisão, como Dia Municipal de Rio Patrimônio da Humanidade.
A Unesco
incluiu no último domingo o Rio de Janeiro e outros 25 lugares na Lista do
Patrimônio Mundial, e por isso o órgão deve realizar inspeções periódicas para
comprovar que a paisagem da cidade é conservada.
(Fonte : EFE / imagem divulgação)
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