Os voos para a America Latina produziram as maiores margens operacionais do que qualquer outra região para as companhias aéreas norte-americanas em 2011 e no primeiro trimestre de 2012 (1T12) - e a margem continua a melhorar, mesmo com aumento da capacidade. Baseando-se nos dados financeiros trimestrais que as companhias aéreas são obrigadas a entregar ao DOT - U.S. Department of Transportation (Form 41), os serviços para a América Latina produziram uma margem operacional de 8% em 2011, enquanto os serviços domésticos produziram margem de 5%, as operações transpacíficas 3% e as transatlânticas 6%. Da mesma forma, no 1T12 a margem produzida pela América Latina foi de 5%, superando as operações domésticas (margem de 4%) e os prejuízos registrados nas rotas transpacíficas e transatlânticas.
De qualquer forma, a Aviation Week, que publicou esta análise, considera que os dados financeiros do “Form 41” não são uma métrica perfeita de avaliação, porque muitos itinerários internacionais incluem trechos domésticos e assim as companhias aéreas podem utilizar critérios diferentes para alocar as receitas em seus relatórios ao DOT. Mas os dados indicam uma posição relativa entre as regiões. Vale a pena destacar a margem que a América Latina produziu para a United Airlines desde sua fusão com a Continental Airlines: houve a conversão de uma margem negativa de um dígito para uma margem positiva de 22% para 2011 - margem de 17% para as rotas do Pacífico, 12% para as do Atlântico e 1% para as rotas domésticas - e de 18% para o 1T12.
A JetBlue Airways, que aumentou as operações para a América Latina e o Caribe para cerca de 30% de sua capacidade, registrou uma margem de 27% para a região em 2011 e de 22% no 1º trimestre deste ano. Enquanto isso, suas operações domésticas registraram margem operacional de 3% e 4%, respectivamente. A companhia aérea que mais investiu na região, a American Airlines, também produziu margens positivas na América Latina, contrastando com os resultados de outras regiões. Sua margem positiva de 8% em 2011, contrastou com as margens negativas registradas em suas operações no Pacífico (-30%), no Atlântico (-19%) e no doméstico (-4%).
Uma aparente exceção na América Latina é a Delta Air Lines, que na última década raramente apresentou resultados positivos em suas operações na região. Segundo os dados do DOT, o último lucro operacional registrado na América Latina foi no ano 2000. Desde 2002, relatou margen operacionais positivas em apenas seis trimestres: dois em 2003, um em 2004, 2007 e 2008 e outro em 2010.
(Fonte : Business Travel Magazine)
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