A região de Jaú é uma das mais propícias no
Estado de São Paulo para parques eólicos, segundo dados preliminares de
levantamento encomendado pelo governo.
Outra região com potencial para gerar energia
é a da cidade de São Roque. Uma terceira possibilidade seria a do planalto
depois da Serra do Mar.
O secretário estadual de Energia, José
Aníbal, reuniu-se na semana passada com os responsáveis pela elaboração do
Atlas Eólico.
O estudo mostrará o potencial da energia
gerada a partir de ventos no Estado. "Foram apresentadas apenas as
informações preliminares", ressalva Aníbal.
Mas já há indícios de que essas três regiões,
das sete que estão em análise, são as mais adequadas.
Há um ano e meio, iniciou-se a coleta de dados.
O levantamento foi agora enviado para um laboratório dos EUA, que usa um
programa computacional dinamarquês desenvolvido especialmente para projetos de
energia eólica.
Com ele, será possível ter dados estatísticos
sobre o vento, calcular suas características e a produção de energia de uma ou
mais turbinas eólicas localizadas na região.
O estudo deve mostrar que o fator de
capacidade bruto do Estado é de cerca de 35%, semelhante ao de alguns países
europeus. Estados do Nordeste têm capacidade que pode superar 50%.
"Naturalmente, São Paulo, Minas Gerais e
Espírito Santo não terão a mesma capacidade de geração dos Estados das regiões
Sul e Nordeste", diz a presidente da Abeeólica (associação do setor),
Elbia Melo.
"O fator de capacidade será menor, mas os
parques podem ser viáveis economicamente", acrescenta Melo.
O estudo final deve ficar pronto em 60 dias.
NÚMEROS
50%
é o fator de capacidade bruto de alguns Estados do Nordeste, que já têm parques
de energia eólica instalados
35%
é o fator de capacidade estimado para o Estado de São Paulo
7
regiões são analisadas para gerar energia eólica
3
dessas regiões já aparecem como tendo maior potencial, entre elas a da cidade
de Jaú
(Fonte : Col. Mercado Aberto
/ Jornal Folha de S. Paulo)
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