segunda-feira, 28 de maio de 2012

UM CHAMPANHE COM ALMA BRASILEIRA



A foto é da primeira garrafa aberta do champanhe Cave Geisse Philippe Dumont. Ela foi degustada na vinícola da família Geisse, na Serra Gaúcha. Foi devidamente sabrada, ou seja, aberta com o sabre como reza a tradição dos champanhes, e degustada por um público seleto, bem familiar. Além do chileno Mario Geisse, autor da idéia, e do francês Philippe Dumont, dono de pouco mais de 5 hectares premier cru em Chigny-les-Roses, em Champanhe, estavam presentes dois dos quatro filhos de Geisse, com suas mulheres e filhos pequenos, e alguns funcionários da vinícola.
O momento era de expectativa no pequeno quiosque da vinícola gaúcha. Mario Geisse fez um pequeno discurso e Carlos Abarzúa, que trabalha com Geisse há quase três décadas, mostrou maestria no sabre. Logo o champanhe estava nas taças para o primeiro brinde. Blend de 50% de chardonnay e 50% de pinot noir, o champanhe traz borbulhas bem pequenas, devidamente integradas ao vinho, aromas que mesclam frutas brancas com notas tropicais, algo mineral. No paladar, traz a marca dos bons champanhes, com as notas mais de fermentação, típicas da região francesa, mas com destaque para um inesperado frescor. É talvez um dos toques da família Geisse, especialista em vinhos espumantes no Brasil, nesta parceria. A Cave Geisse é um dos espumantes brasileiros melhor pontuados no Brasil e também no exterior. A crítica inglesa Jancis Robinson, por exemplo, escolheu o seu espumante 1998 em garrafa magnum para apresentar no badalado seminário Wine Future, no ano passado em Hong Kong.
O champanhe francês com alma brasileira começou a nascer em 2009, quando Geisse e Dumont foram apresentados por uma amiga em comum. O resultado são 1.500 garrafas, a maioria destinada ao mercado brasileiro, e que devem ser vendidas, cada uma, por cerca de R$ 240.

(Fonte & imagem : Revista Isto É Dinheiro)

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