segunda-feira, 28 de maio de 2012

MINISTRA NEGA QUE GALEÃO FICARÁ FECHADO PARA VOOS DOMÉSTICOS NA RIO +20



A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou neste sábado que o governo optará pelo fechamento do aeroporto do Galeão para voos domésticos durante a Rio + 20, para evitar transtornos na chegada das delegações estrangeiras. De acordo com a ministra, não existe hipótese de fechamento dos terminais em qualquer período de realização do evento, nem mesmo nos horários críticos de embarque e desembarque das delegações estrangeiras. Segundo fontes, essa alternativa foi discutida em uma reunião da presidente Dilma Rousseff com dirigentes da Agência Nacional de Aviação Civil e Infraero. De acordo com a ministra Gleisi, a presidente Dilma Rousseff não fez qualquer determinação no sentido de bloquear os voos domésticos entre os dias 20 e 23 de junho, de 16h à meia-noite, como revelaram fontes do setor. A chefe da Casa Civil admitiu, porém, que podem ocorrem atrasos e remanejamentos nos voos regulares em dois dias críticos: 19 e 22 de junho, quando os chefes de delegação e mandatários estrangeiros têm chegadas e partidas programadas. O Palácio do Planalto considera crítico o dia 22, entre 16h e 22 horas, quando haverá um acúmulo de partidas de aeronaves de presidentes e primeiros-ministros rumo aos países de origem.
- Não há nenhuma hipótese de fechamento do aeroporto, em nenhuma circunstância. A presidente Dilma Rousseff não deu nenhuma orientação nesse sentido. Sabemos, sim, que haverá grande concentração de voos oficiais, principalmente nos dias 19 e 22. O que pode ocorrer são cancelamentos, realocação e mudança de horário de voos. Já estamos em contato com as empresas aéreas para adotar as medidas necessárias para minimizar os transtornos - disse Gleisi ao GLOBO.
Fontes do setor calculam que se o Galeão fosse fechado cerca de 100 voos teriam que ser remanejados, com a possibilidade de prejudicar milhares de passageiros. A chefe da Casa Civil explicou, porém, que, em caso de saturação do aeroporto internacional, a contingência será o uso da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, para a operação dos voos oficiais. Segundo a ministra, a Base já foi preparada para receber voos de delegações estrangeiras.
Até a primeira semana de junho, o governo terá em mãos a previsão de horário de chegada dos aviões de chefes de Estado e de governo. Essa informação é crucial para conhecer o nível de saturação do Galeão em 19 de junho, quando está prevista a maior parte das chegadas de delegações estrangeiras. O Planalto avalia que os horários de chegada devem ser esparsos, diferentemente do dia 22, quando as partidas ficarão concentradas entre 16h e 22h. O Itamaraty já confirmou a presença de 101 chefes de Estado e de governo, porém o número de mandatários pode alcançar 120.
- Esse será o dia mais crítico porque o evento tem conclusão prevista para 18h, 18h30. Ainda assim, acreditamos que os cancelamentos de trocas de horário de voos serão restritos e pontuais. De toda a forma, não haverá fechamento do Galeão para a aviação regular. Isso precisa ficar claro - afirmou Gleisi.

(Fonte : Ag. O Globo)

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