quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

OBAMA VAI ANUNCIAR MEDIDAS PARA FACILITAR A ENTRADA DE VISITANTES


O presidente Barack Obama está visitando a Flórida, especificamente o Walt Disney World em Orlando. Durante a visita, o presidente do EUA vai anunciar uma estratégia da Casa Branca para promover a indústria de viagens e turismo norte-americana. Entre elas, os destaques serão ações executivas para possibilitar que o processo de expedição de vistos de entrada nos EUA seja agilizado para cidadãos de países como o Brasil, Chile, Argentina, Polônia, Índia, China e Taiwan.
Apesar do mercado esperar que o presidente Obama peça formalmente ao congresso norte-americano a inclusão do Brasil no Visa Waiver Program (VWP) - e de alguns ou todos os demais países acima mencionados -, programa que isenta os cidadãos desses países da obrigatoriedade de obtenção de vistos prévios à entrada nos EUA, é improvável que essa medida seja anunciada amanhã. Mas serão anunciadas iniciativas que acelerarão o processo de emissão de vistos de entrada nas repartições diplomáticas dos EUA no exterior, como o uso de sistemas de videoconferências para facilitar as entrevistas nos consulados e embaixadas, além do reforço de pessoal consular e a adoção de programa como o Global Entry, que acelera a passagem de visitantes pré-aprovadoe e de baixo risco pelos postos de segurança dos aeroportos.
Qualquer que seja a amplitude das medidas anunciadas por Obama - e a inclusão do Brasil no VWP seria uma ótima surpresa -, elas virão coroar o lobby que a US Travel Association vem fazendo há anos junto ao Congresso e à Casa Branca, para facilitar a entrada de estrangeiros a negócios e a lazer nos EUA. Para justificar esse lobby, a US Travel tem divulgado dados sobre a “Década Perdida”, demonstrando o quanto o declínio na chegada de visitantes estrangeiros custou aos EUA. Em 2000, por exemplo, a participação dos EUA no mercado global de viagens de longa distância era de 17%. Em 2010, esse percentual caiu para 12,4% e se tivesse mantido a mesma participação de uma década atrás o país teria recebido 78 milhões de visitantes estrangeiros (exclusive do Canadá e México) a mais, US$ 606 bilhões em receitas turísticas internacionais, US$ 37 bilhões em impostos diretos adicionais e teriam sido criados e mantidos mais 467 mil empregos para os norte-americanos.
(Fonte : Business Travel Magazine / imagem divulgação)

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