terça-feira, 4 de maio de 2010

COM IMÓVEL DE ATÉ US$ 4 MI, HOTEL EM MIAMI MIRA BRASILEIRO


A investidora Lilian Casaes não é fã de Miami, mas seu marido adora. Além disso, é um "ambiente ótimo" para um dos cavalos da família. Ter uma casa lá, no entanto, não compensa: "É preciso cuidar, pensar em manutenção. Isso cansa".
Menos estressante seria ter um ou dois apartamentos em um hotel da cidade.
Melhor ainda: em um hotel de luxo. E, pelo que Lilian chama de "pechincha" -algo como US$ 1 milhão-, o sonho da casa própria sem estresse existe: o hotel W South Beach, de Miami, mandou vendedores ao Rio na última quarta-feira para caçar possíveis interessados.
A proposta: compre um apartamento, usufrua da estrutura do hotel e alugue a hóspedes quando não estiver lá -a diária do W varia de US$ 250 a US$ 2.500.
Das 400 unidades, 200 estão vendidas. As que restam (custam de US$ 650 mil a US$ 4 milhões) foram apresentadas a 120 brasileiros em coquetel no hotel Fasano do Rio.
O preço, avaliam os vendedores, reflete a qualidade dos serviços: "Seu apartamento não será igual ao que seus amigos têm na cidade. Você tem a melhor toalha, o melhor algodão, pode ligar pedindo gelo à meia-noite", diz Frederico Chinelli, da Sotheby's Rio, braço imobiliário da famosa casa de leilões e que responde pelo W.
Além do serviço do hotel, há obras de arte de Andy Warhol, Christopher Wool e Richard Serra pelos corredores, praia privada (livre de paparazzi, o que já atraiu Tom Cruise e Cameron Diaz), boate e uma filial do Mr.Chow, badalado restaurante chinês.
"Pode custar US$ 1 milhão que vale a pena. Aqui no Rio, um apartamento de porteiro sai R$ 750 mil", diz Lilian, vestida com casaco de couro Gucci e levando no braço uma bolsa Chanel. Por "apartamento de porteiro", explica a investidora, entenda-se: prédio sem garagem, na zona sul do Rio, e imóvel no primeiro andar.
Os vendedores viajantes começaram o tour promocional do hotel no Brasil, para depois ir à Rússia, China e Dubai. O mercado imobiliário em baixa nos EUA motiva os empresários a buscar compradores em outros países.

(Fonte : Jornal Folha de S. Paulo / Foto Divulgação)

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