quarta-feira, 28 de abril de 2010

US AIRWAYS AINDA PODE FAZER ACORDOS COM RIVAIS


A US Airways ainda poderá participar da consolidação em curso no setor, depois de suspender suas conversações de fusão com a United Airlines na semana passada, disse o executivo-chefe da companhia, Doug Parker.
Ele evitou especular sobre um sócio potencial para a US Airways, a menor dentre as companhias aéreas dos Estados Unidos que cobram tarifa cheia, e não quis discutir o rompimento das negociações com a United. A US Airways fracassou na sua tentativa de adquirir a Delta Air Lines em 2007.
"Não acreditamos que a porta estará fechada para uma consolidação futura envolvendo a US Airways", disse o executivo-chefe a analistas e investidores numa teleconferência realizada ontem.
Parker, de 48 anos, vem pedindo a consolidação da companhia desde 2005, quando comandou a aquisição da US Airways pela America West Holdings. Fusões geram graus de eficiência que ajudam o setor a resistir a recessões econômicas, ele disse ontem.
"Se todas as condições se mantiverem, vamos preferir muito mais ser um participante na consolidação a nos manter fora dela", afirmou Parker. "Temos sido muito abertos sobre esse ponto e bastante agressivos nas nossas ações."
A United agora está mantendo conversações sobre fusão com a Continental Airlines, disseram fontes próximas às negociações. A Continental e a United se abstiveram de confirmar que as negociações de união estejam ocorrendo. A US Airways "não prevê" deixar a aliança de companhias aéreas Star Alliance, disse o presidente Scott Kirby. A United e a Continental também são membros da Star.
Depois de rejeitar a tentativa de aquisição forçada da US Airways, a Delta se associou à Northwest para formar a maior companhia de aviação do mundo.
A UAL, controladora da United Airlines, e a US Airways, registraram perdas menores que as estimadas por analistas no primeiro trimestre, à medida que mais pessoas voaram em rotas internacionais e pagaram tarifas mais altas.
O prejuízo líquido da UAL encolheu de US$ 382 milhões no ano anterior para US$ 82 milhões. A US Airways teve prejuízo líquido de US$ 43 milhões, ante US$ 103 milhões 12 meses antes, e suas vendas subiram 7,9% para US$ 2,6 bilhões.
As companhias aéreas foram ajudadas pela volta dos viajantes a negócios, que geralmente pagam tarifas mais altas, à medida que a recessão cedia. Um aumento no preço médio das passagens ajudou a superar um salto de 50% no preço médio do combustível para aviões, em relação ao ano anterior.



(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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