segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Iata lança plataforma para combater fraudes que custam US$ 858 milhões




A entidade diz que embora as companhias aéreas já trabalhem com um leque de sistemas que buscam reduzir atividades fraudulentas nas vendas diretas, o Iata Argus vai ser uma ferramenta mais eficiente porque integra plataformas automatizadas de detecção de fraudes e apresenta soluções para evitar esses custos nos dois lados da cadeia de viagens — as companhias aéreas e os agentes de turismo



A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), que representa 260 companhias e 83% da aviação comercial mundial, informou nesta quinta-feira que está expandindo as ações para prevenir fraudes na indústria de viagens. Segundo a entidade, as fraudes na aviação custam US$ 858 milhões todos os anos, sendo que US$ 639 milhões são absorvidos pelas companhias aéreas e o restante pela cadeia de viagens — de agências de turismos a agentes de viagens.
A Iata se juntou à companhia Ypsilon Net AG para desenvolver o sistema Iata Argus Fraud Manager, que passará a ficar disponível para todas as empresas aéreas.

A entidade diz que embora as companhias aéreas já trabalhem com um leque de sistemas que buscam reduzir atividades fraudulentas nas vendas diretas, o Iata Argus vai ser uma ferramenta mais eficiente porque integra plataformas automatizadas de detecção de fraudes e apresenta soluções para evitar esses custos nos dois lados da cadeia de viagens — as companhias aéreas e os agentes de turismo.

Segundo informou hoje a Iata, ao acessar as informações disponíveis nos sistemas de distribuição globais, o Iata Argus é capaz de detectar com maior precisão transações suspeitas desde o estágio do pedido de reserva, marcando essas demandas ou mesmo cancelando a venda, conforme apropriado.

O sistema ainda notifica o agente e a companhia aérea de reservas suspeitas e, automaticamente, toma medidas para anular, suspender ou cancelar um bilhete.

“Você não pode segregar fraudes que ocorrem em canais diretos de companhias aéreas de fraudes geradas por meio de agência de viagens ou canais de agências de viagens on-line”, disse o presidente da Ypsilon Net AG, Hans-Joachim Klenz.





(Fonte : Jornal Valor Econômico – 07-01-16)

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