terça-feira, 2 de julho de 2013

APÓS CONFEDERAÇÕES, MOBILIDADE E INGRESSOS ENCABEÇAM PREOCUPAÇÕES DO GOVERNO


 
A Fifa deu nota 8 para a Copa das Confederações, mas tanto o Comitê Organizador Local (COL) quanto o Governo Federal mostraram preocupações para a realização da Copa do Mundo no próximo ano. Venda e distribuição de ingressos encabeçam os temores do COL, mas telecomunicações e mobilidade urbana também estão no topo da lista das necessidades do governo. 
“A gente não está dormindo aqui não. Não podemos multiplicar a Copa do Mundo apenas por quatro (serão quatro vezes mais jogos e seleções no evento), temos que multiplicar por muito mais. A gente está preparado para isso”, afirmou o diretor executivo do COL, Ricardo Trade. “Somos chatos para prestar o melhor serviço. Falei de algumas coisas sem medo nenhum para vocês, fazemos reuniões de alinhamento todos os dias.”
Trade informou que haverá mais centros de distribuição de ingressos durante a Copa do Mundo para evitar o excesso de filas e retiradas de bilhetes feitas de última hora. Os campos de treinamento também receberão atenção especial. Durante a Copa das Confederações, os de Recife tiveram muitos problemas devido às chuvas e ao difícil acesso, que impediu trabalhos da seleção uruguaia. “Já conversamos com o governo e o acesso a esses campos vai ser melhorado até 2014”, alegou Trade. 
Em termos de mobilidade, o secretário executivo do ministério do Esporte admitiu que Recife teve a pior avaliação. “Cidades com transportes montados há mais tempo tiveram mais facilidade. Vamos incrementar ações de mobilidade urbana até a Copa. Em Recife, por exemplo, a recém construída Estação Cosme Damião já foi o principal meio de transporte para chegar ao estádio. Mas ela não deu vazão ao volume. Em vez de quatro comboios, precisamos ter disponibilidade para oito”, afirmou Luis Fernandes.
Tanto o COL quanto o governo analisam possibilidades de entretenimento dentro dos estádios após as partidas para evitar que dezenas de milhares de pessoas se encaminhem para os mesmos ramais de transporte público ao mesmo tempo. “Precisamos reter as pessoas por mais tempo dentro do estádio, ter divertimento, porque nenhum modal de transporte suporta 70 mil pessoas ao mesmo tempo, como no caso da final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro”, explicou Trade.
O COL também vai reavaliar a qualidade dos alimentos comercializados dentro dos estádios. Na avaliação dos torcedores, eram caros e ruins. “Temos que melhorar todos os serviços nas lanchonetes dos estádios”, reconheceu Fernandes.
 
(Fonte : Terra Notícias)

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