A realização da Copa do Mundo e a qualificação de mão de obra foi tema discutida hoje (31/01) na reunião do Fornatur. Adenauer Góes destacou a preocupação com as cidades sede pelo Governo. "Temos aí outras capitais que não estão sendo contemplados por projetos e ações. Corremos o risco de criar dois Brasis. Claro que o ideal seria que todos fossem sede mas a realidade é outra. Será que é justo ter uma política de qualificação de mão de obra apenas para as cidades sede?", questionou ele.
O dirigente lembrou a observação feita pelo secretário de Turismo do Maranhão, Jura Filho, que pediu medidas da Infraero para obras de acabamento no aeroporto de São Luís. Adenauer citou ainda os projetos de roteiros alternativos. "Este é um tema que está na estaca zero". A secretária de Turismo do Rio Grande do Sul, Abgail Pereira lembrou que as ações do seu estado não se limitam as cidades sede.
Por sua vez Domingos Leonelli lembrou que a Copa não será um divisor de águas. "Tenho dúvidas sobre os benefícios que estão apregoando. Temos sim que ter um plano de qualifciação da mão de obra nacional e não restrito às cidades sede" sugeriu ele. Para Oreni Braga, presidente da Amazonastur um evento como a Copa envolve recursos e responsabilidades. "Se as coisas não acontecerem corremos o risco de realizarem uma Copa mais pífia do que a da África".
O secretário de turismo do Espírito Santo, Alexandre Passos pediu também que os programas de linha de financiamento não se limitem às cidades sede. A senadora Lidice da Mata que é vice presidente da Comissão da Copa fez um alerta sobre o fato de ser este ano um período eleitoral e que o Nordeste deve se mobilizar na defesa dos seus interesses
(Fonte : Mercado & Eventos)
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