quarta-feira, 18 de agosto de 2010

NA COPA NO BRASIL, SEMPRE CABE MAIS UM


A cesta de patrocinadores da Copa do Mundo de 2014 deve engordar ainda mais. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está aberta a receber novos parceiros anunciantes em setores da economia em que ainda não há empresas patrocinadoras, apurou o Valor. Cada segmento tem um patrocinador. A Fifa também planeja fechar mais um ou dois contratos, no máximo. No total, 18 das 20 companhias que já tinham acordos com Fifa e CBF renovaram a parceria por, pelo menos, mais quatro anos.
Entre essas 20 empresas, apenas TAM e Extra, com acordos com a CBF, ainda não renovaram o contrato. Ontem, a Procter & Gamble, com a marca Gillette, anunciou a extensão do seu contrato com a confederação.
Há dois principais destaques até o momento: a operadora Oi e o Itaú Unibanco. No caso da operadora, a empresa fará parte de um seleto grupo de marcas que se tornaram Fifa Global Partner, ou seja, anunciantes mundiais do evento. Pela cota, a operadora vai desembolsar US$ 130 milhões no decorrer de quatro anos. Já o Itaú merece destaque pelo acordo recém-finalizado com a Fifa. O banco fechou uma parceria com a Visa e com isso, ele também fará parte do grupo dos anunciantes globais da federação mundial. O valor da operação não foi anunciado.
Há diferentes blocos de patrocinadores na Copa do Mundo. No menor grupo (e o mais exclusivo), existem as companhias que são "Global Partner" da Fifa. São elas Adidas, Coca-Cola, Emirates (empresa aérea), Hyundai, Sony e Visa. Num nível intermediário - também ligadas à Fifa, mas com menos diretos de exposição no evento - estão Seara, McDonald's, Budweiser (Ab InBev), Castrol, Continental e Oi.
Além desses, há os patrocinadores oficiais da CBF. No Brasil, essas negociações a serem fechadas com a confederação devem continuar, apurou o Valor com agências de propaganda. Duas agências ligadas a empresas de aço e minério e de eletroeletrônicos no Brasil foram informadas pelos seus clientes que as companhias podem se tornar patrocinadoras da CBF, apurou o Valor.
Se as negociações com marcas interessadas evoluírem, a Copa no Brasil pode bater recorde de volume arrecadado e companhias envolvidas na história do torneio. No evento de 2006, quatro empresas apenas (Nike, Ambev, Vivo e Varig) tinham acordos com a CBF. No mundial deste ano, o número passou para 11 - uma alta de 366%.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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