quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AMÉRICA LATINA VIVE ‘BOOM’ ECONÔMICO


Favorecido pela melhora nas condições da economia latino-americana, que está em uma fase de "boom" do ciclo econômico pela primeira vez desde julho de 2007, o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina subiu de 5,6 para 6,0 pontos entre abril e julho de 2010. A conclusão consta da Sondagem Econômica da América Latina, feita em parceria pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto IFO, e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A sondagem é trimestral, e suas respostas são usadas para elaborar o ICE, que é calculado com base em uma escala de 0 a 9 pontos . Segundo as instituições, houve uma melhora na avaliação dos analistas quanto à situação atual da economia latino-americana, no período. Porém, mesmo com o avanço do ICE, a sondagem mostra que estão menos otimistas as expectativas dos especialistas quanto aos rumos futuros da economia na América Latina para os próximos meses. Isso é perceptível nos resultados dos dois sub-indicadores que formam o ICE. De acordo com as entidades, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu de 4,7 para 5,8 pontos, entre abril e julho; e o Índice de Expectativas (IE) recuou de 6,4 para 6,2 pontos no período.
Mesmo com a melhora, as instituições informam que a situação da economia latino-americano sugere "cautela". As organizações avaliam que os especialistas consultados não pareciam estar seguros da solidez da recuperação da economia latino-americana. A piora na avaliação das expectativas na economia dos 11 países analisados para a sondagem não foi uma novidade: a sondagem começou a apresentar sinais de uma trajetória declinante para as perspectivas econômicas na região a partir de outubro de 2009.

BRASIL CONTINUA EM 2º LUGAR EM RANKING DE CLIMA ECONÔMICO

O Brasil continuou a mostrar em julho o segundo melhor clima econômico entre os países da América Latina, perdendo apenas para o Peru, que ocupa a primeira posição. Segundo a pesquisa, o Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil subiu de 7 pontos para 7,4 pontos de abril para julho, dentro de uma escala de 0 a 9 pontos. O indicador é calculado com base nas respostas obtidas na sondagem.
De acordo com as organizações, de abril a julho, melhorou a avaliação da situação atual econômica brasileira entre os analistas de mercado financeiro consultados. Entretanto, o humor dos especialistas quanto aos rumos futuros da economia no País esfriou no período, e tornou-se menos otimista.
Entre os 11 países pesquisados para a sondagem, seis apresentaram em julho ICE acima da média do indicador na região latino-americana, que foi de 6,0 pontos no mês. Além do Brasil, é o caso de Peru (7,5 pontos); Uruguai (7,1 pontos); Chile (6,8 pontos); Paraguai (6,2 pontos); e Colômbia (6,1 pontos). Os outros países ainda mostram clima econômico abaixo da média. É o caso da Argentina (5,1 pontos); Colômbia México (4,9 pontos); Bolívia (4,8 pontos); Equador (4,3 pontos); e Venezuela (2,6 pontos).
A sondagem ouviu 149 especialistas em 17 países, durante o mês de julho.

(Fonte : Ag. Estado de Notícias)

Nenhum comentário:

Postar um comentário