terça-feira, 2 de outubro de 2012

VLT DE BRASÍLIA É A PRIMEIRA OBRA EXCLUÍDA DAS PROMESSAS PARA COPA


O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) de Brasília, que iria ligar o Aeroporto Internacional - Presidente Juscelino Kubitschek e o Terminal da Asa Sul, foi a primeira obra prometida para a Copa do Mundo de 2014 excluída da matriz de responsabilidades do mundial. O projeto teria custo de R$ 270 milhões. A decisão foi comunicada pelo Grupo Executivo da Copa do Mundo da FIFA 2014 (Gecopa) por meio do Diário Oficial da União.
Dos R$ 276,9 milhões de investimento, R$ 263 milhões seriam provenientes do governo federal e outros 13,9 milhões do governo distrital. A exclusão foi uma solicitação do Governo do Distrito Federal que não contratou a obra a tempo, após a justiça apontar falhas no processo de licitação.
O VLT de Brasília teria 6,4 quilômetros de extensão e cinco estações, sendo uma delas de conexão com o metrô da cidade. Com a revisão autorizada, a matriz de responsabilidades passa de R$ 27,6 bilhões para R$ 27,3 bilhões, com ações previstas em áreas como estádios, mobilidade urbana, portos, aeroportos, turismo e telecomunicações.
As intervenções urbanas são consideradas parte do legado da Copa do Mundo para as cidades-sede. As obras do VLT em Brasília estavam previstas para começarem em agosto desse ano e terminarem em janeiro de 2014, mas não chegaram a ser iniciadas. Na capital federal, as intervenções que chegariam a R$ 1,843 bilhão, agora ficarão em torno de R$ 1,6 bilhão. Estão previstos o estádio (R$ 812,2 milhões), ampliação do aeroporto ao custo de R$ 651 milhões e ampliação da DF-047, com investimento de R$ 103 milhões.
Enquanto as obras do estádio e do aeroporto já começaram, as intervenções nos dois quilômetros da DF-047, que dá acesso ao aeroporto, ainda não foram iniciadas. A previsão para as obras da rodovia, de responsabilidade do governo distrital, também era de início em agosto de 2012.
Ao todo, a matriz de responsabilidades lista 50 obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Além de Brasília, há obras de VLTs previstas em São Paulo, Manaus, Fortaleza e Cuiabá. Na capital do Mato Grosso, a justiça também já contestou a licitação e a obra foi retomada essa semana após um mês de paralisação.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

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