quarta-feira, 4 de abril de 2012

PARTICIPAÇÃO DA TAM E GOL CAI EM FEVEREIRO


De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta terça-feira (3), a demanda e oferta do transporte aéreo doméstico aumentou de 12,9% em relação a fevereiro de 2011, enquanto a oferta doméstica teve expansão de 15,06% no mesmo período. A oferta doméstica vem registrando recorde desde 2004. O índice de oferta atinge recorde de crescimento desde 2005.
A TAM e a GOL lideraram o mercado doméstico em fevereiro de 2012 com participação em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) de 39,13% e de 34,46%, respectivamente. A soma da participação de mercado das líderes em fevereiro de 2012 (73,58%) caiu 7,26% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas detinham 79,34% do mercado.
Isso demonstra que a participação das demais empresas apresentou crescimento de 27,88% no período, tendo passado de 20,66% em fevereiro de 2011 para 26,42% em fevereiro de 2012. A terceira maior companhia aérea do Brasil, Azul Linhas Aéreas, superou a marca de 10% de participação de mercado em fevereiro/2012, o que demonstra o aumento do nível de concorrência no setor.
Em quarto lugar, a Webjet teve participação de 6,68% do total de passageiros transportados. A Avianca ficou na quinta colocação no mercado, com 4,68% de participação, seguida da Trip, que representou 4,16%.
A taxa média de ocupação dos vôos domésticos de passageiros alcançou 66,61% em fevereiro de 2012, índice 1,89% menor que o de fevereiro de 2011, que foi de 67,89%.

TAM

A líder do mercado doméstico, a TAM, obteve em fevereiro a taxa de ocupação dos vôos chegou a 64,6%. O índice é resultado da combinação dos aumentos de 11,7% da demanda e de 8,7% da oferta nos vôos domésticos da companhia, na comparação anual.
"O desempenho da companhia no mercado nacional reflete o aumento do volume de passageiros viajando a lazer, muito influenciado pela realização do Carnaval em fevereiro (em 2011, ele havia sido celebrado em março)", disse a empresa e comunicado.
Outro fator, segundo a TAM, foi alto o número de passageiros que viajaram com bilhetes-prêmio no segundo mês deste ano. "Como reflexo, o mix de clientes resultou em um yield doméstico ligeiramente inferior ao registrado em fevereiro do ano passado", informou.

MERCADO INTERNACIONAL

No transporte aéreo internacional de passageiros, a demanda subiu 8,95% em fevereiro de 2012 frente ao mesmo mês de 2011, enquanto a oferta registrou crescimento de 1,16% no mesmo período.
No mercado internacional, as duas companhias (TAM e GOL) responderam por 98,81% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 87,54% da TAM e 11,27% da GOL.
A TAM encerrou fevereiro com a maior taxa de ocupação internacional de sua história para o mês. Nos vôos para o exterior operados por empresas aéreas brasileiras, a companhia registrou load factor de 81,9% e seguiu líder no segmento, com participação de 87,5% no período. Os números refletem a demanda aquecida por rotas internacionais no fim da alta temporada.
O índice recorde no mercado internacional é resultado de um aumento da demanda (RPK) acima do crescimento do número de assentos disponíveis por quilômetro voado (ASK). Na comparação com fevereiro do ano passado, a procura por vôos da companhia ao exterior avançou 11,7%, enquanto a oferta foi incrementada em 5,3%. No mês, o yield (preço unitário pago por passageiro por quilômetro voado) internacional também avançou com relação a fevereiro do ano anterior.

DESEMBARQUES

Considerando-se as viagens internacionais realizadas em janeiro, a TAM manteve a liderança do mercado, com 87,54% de participação. Em relação a 2011 (85,42%), houve aumento de 2,15 pontos percentuais. Já a GOL/VRG atingiu 11,27%, ficando com o segundo lugar. A companhia registrou queda de 2,26 p.p. em relação a 2011, quando registrou 13,53% de participação.
A ocupação de vôos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 79,87% em fevereiro de 2012, com aumento de 7,70% em relação ao índice de fevereiro de 2011.

(Fonte :  Monitor Mercantil)

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