segunda-feira, 29 de março de 2010

PRATICAMENTE METADE DOS RECURSOS DO PAC 2 PARA TRANSPORTES SE DESTINA A RODOVIAS

Brasília - Dos R$ 109 bilhões a serem investidos a partir de 2011 no setor de transportes, na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), quase a metade (R$ 50,4 bilhões) se destinam às rodovias. O programa prevê a realização de estudos de viabilidade para criar novos trechos para trens de alta velocidade.
A meta do programa nessa área é consolidar e ampliar a rede logística e interligar os modais – rodovias, hidrovias e ferrovias. O PAC 2 pretende expandir em 7.919 quilômetros as rodovias, e fazer manutenção em 55 mil quilômetros. Novos projetos estarão direcionados a 12.636 quilômetros.
As ferrovias ficaram em segundo lugar, com previsão de R$ 46 bilhões, também a partir de 2011. Também está prevista expansão de 4.696 quilômetros da malha ferroviária.
Parte dos valores destinados às ferrovias estão previstos para a realização de estudos de viabilidade para 1.991 quilômetros de linhas de trens de alta velocidade nos trechos São Paulo-Campinas; Campinas-Triângulo Mineiro; e Campinas-Belo Horizonte.
Outros R$ 5,1 bilhões devem ser investidos em 48 empreendimentos portuários em 21 portos: 12 em dragagem de aprofundamento, 24 em infraestrutura portuária, cinco em logística, e sete em terminais de passageiros, visando a Copa de 2014.
O PAC 2 prevê também R$ 2,7 bilhões de investimentos em 48 empreendimentos de hidrovias, dos quais 34 serão terminais hidroviáros, sete de estruturação de corredores hidroviários e sete relativos a estudos de viabilidade.Os aeroportos têm previsão de R$ 3 bilhões, destinados a 22 empreendimentos que abrangem 14 aeroportos – 15 empreendimentos relacionados a terminais de passageiros; cinco a pistas, pátios e torres de controle; e dois a estudos e projetos.
O PAC 2 prevê, ainda, R$ 1,8 bilhão a serem investidos em equipamentos para estradas vicinais. Dos R$ 109 bilhões destinados à área de transportes, R$ 104,5 serão investidos entre 2011 e 2014, e R$ 4,5 bilhões para após 2014.

(Fonte : Ag. Brasil de Noticias )

Nenhum comentário:

Postar um comentário