terça-feira, 2 de março de 2010

O FUTURO DA SEGURANÇA AÉREA: CHECK-IN MAIS DEMORADO QUE O PRÓPRIO VÔO

Os viajantes canadenses que viajam de Toronto para os EUA estão se deparando com procedimentos de segurança que podem demorar mais que seus próprios voos. Será essa uma tendência que será generalizada no mercado doméstico norte-americano? Não descarte essa possibilidade, dizem experts em companhias aéreas. Os procedimentos de segurança em Toronto para voos aos EUA exigem que o passageiro passe por oito diferentes postos de fiscalização - scanners ou conferências de identidade -, disse matéria publicada no The Wall Street Journal.
As buscas dos agentes do TSA - Transportation Security Administration (agentes norte-americanos que trabalham em Toronto) incluem tatear os passageiros, esvaziar seus carrinhos de mão e até folhear papéis pessoais nas pastas de mão. Desde a tentativa de atentado em 25 de dezembro, os viajantes que se destinam aos EUA estão enfrentando uma segurança muito mais rigorosa e as normas baixadas pelo governo federal norte-americano obrigam a maioria desses passageiros a buscas individuais, antes raras para os passageiros. E segundo agentes do TSA, esses procedimentos deverão ser aplicados ainda por muito tempo - meses ou anos -, antes que dispositivos high-tech, como scanners de corpo inteiro substituam as atuais revistas, por exemplo.
Por enquanto, os atrasos de três horas ou mais que se tornaram habituais nos aeroportos internacionais nas semanas seguintes à tentativa de atentado diminuíram. Mas os passageiros que se destinam aos EUA ainda são requisitados a comparecer no aeroporto, para os procedimentos de check-in, com uma antecedência mínima de três horas, mesmo para voos com duração de menos de 90 minutos com origem no Canadá ou no México - o que não deixa de ser profundamente irritante e desconfortável. O TSA disse que nos aeroportos norte-americanos está aumentando o uso de detectores de traços de explosivos e que, brevemente, os agentes vão começar a esfregar as mãos dos passageiros buscando evidências de explosivos. Novos procedimentos que deverão provocar mais demoras e aumentar o número de voos cuja duração será inferior ao de seus processos de embarque.

(Fonte : Business Travel Magaz. / HotNews / 02-03-10)

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