Com 55% dos custos vinculados à cotação da moeda norte-americana, a Gol
sentirá os reflexos da recente alta do dólar, segundo o diretor financeiro da
companhia aérea, Edmar Prado Lopes.
Para Lopes, o impacto só não será mais expressivo porque o preço do petróleo
caiu e compensou parcialmente o repique do câmbio e a pressão sobre os preços
do combustível de aviação.
Vendido pela Petrobras, o querosene de aviação é reajustado mensalmente
e segue o preço do petróleo e a cotação do dólar -é comercializado em reais,
mas sua referência é o mercado externo.
Lopes disse que o combustível atingiu, no primeiro trimestre, o recorde
de 40% do custo total da Gol, o que levou a companhia a "ajustes".
Diante de despesas maiores, a Gol cortou cerca de 1.200 empregos e passou
a operar seus Boeings 737-700.
O diretor disse que as demissões "já são suficientes" e não há
no horizonte próximo previsão de novos cortes.
A Gol prevê reduzir em 2% a oferta de voos da empresa para elevar a
ocupação das aeronaves (menos ociosidade) e melhorar resultados.
(Fonte : Jornal Folha de S.
Paulo / imagem divulgação)
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