quarta-feira, 30 de março de 2011

OTIMISMO PARA A INDÚSTRIA DO TURISMO



Dados da 7ª PACET confirmam boa maré do setor


O ministro do Turismo, Pedro Novais antecipou, para uma platéia de mais de 1.100 pessoas, alguns dos números apurados pela 7ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet) no Fórum Panrotas, em São Paulo. Os dados refletem o momento positivo do turismo, confirmado pelas respostas dos CEOs das 80 maiores empresas de turismo do país, que responderam a questões relativas à percepção de mercado, expectativas de lucros, investimentos, contratação de mão-de-obra, entre outros quesitos. Essas empresas faturaram, em 2010, R$ 42,8 bilhões, empregam em torno de 96 mil pessoas e estão distribuídas nas 27 unidades da federação. "O setor turístico está robusto, encontra-se fortalecido e cheio de otimismo em relação ao futuro.O melhor indicativo do desenvolvimento do setor turístico é que, em 2010, o faturamento de 97% desse grupo de empresas cresceu, em relação a 2009", destacou o ministro. Ainda segundo a Pacet, os setores que mais faturaram em 2010, em comparação com 2009, foram os meios de hospedagem, as empresas de transporte aéreo e de transporte rodoviário, as agências de viagem e promotores de feiras. Portanto, seis segmentos entre nove pesquisados registraram saldos de respostas superiores a 90%, sendo que as agências de viagens, locadoras de automóveis e operadoras de turismo apontaram as maiores médias de faturamento – 22,2%, na média. Houve unanimidade em relação à ampliação dos negócios neste ano, baseada na percepção de que a economia brasileira vai continuar a sua trajetória de crescimento e a economia internacional continuará a se recuperar. A continuidade das políticas de governo e o crescimento econômico; o aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil; a exposição favorável do país na mídia internacional e nacional, em função dos megaeventos esportivos; a expansão da oferta turística; o aumento da quantidade e da qualidade dos meios de hospedagem; a implantação de ferramentas tecnológicas e a conseqüente ampliação da capacidade de atendimento das agências de viagens; o lançamento de novas feiras em cidades médias são listados como argumentos para o otimismo do mercado. "A previsão média é de crescimento de 16,5% no faturamento, em 2011", adiantou o ministro. Operadoras de turismo e agências de viagens devem ser os maiores empregadores neste ano. A expectativa é de que sejam criados mais 8,6% de postos de trabalho, disse. Para melhorar, cada vez mais o serviço prestado ao turista, o MTur oferece o programa Bem Receber Copa para qualificar 306 mil profissionais do setor até 2013. O investimento total é de R$ 440 milhões. Ao final do discurso, o ministro recebeu, do presidente do Conselho de Turismo da CNC, Oswaldo Trigueiro Jr., um documento referencial, produzido pelo conselho. "Essa é a parceria que queremos ver, para construirmos juntos um futuro que será radioso", agradeceu o ministro.




(Fonte : MTur)

MTUR DIZ QUE TURISMO RESPONDE POR 7,2 MILHÕES DE EMPREGOS E 3% DO PIB



O setor de turismo já é responsável pela geração de 7,2 milhões de empregos no Brasil. Desse total, 870 mil estarão na linha de frente na Copa do Mundo de Futebol em 2014, lidando diretamente com os turistas. No mês do Campeonato Mundial, o número de visitantes deverá alcançar a marca de 3,6 milhões, sendo 600 mil estrangeiros. Os dados foram divulgados ontem, pelo ministro do Turismo, Pedro Novais. Novais disse que, atualmente, o setor de turismo já responde por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e afirmou que a meta é chegar ao final da década com 8% de participação.

(Fonte : Business Travel Magazine / foto divulgação)

CRÉDITO TERÁ APERTO COM IOF MAIOR PARA DINHEIRO DE FORA


Com dinheiro farto e barato no exterior, as empresas brasileiras resolveram usar crédito de fora para financiar operações corriqueiras, como capital de giro, ou para dar crédito a seus fornecedores. Os bancos captaram recursos a baixo custo para emprestar em suas linhas mais caras. Com isso, o excesso de liquidez externa deu um incentivo adicional ao crédito interno - que dificulta o combate à inflação -, o endividamento de curto prazo em dólar disparou e o ingresso abundante de divisas pressionou o dólar para baixo. A resposta do governo veio ontem na forma do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% em captações externas de até 360 dias. O encarecimento do crédito externo pretende conter a excessiva apreciação do real e representa mais um torniquete na política de controle da inflação, na avaliação do governo. Ele vai provocar redução no crédito em reais para empresas e até para pessoas físicas, segundo especialistas, mas seu impacto sobre o câmbio não deve ser significativo. Elaborada de comum acordo entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, a medida deverá produzir múltiplos efeitos: redução da posição em câmbio das empresas, diminuição das captações externas das empresas não financeiras para financiamentos de fornecedores e formação de estoques, arrefecimento das captações externas dos bancos como funding para o crédito interno e aumento do alcance da política monetária, já que a tributação onera a busca de alternativas aos empréstimos à taxa Selic. Até o dia 28, as contratações de empréstimos externos chegaram a US$ 38,5 bilhões - US$ 25,5 bilhões por bancos e US$ 13 bilhões por empresas. Esses empréstimos foram contraídos a uma taxa de juros média de 3% ao ano. Com a incidência do IOF - que recairá sobre operações já contratadas em que não houve o fechamento de câmbio - o tomador do crédito terá de deixar o dinheiro no país por nove meses para compensar a tributação. Do 10º ao 12º mês o ganho de arbitragem será de 2,05%.


IOF DE 6% VAI IMPACTAR CRÉDITO

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre captações externas de até 360 dias vai provocar redução no crédito em reais para empresas e até para pessoas físicas, segundo especialistas de tesouraria de grandes bancos. O impacto sobre as cotações do dólar, no entanto, é pequeno. As empresas vinham captando recursos de até um ano no mercado externo e usando esses recursos para capital de giro com custos mais atrativos do que no mercado interno, considerando-se impostos. Com o dinheiro, financiavam fornecedores e clientes. Os bancos, por sua vez, destinavam os recursos dessas captações ao crédito para empresas e até para pessoas físicas. Adicionalmente, como não pagam Imposto de Renda em aplicações de renda fixa, os bancos vinham aplicando o dinheiro das captações externas para ganhar com a diferença entre os juros baixos no exterior e altos no Brasil. Banco e empresas vinham tomando linhas com prazo superior a 90 dias - já existia IOF de 5,38% nas captações de prazo inferior. Os juros em dólar no mercado externo para esse prazo é de 1% para as empresas de primeira linha, enquanto os juros em dólar no mercado interno (cupom cambial) é de 3%. Assim, mesmo depois de fazer o hedge da captação externa, a empresa acabava com um custo de 104% a 110% do CDI, incluindo o IR de 15% sobre os juros remetidos. Nas linhas em reais, só o IOF de 1,88% representa 16% do CDI. Com o IOF de 6%, as captações mais curtas serão inibidas. Para prazos superiores a um ano, as linhas externas disponíveis são mais escassas e caras - custam 2% ou mais ao ano, diferença menor em relação ao cupom de 3%.

(Fonte : Jornal Valor Econômico)

DE OLHO NA INTENÇÃO DO TURISTA



Saber o que os consumidores querem é fundamental para expandir negócios


Muito se tem falado no poder de consumo da nova classe média brasileira. Mas ainda há muitos estereótipos que não traduzem a realidade deste mercado. "Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte da nova classe C não está na região Nordeste, mas na região Sudeste", afirma Renato Meirelles, diretor do instituto de pesquisas Data Popular. Ele foi um dos palestrantes do Fórum Panrotas, que encerrou nesta terça-feira (29) em São Paulo. O fórum reuniu em torno de 2 mil pessoas em dois dias de duração, consolidando-se como uma das arenas de debates mais importantes do setor turístico brasileiro. Renato destacou que dos cerca de 80 milhões de habitantes do Sudeste, 55% pertencem à classe média e que o aumento dos empregos formais no país tem impacto direto no setor turístico: "mais do que o bolsa-família, a carteira assinada é um estímulo para o trabalhador incluir viagens na sua cesta de consumo - afinal, ele tem um adicional de um terço em seu salário e pelo menos 20 dias compulsórios para descanso". Renato também chama atenção para o fato de que cerca de 30 milhões de brasileiros vivem fora da sua cidade natal. É claro que essas pessoas vão querer, mais cedo ou mais tarde, visitar seus parentes e amigos. "Com condições favoráveis de crédito e a estabilidade econômica, que permite o planejamento antecipado, este é um nicho maravilhoso a ser explorado."


(Fonte : MTur)

NOVA CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA TERÁ PORTARIA EM ABRIL E COMEÇARÁ EM MAIO


A nova classificação da hotelaria brasileira terá publicação da portaria que completa o processo em abril e estará pronto para aplicação dos programas pilotos a partir de maio. A informação foi dada por Ricardo Moesch, diretor do departamento de articulação, estruturação e ordenamento da Secretaria Nacional de Políticas do Turismo, ao realizar palestra no Fórum do 24o. CIHAT, em São Paulo. Foi uma das principais atividades entre os módulos técnicos do evento e trouxe uma série de esclarecimentos sobre a importante modificação no sistema brasileiro dos meios de hospedagem. Moesch explicou desde os motivos que levaram o Ministério ao novo estudo, focado no aumento da competitividade do Brasil que ocupa nível intermediário no cenário mundial e enfrenta dois problemas diretos: o cambial, pois não é barato viajar atualmente do exterior para cá e o geográfico, com a distância prejudicando uma facilidade aérea. "O mercado de turismo exige qualificação competitiva e na hotelaria é fundamental que possamos ter em evidência e qualidade", afirmou. Para tal, reconhece que será necessário agregar diferenciações e também anunciou que o Selo de Qualidade do MTur também será trabalhado a partir deste ano de 2011. Todo o processo histórico da nova classificação foi mostrado em sua exposição, acompanhada pela secretária nacional Bel Mesquita e autoridades participantes do evento com forte influência nas questões da hotelaria. O processo participativo, oficinas, consultas públicas, um estudo sobre 34 paises, pesquisas sobre sistemas utilizados, tudo foi feito além do estabelecimento do pré-requisito do Cadastrur, dentro dos princípios de legalidade. "Foi um processo, nítido, transparente e objetivo", frisou. A simplicidade também foi assinalada, pois a nova classificação vai agregar valor ao produto, será imparcial e terá uma melhoria contínua, além da flexibilidade para combinar com a grande diversidade do mercado brasileiro, o que levou à tipologia de sete classificações. A classificação é voluntária, tem validade por tres anos, estipula requisitos mandatórios e 30% dos eletivos, o que estabeleceu esta definição das matrizes:

a- hotel - de um a cinco estrelas b- resort - somente quatro a cinco estrelas

c- hotel fazenda - oferece o vínculo do ambiente rural, de um a cinco estrelas com maior requinte

d-cama e café - antiga hospedagem familiar, um a quatro estrelas, no maximo tres unidades habitacionais

e- flat/apart hotel - tres a cinco estrelas

f- pousadas - de uma a cinco estrelas, com o máximo de cinco unidades

g- hotel histórico - tres a cinco estrelas, prédio ou fato do cenário de relevância reconhecida

A intenção do Ministério é ter 40 a 60% do atual número de 6,8 mil hotéis cadastrados no catálogo nacional. Moesch garantiu ainda que uma comissão de avaliação participativa de várias entidades do setor também estará realizando um monitoramento do sistema. E prometeu que haverá uma gama de benefícios para os hotéis classificados, além do respaldo qualificativo: entre elas, placas de identificação dentro do simbolos da OMT na sinalização turística, guias para a região, campanha promocional do Ministério do Turismo

(Fonte & foto: Brasilturis Jornal)

COPA VAI GERAR 448 OPORTUNIDADES PARA PEQUENAS EMPRESAS


Construção civil, tecnologia da informação, turismo e produção associada ao turismo. Esses quatro setores da economia oferecem 448 oportunidades de negócios para pequenas empresas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Os dados fazem parte do `Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede´, divulgado pelo Sebrae nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro. O mapeamento é uma das ações previstas no Programa Sebrae na Copa de 2014, que receberá, até 2013, investimentos de R$ 79,3 milhões. Os recursos serão aplicados em programas de consultoria, inovação e acesso a mercados, como o Sebrae Mais, Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALI) e Centrais de Negócios. Para atender à demanda, novas soluções também poderão ser criadas. De acordo com o mapeamento do Sebrae, encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), haverá possibilidades de negócios para pequenos empreendimentos antes, durante e após o evento esportivo. Alguns exemplos são as agências de viagens emissivas e de receptivo, fornecedores de uniformes, empresas de terraplanagem, restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas, comércio de reparação e manutenção de equipamentos de comunicação, empresas de Internet e infraestrutura de tecnologia da informação (TI), produção de artesanato, design de produtos e embalagens, fornecedores de material e mobiliário de escritório. As 448 oportunidades de negócios foram extraídas de uma lista de atividades nas quais essas empresas podem empreender com grande chance de sucesso. Esses segmentos incluem as compras governamentais (com as garantias previstas na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) e os negócios diretamente com o mercado – que representam a maior parte das oportunidades.

(Fonte : Portal Exame, com informações da ASN / imagem divulgação)

PESQUISA DO HOTEIS.COM DIVULGA OS DESTINOS NO EXTERIOR MAIS CONSUMIDOS


A capital da Argentina, mundialmente conhecida por seu charme e diversidade de opções culturais, tornou-se o destino favorito dos brasileiros no exterior. Segundo o índice HPI (sigla para Índice de Preços de Hotéis em inglês) do site de hospedagem Hoteis.com, Buenos Aires superou Orlando, nos Estados Unidos, na preferência dos turistas nacionais e lidera o ranking das “Top 10” cidades no exterior para os turistas brasileiros. O índice HPI monitora os preços efetivamente pagos por quarto, em vez de se basear nos valores anunciados pelos hotéis. Trata-se de uma pesquisa regular de preços de hotéis localizados nas principais cidades ao redor do mundo. A capital portenha oferece boas opções de hospedagem e com preços muito inferiores aos do Rio de Janeiro ou Nova York. Outro fator importante que impulsionou a busca dos brasileiros por Buenos Aires foi a facilidade de chegada ao país, que não exige passaporte nem visto de entrada. As companhias aéreas oferecem, em todas as épocas do ano, diversos voos e tarifas promocionais para esse destino. O início da operação de voos de companhias brasileiras para o Aeroporto Aeroparque de Buenos Aires, também colaborou para a popularidade do destino, já que permitiu aumento na frequencia de voos e a redução do tempo e do custo da viagem. Veja o ranking dos 10 principais destinos no exterior consumidos por brasileiros:

01 = Buenos Aires, Argentina.

02 = Orlando, EUA.

03 = Nova York, EUA.

04 = Miami, EUA.

05 = Las Vegas, EUA.

06 = Paris, França.

07 = Los Angeles, EUA.

08 = Santiago, Chile.

09 = Londres, Reino Unido.

10 = Roma, Itália.

(Fonte : Business Travel Magazine)

AEROPORTO 100% PRIVADO É IMPROVÁVEL, DIZ DIRETOR DA ANAC


O diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, considera improvável que seja autorizada a construção de um novo aeroporto 100% privado em São Paulo, como chegou a ser novamente aventado pelo governo federal ao longo do ano passado. Segundo ele, para que fosse possível conceder a autorização para a construção de um aeroporto totalmente privado, seria necessário criar inúmeras novas regras. "A Anac não recebeu nenhum pedido, então não tenho como antecipar qual seria a decisão. Mas penso que eu teria de realizar uma chamada pública para ver se mais alguém teria interesse em construir um aeroporto em São Paulo", disse. Na sua avaliação, isso inviabilizaria o projeto por um longo tempo. "Não seria uma autorização comum. Seria uma autorização contratual cuja fronteira com uma concessão seria uma linha extremamente tênue." Vieira participou hoje, em São Paulo, de um evento do setor de turismo.

(Fonte & foto : Portal Exame)

6° SALÃO DO TURISMO - ROTEIROS DO BRASIL JÁ TEM DATA E LOCAL


A sexta edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil ocorrerá de 13 a 17 de julho, no Anhembi, em São Paulo (SP). A Promo Inteligência Turística foi a empresa vencedora do edital de licitação para a organização do evento. Os coordenadores do Ministério do Turismo (MTur), os parceiros e a empresa organizadora estão definindo as novidades para o Salão deste ano. O credenciamento dos interessados em participar do evento, em breve, estará disponível no site do Salão do Turismo http://www.salao.turismo.gov.br/

Em 2010, 109,2 mil pessoas visitaram a feira de turismo.

(Fonte : MTur)

JEANINE PRESIDIRÁ CONSELHO DE TURISMO DA FECOMERCIO


Em abril, a Fecomércio lançará mais um conselho temático que se somará aos 13 já existentes na entidade: o de turismo e negócios. E para a presidir do novo organismo foi convidada a ex-presidente da Embratur e atual assessora especial do Ministério do Esporte, Jeanine Pires. O conselho substituirá a Câmara do Turismo e atuará no estado de São Paulo, com repercussões nacional e internacional. Ainda na fase de escolha dos membros, Jeanine já definiu o tema que norteará as discussões no núcleo de lideranças empresariais: competitividade. “Nossa meta será identificar e discutir oportunidades no setor. Queremos fazer um trabalho inovador, diferenciado para agregar valor ao que o mercado e as instituições já fazem. Vamos somar, trabalhar em parceria.” A Fecomercio congrega 152 sindicatos patronais, que abrangem mais de 600 mil companhias e respondem por 11% do PIB paulista – cerca de 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.


(Fonte : Panrotas)