O mercado
financeiro aumentou a projeção de inflação pela terceira vez seguida. A
estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta
vez, passou de 3% para 3,06%, este ano. A estimativa é do Boletim Focus, uma
publicação divulgada toda segunda-feira no site do Banco Central (BC),
com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para
2018, a estimativa para o IPCA permanece em 4,02%. As estimativas para os dois
anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,5%, que deve ser perseguida pelo
BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para
alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a
Selic, atualmente em 8,25% ao ano.
Nesta
terça e quarta-feira (25), o Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central reúne-se para definir a Selic. A expectativa do mercado é de ue a
taxa caia para 7,5% ao ano nessa reunião. Para o fim de 2017, a expectativa
permanece em 7% ao ano. Essa também é a projeção para o fim de 2018.
Quando o
Copom diminui os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a
inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda
aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem
o crédito e estimulam a poupança.
A
projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os
bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 0,72% para 0,73%,
este ano. Para 2018, a estimativa de expansão segue em 2,50%.
(Fonte
: Ag. Brasil de Notícias / Imagem divulgação)
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