A foto é
da primeira garrafa aberta do champanhe Cave Geisse Philippe Dumont. Ela foi
degustada na vinícola da família Geisse, na Serra Gaúcha. Foi devidamente
sabrada, ou seja, aberta com o sabre como reza a tradição dos champanhes, e
degustada por um público seleto, bem familiar. Além do chileno Mario Geisse,
autor da idéia, e do francês Philippe Dumont, dono de pouco mais de 5 hectares
premier cru em Chigny-les-Roses, em Champanhe, estavam presentes dois dos
quatro filhos de Geisse, com suas mulheres e filhos pequenos, e alguns
funcionários da vinícola.
O momento era de
expectativa no pequeno quiosque da vinícola gaúcha. Mario Geisse fez um pequeno
discurso e Carlos Abarzúa, que trabalha com Geisse há quase três décadas,
mostrou maestria no sabre. Logo o champanhe estava nas taças para o primeiro
brinde. Blend de 50% de chardonnay e 50% de pinot noir, o champanhe traz
borbulhas bem pequenas, devidamente integradas ao vinho, aromas que mesclam
frutas brancas com notas tropicais, algo mineral. No paladar, traz a marca dos
bons champanhes, com as notas mais de fermentação, típicas da região francesa,
mas com destaque para um inesperado frescor. É talvez um dos toques da família
Geisse, especialista em vinhos espumantes no Brasil, nesta parceria. A Cave
Geisse é um dos espumantes brasileiros melhor pontuados no Brasil e também no
exterior. A crítica inglesa Jancis Robinson, por exemplo, escolheu o seu
espumante 1998 em garrafa magnum para apresentar no badalado seminário Wine
Future, no ano passado em Hong Kong.
O champanhe
francês com alma brasileira começou a nascer em 2009, quando Geisse e Dumont
foram apresentados por uma amiga em comum. O resultado são 1.500 garrafas, a
maioria destinada ao mercado brasileiro, e que devem ser vendidas, cada uma,
por cerca de R$ 240.
(Fonte & imagem : Revista Isto É Dinheiro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário